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Jackson do Pandeiro: diferenças entre revisões

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== Sucessos ==
== Sucessos ==
Samba do birim bim bim


== ''Forró em Limoeiro'', Edgar Ferreira (1953) ==
== ''Forró em Limoeiro'', Edgar Ferreira (1953) ==

Revisão das 19h46min de 10 de setembro de 2017

Jackson do Pandeiro
Jackson do Pandeiro
Estátua de Jackson do Pandeiro em Campina Grande.
Informação geral
Nome completo José Gomes Filho
Também conhecido(a) como Jackson do Pandeiro
Rei do Ritmo
Nascimento 31 de agosto de 1919
Local de nascimento Alagoa Grande, Paraíba
Morte 10 de julho de 1982 (62 anos)
Local de morte Brasília, Distrito Federal
Nacionalidade brasileiro
Gênero(s) Baião, coco, forró, samba
Instrumento(s) Pandeiro, violão, bateria
Período em atividade 1952-1982 (30 anos)
Gravadora(s) Copacabana
Columbia
Philips
Alvorada
Polygram
Afiliação(ões) Rosil Cavalcanti, Bezerra da Silva

Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho (Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919Brasília, 10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba brasileiro, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrastapé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros. Também conhecido como O Rei do Ritmo.[1]

Biografia

Paraibano de Alagoa Grande, Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, com o nome de José Gomes Filho. Ele era filho de uma cantadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro instrumento: o pandeiro.

Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry.[2] A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.

Somente em 1953, com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.

Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque,[1] com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.

No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana" e "Um a Um". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

O fato de ter tocado tanto tempo no Casino Eldorado aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. [3] Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.

Morte

Durante excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro que era diabético desde os anos 60, morreu aos 62 anos, em 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, em decorrência de complicações de embolia pulmonar e cerebral. Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Ele ficou internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Cajú, na cidade do Rio de Janeiro, com a presença de músicos e compositores populares, sem a presença de nenhum medalhão da MPB. Hoje seus restos mortais se encontram na sua terra natal (Alagoa Grande) localizado não no cemitério local, mas sim em um memorial preparado em sua homenagem pelo povo alagoagrandense.

Sucessos

Samba do birim bim bim

Forró em Limoeiro, Edgar Ferreira (1953)

  • Sebastiana, Rosil Cavalcanti (1953)
  • A mulher do Aníbal, Genival Macedo e Nestor de Paula (1954)
  • Vou gargalhar, Edgar Ferreira (1954)
  • Xote de Copacabana, Jackson do Pandeiro (1954)
  • Cabo Tenório, Rosil Cavalcanti (1954)
  • Um a um, Edgar Ferreira (1954)
  • Coco do Norte, Rosil Cavalcanti (1955)
  • Forró em Caruaru, Zé Dantas (1955)
  • Cremilda, Edgar Ferreira (1955)
  • Ele disse, Edgar Ferreira (1956)
  • Rosa, Ruy de Moraes e Silva (1956)
  • Falso toureiro, José Gomes e Heleno Clemente (1956)
  • Cumpadre João, Jackson do Pandeiro e Rosil Cavalcanti (1958)
  • Dezessete na corrente, Edgar Ferreira e Manoel Firmino Alves (1958)
  • Cantiga do sapo, Buco do Pandeiro e Jackson do Pandeiro (1959)
  • Casaca-de-couro, Ruy de Moraes e Silva (1959)
  • Chiclete com Banana, Almira Castilho e Gordurinha (1959)
  • Lágrima, Jackson do Pandeiro, José Garcia e Sebastião Nunes (1959)
  • Forró de Surubim, Antônio Barros e José Batista (1959)
  • Velho gagá, Almira Castilho e Paulo Gracindo (1961)
  • Como tem Zé na Paraíba, Catulo de Paula e Manezinho Araújo (1962)
  • Sina de cigarra, Delmiro Ramos e Jackson do Pandeiro (1972)
  • Chuchu beleza, João Silva e Raymundo Evangelista (1973)

Discografia


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Referências

  1. a b Moura, Fernando; Vicente, Antônio (2001). Jackson do Pandeiro: o rei do ritmo. São Paulo: Editora 34. ISBN 9788573262216 
  2. Routledge (ed.). Brazilian popular music & globalization. 2002. [S.l.: s.n.] ISBN 0415936950, 9780415936958 Verifique |isbn= (ajuda)  |coautores= requer |autor= (ajuda)
  3. A União (ed.). Alagoa Grande: Sua História de 1625 a 2000, Volume 1. 2002. [S.l.: s.n.] 48 páginas  |coautores= requer |autor= (ajuda)
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