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Sorbonne: diferenças entre revisões

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No texto se lia "1297" e alterei para "1257". Essa é a data de confirmação do estabelecimento de ensino, pelo rei São Luiz, para o colégio criado por Robert de Sorbon em 1253 (cinqüenta e três). Vide: http://www.sorbonne.fr/?p=1480
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* [[Josué de Castro]], cientista
* [[Josué de Castro]], cientista, médico sanitarista
* [[ Celso Furtado ]], Escritor, economista, historiador.
* [[ Celso Furtado ]], Escritor, economista, historiador.
* [[Attilio Corrêa Lima]] arquiteto, urbanista e paisagista
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* [[Pierre Teilhard de Chardin]], geólogo, filósofo e teólogo
* [[Pierre Teilhard de Chardin]], geólogo, filósofo e teólogo
* [[Pierre Elliott Trudeau]], político
* [[Pierre Elliott Trudeau]], político
* [[Marina Tsvetaeva]]
* [[Marina Tsvetaeva]], poeta
* [[Anne Robert Jacques Turgot]], barão de Laune
* [[Anne Robert Jacques Turgot]], barão de Laune
* [[John Napier Turner]]
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* [[Étienne Vacherot]]
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* [[Jacques Vergès]], advogado
* [[Jacques Vergès]], advogado
* [[Sérgio Vieira de Mello]], diplomata
* [[Sérgio Vieira de Mello]], filósofo, diplomata
* [[Pierre Vidal-Naquet]], historiador
* [[Pierre Vidal-Naquet]], historiador
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* [[Fernando Henrique Cardoso]], 34.º presidente do Brasil
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* [[Luiz Mott]], antropólogo e ativista decano do [[Movimento Homossexual Brasileiro]]
* [[Luiz Mott]], antropólogo e ativista decano do [[Movimento Homossexual Brasileiro]]
* [[Jean Piaget]]
* [[Jean Piaget]], psicólogo
* [[Maurice Merleau-Ponty]]
* [[Maurice Merleau-Ponty]], filósofo
* [[Lygia Clark]], artista plástica brasileira
* [[Lygia Clark]], artista plástica brasileira
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Revisão das 04h58min de 1 de outubro de 2017

A capela da Sorbonne, sob neve.

A Sorbonne é um sítio histórico situado no Quartier latin de Paris. Seu nome é alusivo ao teólogo do século XIII Roberto de Sorbon, fundador do Colégio de Sorbonne em 1257, que à época era dedicado ao ensino de teologia. Roberto de Sorbon vinha a ser o capelão da Casa Real e confessor de Luís IX, rei da França, canonizado como São Luís da França.

O nome Sorbonne designa, em linguagem corrente, a antiga Universidade de Paris (antes de 1793), bem como as faculdades que ali se estabeleceram no século XIX e a nova Universidade de Paris, correspondente ao período de 1896 a 1971.

A fachada barroca é a da capela dedicada a Santa Úrsula, em 1642. Após a Revolução Francesa (1789-1799), a capela perdeu sua função original e, atualmente, é utilizada para recepções e exposições.

Em 1970, como parte da reação governamental aos movimentos de maio de 1968, a Universidade de Paris foi dividida em treze universidades autônomas, mantidas com recursos públicos. Quatro dessas universidades públicas passaram a compartilhar o nome de Sorbonne e estão parcialmente instaladas no sítio histórico da rue des Écoles, no V arrondissement, na área central de Paris.

  • Universidade de Paris I (Panthéon-Sorbonne), que também inclui o antigo Observatório da Sorbonne.
  • Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle)
  • Universidade de Paris IV (Universidade Paris-Sorbonne)
  • Universidade de Paris V (Paris Descartes), que tem uma de suas unidades (a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - Sorbonne) instalada no prédio.

O mesmo sítio abriga também a reitoria da Academia de Paris, a École des chartes, a École pratique des hautes études, os Cursos de Civilização Francesa da Sorbonne e a Biblioteca interuniversitária da Sorbonne.

Em frente, estão o Lycée Louis-Le-Grand (escola secundária) e o Collège de France. Também, nas proximidades encontram-se o Pantheón e o Jardim do Luxemburgo, onde se encontra o senado francês.

História

Sorbonne foi fundada como colégio integrante da Universidade de Paris, em 1257, por Robert de Sorbón, capelão e confessor do rei São Luís, com a intenção de facilitar o ensino da teologia para estudantes pobres. Paris tornava-se então um centro cultural e científico na Europa, com mais de 20 000 estudantes. Três séculos depois, converteu-se em lugar privilegiado para a realização de debates teológicos e teve um papel importante nas querelas religiosas contra os jesuítas, no século XVI, e contra os jansenistas, no século XVII. Já no século XVI, por ser a faculdade mais importante, a Sorbonne era considerada como o núcleo principal da Universidade. Sorbonne e Universidade de Paris passaram a ser sinônimos. Em 1622, o cardeal de Richelieu, que havia sido aluno da Sorbonne em 1606-1607, torna-se o seu provedor e, em 1627, promove a renovação dos edifícios, além de construir a magnífica capela de Santa Úrsula. A localização atual data dessa época. Posteriormente, os edifícios construídos por Richelieu foram demolidos, com exceção da capela, onde está seu túmulo. A nova construção forma um retângulo de 21.000 metros quadrados, três vezes maior que a Sorbonne erguida pelo cardeal. Sob a Revolução Francesa, os prédios foram fechados aos estudantes, em 1791. Em 1794, a capela é transformada em templo da deusa da Razão. Napoleão Bonaparte transforma o local em ateliês de artistas. A partir de 1806, Napoleão reorganiza o sistema de ensino francês e cria em Paris as faculdades de Ciências, Letras, Teologia, Direito e Medicina. A Sorbonne torna-se sede das três primeiras bem como da reitoria da Academia de Paris. Atualmente, suas salas, reconstituídas em sua totalidade entre 1885 e 1901, são destinadas sobretudo ao ensino de Humanidades - História, Geografia, Filosofia, Direito e Línguas. No século XV, o humanista português André de Gouveia ocupou o cargo de reitor da Universidade.

Personagens célebres que frequentaram a Sorbonne

A Universidade de Paris, ou Sorbonne, teve um de seus alunos, ex-alunos ou professores laureados pelo Nobel em 47 oportunidades*.

José Sócrates

    • Contando a universidade antes de 1968, e depois dessa data, quando ela foi dividida em 13 sub-universidades.