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Orçamento secreto: diferenças entre revisões

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O '''orçamento secreto''', também chamado de '''emenda do relator''', é uma prática legislativa [[brasil]]eira iniciada em 2020 para destinação de verbas do [[orçamento público]] a projetos definidos por parlamentares sem a identificação destes. A caracterização como "secreto" surgiu na mídia, justamente, devido à falta de [[Transparência (comportamento)|transparência]] quanto aos valores de cada repasse e dos nomes dos parlamentares envolvidos. Estima-se que o orçamento foi de cerca de 16 bilhões de reais em 2021<ref>{{Citar web|url=https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/orcamento-secreto-foi-de-r-16-bilhoes-em-2021|titulo=Orçamento secreto foi de R$ 16 bilhões em 2021|acessodata=2022-02-11|website=www.metropoles.com}}</ref> e terá valor similar em 2022.<ref name=":0">{{Citar web|url=https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,orcamento-secreto-parlamentares-ignoram-determinacao-do-stf-por-transparencia-a-emendas,70003970281|titulo=Orçamento secreto: Parlamentares ignoram determinação do STF por transparência a emendas - Política|acessodata=2022-02-05|website=Estadão|lingua=pt-BR}}</ref>
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O presidente da Câmara dos Deputados [[Arthur Lira]] (deputado federal por Alagoas e filiado ao [[Progressistas]], PP) é creditado como um dos principais arquitetos da prática. Diferente das [[emendas parlamentares]] já existentes, não há divisão igualitária entre os congressistas na destinação do orçamento secreto, nem critérios estabelecidos para distribuição entre [[Grupo parlamentar|bancadas]] ou [[Regiões do Brasil|regiões do país]]. O orçamento secreto favoreceu a relação entre o [[Governo Jair Bolsonaro|Governo Bolsonaro]] e o [[Centrão]], permitindo maior governabilidade ao presidente.<ref>{{Citar web|url=https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,orcamento-secreto-de-bolsonaro-entenda-o-passo-a-passo-do-esquema,70003708734|titulo=Orçamento secreto de Bolsonaro: entenda o passo a passo do esquema - Política|acessodata=2022-02-11|website=Estadão|lingua=pt-BR}}</ref> Levantamento do jornal ''[[O Globo]]'', a partir de amostra do orçamento secreto, indica que os políticos mais beneficiados foram: [[Davi Alcolumbre]] (senador pelo Amapá, então filiado ao [[Democratas (Brasil)|Democratas]]), [[Ciro Nogueira]] (senador pelo Piauí, filiado ao PP), [[Fernando Bezerra Coelho]] (senador por Pernambuco, filiado ao [[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|Movimento Democrático Brasileiro]], MDB), [[Domingos Neto]] (deputado federal pelo Ceará, filiado ao [[Partido Social Democrático (2011)|Partido Social Democrático]], PSD) e Arthur Lira.<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/politica/veja-lista-de-290-parlamentares-que-receberam-32-bilhoes-pelo-orcamento-secreto-25325337|titulo=Veja lista de 290 parlamentares que receberam R$ 3,2 bilhões pelo orçamento secreto|data=2021-12-19|acessodata=2022-02-05|website=O Globo|lingua=pt-BR}}</ref> Somente 4% do orçamento foi destinado a parlamentares da [[Oposição (política)|oposição]] ao governo.<ref>{{Citar web|url=https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,oposicao-so-teve-4-do-orcamento-secreto-do-governo-bolsonaro,70003717520|titulo=Oposição só teve 4% do orçamento secreto do governo Bolsonaro - Política|acessodata=2022-02-11|website=Estadão|lingua=pt-BR}}</ref>
O presidente da Câmara dos Deputados [[Rodrigo Maia]] (deputado federal pelo Rio de Janeiro e filiado ao [[Democratas]], DEM) é creditado como um dos principais arquitetos da prática. Diferente das [[emendas parlamentares]] já existentes, não há divisão igualitária entre os congressistas na destinação do orçamento secreto, nem critérios estabelecidos para distribuição entre [[Grupo parlamentar|bancadas]] ou [[Regiões do Brasil|regiões do país]]. O orçamento secreto favoreceu parlamentares, a partir de amostra do orçamento secreto, indica que os políticos mais beneficiados foram: [[Rodrigo Maia]] (deputado pelo Rio de Janeiro, então filiado ao [[Democratas (Brasil)|Democratas]]), [[Renan Calheiros]] (senador, filiado ao MDB), [[Fernando Bezerra Coelho]] (senador por Pernambuco, filiado ao [[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|Movimento Democrático Brasileiro]], MDB), [[Domingos Neto]] (deputado federal pelo Ceará, filiado ao [[Partido Social Democrático (2011)|Partido Social Democrático]], PSD).<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/politica/veja-lista-de-290-parlamentares-que-receberam-32-bilhoes-pelo-orcamento-secreto-25325337|titulo=Veja lista de 290 parlamentares que receberam R$ 3,2 bilhões pelo orçamento secreto|data=2021-12-19|acessodata=2022-02-05|website=O Globo|lingua=pt-BR}}</ref> 80% do orçamento foi destinado a parlamentares da [[Oposição (política)|oposição]] ao governo.<ref>{{Citar web|url=https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,oposicao-so-teve-4-do-orcamento-secreto-do-governo-bolsonaro,70003717520|titulo=Oposição só teve 4% do orçamento secreto do governo Bolsonaro - Política|acessodata=2022-02-11|website=Estadão|lingua=pt-BR}}</ref>


