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Lenín Moreno: diferenças entre revisões

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'''Lenín Moreno Garcés Boltaire'''<ref name=":1">{{Citar periódico|ultimo=Arroyo|primeiro=María Belén|data=2017-3-1|titulo=Lenín Moreno, el hombre que decidió volver a vivir|url=http://vistazo.com/seccion/elecciones-2017-binomios/binomios/lenin-moreno-el-hombre-que-decidio-volver-vivir|jornal=Vistazo|lingua=es|acessodata=11/2/2018}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.vicepresidencia.gob.ec/wp-content/uploads/downloads/2012/12/declaracion-vpr.pdf|titulo=Segundo Testimonio de La Escritura|data=3/9/2009|acessodata=11/2/2018|publicado=Governo de Equador|ultimo=|primeiro=}}</ref> (Nuevo Rocafuerte, [[19 de março]] de [[1953]])<ref name=":0">{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=3/4/2017|titulo=Elecciones en Ecuador: quién es Lenín Moreno, el rostro conciliador que sucederá a Rafael Correa|url=https://www.clarin.com/mundo/elecciones-ecuador-lenin-moreno-rostro-conciliador-sucedera-rafael-correa_0_HyQJ1hJTx.html|jornal=Clarin|lingua=es|acessodata=11/2/2018}}</ref> também conhecido como "El Cuantico"<ref>{{Citar web|url=http://www.revistacrisis.com/coyuntura/moreno-ademas-de-cuantico-tambien-es-amazonico|titulo=Moreno, además de cuántico también es amazónico|acessodata=2024-01-28|website=Revista Crisis|lingua=es}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.revistarupturas.com/bisturi-oxidado-y-cuantico-de-lenin-moreno.html|titulo=Bisturi oxidado y cuantico de Lenin Moreno|acessodata=2024-01-28|website=www.revistarupturas.com}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=News|primeiro=Ecuador|url=https://ecuadornews.com.ec/2020/05/27/el-pueblo-ya-esta-cansado-del-cuantico/|titulo=Cansado del cuántico|data=2020-05-27|acessodata=2024-01-28|website=Semanario Ecuador News|lingua=es}}</ref> é um político [[Equador|equatoriano]]. Foi o [[presidente do Equador|54.º presidente do Equador]] entre 2017 e 2021. Vice-presidente na gestão de [[Rafael Correa]], entre 2013 e 2017, chegou ao poder com o apoio do mesmo, adotando um discurso de continuidade; contudo, rompeu com o correísmo e investiu na aprovação de reformas tidas pela oposição como [[neoliberalismo|neoliberais]]; impopulares, as medidas provocaram intensos [[Protestos no Equador em 2019|protestos em todo o País]].
'''Lenín Moreno Garcés Boltaire'''<ref name=":1">{{Citar periódico|ultimo=Arroyo|primeiro=María Belén|data=2017-3-1|titulo=Lenín Moreno, el hombre que decidió volver a vivir|url=http://vistazo.com/seccion/elecciones-2017-binomios/binomios/lenin-moreno-el-hombre-que-decidio-volver-vivir|jornal=Vistazo|lingua=es|acessodata=11/2/2018}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.vicepresidencia.gob.ec/wp-content/uploads/downloads/2012/12/declaracion-vpr.pdf|titulo=Segundo Testimonio de La Escritura|data=3/9/2009|acessodata=11/2/2018|publicado=Governo de Equador|ultimo=|primeiro=}}</ref> (Nuevo Rocafuerte, [[19 de março]] de [[1953]])<ref name=":0">{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=3/4/2017|titulo=Elecciones en Ecuador: quién es Lenín Moreno, el rostro conciliador que sucederá a Rafael Correa|url=https://www.clarin.com/mundo/elecciones-ecuador-lenin-moreno-rostro-conciliador-sucedera-rafael-correa_0_HyQJ1hJTx.html|jornal=Clarin|lingua=es|acessodata=11/2/2018}}</ref> é um político [[Equador|equatoriano]]. Foi o [[presidente do Equador|54.º presidente do Equador]] entre 2017 e 2021. Vice-presidente na gestão de [[Rafael Correa]], entre 2013 e 2017, chegou ao poder com o apoio do mesmo, adotando um discurso de continuidade; contudo, rompeu com o correísmo e investiu na aprovação de reformas tidas pela oposição como [[neoliberalismo|neoliberais]]; impopulares, as medidas provocaram intensos [[Protestos no Equador em 2019|protestos em todo o País]].


