Seringueira: diferenças entre revisões
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'''''Hevea brasiliensis''''' <small>[[Lineu|L.]]</small>, conhecida pelos nomes comuns de '''seringueira''' e '''árvore-da-borracha''',<ref name="FERREIRA, A. B. H. 1986. p.1">FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 575-1576</ref> é uma [[árvore]] da família das [[Euphorbiaceae]] |
'''''Hevea brasiliensis''''' <small>[[Lineu|L.]]</small>, conhecida pelos nomes comuns de '''seringueira''' e '''árvore-da-borracha''',<ref name="FERREIRA, A. B. H. 1986. p.1">FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 575-1576</ref> é uma [[árvore]] da família das [[Euphorbiaceae]]. E é muito comum de se encontrar na [[floresta amazônica]]. Apresenta [[folha]]s compostas, [[flor]]es pequeninas e reunidas em amplas [[panícula]]s. Sua madeira é branca e leve e, de seu [[látex]], se fabrica a [[borracha]]. Seu [[fruto]] encontra-se em uma grande cápsula com [[semente]]s ricas em [[óleo vegetal|óleo]], que pode servir de [[matéria-prima]] para [[resina]]s, [[verniz]]es e [[tinta]]s.<ref>[http://www.bv.fapesp.br/pt/projetos-pipe/571/sintese-resinas-alquidicas-utilizando-oleo FAPESP] - Síntese de resinas alquídicas utilizando óleo de semente de seringueira de alta biodisponibilidade.</ref> Por serem ricas em [[nutriente]]s, as sementes são usadas na produção de [[suplemento alimentar|suplementos alimentares]].<ref name="Embrapa">[[Embrapa]] - [http://www.optimizeit.com.br/embrapa/visualizar-noticia.html?id=557&titulo=semente-de-seringueira-e-usada-na-producao-de-suplementos-alimentares.html Semente de seringueira e usada na produção de suplementos alimentares. Data da Notícia: 30/03/2016.] Página visitada em 11 de Julho de 2016.</ref><ref name="Amazonas.gov">[http://www.amazonas.am.gov.br/2016/03/semente-da-seringueira-e-usada-na-producao-de-suplementos-alimentares/ Amazonas.gov.] - Semente da seringueira é usada na produção de suplementos alimentares. 10/03/2016. Página visitada em 11 de Julho de 2016.</ref> Na atualidade, índios da região amazônica ainda alimentam-se com suas sementes.<ref>{{citar web|URL=http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2016/03/semente-de-seringueira-e-usada-na-producao-de-suplementos-alimentares.html|título=Semente de seringueira é usada na produção de suplementos alimentares|autor=G1|data=|publicado=30 de março de 2016|acessodata=6 de julho de 2017}}</ref> |
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O profissional que retira o [[látex]] da seringueira chama-se '''seringueiro'''. |
O profissional que retira o [[látex]] da seringueira chama-se '''seringueiro'''. |
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A seringueira é uma árvore originária da [[bacia hidrográfica]] do [[Rio Amazonas]], onde existia em abundância e com exclusividade, características que geraram o [[extrativismo]] e o chamado [[ciclo da borracha]], período da [[história brasileira]] de muita riqueza e pujança para a [[região amazônica]]. A espécie foi introduzida no estado da [[Bahia]], no Brasil, por volta de 1906.<ref>Ceplac. [http://www.ceplac.gov.br/radar/seringueira.htm A Seringueira]</ref> |
A seringueira é uma árvore originária da [[bacia hidrográfica]] do [[Rio Amazonas]], onde existia em abundância e com exclusividade, características que geraram o [[extrativismo]] e o chamado [[ciclo da borracha]], período da [[história brasileira]] de muita riqueza e pujança para a [[região amazônica]]. A espécie foi introduzida no estado da [[Bahia]], no [[Brasil]], por volta de 1906.<ref>Ceplac. [http://www.ceplac.gov.br/radar/seringueira.htm A Seringueira]</ref> |
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O ciclo brasileiro da borracha entrou em declínio quando grandes [[horto]]s foram plantados por [[Inglaterra|ingleses]], para fins de exploração, no continente [[África|africano]] [[tropical]], na [[Malásia]] e no [[Sri Lanka]]. Um segundo ciclo da borracha ocorreu brevemente durante a [[II Guerra Mundial]].<ref name="Villar, Rosana">{{citar web|url=https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/05/ouro-branco-da-amazonia-a-historia-dos-soldados-da-borracha-9078/|titulo=Ouro branco da Amazônia: a história dos soldados da borracha|data=28 de maio de 2014|acessodata=18 de maio de 2022|publicado=[[Rádio Brasil Atual]]|ultimo=Villar|primeiro=Rosana}}</ref> |
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O ciclo brasileiro da borracha entrou em declínio quando grandes [[horto]]s foram plantados por [[Inglaterra|ingleses]], para fins de exploração, no continente [[África|africano]] [[tropical]], na [[Malásia]] e no [[Sri Lanka]]. |
