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Euclides da Cunha (Bahia): diferenças entre revisões

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A cidade possui expressiva atividade cultural, com artesanato e sete companhias teatrais, tais como Foco, Filhos do sol, Farinha Seca, Farrapos, Oxente, Arte Brasileira, Alma de Aprendiz e, provavelmente, algumas de colégios e povoados. Existem artesãs e artesãos que trabalham com barro, piaçava e outros materiais encontrados na própria cidade.
A cidade possui expressiva atividade cultural, com artesanato e sete companhias teatrais, tais como Foco, Filhos do sol, Farinha Seca, Farrapos, Oxente, Arte Brasileira, Alma de Aprendiz e, provavelmente, algumas de colégios e povoados. Existem artesãs e artesãos que trabalham com barro, piaçava e outros materiais encontrados na própria cidade.

== Educação ==
O município possui um campus da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus XXII com os cursos de Letras e Engenharia Agronômica (presenciais) e uma unidade do IFBA - Instituto Federal de Educação da Bahia com Ensino Médio, Ensino Médio Integrado - Informática e Edificações.


===Feriados municipais===
===Feriados municipais===

Revisão das 20h24min de 6 de agosto de 2016


Euclides da Cunha
  Município do Brasil  
Símbolos
Hino
Lema Lutamos pelo progresso
Gentílico euclidense
Localização
Localização de Euclides da Cunha na Bahia
Localização de Euclides da Cunha na Bahia
Localização de Euclides da Cunha na Bahia
Euclides da Cunha está localizado em: Brasil
Euclides da Cunha
Localização de Euclides da Cunha no Brasil
Mapa
Mapa de Euclides da Cunha
Coordenadas 10° 30' 28" S 39° 0' 50" O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes Monte Santo, Novo Triunfo, Quijingue, Cansanção, Cícero Dantas, Jeremoabo, Canudos e Banzaê.
Distância até a capital 311 km
História
Fundação 19 de setembro de 1933
Administração
Prefeito(a) Maria de Fátima Nunes Soares (PSD, 2013–2016)
Características geográficas
Área total [1] 2,028,421 km²
População total (IBGE/2013[2]) 60 558 hab.
Densidade 29,85 hab./km²
Clima Semiárido
Altitude 472 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010 [3]) 0,567 baixo
Gini (PNUD/2010[4]) 0,55
PIB (IBGE/2008[5]) R$ 233 348,172 mil
PIB per capita (IBGE/2008[5]) R$ 3 972,15

Euclides da Cunha é um município brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 10º30'27" sul e a uma longitude 39º00'57" oeste, estando a uma altitude de 472 metros. Sua população de acordo com a estimativa populacional de 2013 é de 60.558 habitantes. Possui uma área de 2.028,421 km². [6]

História

Os primeiros habitantes da região foram os índios caimbés, da tribo dos Tupiniquins. Foi desbravado por colonos vindos de regiões circunvizinhas, sobretudo de Monte Santo e Tucano, que se fixaram com suas famílias e dedicaram-se à lavoura e à criação de gado; até hoje bases da economia municipal.

O povoamento se iniciou na Fazenda Cumbe do Major, de propriedade de Major Antonino, primeiro explorador das terras do município. Os padres jesuítas, em missão de catequese pelo sertão, construíram, no local da atual vila de Massacará, uma capela, ainda de pé, e um convento, destruído pelos próprios quando foram expulsos do Brasil.[7]

Formação Administrativa

Com a chegada de mais colonos, a fazenda Cumbe experimentou considerável surto de progresso, evidenciado em construções, sendo elevada em 1881 à Freguesia de Nossa Senhora do Cumbe, um distrito de Monte Santo. No ano de 1888 foi construída uma capela subordinada a de Massacará, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, pelo padre Vicente Sabino dos Santos.

A fazenda foi elevada à categoria de vila no ano de 1898 como território desmembrado de Monte Santo. Em 1911 foi constituída do distrito-sede (município). Vinte anos depois, em 1931, Vila do Cumbe, ainda como distrito-sede, foi extinta e a sua área foi reanexada ao município de Monte Santo. Em 19 de setembro de 1933, o território foi emancipado, elevado novamente à categoria de município, constituído de dois distritos: Cumbe (a sede) e Canudos; e, por iniciativa do escritor José Aras, como homenagem ao escritor de "Os Sertões", a cidade passou a ser chamada de Euclides da Cunha, porém, este feito só foi oficializado no ano de 1938.

Em 1953 foi criado e anexado ao município o distrito de Massacará (ex-povoado). Na divisão territorial datada de 1960, a cidade tinha três distritos: Euclides da Cunha (sede), Canudos e Massacará. Em 1985, Canudos foi desmembrado de Euclides da Cunha e elevado a município. No mesmo ano foram criados e anexados os distritos de Caimbé e Aribicé, ex-povoados.

Na divisão territorial de 1995, igualmente na de 2007, o município tinha quatro distritos: Euclides da Cunha (sede), Aribicé, Caimbé e Massacará. [8]

Administração pública

Até o ano de 1930, quando surgiu a figura do prefeito no Brasil, os municípios eram governadas por intendentes. Euclides da Cunha, ainda mesmo uma vila (distrito-sede), chamada de Cumbe ou Vila do Cumbe, teve dez intendentes; foram eles:

  1. Antonio Francisco Reis (Major Antonino);
  2. Coronel Ascênio Guimarães (por 3 vezes);
  3. Capitão Dantas (Francisco da Silva Dantas);
  4. Joaquim de Carvalho Lima;
  5. Benevides Dias Moreira;
  6. Potâmio Américo de Souza;
  7. Luis Ferreira Nascimento, o Sr. Lua;
  8. José Esteves de Abreu;
  9. Galdino Alves de Souza;
  10. Joaquim de Santana Lima (eleito em 1924).