Assim, apesar de Lenín Moreno ostentar 66% de aprovação no início de seu governo, nos meses finais do mandato contou com uma taxa de aprovação de meros 7%.<ref name="Pop">{{Citar web|url=https://www.expreso.ec/actualidad/desgaste-institucional-ocaso-funciones-100942.html|título=Desgaste institucional en el ocaso de las funciones|website=www.expreso.ec|acessodata=23 março de 2022}}</ref> Com o término de sua presidência e logo após as [[Eleição presidencial no Equador em 2021|eleições de 2021]], o ex-presidente foi expulso do seu partido, o [[Alianza País|Alianza PAIS]], e passou a morar nos [[Estados Unidos da América|Estados Unidos]].<ref name="Exp">{{citar web|autor = |url=https://www.dw.com/es/ecuador-alianza-pa%C3%ADs-expulsa-al-presidente-len%C3%ADn-moreno/a-56777472 |título=Ecuador: Alianza País expulsa al presidente Lenín Moreno |publicado=[[DW]]|data= |acessodata=2022-03-23}}</ref><ref name="ElU">{{citar jornal|url=https://www.eluniverso.com/noticias/politica/lenin-moreno-traslada-estados-unidos-paraguay-nota/|título=Lenín Moreno se traslada de Estados Unidos a Paraguay|data=2022-02-03|jornal=Forbes|acessodata=2021-03-23|língua=es}}</ref> Subsequentemente, foi indicado pelo presidente da [[OEA]] para servir como Comissário desta organização na cidade de [[Assunção]], no [[Paraguai]], onde passou a residir.<ref name="ElU" /><ref name="Gauch">{{citar web|autor = |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/mundo/noticia/2022/02/atraves-da-oea-ex-presidente-equatoriano-promete-defender-causa-dos-deficientes-ckzepu9uq000t01fba1813e4n.html |título=Através da OEA, ex-presidente equatoriano promete defender causa dos deficientes |publicado=[[GZH]]|data=2022-02-08 |acessodata=2022-03-23}}</ref>
Assim, apesar de Lenín Moreno ostentar 66% de aprovação no início de seu governo, nos meses finais do mandato contou com uma taxa de aprovação de meros 7%.<ref name="Pop">{{Citar web|url=https://www.expreso.ec/actualidad/desgaste-institucional-ocaso-funciones-100942.html|title=Desgaste institucional en el ocaso de las funciones|website=www.expreso.ec|accessodata=23 março de 2022}}</ref> Com o término de sua presidência e logo após as [[Eleição presidencial no Equador em 2021|eleições de 2021]], o ex-presidente foi expulso do seu partido, o [[Alianza País|Alianza PAIS]], e passou a morar nos [[Estados Unidos da América|Estados Unidos]].<ref name="Exp">{{citar web|autor = |url=https://www.dw.com/es/ecuador-alianza-pa%C3%ADs-expulsa-al-presidente-len%C3%ADn-moreno/a-56777472 |título=Ecuador: Alianza País expulsa al presidente Lenín Moreno |publicado=[[DW]]|data= |acessodata=2022-03-23}}</ref><ref name="ElU">{{citar jornal|url=https://www.eluniverso.com/noticias/politica/lenin-moreno-traslada-estados-unidos-paraguay-nota/|título=Lenín Moreno se traslada de Estados Unidos a Paraguay|data=2022-02-03|jornal=Forbes|acessodata=2021-03-23|língua=es}}</ref> Subsequentemente, foi indicado pelo presidente da [[OEA]] para servir como Comissário desta organização na cidade de [[Assunção]], no [[Paraguai]], onde passou a residir.<ref name="ElU"></ref><ref name="Gauch">{{citar web|autor = |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/mundo/noticia/2022/02/atraves-da-oea-ex-presidente-equatoriano-promete-defender-causa-dos-deficientes-ckzepu9uq000t01fba1813e4n.html |título=Através da OEA, ex-presidente equatoriano promete defender causa dos deficientes |publicado=[[GZH]]|data=2022-02-08 |acessodata=2022-03-23}}</ref>


