Cissites maculata

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(Cissites maculata)
Fotografia de C. maculata, na Bahia (Brasil). Vista dorsal.
Fotografia de C. maculata, na Bahia (Brasil). Vista dorsal.
Fotografia de C. maculata, na Bahia (Brasil). Vista lateral.
Fotografia de C. maculata, na Bahia (Brasil). Vista lateral.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Coleoptera
Subordem: Polyphaga
Superfamília: Tenebrionoidea
Família: Meloidae
Subfamília: Nemognathinae
Tribo: Horiini
Género: Cissites
Espécie: C. maculata
Nome binomial
Cissites maculata
(Swederus, 1787)[1]
Sinónimos
Cucujus maculatus Swederus, 1787
Horia maculata Fabricius, 1792
Cissites maculata Latreille, 1804
Cantharis maculata Voet, 1806
Horia apicalis Perty, 1830
Cissites apicalis (Perty, 1830)
Cissites maculatus (sic)[2]

Cissites maculata (denominado popularmente, no Brasil, arrebenta-bois, em português)[3] é um inseto da ordem Coleoptera e da família Meloidae; um besouro cujo habitat são as florestas tropicais e os campos da América do Sul e América Central; sendo relativamente difíceis de encontrar, do norte da Argentina e do território da Mata Atlântica brasileira[4] ao Peru,[5] Colômbia, Venezuela, Guianas, Panamá e Antilhas, porém com registros isolados questionáveis na Costa Rica, Nicarágua, México e sul dos Estados Unidos, onde ocorre Cissites auriculata Champion, 1892,[4] que apresenta manchas menos arredondadas em sua superfície.[6]

Descrição e hábitos[editar | editar código-fonte]

A espécie foi descrita pelo padre e naturalista sueco Nils Samuel Swederus, em 1787,[1][7] com a denominação Cucujus maculatus;[2] apresenta élitros de coloração laranja a abóbora, lisos e manchados com grandes pontos negros irregulares, um grande protórax e uma cabeça grande e larga, com grandes mandíbulas negras nos machos.[4][8] Seu corpo é totalmente alaranjado e volumoso.[9] Em seu ciclo de vida, suas larvas tornam-se cleptoparasitas de ninhos de abelhas mamangava-de-toco (ordem Hymenoptera; família Xylocopidae; gênero Xylocopa). Quando se sente ameaçado de predação, libera uma substância chamada cantaridina que, em contato com a pele humana, produz bolhas. Se um animal maior comê-lo, será provavelmente sua última refeição (o que o Meloidae tenta alertar através de suas cores aposemáticas), por isso o nome arrebenta-bois.[2][3][10]

Referências

  1. a b «Cissites maculata (Swederus, 1787)» (em inglês). ITIS. 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2018 
  2. a b c «Cissites maculata (Swederus, 1787)» (em inglês). Coleoptera Neotropical. 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2018 
  3. a b «Cissites maculata (pesquisa: 26 resultados)». Insetologia - Identificação de insetos. 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2018 
  4. a b c García-París, Mario; Piñango, Celeigher; Manzanilla, Jesús; Zaldívar-Riverón, Alejandro (setembro de 2013). «On the presence of Cissites maculata (Coleoptera: Meloidae) in Mexico» (em inglês). Revista mexicana de biodiversidad. vol.84 no.3 (SciELO). 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2018 
  5. Bustamante-Navarrete, Abdhiel Arnaldo; Landa, Erick Yabar; Montesinos, Edgar Luis Marquina; Tumpay, Araseli Elme (novembro de 2016). «Adición a la distribución de Cissites maculata (Swederus 1787) (Coleoptera: Meloidae) en el Perú» (em espanhol). Arquivos Entomolóxicos, 16. (ResearchGate). 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2018 
  6. Quinn, Mike. «Big-eared Blister Beetle - Cissites auriculata (Champion, 1892)» (em inglês). Texas Entomology (Wayback Machine). 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2018 
  7. «Swederus, Nils Samuel, 1751-1833» (em sueco). Libris 2.2.0. 1 páginas. Consultado em 23 de novembro de 2023. Präst, naturforskare och vitterhetsidkare; bror till bokhandlaren Magnus Swederus. 
  8. Erramuspe, Fabri (11 de dezembro de 2016). «Cissites maculata» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2018 
  9. Pirkl, Jiří. «Cissites maculata (Swederus, 1787)» (em inglês). BioLib. 1 páginas. Consultado em 25 de março de 2018 
  10. Chaves-Alves, Talles Marques (fevereiro de 2009). «Nidificação de Xylocopa spp. (Apidae, Xylocopini) em ninhos armadilha em áreas de cerrado do Triângulo Mineiro» (PDF). UFU. p. 29. 48 páginas. Consultado em 25 de março de 2018 
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