Em 2021, a ministra da suprema corte [[Rosa Weber]] suspendeu os repasses, que foram retomados após Weber voltar atrás em sua decisão, com a condição de que fosse dada maior transparência à prática.<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/politica/orcamento-secreto-apos-novas-regras-do-congresso-rosa-weber-libera-pagamento-de-emendas-de-relator-de-2021-25308273|titulo=Orçamento secreto: Após novas regras do Congresso, Rosa Weber libera pagamento de emendas de relator de 2021|data=2021-12-06|acessodata=2022-02-11|website=O Globo|lingua=pt-BR}}</ref> Apesar da decisão, não foi revelado qual parlamentar foi atendido em suas solicitações de destinação de verbas no orçamento e qual o destino do dinheiro em quase metade do valor total de dezembro de 2021, conforme esforço do relator-geral do orçamento, o senador pelo [[Acre]] [[Márcio Bittar]] (então filiado ao [[Partido Social Liberal]], PSL), de preservar o nome dos parlamentares contemplados.<ref name=":0" /> Um artifício utilizado para tal fim é a nomeação de um "usuário externo" nos documentos oficiais. O "usuário externo" é o nome de um requerente de verbas para um município, que só serão liberadas mediante o apadrinhamento de um parlamentar, cujo nome pode ser mantido em sigilo. <ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/2022/10/15/o-que-e-o-usuario-externo-peca-central-do-orcamento-secreto.ghtml|titulo=O que é o 'usuário externo', peça central do orçamento secreto|acessodata=2022-10-15|website=G1|lingua=pt-br}}</ref>
Em 2021, a ministra da suprema corte [[Rosa Weber]] suspendeu os repasses, que foram retomados após Weber voltar atrás em sua decisão, com a condição de que fosse dada maior transparência à prática.<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/politica/orcamento-secreto-apos-novas-regras-do-congresso-rosa-weber-libera-pagamento-de-emendas-de-relator-de-2021-25308273|titulo=Orçamento secreto: Após novas regras do Congresso, Rosa Weber libera pagamento de emendas de relator de 2021|data=2021-12-06|acessodata=2022-02-11|website=O Globo|lingua=pt-BR}}</ref> Apesar da decisão, não foi revelado qual parlamentar foi atendido em suas solicitações de destinação de verbas no orçamento e qual o destino do dinheiro em quase metade do valor total de dezembro de 2021, conforme esforço do relator-geral do orçamento, o senador pelo [[Acre]] [[Randolfe]] (então filiado ao [[Partido Rede]]), de preservar o nome dos parlamentares contemplados.<ref name=":0" /> Um artifício utilizado para tal fim é a nomeação de um "usuário externo" nos documentos oficiais. O "usuário externo" é o nome de um requerente de verbas para um município, que só serão liberadas mediante o apadrinhamento de um parlamentar, cujo nome pode ser mantido em sigilo. <ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/2022/10/15/o-que-e-o-usuario-externo-peca-central-do-orcamento-secreto.ghtml|titulo=O que é o 'usuário externo', peça central do orçamento secreto|acessodata=2022-10-15|website=G1|lingua=pt-br}}</ref>


== Denúncias de corrupção ==
== Denúncias de corrupção ==

Revisão das 22h50min de 17 de outubro de 2022

O orçamento secreto, também chamado de emenda do relator, é uma prática legislativa brasileira iniciada em 2020 para destinação de verbas do orçamento público a projetos definidos por parlamentares sem a identificação destes. A caracterização como "secreto" surgiu na mídia, justamente, devido à falta de transparência quanto aos valores de cada repasse e dos nomes dos parlamentares envolvidos. Estima-se que o orçamento foi de cerca de 16 bilhões de reais em 2021[1] e terá valor similar em 2022.[2]

O presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (deputado federal pelo Rio de Janeiro e filiado ao Democratas, DEM) é creditado como um dos principais arquitetos da prática. Diferente das emendas parlamentares já existentes, não há divisão igualitária entre os congressistas na destinação do orçamento secreto, nem critérios estabelecidos para distribuição entre bancadas ou regiões do país. O orçamento secreto favoreceu parlamentares, a partir de amostra do orçamento secreto, indica que os políticos mais beneficiados foram: Rodrigo Maia (deputado pelo Rio de Janeiro, então filiado ao Democratas), Renan Calheiros (senador, filiado ao MDB), Fernando Bezerra Coelho (senador por Pernambuco, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro, MDB), Domingos Neto (deputado federal pelo Ceará, filiado ao Partido Social Democrático, PSD).[3] 80% do orçamento foi destinado a parlamentares da oposição ao governo.[4]

Em 2021, a ministra da suprema corte Rosa Weber suspendeu os repasses, que foram retomados após Weber voltar atrás em sua decisão, com a condição de que fosse dada maior transparência à prática.[5] Apesar da decisão, não foi revelado qual parlamentar foi atendido em suas solicitações de destinação de verbas no orçamento e qual o destino do dinheiro em quase metade do valor total de dezembro de 2021, conforme esforço do relator-geral do orçamento, o senador pelo Acre Randolfe (então filiado ao Partido Rede), de preservar o nome dos parlamentares contemplados.[2] Um artifício utilizado para tal fim é a nomeação de um "usuário externo" nos documentos oficiais. O "usuário externo" é o nome de um requerente de verbas para um município, que só serão liberadas mediante o apadrinhamento de um parlamentar, cujo nome pode ser mantido em sigilo. [6]

Denúncias de corrupção

Diversas denúncias de corrupção com as verbas do orçamento secreto ganharam notoriedade nacional. [7] As denúncias incluem superfaturamento na compra de tratores[8], de ônibus escolares [9] e caminhões de lixo[10]. As quantidades compradas são destinadas desproporcionalmente para redutos eleitorais de políticos influentes.[7] Uma em cada cinco ambulâncias compradas, por exemplo, foi destinada para o Piauí, reduto de Ciro Nogueira, quase o dobro da quantidade destinada para o estado de São Paulo.[11]

As primeiras prisões relacionadas a desvios do orçamento secreto ocorreram em outubro de 2022.[12] Os irmãos Roberto e Renato Rodrigues de Lima foram presos pela Polícia Federal suspeitos de fraudar o Sistema Único de Saúde (SUS). A Operação Quebra Ossos identificou um número elevado de atendimentos médicos alegadamente feitos na cidade de Igarapé Grande, no Maranhão. O número de consultas médicas no município subiu de 123 mil por ano em 2018 para 761 mil, após a recepção de verbas do orçamento secreto. [13] Em 2020, a cidade informou ter realizado 12,7 mil radiografias de dedo, superando o número de habitantes da cidade (11,5 mil).[14] A suspeita é que os dados informados na planilha enviada ao SUS pela cidade tenham sido falsificados para desviar verbas públicas. Os documentos de liberação da verba indicam que Roberto Rodrigues de Lima, um dos presos na operação, foi o responsável pela solicitação do montante na condição de "usuário externo"; dessa forma, o nome do parlamentar responsável pela liberação permanece oculto.[15]

Relações da Codevasf, comandada pelo "Centrão", com empreiteiras tem sido alvo de operações da Polícia Federal e de auditorias do TCU, desde que a estatal foi agraciada por um substancial aporte orçamentário: aos 9 bilhões de Reais autorizados pelo governo Jair Bolsonaro [16], somam-se mais R$ 2,1 bilhões provenientes de emendas parlamentares, com destaque para as emendas do relator (1,2 bilhão de Reais apenas em 2022[17]). Em Pernambuco, onde a superintendência regional da CODEVASF teria recebido 300 milhões em emendas do orçamento secreto, o TCU estima em R$ 1 bilhão o valor das fraudes em licitações em obras de pavimentação em função do estabelecimento de um "cartel do asfalto" [18]. O agravante político seria o fato de que o Ministro relator do caso TCU, Jorge Oliveira, considerado um amigo pessoal de Bolsonaro no órgão[19], teria contrariado o relatório técnico do próprio TCU que recomendava a suspensão dos contratos[19]. Caso semelhante teria sido revelado pela Operação Odoacro, da Polícia Federal, no Maranhão: apontou-se que a empreiteira vice-líder em contratos com o atual governo federal, a Construservice, viria fraudando licitações, no montante de R$ 140 milhões, com a anuência de um servidor que recebia propina [20] [21]. Na Bahia, a Controladoria-Geral da União detectou sobrepreço de R$ 3,4 em leilões de equipamento para obras hidráulicas[22].