Em 1998, Moreno foi baleado em uma tentativa de assalto e depois disso passou a andar de [[cadeira de rodas]]. Por sua defesa de pessoas com deficiência, ele foi indicado para o [[Prêmio Nobel da Paz]] de 2012.<ref>{{citar jornal|url=https://www.forbes.com/sites/michaeltobias/2012/10/05/ecuadors-vice-president-lenin-moreno-2012-nobel-peace-prize-nominee-reflects-on-human-welfare-and-the-rights-of-nature|título=Ecuador's Vice President Lenín Moreno, 2012 Nobel Peace Prize Nominee, Reflects on Human Welfare and the Rights of Nature|data=2012-10-05|jornal=Forbes|acessodata=2017-02-20|língua=en-US}}</ref><ref>{{citar comunicado de imprensa|url=https://www.un.org/press/en/2013/sga1446.doc.htm|título=Secretary-General Appoints Lenín Voltaire Moreno Garces of Ecuador Special Envoy on Disability and Accessibility|data=2013-12-19|publicado=United Nations|acessodata=2017-02-20|língua=en-US}}</ref> Na ocasião em que assumiu a chefia do Poder Executivo, em 24 de maio de 2017, Moreno tornou-se o único presidente de um país em atividade no mundo a usar uma cadeira de rodas.<ref>{{citar web|autor =Worldcrunch |url=https://www.worldcrunch.com/world-affairs/big-day-for-ecuador39s-lenin-moreno |título="Big Day" For Ecuador's Lenin Moreno |publicado=Worldcrunch |data=2017-05-24 |acessodata=2017-06-02}}</ref><ref>{{citar web|autor =Santiago PIEDRA SILVA |url=https://www.yahoo.com/news/leftist-ecuador-president-takes-office-160731947.html |título=New leftist Ecuador president takes office |publicado=Yahoo.com |data=2017-05-24 |acessodata=2017-06-02}}</ref><ref>{{citar jornal|último1 =Londoño|primeiro1 =Ernesto|título=Ecuador Elects World’s Only Head of State in a Wheelchair|url=https://www.nytimes.com/2017/04/07/opinion/ecuador-elects-worlds-only-head-of-state-in-a-wheelchair.html?_r=0|acessodata=28 de abril de 2017|publicado=New York Times|data=7 de abril de 2017}}</ref>
Em 1998, Moreno foi baleado em uma tentativa de assalto e depois disso passou a andar de [[cadeira de rodas]]. Por sua defesa de pessoas com deficiência, ele foi indicado para o [[Prêmio Nobel da Paz]] de 2012.<ref>{{citar jornal|url=https://www.forbes.com/sites/michaeltobias/2012/10/05/ecuadors-vice-president-lenin-moreno-2012-nobel-peace-prize-nominee-reflects-on-human-welfare-and-the-rights-of-nature|título=Ecuador's Vice President Lenín Moreno, 2012 Nobel Peace Prize Nominee, Reflects on Human Welfare and the Rights of Nature|data=2012-10-05|jornal=Forbes|acessodata=2017-02-20|língua=en-US}}</ref><ref>{{citar comunicado de imprensa|url=https://www.un.org/press/en/2013/sga1446.doc.htm|título=Secretary-General Appoints Lenín Voltaire Moreno Garces of Ecuador Special Envoy on Disability and Accessibility|data=2013-12-19|publicado=United Nations|acessodata=2017-02-20|língua=en-US}}</ref> Na ocasião em que assumiu a chefia do Poder Executivo, em 24 de maio de 2017, Moreno tornou-se o único presidente de um país em atividade no mundo a usar uma cadeira de rodas.<ref>{{citar web|autor =Worldcrunch |url=https://www.worldcrunch.com/world-affairs/big-day-for-ecuador39s-lenin-moreno |título="Big Day" For Ecuador's Lenin Moreno |publicado=Worldcrunch |data=2017-05-24 |acessodata=2017-06-02}}</ref><ref>{{citar web|autor =Santiago PIEDRA SILVA |url=https://www.yahoo.com/news/leftist-ecuador-president-takes-office-160731947.html |título=New leftist Ecuador president takes office |publicado=Yahoo.com |data=2017-05-24 |acessodata=2017-06-02}}</ref><ref>{{citar jornal|último1 =Londoño|primeiro1 =Ernesto|título=Ecuador Elects World’s Only Head of State in a Wheelchair|url=https://www.nytimes.com/2017/04/07/opinion/ecuador-elects-worlds-only-head-of-state-in-a-wheelchair.html?_r=0|acessodata=28 de abril de 2017|publicado=New York Times|data=7 de abril de 2017}}</ref>
== Biografia ==
== Biografia ==
Nasceu em 19 de março de 1953, na cidade amazônica de Nuevo Rocafuerte, na província de Napo Pastaza, agora parte da província de [[Orellana (província)|Orellana]], perto da fronteira com o [[Peru]], viajou pelo país porque seus pais eram professores das escolas públicas.<ref name=":0" /> Seu pai, Servio Tulio Moreno, foi senador e deputado na província de [[Napo (província)|Napo]] em 1994 pelo Partido populista Concentração das Forças Populares. Sua avó materna era de nacionalidade peruana.<ref>{{Citar web|url=http://www.andina.com.pe/agencia/noticia-lenin-moreno-todo-que-dijo-sobre-peru-su-visita-a-lima-entrevista-exclusiva-666276.aspx|titulo=Lenín Moreno: Todo lo que dijo sobre el Perú en su visita a Lima [entrevista exclusiva]|data=10/5/2017|acessodata=2018-2-11|obra=www.andina.com.pe|publicado=Andina|ultimo=Espinal|primeiro=Rodolfo|ultimo2=Velarde|primeiro2=Cinthia|lingua=es}}</ref>
Nasceu em 19 de março de 1953, na cidade amazônica de Nuevo Rocafuerte, na província de Napo Pastaza, agora parte da província de [[Orellana (província)|Orellana]], perto da fronteira com o [[Peru]], no seio de uma família humilde que viajou pelo país porque seus pais eram professores das escolas públicas.<ref name=":0" /> Seu pai, Servio Tulio Moreno, foi senador e deputado na província de [[Napo (província)|Napo]] em 1994 pelo Partido populista Concentração das Forças Populares. Sua avó materna era de nacionalidade peruana.<ref>{{Citar web|url=http://www.andina.com.pe/agencia/noticia-lenin-moreno-todo-que-dijo-sobre-peru-su-visita-a-lima-entrevista-exclusiva-666276.aspx|titulo=Lenín Moreno: Todo lo que dijo sobre el Perú en su visita a Lima [entrevista exclusiva]|data=10/5/2017|acessodata=2018-2-11|obra=www.andina.com.pe|publicado=Andina|ultimo=Espinal|primeiro=Rodolfo|ultimo2=Velarde|primeiro2=Cinthia|lingua=es}}</ref>


