Pedro Mexia: diferenças entre revisões
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Desde 2016, exerce funções de consultor cultural do Presidente da República.<ref>{{Citar web|url=http://expresso.sapo.pt/politica/2016-03-03-Marcelo-convida-Pedro-Mexia-para-Belem|titulo=Marcelo convida Pedro Mexia para Belém|acessodata=2016-03-04|website=Jornal Expresso}}</ref> Foi subdirector e director interino da [[Cinemateca Portuguesa]] (2008-2010). Colaborou com diversos projectos das [[Produções Fictícias]] (''É a Cultura, Estúpido'', ''O Eixo do Mal'', na [[SIC Notícias]], suplemento ''O Inimigo Público'', [[Canal Q]]). Escreveu regularmente na revista [[LER]]. |
Desde 2016, exerce funções de consultor cultural do Presidente da República.<ref>{{Citar web|url=http://expresso.sapo.pt/politica/2016-03-03-Marcelo-convida-Pedro-Mexia-para-Belem|titulo=Marcelo convida Pedro Mexia para Belém|acessodata=2016-03-04|website=Jornal Expresso}}</ref> Foi subdirector e director interino da [[Cinemateca Portuguesa]] (2008-2010). Colaborou com diversos projectos das [[Produções Fictícias]] (''É a Cultura, Estúpido'', ''O Eixo do Mal'', na [[SIC Notícias]], suplemento ''O Inimigo Público'', [[Canal Q]]). Escreveu regularmente na revista [[LER]]. |
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Publicou os livros de poesia ''Duplo Império'' (1999), ''Em Memória'' (2000), ''Avalanche'' (2001), ''Eliot e Outras Observações'' (2003), ''Vida Oculta'' (2004), ''Senhor Fantasma'' (2007), ''Menos por Menos - Poemas Escolhidos'' (2011) e ''Uma Vez Que Tudo se Perdeu'' (2015). |
Publicou os livros de poesia ''Duplo Império'' (1999), ''Em Memória'' (2000), ''Avalanche'' (2001), ''Eliot e Outras Observações'' (2003), ''Vida Oculta'' (2004), ''Senhor Fantasma'' (2007), ''Menos por Menos - Poemas Escolhidos'' (2011) e ''Uma Vez Que Tudo se Perdeu'' (2015). No Brasil saiu a antologia ''Contratempo'' (2016). |
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Coordena a colecção de poesia das Edições Tinta-da-China. |
Coordena a colecção de poesia das Edições Tinta-da-China. |
Revisão das 23h30min de 20 de maio de 2016
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Outubro de 2014) |
Pedro de Magalhães Mexia Bigotte Chorão OSE (Lisboa, 5 de dezembro de 1972) é um poeta, cronista e crítico literário português.
Biografia
Filho do escritor João Dagoberto Forte Bigotte Chorão, de ascendência Italiana, e de sua mulher Maria José Teixeira de Magalhães Mexia, trineta dum filho bastardo do 1.º Barão das Laranjeiras e irmão bastardo do 2.º Barão e 1.º Visconde das Laranjeiras.[1]
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa. Foi crítico e cronista no Diário de Notícias (1998-2007) e no Público (2007-2011). Escreve actualmente no Expresso. É um dos membros do Governo Sombra (na TSF, desde 2008, e também na TVI24, desde 2012), apresentado por Carlos Vaz Marques e com Ricardo Araújo Pereira e João Miguel Tavares. É co-autor, com Inês Meneses, de PBX, um programa da rádio Radar que é também um podcast do jornal Expresso. Tem uma rubrica semanal de cinema nas manhãs da Antena 3 («O Quinteto Era de Cordas»).
Desde 2016, exerce funções de consultor cultural do Presidente da República.[2] Foi subdirector e director interino da Cinemateca Portuguesa (2008-2010). Colaborou com diversos projectos das Produções Fictícias (É a Cultura, Estúpido, O Eixo do Mal, na SIC Notícias, suplemento O Inimigo Público, Canal Q). Escreveu regularmente na revista LER.
Publicou os livros de poesia Duplo Império (1999), Em Memória (2000), Avalanche (2001), Eliot e Outras Observações (2003), Vida Oculta (2004), Senhor Fantasma (2007), Menos por Menos - Poemas Escolhidos (2011) e Uma Vez Que Tudo se Perdeu (2015). No Brasil saiu a antologia Contratempo (2016).
Coordena a colecção de poesia das Edições Tinta-da-China.
Editou seis colectâneas de crónicas, Primeira Pessoa (2006), Nada de Melancolia (2008), As Vidas dos Outros (2010), O Mundo dos Vivos (2012), Cinemateca (2013) e Biblioteca (2015). Uma antologia intitulada Queria mais é que chovesse (2015) saiu no Brasil.
Manteve os blogues A Coluna Infame (com João Pereira Coutinho e Pedro Lomba), 2002-2003; Dicionário do Diabo, 2003-2004; Fora do Mundo (com Francisco José Viegas e Pedro Lomba), 2004-2005; Estado Civil, 2005-2009; Lei Seca, 2009-2012; e Malparado, 2012-2015. Desses blogues nasceram quatro volumes de diários: Fora do Mundo (2004), Prova de Vida (2007), Estado Civil (2009) e Lei Seca (2014).