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== Etimologia == |
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O nome "seringueira" vem de "[[seringa]]",<ref name="FERREIRA, A. B. H. 1986. p.1"/> produto feito a partir do látex da planta pelos portugueses.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/1112673034|título=História de Amazônia: do período pré-colombiano aos desafios do século XXI|ultimo=Souza|primeiro=Márcio|editora=Record|ano=2019|edicao=1a edição|local=Rio de Janeiro|página=234|páginas=|oclc=1112673034}}</ref> "Árvore-da-borracha" refere-se a aplicação do látex da planta para a fabricação de borracha. |
O nome "seringueira" vem de "[[seringa]]",<ref name="FERREIRA, A. B. H. 1986. p.1"/> produto feito a partir do látex da planta pelos portugueses.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/1112673034|título=História de Amazônia: do período pré-colombiano aos desafios do século XXI|ultimo=Souza|primeiro=Márcio|editora=Record|ano=2019|edicao=1a edição|local=Rio de Janeiro|página=234|páginas=|oclc=1112673034}}</ref> "Árvore-da-borracha" refere-se a aplicação do látex da planta para a fabricação de borracha. |
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==História== |
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A partir de 1827, o Brasil iniciou a [[exportação]] de borracha natural, cujo uso como [[matéria-prima]] para a indústria se generalizou. Na [[década de 1840]], a invenção do processo de [[vulcanização]], por [[Charles Goodyear]], possibilitou o início da produção de [[pneu]]s - a princípio, para veículos de tração animal. |
A partir de 1827, o Brasil iniciou a [[exportação]] de borracha natural, cujo uso como [[matéria-prima]] para a indústria se generalizou. Na [[década de 1840]], a invenção do processo de [[vulcanização]], por [[Charles Goodyear]], possibilitou o início da produção de [[pneu]]s - a princípio, para veículos de tração animal. |
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Mas, já a partir de 1875, o botânico inglês [[Henry Wickham]], a serviço do [[Império Britânico]], havia coletado sementes da seringueira no vale do [[Rio Tapajós|Tapajós]], enviando-as para ''Sir'' [[Joseph Dalton Hooker]], diretor dos [[Reais Jardins Botânicos de Kew]], nos arredores de [[Londres]]. Posteriormente, o material foi levado para as [[Colónia (história)|colônias]] britânicas, na [[Ásia]], iniciando-se o processo de multiplicação da ''Hevea brasiliensis'' no [[Sudeste Asiático]], sobretudo na [[Malásia]]. Ali a produção acabou por superar a do Amazonas. Em consequência, inicia-se o esgotamento do ciclo da borracha, com um gradual esvaziamento econômico da região.<ref>Website da Apabor - Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha. [http://www.apabor.org.br/sitio/historia/historico.htm Histórico da borracha. Da Idade Média ao Terceiro Milênio]</ref> |
Mas, já a partir de 1875, o botânico inglês [[Henry Wickham]], a serviço do [[Império Britânico]], havia coletado sementes da seringueira no vale do [[Rio Tapajós|Tapajós]], enviando-as para ''Sir'' [[Joseph Dalton Hooker]], diretor dos [[Reais Jardins Botânicos de Kew]], nos arredores de [[Londres]]. Posteriormente, o material foi levado para as [[Colónia (história)|colônias]] britânicas, na [[Ásia]], iniciando-se o processo de multiplicação da ''Hevea brasiliensis'' no [[Sudeste Asiático]], sobretudo na [[Malásia]]. Ali a produção acabou por superar a do Amazonas. Em consequência, inicia-se o esgotamento do ciclo da borracha, com um gradual esvaziamento econômico da região.<ref>Website da Apabor - Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha. [http://www.apabor.org.br/sitio/historia/historico.htm Histórico da borracha. Da Idade Média ao Terceiro Milênio]</ref> |