Em 1973, Lenín Moreno conheceu Rocío González; eles casaram em 4 de outubro de 1974. Do casamento entre Rocío e Lenín Moreno, nasceram três filhas: Irina Moreno González, Cristina Moreno González e Carina Moreno González.
Em uma celebração do Carnaval 1973, Lenín Moreno conheceu uma moça chamada Rocío González, e após um ano de namoro se casaram em 4 de outubro de 1974. Do casamento entre Rocío e Lenín Moreno nasceram três filhas: Irina Moreno González, Cristina Moreno González e Carina Moreno González.


Em 3 de janeiro de 1998, após um assalto a uma padaria foi vítima de um disparo a queima roupa por criminosos que queriam roubar seu veículo, perdendo a mobilidade de ambas as pernas.
Em 3 de janeiro de 1998, após um assalto a uma padaria (agora Panaderías Argentinas), localizada na Avenida América (em frente a Teleamazonas), ao norte da cidade de Quito, foi vítima de um disparo a queima roupa por criminosos que queriam roubar seu veículo, perdendo a mobilidade de ambas as pernas.{{Carece de fontes|data=agosto de 2018}} Ele é o autor de cerca de 10 livros sobre sua teoria do humor.


Graduado em Administração Pública pela [[Universidade Central do Equador]], foi professor secundário e depois se dedicou à promoção do turismo no Equador com sua própria empresa, para participar ativamente da criação da Câmara Equatoriana de Turismo, sendo presidente da Câmara de Turismo de [[Pichincha (província)|Pichincha]] e mais tarde diretor executivo da Federação Nacional de Câmaras de Turismo do Equador.<ref name=":2">{{Citar web|url=http://ecuadorinmediato.com/index.php?module=Noticias&func=news_user_view&id=38735&umt=rafael_correa_elige_a_lenin_moreno_como_candidato_a_vicepresidente|titulo=Rafael Correa elige a Lenin Moreno como candidato a vicepresidente|data=2006-8-6|acessodata=2018-2-12|obra=ecuadorinmediato.com|publicado=Ecuadorinmediato|ultimo=|primeiro=}}</ref> Em 1996, ocupou seu primeiro cargo público como diretor administrativo do Ministério do Governo durante a presidência de [[Abdalá Bucaram]], sendo nomeado pelo Ministro Frank Vargas Pazzos até sua demissão em 6 de fevereiro de 1997.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=27/10/2015|titulo=¿Moreno, candidato sorpresa?|url=https://lahora.com.ec/noticia/1101878750/c2bfmoreno-candidato--sorpresa3f|jornal=La Hora|lingua=es|acessodata=11/2/2018}}</ref> Entre 2001 e 2004, Moreno foi o Diretor Nacional de Deficiências, uma entidade adscrita ao Ministério da Saúde Pública, durante os governos de [[Gustavo Noboa]] e [[Lucio Gutiérrez]]. Moreno também criou a Fundação Eventa, que foi seu diretor, com foco em treinamento de inteligência emocional e promoção de humor.<ref name=":2" />
Graduado em Administração Pública pela [[Universidade Central do Equador]], foi professor secundário e depois se dedicou à promoção do turismo no Equador com sua própria empresa, para participar ativamente da criação da Câmara Equatoriana de Turismo, sendo presidente da Câmara de Turismo de [[Pichincha (província)|Pichincha]] e mais tarde diretor executivo da Federação Nacional de Câmaras de Turismo do Equador.