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Nossa Senhora das Dores (Sergipe): diferenças entre revisões

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Revisão das 18h00min de 4 de setembro de 2016

Nossa Senhora das Dores
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Nossa Senhora das Dores
Bandeira
Brasão de armas de Nossa Senhora das Dores
Brasão de armas
Hino
Gentílico dorense
Localização
País Brasil
Unidade federativa Sergipe
Distância até a capital 72 km
História
Fundação 11 de junho de 1859 (165 anos)
Administração
Prefeito(a) João Marcelo Montarroyos Leite (PSDB, 2013–2016)
Características geográficas
Área total [1] 471,001 km²
População total (IBGE/2013[2]) 26 240 hab.
Densidade 55,7 hab./km²
Clima Tropical chuvoso (As')
Altitude 204 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,6 médio
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 117 777,203 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 4 801,55

Nossa Senhora das Dores é um município brasileiro do estado de Sergipe.

Localiza-se a uma latitude 10º29'30" sul e a uma longitude 37º11'36" oeste, estando a uma altitude de 204 metros. Sua população estimada em 2010 era de 24.580 habitantes. Possui uma área de 482,6 km². Fica a 72 km de Aracaju e a 392 km de Salvador.

Turismo

A Micarense, que acontece sempre no mês de maio, e a festa da padroeira no mês de setembro são as principais comemorações do município.

Desenvolvimento

Nos últimos dez anos a cidade se desenvolveu em vários setores, na habitação, foram criados vários loteamentos e vários condomínios fechados, dezenas de ruas pavimentadas, construídas centenas de casas; no transporte, foram implantados os serviços de moto-táxi local e táxi lotação este último facilita a locomoção de passageiros à capital, além da CooperSertão que facilita o acesso da cidades de Nossa Senhora das Dores e Capela; no setor tecnológico, todas operadoras de celular têm amplo sinal em todo perímetro da cidade, e também já foram criados diversos portais locais, entre eles o Visite Dores [1] e o [2] que aborda diversos temas locais. Em julho de 2008, foi inaugurado o provedor de Banda larga, o provedor ProNet, com serviços de até 02 Mbps de conexão, possibilitou a instalação da internet nos órgãos municipais, comércio, residências e viabilizou a existência de lan houses, também em cidades vizinhas a exemplo de Cumbe e Siriri, interligando digitalmente a população ao mundo.

Economia

O produto interno bruto de Nossa Senhora das Dores foi de 117 777 000 reais em 2008, a preços correntes de mercado. Os serviços e a indústria são a base da economia dorense. Umas das principais atividades econômicas do município é a pecuária, no entanto, a cidade se destaca como pólo do serviço e comércio da microrregião. E atualmente está desenvolvendo-se a atividade sucroalcooleira, com implantação de uma usina de beneficiamento desta matéria prima.

Centros comerciais

Nossa Senhora das Dores possui um centro comercial, com grandes lojas, como, por exemplo a Farmácia Simone,Multiplast Simone, Casa Lima, Adry Modas, www.comvocedesign.com.br, Cia Modas, Danilo Signs Comunicação Visual e as rede de supermercado Gbarbosa que tem sua sede em Aracaju, o Supermecado Simone, Supermercado ItaDorense e outros. Outro ponto comercial, mas também turístico no centro da cidade são os templos religiosos.

A cidade conta com cinco bancos, o Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Banco Bradesco, Banese localizado no centro da cidade, tem também a NettoCred Financeira, localizada próximo aos Correios e o ponto Banese também no Centro da cidade.

Além do Centro merecem destaque no ramo do comércio os bairros Pau Que Chora e Fontinhas, voltados ao comércio popular.

Geografia

O município de Nossa Senhora das Dores fica a 72 km de Aracaju,capital do Estado de Sergipe, localizada no Médio Sertão do estado numa faixa de transição entre o litoral e o sertão. Com cerca de 32 mil habitantes, é a principal cidade da Região do Médio Sertão Sergipano, sendo também destaque na mesorregião e microrregião do Estado.