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Nos primeiros meses de 1942, no [[teatro de operações]] da [[Guerra do Pacífico]], o [[Império do Japão]] dominou militarmente o sul do [[Pacífico]] (''ver: [[Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental]]''). A [[Malásia]] foi ocupada e o controle de seus seringais passou para mãos nipônicas, resultando em queda de 97% na produção de borracha asiática.<ref>{{citar web|título=Batalha da Borracha|url=http://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-do-brasil/batalha-da-borracha|obra=História do Brasil |publicado=Portal São Francisco|acessodata=18/05/2022|autor=Ariadne Araújo}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books/about/As_veias_abertas_da_Am%C3%A9rica_Latina.html?id=H53RagIg0N0C|título=As veias abertas da América Latina|ultimo=Galeano|primeiro=Eduardo|data=2022-05-18|editora=L&PM Editores|lingua=pt-BR}}</ref> Necessitando de suprimentos de borracha, os [[Aliados da Segunda Guerra Mundial|aliados da II Guerra Mundial]] voltaram-se para o fornecedor então disponível, o [[Brasil]].<ref name="Villar, Rosana"/> Como parte do [[esforço de guerra]], o governo brasileiro recrutou trabalhadores, conhecidos como [[Soldados da Borracha]] e, este esforço resultou num breve segundo ciclo da borracha, estendendo-se de 1942 a 1945.<ref name="Villar, Rosana"/> |
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Atualmente, o estado [[São Paulo (estado)|São Paulo]] é o maior produtor brasileiro de borracha natural, apontam as [[estatística]]s. Recentemente, a demanda por borracha tem crescido muito devido à qualidade do material em comparação com os materiais de origem fóssil e às preocupação com o [[meio ambiente]]. Apesar de novos estados como [[Mato Grosso]] estarem também produzindo borracha, o Brasil só produz 35 por cento do que consome, ou seja, grande parte da borracha consumida é importada. |
Atualmente, o estado [[São Paulo (estado)|São Paulo]] é o maior produtor brasileiro de borracha natural, apontam as [[estatística]]s. Recentemente, a demanda por borracha tem crescido muito devido à qualidade do material em comparação com os materiais de origem fóssil e às preocupação com o [[meio ambiente]]. Apesar de novos estados como [[Mato Grosso]] estarem também produzindo borracha, o Brasil só produz 35 por cento do que consome, ou seja, grande parte da borracha consumida é importada. |
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Imagem:Rubber tree leaves.JPG|Folhas de uma seringueira. |
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Imagem:Hevea brasiliensis Rubber tree flowers at Peravoor (10).jpg|Flores da seringueira. |
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Imagem:Hevea brasiliensis 01.JPG|Fruto da seringueira. |
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Imagem:Hevea brasiliensis 09.JPG|Fruto aberto expondo a semente. |
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Imagem:Rubber seed 1.jpg|Semente, usada na produção de [[Suplemento alimentar|suplementos alimentares]].<ref name="Embrapa"/><ref name="Amazonas.gov"/> |
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Imagem:Sprouting rubber tree seed.jpg|Semente germinada. |
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Imagem:Mk's trip Kannur 2012 DSCN2666.JPG|Extração de látex na [[Malásia]]. |
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==Ver também== |
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* [[Falsa-seringueira]] |
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seringueira Hevea brasiliensis | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Hevea brasiliensis L. |
Hevea brasiliensis L., conhecida pelos nomes comuns de seringueira e árvore-da-borracha,[1] é uma árvore da família das Euphorbiaceae. E é muito comum de se encontrar na floresta amazônica. Apresenta folhas compostas, flores pequeninas e reunidas em amplas panículas. Sua madeira é branca e leve e, de seu látex, se fabrica a borracha. Seu fruto encontra-se em uma grande cápsula com sementes ricas em óleo, que pode servir de matéria-prima para resinas, vernizes e tintas.[2] Por serem ricas em nutrientes, as sementes são usadas na produção de suplementos alimentares.[3][4] Na atualidade, índios da região amazônica ainda alimentam-se com suas sementes.[5]
O profissional que retira o látex da seringueira chama-se seringueiro.
A seringueira é uma árvore originária da bacia hidrográfica do Rio Amazonas, onde existia em abundância e com exclusividade, características que geraram o extrativismo e o chamado ciclo da borracha, período da história brasileira de muita riqueza e pujança para a região amazônica. A espécie foi introduzida no estado da Bahia, no Brasil, por volta de 1906.[6]
O ciclo brasileiro da borracha entrou em declínio quando grandes hortos foram plantados por ingleses, para fins de exploração, no continente africano tropical, na Malásia e no Sri Lanka. Um segundo ciclo da borracha ocorreu brevemente durante a II Guerra Mundial.[7]
Etimologia
O nome "seringueira" vem de "seringa",[1] produto feito a partir do látex da planta pelos portugueses.[8] "Árvore-da-borracha" refere-se a aplicação do látex da planta para a fabricação de borracha.