Em 1931, com a extinção da vila, o território foi reintegrado ao município de Monte Santo. Dois anos depois, em 19 de setembro de 1933, definitivamente, Cumbe foi emancipado, realizando no ano seguinte uma eleição direta, com a participação feminina (assegurada no Brasil desde 1932), que elegeu o Sr. Joaquim Santana Lima como o seu primeiro prefeito. Procurando administrar bem a cidade, Joaquim construiu a primeira prefeitura, onde hoje funciona a Biblioteca Municipal, contratou professores para alfabetização de crianças e colocou nas principais ruas postes de iluminação a carbureto. Em 1937, devido ao golpe dado por Getúlio Vargas que instituiu no país o Estado Novo, Joaquim Santana Lima deixou o cargo. [7]

Prefeitos após o fim do Estado Novo

Com o fim do Estado Novo em 1945 no Brasil, Euclides da Cunha voltou a desfrutar da plena democracia com eleições para prefeito e a instalação da Câmara de Vereadores.

Para Prefeitura foi eleito com voto direto o Sr. Antonio Batista de Carvalho e, para Câmara de Vereadores, Joaquim Santana Lima, Raimundo Dantas Lima, Álvaro Santos, Joaquim Matias, Teago Ferreira de Carvalho e José Camerino de Abreu. [8]

Lista de Prefeitos a partir de 1945

  1. Antonio Batista de Carvalho — 1947 a 1951;
  2. José Camerindo de Abreu — 1951 a 1955;
  3. Antonio Batista de Carvalho — 1955 a 1959;
  4. José Bezerra Neto — 1959 a 1963;
  5. Antonio Batista de Carvalho — 1963 a 1967;
  6. Joaquim Silva Dantas — 1967 a 1971;
  7. Antenor Dantas de Andrade — 1971 a 1973;
  8. Enock Canário de Araújo — 1973 a 1977;
  9. Juviniano Gomes dos Santos — 1977 a 1983;
  10. José Renato Abreu de Campos — 1983 a 1988;
  11. José Nunes Soares — 1989 a 1992;
  12. José Raimundo Moura da Costa — 1993 a 1996
  13. Atayde José da Silva — 1997 a 2000;
  14. José Renato Abreu de Campos — 2001 a 2004;
  15. Rosângela Lemos Maia de Abreu — 2005 a 2008;
  16. Maria de Fátima Nunes Soares — desde 2009.

Personalidades históricas

Demografia

Segundo o censo brasileiro de 2010, a população de Euclides da Cunha é de 56.289 habitantes. A zona urbana compreende 27.416 pessoas e a zona rural, 28.873. Do total, 28.319 são homens e 27.970, mulheres. 38.102 pessoas são alfabetizadas. A estimativa para o ano de 2012 é de 56.962 habitantes. [6][9]

  • 1991 — 51.812
  • 1996 — 50.089
  • 2000 — 53.885
  • 2007 — 56.625
  • 2010 — 56.289

O colégio eleitoral euclidense compreende, com base nos dados do TSE relativos ao ano de 2012, 39.301 eleitores.[10]

Religão

Religiosidade em Euclides da Cunha:[9]

Economia

Na agricultura há uma expressiva produção de feijão, milho e mandioca. Na pecuária destacam-se os rebanhos ovinos, suínos, asininos, caprinos e muares. É ainda produtor de galináceos e de mel de abelhas. No setor de bens minerais é produtor de cal e calcário.

O valor da receita do município é de R$ 49.156.861, de acordo com o último censo, e o das despesas é de R$ 44.742.010. O Produto Interno Bruto (PIB), segundo o mesmo censo, é R$ 78.465 para agropecuária, R$ 32.827 para indústria e R$ 202.406 para serviços. [6]

A cidade conta ainda com a exploração mineral do calcário, cal virgem e pedra; conta também com uma fábrica de móveis estofados.

Cultura

A cidade possui expressiva atividade cultural, com artesanato e sete companhias teatrais, tais como Foco, Filhos do sol, Farinha Seca, Farrapos, Oxente, Arte Brasileira, Alma de Aprendiz e, provavelmente, algumas de colégios e povoados. Existem artesãs e artesãos que trabalham com barro, piaçava e outros materiais encontrados na própria cidade.

Educação

O município possui um campus da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus XXII com os cursos de Letras e Engenharia Agronômica (presenciais) e uma unidade do IFBA - Instituto Federal de Educação da Bahia com Ensino Médio, Ensino Médio Integrado - Informática e Edificações.

Feriados municipais

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 2013  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  2. «Censo Populacional 2013». Censo Populacional 2013. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2013. Consultado em 30 de setembro de 2013  Texto "euclides-da-cunha " ignorado (ajuda)
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 11 de agosto de 2013 
  4. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2010). «Perfil do município de Euclides da Cunha - BA». Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Consultado em 4 de março de 2014 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  6. a b c [1], IBGE Cidades.
  7. a b [2], Museu do Cumbe.
  8. a b [3], Histórico da cidade de Euclides da Cunha, Bahia/ IBGE. Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "IBGE" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  9. a b [4], IBGE Censo de 2010.
  10. [5], TSE/Eleições 2012.

Predefinição:Mesorregião do Nordeste Baiano

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