O cidade localiza em uma altitude de 250 metros em uma vasta planície, faz parte da Bacia hidrográfica do Rio Sergipe e Rio Japaratuba, sua maior altitude é a Serra do Capunga com cerca de 420 metros acima de nível do mar, seguidos da Serra do Besouro que chega a 300 metros. A zona urbana conta com cerca de 16 mil habitantes e a zona rural com 9 mil habitantes.

  • Principais rios e afluentes
    • Rio Sergipe
      • Riacho Dangir
      • Riacho Verde
      • Riacho Jacoca
      • Riacho Morcego
      • Riacho das Furnas
      • Riacho Mulumgu
      • Riacho Moura
      • Riacho do Carvão
      • Riacho Caípe
    • Rio Japaratuba
      • Riacho Monteiro
      • Riacho Sangrador
      • Riacho Pintor
      • Riacho Siriri Morto
  • Regiões de Nossa Senhora das Dores distritos
    • Região Norte
      • Cajueiro
      • Serra
      • Sucupira
      • Bravo Urubu
      • Sapé
      • Lagoa de Pedro
      • Junco
      • Varginha
      • Carro Quebrado
      • Boa Vista
      • Gado Bravo Norte
      • Cruzes
    • Logradouro
      • Poção
      • Furnas
      • Canafístula
      • Tabuá
    • Região Sul
      • Taboca
      • Massaranduba
      • Taborda
      • Gado Bravo Sul
      • Cachoeirinha
      • Itapicuru
      • Borda da Mata
      • Gentio Grande
      • Campo Grande
      • Catolé
      • Itaperoá
      • Floresta
    • Logradouro
      • Salobro
      • Catolé
      • Mão da Onça

Demografia

Crescimento populacional
Censo Pop.
199119 606
200022 19513,2%
201024 58010,7%
Fonte: IBGE[5]

Contando com 19.606 habitantes no ano de 1991 (chegando, em 2014, a mais de 26.046, segundo o Censo 2014 do IBGE[6]), distribuídos em 483,350 km², Nossa Senhora das Dores tem uma baixa densidade demográfica, mais de 53,45 hab/km². A cidade cresceu muito desde 2007, como outras cidades brasileiras. Na época possuía 23.800. Passou a 24.580 em 2010, tendo registrado na nos últimos anos crescimento geométrico de quase 10,7%. Tratando-se de religião, a grande parte da população de Nossa Senhora das Dores pratica o Catolicismo, sendo esta a religião predominante no estado, onde esta é administrada pela Arquidiocese de Aracaju e pelas Diocese de Estancia e Propriá. A Igreja Católica atua no Estado em diversas áreas umas delas são as áreas educacionais, sócio culturais e religiosas. De acordo com os dados do Novo Mapa das Religiões, feito pela Fundação Getúlio Vargas com dados de 2009 da Pesquisa de Orçamento Familiar, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 91% da população de Nossa Senhora das Dores se identifica como católica, 8,5% outras evangélicas, outras 0,5%.

Infraestrutura

Energia, água e esgoto

A quase totalidade da energia consumida em Nossa Senhora das Dores é fornecida pelas hidrelétricas da Chesf e distribuída pela Energisa. Em Nossa Senhora das Dores existe uma unidade de produção de energia de biomassa, a Agroindustrial Campo Lindo, próxima ao município de Capela.

O primeiro sistema de abastecimento de água da cidade foi inaugurado ainda no século XX que ficava no entorno da zona urbana chamada de pedreiras que ficava próxima do açude municipal , ali os habitantes da cidade iam busca água para utilidade de higiene, alimentação e etc. O abastecimento de água de Nossa Senhora das Dores é feito pela Deso e atende a quase 97% da população, beneficiando quase 24.500 habitantes.

A água que abastece o município de Nossa Senhora das Dores vem de um riacho chamado de Siriri que nasce na Mata do Cipó, e está em risco de secar, devido a interrupção humana.