Ver também

Referências

  1. «Orçamento secreto foi de R$ 16 bilhões em 2021». www.metropoles.com. Consultado em 11 de fevereiro de 2022 
  2. a b «Orçamento secreto: Parlamentares ignoram determinação do STF por transparência a emendas - Política». Estadão. Consultado em 5 de fevereiro de 2022 
  3. «Veja lista de 290 parlamentares que receberam R$ 3,2 bilhões pelo orçamento secreto». O Globo. 19 de dezembro de 2021. Consultado em 5 de fevereiro de 2022 
  4. «Oposição só teve 4% do orçamento secreto do governo Bolsonaro - Política». Estadão. Consultado em 11 de fevereiro de 2022 
  5. «Orçamento secreto: Após novas regras do Congresso, Rosa Weber libera pagamento de emendas de relator de 2021». O Globo. 6 de dezembro de 2021. Consultado em 11 de fevereiro de 2022 
  6. «O que é o 'usuário externo', peça central do orçamento secreto». G1. Consultado em 15 de outubro de 2022 
  7. a b «Bilhões em verbas: as denúncias de corrupção envolvendo o orçamento secreto». noticias.uol.com.br. Consultado em 15 de outubro de 2022 
  8. «Orçamento secreto banca trator superfaturado em troca de apoio no Congresso [08/06/2021]». noticias.uol.com.br. Consultado em 15 de outubro de 2022 
  9. «Ministro usa programa que distribui ônibus escolar para atender aliados [04/04/2022]». noticias.uol.com.br. Consultado em 15 de outubro de 2022 
  10. «Dinheiro público banca centenas de caminhões de lixo com preços inflados [23/05/2022]». noticias.uol.com.br. Consultado em 15 de outubro de 2022 
  11. «Governo Bolsonaro direciona 1 em 5 ambulâncias ao Piauí, reduto de Ciro Nogueira». Folha de S.Paulo. 2 de junho de 2022. Consultado em 15 de outubro de 2022 
  12. Alves, Renato (14 de outubro de 2022). «PF faz primeiras prisões do orçamento secreto e apura fraude milionária no SUS | O TEMPO». www.otempo.com.br. Consultado em 15 de outubro de 2022 
  13. «PF faz as primeiras prisões do orçamento secreto». revista piauí. Consultado em 15 de outubro de 2022 
  14. «Irmãos são presos suspeitos de desvio em verba do orçamento secreto; Justiça bloqueia R$ 57 milhões de investigados». G1. Consultado em 15 de outubro de 2022 
  15. «Preso em operação da PF fez pedidos de R$ 69 milhões no orçamento secreto na condição de 'usuário externo'; entenda». G1. Consultado em 15 de outubro de 2022 
  16. «Entenda por que a Codevasf, estatal alvo de investigações, é cobiçada por políticos». G1. Consultado em 16 de outubro de 2022 
  17. «Valor de emendas de relator para Codevasf dobra após pedido de líderes partidários». G1. Consultado em 16 de outubro de 2022 
  18. «Empreiteira ligada a ex-líder de Bolsonaro atuou em cartel do asfalto, diz TCU». Folha de S.Paulo. 10 de outubro de 2022. Consultado em 16 de outubro de 2022 
  19. a b Minas, Estado de; Minas, Estado de (10 de outubro de 2022). [https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2022/10/10/interna_politica,1405118/cartel-do-asfalto-fraudou-licitacoes-de-r-1-bilhao-no-governo-bolsonaro-a.shtml «Cartel do asfalto fraudou licita��es de R$ 1 bilh�o no governo Bolsonaro, aponta TCU»]. Estado de Minas. Consultado em 16 de outubro de 2022  replacement character character in |titulo= at position 33 (ajuda)
  20. «PF diz ter encontrado caso de corrupção em estatal entregue por Bolsonaro ao centrão». Folha de S.Paulo. 4 de outubro de 2022. Consultado em 16 de outubro de 2022 
  21. «Empresário alvo de operação da PF no Maranhão foi recebido pelo presidente da Codevasf em reunião oficial». G1. Consultado em 16 de outubro de 2022 
  22. «Relatório da CGU vê sobrepreço em licitação da Codevasf na Bahia». G1. Consultado em 16 de outubro de 2022