<ref name=":2">{{Citar web|url=http://ecuadorinmediato.com/index.php?module=Noticias&func=news_user_view&id=38735&umt=rafael_correa_elige_a_lenin_moreno_como_candidato_a_vicepresidente|titulo=Rafael Correa elige a Lenin Moreno como candidato a vicepresidente|data=2006-8-6|acessodata=2018-2-12|obra=ecuadorinmediato.com|publicado=Ecuadorinmediato|ultimo=|primeiro=}}</ref> Em 1996, ocupou seu primeiro cargo público como diretor administrativo do Ministério do Governo durante a presidência de [[Abdalá Bucaram]], sendo nomeado pelo Ministro Frank Vargas Pazzos até sua demissão em 6 de fevereiro de 1997.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=27/10/2015|titulo=¿Moreno, candidato sorpresa?|url=https://lahora.com.ec/noticia/1101878750/c2bfmoreno-candidato--sorpresa3f|jornal=La Hora|lingua=es|acessodata=11/2/2018}}</ref> Entre 2001 e 2004, Moreno foi o Diretor Nacional de Deficiências, uma entidade adscrita ao Ministério da Saúde Pública, durante os governos de [[Gustavo Noboa]] e [[Lucio Gutiérrez]]. Moreno também criou a Fundação Eventa, que foi seu diretor, com foco em treinamento de inteligência emocional e promoção de humor.<ref name=":2" />


=== Carreira política ===
== Fundação Eventa e a teoria do humor de Lenin Moreno ==
Moreno começou sua vida política quando era aluno da Universidade Central de Quito, fazendo parte do ''Movimento de Izquierda Revolucionária'' (MIR), fazendo parte dos protestos contra o triunvirato militar para o aumento de 40% dos ingressos dos ônibus urbanos e exigindo o retorno à democracia em um episódio conhecido como Guerra dos Quatro Reis.<ref name=":1" /> Moreno mais tarde apoiou as primeiras candidaturas de [[Rodrigo Borja Cevallos|Rodrigo Borja]], faz parte do partido populista de esquerda APRE com Gustavo Larrea nos anos 90,<ref name=":3">{{Citar web|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/leninmoreno-navega-publico-privado.html|titulo=PERFIL: Lenín Moreno ha navegado entre lo público y lo privado|data=25/1/2017|acessodata=2018-2-11|publicado=El Comercio|ultimo=Barreto P.|primeiro=Dimitri|lingua=es-LA}}</ref> o que lhe permitiu participar do governo de Abdalá Bucaram como funcionário, depois de estabelecer a aliança com Frank Vargas Pazzos, Ministro do Governo de Bucaram. Em 2002, Moreno apoiou a candidatura de Jacinto Velásquez e colaborou em sua campanha.<ref name=":1" /> Em 2006, seu nome foi proposto à vice-presidência por ex-membros do MIR ao movimento socialista [[Alianza País|Alianza PAIS]], sendo aceito pelo candidato presidencial Rafael Correa.<ref name=":3" />
[[Ficheiro:Lenin Moreno Universidad de Salamanca.png|esquerda|miniaturadaimagem|Lenin Moreno faz uma estudante espanhola vomitar durante uma conferência na Universidade de Salamanca]]
Antes de se tornar presidente, Lenin Moreno estabeleceu uma fundação chamada "Fundação Eventa" para promover sua "teoria do humor", que, segundo o próprio Lenin Moreno, focava na importância do humor, riso e bondade para promover uma mudança positiva nas atitudes e comportamentos das pessoas. Ele até escreveu oito livros sobre o assunto<ref name=":4">{{Citar periódico |url=http://archivo.elcomercio.pe/politica/gobierno/leccion-vida-vicepresidente-ecuador-uno-puede-aprender-feliz-noticia-663010 |titulo=La lección de vida del vicepresidente de Ecuador: “Uno puede aprender a ser feliz” |data=2010-11-2 |acessodata=12/2/2018 |jornal=El Comercio |ultimo= |primeiro= |lingua=es}}</ref>
* "''A filosofia de vida e de trabalho''";