Transporte

Rodoviária

O Terminal Rodoviário de Nossa Senhora das Dores, oficialmente Terminal Rodoviário Joel Nascimento, está localizado às margens da Avenida Paulo Vasconcelos , na entrada da cidade para quem vai ao Alto Sertão da SE-206.

A rodoviária recebe ônibus de viações estadual e interestadual. Pode-se ir e vir de muitas cidades de Sergipe do Alto Sertão-Capital,Nossa Senhora das Dores-Itabaiana,Capela-Dores.

Cerca de quatro empresas operam com transporte em Nossa Senhora das Dores. Do fluxo total de passageiros no terminal Joel Nascimento, 1% são de viajantes de outros estados, passam no terminal rodoviário de Nossa Senhora das Dores por ano cerca de mais de 1000 passageiros. As maiores viações ali presentes interestadual, são: Bomfim e estadual, são: Coopertalse, Coopetaju e Cooagreste, além de micro-ônibus independentes pequena que liga a cidade de Nossa Senhora das Dores-Capela.

Educação

IBGE (2013)[7]
Ensino Alunos matriculados Professores
Pré-escola 625 59
Fundamental 5 049 242
Médio 853 31
Superior 200 10
Instituições públicas de ensino superior
  • Universidade Federal de Sergipe (UFS) - EAD (no centro)
  • Instituto Federal de Sergipe (IFS em construção) - Saída que da acesso a Nossa Senhora da Glória
Instituições privadas de ensino superior
Principais instituições de ensino
  • Colégio Estadual Professor Fernando Azevedo
  • Colégio Estadual General Calazans
  • Colégio Cenecista Regional Francisco Porto - CENC
  • Centro Educacional João Paulo II
  • Centro Educacional Sagrada Família (infantil)
  • Escola Municipal Petronilho de Menezes Cotias (infantil)
  • Escola Municipal Arnaldo Rolemberg Garcez
  • Escola Municipal Profª. Hozana Azevedo
  • Escola Municipal Profª. Maria da Glória Santos
  • Escola Municipal Profª Enezilde Vieira Santos (Povoado Sucupira)
  • Escola Municipal Profº. Isaac Menezes Santos (Povoado Gado Bravo Sul)

Cultura

Uma das cidades pacatas do interior do estado, conta com um comercio em desenvolvimento e limitado. A cidade todos os anos no mês de abril realiza a Micarense micareta, um carnaval fora de sua semana típica, faz parte do calendário da cidade o concurso Garota Caipira onde coroa a musa dos festejos juninos. A cultura mais popular da cidade é a religiosidade, no mês de setembro de todos os anos a cidade celebra a maior festa do Médio Sertão Sergipano em devoção a Nossa Senhora das Dores padroeira da cidade.

A cidade também possui a Quadrilha Junina Fogo no Faxo fundada em 10 de fevereiro de 2003, sua sede fica localizada na Associação Comunitária e de Produtores Rurais do Bairro Gentil.

No meio esportivo o clube possui um clube profissional o Dorense Futebol Clube que participa dos torneios organizado pela federação estadual, e também possui vários torneios em diferentes esportes na cidade.

Esportes

No futebol, a cidade possui um clube profissional e vários amadores ha 10 anos sem nenhum time da cidade conseguir o acesso primeira divisão no Campeonato Sergipano de Futebol (a última participação até então foi do Dorense em 2004). A cidade possui também times de outros esportes como futsal, voleibol, ciclismo, xadrez, jogos de cartas, motocross e o handebol.

No futsal, todos os anos ocorre o Campeonato Municipal, onde o clube mais bem sucedido é o Real Dorense onde é o atual pentacampeão da cidade, conquistando os títulos nos anos de (2011, 2012, 2013, 2014 e 2015).

A cidade é sede de uma das etapas do Circuito Estadual de Ciclismo.