História
A partir de 1827, o Brasil iniciou a exportação de borracha natural, cujo uso como matéria-prima para a indústria se generalizou. Na década de 1840, a invenção do processo de vulcanização, por Charles Goodyear, possibilitou o início da produção de pneus - a princípio, para veículos de tração animal.
O crescimento da exploração da seringueira no Amazonas estimulou o crescimento demográfico da região, graças ao aumento da imigração. Em 1830, a população de Manaus era de 3 000 habitantes; em 1880, passou a 50 000 habitantes.
Uma das expressões da riqueza gerada pela borracha é o suntuoso Teatro Amazonas, em 1896. Mesmo as ruas do seu entorno foram calçadas com borracha, para que os espetáculos não sofressem a interferência do tráfego de carruagens.
Em 1906, já estavam sendo exportadas mais de 80 mil toneladas de látex para todo o mundo.
Mas, já a partir de 1875, o botânico inglês Henry Wickham, a serviço do Império Britânico, havia coletado sementes da seringueira no vale do Tapajós, enviando-as para Sir Joseph Dalton Hooker, diretor dos Reais Jardins Botânicos de Kew, nos arredores de Londres. Posteriormente, o material foi levado para as colônias britânicas, na Ásia, iniciando-se o processo de multiplicação da Hevea brasiliensis no Sudeste Asiático, sobretudo na Malásia. Ali a produção acabou por superar a do Amazonas. Em consequência, inicia-se o esgotamento do ciclo da borracha, com um gradual esvaziamento econômico da região.[9]
Nos primeiros meses de 1942, no teatro de operações da Guerra do Pacífico, o Império do Japão dominou militarmente o sul do Pacífico (ver: Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental). A Malásia foi ocupada e o controle de seus seringais passou para mãos nipônicas, resultando em queda de 97% na produção de borracha asiática.[10][11] Necessitando de suprimentos de borracha, os aliados da II Guerra Mundial voltaram-se para o fornecedor então disponível, o Brasil.[7] Como parte do esforço de guerra, o governo brasileiro recrutou trabalhadores, conhecidos como Soldados da Borracha e, este esforço resultou num breve segundo ciclo da borracha, estendendo-se de 1942 a 1945.[7]
Produção de borracha
Atualmente, o estado São Paulo é o maior produtor brasileiro de borracha natural, apontam as estatísticas. Recentemente, a demanda por borracha tem crescido muito devido à qualidade do material em comparação com os materiais de origem fóssil e às preocupação com o meio ambiente. Apesar de novos estados como Mato Grosso estarem também produzindo borracha, o Brasil só produz 35 por cento do que consome, ou seja, grande parte da borracha consumida é importada.
Galeria
-
Folhas de uma seringueira.
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Um pequeno seringal.
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Flores da seringueira.
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Fruto da seringueira.
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Fruto aberto expondo a semente.
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Semente germinada.
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Extração de látex na Malásia.
Ver também
Referências
- ↑ a b FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 575-1576
- ↑ FAPESP - Síntese de resinas alquídicas utilizando óleo de semente de seringueira de alta biodisponibilidade.
- ↑ a b Embrapa - Semente de seringueira e usada na produção de suplementos alimentares. Data da Notícia: 30/03/2016. Página visitada em 11 de Julho de 2016.
- ↑ a b Amazonas.gov. - Semente da seringueira é usada na produção de suplementos alimentares. 10/03/2016. Página visitada em 11 de Julho de 2016.
- ↑ G1. «Semente de seringueira é usada na produção de suplementos alimentares». 30 de março de 2016. Consultado em 6 de julho de 2017
- ↑ Ceplac. A Seringueira
- ↑ a b c Villar, Rosana (28 de maio de 2014). «Ouro branco da Amazônia: a história dos soldados da borracha». Rádio Brasil Atual. Consultado em 18 de maio de 2022
- ↑ Souza, Márcio (2019). História de Amazônia: do período pré-colombiano aos desafios do século XXI 1a edição ed. Rio de Janeiro: Record. p. 234. OCLC 1112673034
- ↑ Website da Apabor - Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha. Histórico da borracha. Da Idade Média ao Terceiro Milênio
- ↑ Ariadne Araújo. «Batalha da Borracha». História do Brasil. Portal São Francisco. Consultado em 18 de maio de 2022
- ↑ Galeano, Eduardo (18 de maio de 2022). As veias abertas da América Latina. [S.l.]: L&PM Editores
Ligações externas
- Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha - ABIARB
- Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos - ANIP
- Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha - APABOR
- Instituto Tecnológico da Borracha - ITeB (Selo Seringueira Ambiental)
- Portal Borracha Natural
- Revista LATEKS