Nas eleições presidenciais de 2006, Rafael Correa foi eleito presidente da República e Moreno como vice-presidente, assumindo em 2007 uma posição para a qual ele foi reeleito para o período 2009-2013 nas eleições de 2009. Seu nome foi proposto pelas organizações sociais e pelo governo do Equador ao Prêmio [[Nobel da Paz]] em 2012 e foi eleito presidente do Comitê para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Deficiências (CEDDIS) da [[Organização dos Estados Americanos]] (OEA)
* "''Teoria e Prática de humor''";


Uma vez que Lenin Moreno decidiu não candidatar-se à reeleição como vice-presidente de Rafael Correa, o [[Secretário-geral das Nações Unidas|secretário-geral da Organização das Nações Unidas]] o nomeou em dezembro de 2013 como seu enviado especial sobre deficiência e acessibilidade, mandato que já foi renovado duas vezes e cuja sede está em [[Genebra]], [[Suíça]].
* "''Ser feliz é fácil e divertido''";


Em 2017 ele ganhou as eleições presidenciais de 2017, eleito candidato da Alianza PAIS para suceder a Correa, tornando-se o 44º Presidente Constitucional do Equador, iniciando seu mandato em 24 de maio de 2017.
* "''As melhores piadas no mundo''";


==== Vice-presidente do Equador (2007-2013) ====
* "''Humor do famoso''";
[[Ficheiro:LENIN MORENO (29795348020).jpg|miniaturadaimagem|Lenin moreno como vice-presidente]]


Moreno foi eleito em duas ocasiões consecutivas como vice-presidente do Equador; em ambas as ocasiões como um binômio de Rafael Correa, nas eleições presidenciais no Equador em 2006 e as eleições presidenciais no Equador em 2009. Ele ocupou o cargo de 15 de janeiro de 2007 a 24 de maio de 2013. O presidente Correa deu-lhe a competência sobre a inclusão social e econômica das pessoas com deficiência e o tratamento de doenças insólitas e catastróficas.
* "''Trompabulario''";


<u>Primeiro período (2007-2009)</u> - Moreno criou a Missão de Solidariedade Manuela Espejo, uma entidade pública que realizou pesquisa social e clínica no país, para estudar e registrar georreferencialmente todas as pessoas com deficiência; Isso permite saber exatamente quem são, quantos eles são, onde eles estão, como eles são e o que eles precisam de cada uma das pessoas com deficiência que habitam o território equatoriano; Também criou o programa Joaquín Gallegos Lara, que consiste na alocação de um bônus econômico para a assistência social, que é atribuído à pessoa encarregada de cuidar de uma pessoa com grave deficiência física ou intelectual em um ambiente de extrema pobreza.<ref>{{Citar web|url=http://www.vicepresidencia.gob.ec/programas/manuelaespejo/mision.html|titulo=Misión Solidaria "Manuela Espejo"|data=|acessodata=2018-2-12|publicado=Vicepresidencia del Ecuador|ultimo=|primeiro=|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120701065940/http://www.vicepresidencia.gob.ec/programas/manuelaespejo/mision.html#|arquivodata=1 de julho de 2012|urlmorta=yes}}</ref> Posteriormente, a missão foi encomendada para formar uma fase de atendimento integral para chegar com auxiliares técnicos (colchões e almofadas anti-decúbito, cadeiras de rodas especiais para evacuar, bastões de vários tipos, fraldas, protetores de colchões, videles entre outros), cuidados médicos, bônus econômico de habitação e assistência social de US $ 240, se necessário, além de reabilitação, nutrição, direitos e auto-estima. Desde a implementação desses programas, foram localizadas 294.611 pessoas com deficiência que receberam atenção imediata e abrangente e 14.479 pessoas com deficiência grave recebem o bônus Joaquín Gallegos Lara.
* "''Ria, para doente''";