Está representado nas antologias nacionais e estrangeiras 366 Poemas que Falam de Amor (2003), org. Vasco Graça Moura; Antologia do Humor Português (2008), org. Nuno Artur Silva e Inês Fonseca Santos; Poemas Portugueses – Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI (2009), org. Jorge Reis-Sá e Rui Lage; Alma Minha Gentil: Antologia general de la poesía portuguesa (Espanha, 2009), org. Carlos Clementson; Poemas com Cinema (2010), org. Joana Matos Frias, Luís Miguel Queirós e Rosa Maria Martelo; Em Lisboa, Sobre o Mar (2013), org. Ana Isabel Queiroz, Luís Maia Varela e Maria Luísa Costa; Lisbonne: Histoire, promenades, anthologie et dictionnaire, org. Luísa Braz de Oliveira (colecção Bouquins, Robert Laffont, 2013); Escribiré en el piano. 101 poemas portugueses, org. Manuela Júdice e Jerónimo Pizarro (Editorial Pre-textos, 2015).
Organizou o volume de ensaios de Agustina Bessa-Luís Contemplação Carinhosa da Angústia (2000) e, com José Tolentino Mendonça, a antologia Verbo: Deus como Interrogação na Poesia Portuguesa (2014).
Escreveu introduções a livros de Xavier de Maistre, Ambrose Bierce, Flannery O'Connor, Tomas Tranströmer, Werner Herzog, Aquilino Ribeiro, Agustina Bessa-Luís, António Osório, António Sousa Homem e João Miguel Fernandes Jorge, entre outros.
Traduziu Notas sobre o Cinematógrafo (2004), do cineasta francês Robert Bresson; Agora a Sério (2010), do dramaturgo inglês de origem checa Tom Stoppard; e Última Semana (2014), do poeta inglês Hugo Williams.
Escreveu a letra de uma canção ("Lixo") do álbum Equilíbrio (2010), de Balla.
Colaborou com dois projectos de peças curtas: Urgências (Teatro Maria Matos, 2004 e 2006) e Panos (Culturgest, 2012). Adaptou para teatro (com Ricardo de Araújo Pereira) Como Fazer Coisas com Palavras, do filósofo britânico John Austin (Teatro São Luiz, 2008). Publicou a peça Nada de Dois (2009, encenada no Brasil em 2010 e no Canadá em 2011) e escreveu Pigmalião, a partir de Ovídio (Teatro Oficina, Guimarães, 2010). Encenou Agora a Sério, de Tom Stoppard (Teatro Aberto, 2010), No Campo, de Martin Crimp (Teatro Turim, 2013).
Escreveu o argumento do telefilme Bloqueio (realização de Henrique Oliveira, RTP, 2012).
Em 2015 e 2016 foi jurado do Prémio Camões. Integrou júris do Clube Português de Artes e Ideias, da Fundação Luís Miguel Nava, do Instituto Camões, das Correntes d'Escritas/Casino da Póvoa, da Sociedade Portuguesa de Autores, da Associação Portuguesa de Escritores, da Imprensa Nacional-Casa da Moeda e da Casa da América Latina, bem como dos festivais de cinema IndieLisboa e Curtas Vila do Conde. É membro efectivo do júri dos prémios literários atribuídos anualmente pela Fundação Inês de Castro, de Coimbra.
A 9 de Junho de 2015, foi feito Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[3]
Obras
Poesia
- Duplo Império (1999)
- Em Memória (2000)
- Avalanche (2001)
- Eliot e Outras Observações (2003)
- Vida Oculta (2004)
- Senhor Fantasma (2007)
- Menos por Menos - Poemas Escolhidos (2011)
- Uma Vez Que Tudo se Perdeu (2015)
- Contratempo - poemas escolhidos (Brasil, 2016)
Crónicas
- Primeira Pessoa (2006)
- Nada de Melancolia (2008)
- As Vidas dos Outros (2010)
- O Mundo dos Vivos (2012)
- Cinemateca (2013)
- Queria mais é que chovesse (Brasil, 2015)
- Biblioteca (2015)
Diários
- Fora do Mundo (2004)
- Prova de Vida (2007)
- Estado Civil (2009)
- Lei Seca (2014)
Teatro
- Nada de Dois (2009)
Traduções
- Robert Bresson, Notas sobre o Cinematógrafo
- Tom Stoppard, Agora a Sério
- Hugo Williams, Última Semana.
Referências
- ↑ "Anuário da Nobreza de Portugal - 2006", António Luís Cansado de Carvalho de Matos e Silva, Dislivro Histórica, 1.ª Edição, Lisboa, 2006, Tomo IV, p. 238
- ↑ «Marcelo convida Pedro Mexia para Belém». Jornal Expresso. Consultado em 4 de março de 2016
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Pedro de Magalhães Mexia Bigotte Chorão". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 11 de setembro de 2015