Pátios esportivos
Clubes de futebol

História

A história de Nossa Senhora das Dores começa em 4 de outubro de 1606, quando Pero Novais de Sampaio obteve uma carta de sesmaria, de duas léguas de terras devolutas, doadas pelo capitão-mor Nicolau Felipe de Vasconcelos. O objetivo inicial era a criação de gado, mas foi a produção de algodão que alavancou a economia dorense. O município nasceu com o nome Enforcados, um lugar utilizado para aprisionamento e sacrifício de índios. Segundo constatação do escritor Laudelino Freire, o nome foi mudado para Nossa Senhora das Dores por um missionário que foi pregar uma Santa Missão na comunidade. Até hoje não se sabe o nome desse pregador nem a data da mudança. Acredita-se que tenha ocorrido no início do século XIX, baseado numa carta do juiz de Paz, assinada como povoação de Nossa Senhora das Dores. Mas há outros documentos oficiais, ao mesmo tempo, que falam em Enforcados. O que dá a entender que o nome, apesar de mudado, persistiu por algum tempo. Em 28 de abril de 1858, a povoação foi elevada à categoria de freguesia e distrito administrativo, permanecendo assim durante 61 anos. Finalmente no dia 23 de outubro de 1920 passou à categoria de cidade, desmembrada dos municípios de Capela e Divina Pastora.

Política

Esta é uma lista de prefeitos de Nossa Senhora das Dores.

Tradição

O município mantém a tradição religiosa-cultural já centenária, dos Penitentes. O movimento adquiriu um cunho religioso a partir de promessas feitas por pessoas que viam na penitência a maneira mais correta de agradecer as graças recebidas. Apenas homens são recebidos no grupo dos Penitentes. Eles ficam envoltos em túnica e capuz brancos, cobrindo todo o corpo e rosto. Toda Sexta-Feira da Paixão eles percorrem cruzeiros e santa-cruzes do subúrbio da cidade, durante um período de sete anos seguidos, entoando preces e cânticos em intenção das almas sofredoras. Esse movimento cresceu bastante pelo fato de que um dos coordenadores permitiu a entrada de pessoas com menos de dezoito anos, o que antes não era possível. A divulgação dessa procissão fez com que as pessoas de outros lugares e até mesmo os próprios dorenses comparecessem ao movimento, perdendo o receio de acompanhar a peregrinação.

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «Estimativa Censo Populacional 2015». Censo Populacional 2015. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 10 de setembro de 2014. Consultado em 19 de agosto de 2016 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 26 de agosto de 2013 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  5. http://cidades.ibge.gov.br/painel/populacao.php?lang=&codmun=280460&search=sergipe  Texto "nossa-senhora-das-dores" ignorado (ajuda); Texto "infograficos:-evolucao-populacional-e-piramide-etaria" ignorado (ajuda); Em falta ou vazio |título= (ajuda)
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Predefinição:Mesorregião do Agreste Sergipano

Nome Período
Raul Silveira 1932 - 1935
Antônio dos Reis Lima 1935 - 1938
Cônego Miguel Monteiro Barbosa 1938 - 1941 (Interventor)
José Barreto de Souza 1941 - 1947 (Interventor)
Antônio dos Reis Lima 1947 - 1951
João de Oliveira Paes 1951 - 1955
Antônio dos Reis Lima 1955 - 1959
Francisco Paes de Santana 1959 - 1963
Joel Nascimento 1963 - 1967
Antônio Cardoso de Oliveira 1967 - 1971
Joel Nascimento 1971 - 1973
Paulo Garcia Vieira 1973- 1977
Joel Nascimento 1977-1982
Jaime Figueiredo Lima 1982 - 1988
José Américo de Almeida Filho 1988 - 1992
José Ivan Pereira dos Anjos 1992 - 1996
José Américo de Almeida Filho 1996 - 2000
Fernando Lima Costa 2000 - 2004
Fernando Lima Costa 2005 - 2008
Aldon Luiz dos Santos 2009 - 2012
Fernando Lima Costa 2013 - 2015
João Marcelo Montarroyos Leite 2015-presente
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