<u>Segundo período (2009-2013)</u> - Em 2010 ele promoveu a cúpula vicepresidentes do continente "América sem barreiras - para a Democracia e Solidariedade", que culminou com a assinatura da Declaração de Quito garantindo o fortalecimento de políticas e programas nacionais e regionais para o cuidado, reabilitação e prevenção de deficiências. Ele recebeu, pelo [[Parlamento Andino]] em [[Bogotá]], no âmbito da Cimeira Social III andina, o prêmio na Grau de Grande Cruz, como o reconhecimento do impulso dado às políticas públicas para o benefício de grupos prioritários, através do programa "Manuela Espejo" no Equador.<ref>{{Citar web|url=http://www.vicepresidencia.gob.ec/parlamento-andino-entrego-condecoracion-de-la-integracion-a-vicepresidente-lenin-moreno/|titulo=Parlamento Andino entregó Condecoración de la Integración a Vicepresidente Lenín Moreno|data=29/5/2012|acessodata=2018-2-12|obra=www.vicepresidencia.gob.ec|publicado=Vicepresidencia de la República del Ecuador|ultimo=|primeiro=|lingua=es}}</ref> Lenin Moreno imediatamente começou sua turnê pela América Latina. [[Colômbia]], [[Peru]], [[Chile]], [[Uruguai]], [[El Salvador]], [[Guatemala]] e [[Paraguai]] receberam do vice-presidente equatoriano as respectivas explicações e treinamento para iniciar a replicação do modelo equatoriano.
* "''Histórias não - orgânico''".
No entanto, uma vez no cargo, ele tentou implementar essa teoria, que na prática se traduziu em Lenin Moreno usando mídia estatal, conferências e até discursos presidenciais para contar piadas inapropriadas - muitas delas altamente ofensivas para certos setores da sociedade, contendo elementos de sexismo e misoginia,<ref>{{Citar web|url=https://www.france24.com/es/20200202-lenin-moreno-disculpas-mujeres-acoso|titulo=Lenín Moreno se disculpa por decir que las “mujeres denuncian el acoso” si se trata de una “persona fea”|data=2020-02-02|acessodata=2024-01-05|website=France 24}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://www.bbc.com/mundo/noticias-america-latina-51347360 |título=Lenín Moreno pide disculpas por decir que las mujeres denuncian acoso "cuando viene de una persona fea" |acessodata=2024-01-05 |periódico=BBC News Mundo |lingua=es}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Clarín|primeiro=Redacción|url=https://www.clarin.com/mundo/presidente-ecuador-polemico-dijo-mujeres-denuncian-acoso-solo-hombre-feo_0_czQaQFAZ.html|titulo=El Presidente de Ecuador, polémico: dijo que las mujeres denuncian acoso solo cuando el hombre es feo|data=2020-02-01|acessodata=2024-01-05|website=Clarín|lingua=es}}</ref> defesa do trabalho infantil<ref>{{Citar web|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2019/08/03/nota/7455132/presidente-lamenta-sus-expresiones-sobre-nino-emprendedor|titulo=Presidente Lenín Moreno lamenta sus expresiones sobre 'niño emprendedor'|data=2019-08-03|acessodata=2024-01-05|website=El Universo|lingua=es}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Calle|primeiro=Radio La|url=https://radiolacalle.com/ecuador-neoliberal-del-monito-emprendedor-al-vendedor-de-caramelos-editorial/|titulo=Ecuador neoliberal: Del “monito emprendedor” al “vendedor de caramelos” {{!}} Editorial|data=2022-01-10|acessodata=2024-01-05|website=Radio La Calle|lingua=es}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Ulchur-Rota|primeiro=Iván|url=https://gk.city/2019/08/12/discurso-lenin-moreno-monito/|titulo=El presidentito|data=2019-08-12|acessodata=2024-01-05|website=GK|lingua=es}}</ref> e até pederastia.<ref>{{Citar web|url=https://www.expreso.ec/actualidad/ocaso-sexual-frases-polemicas-moreno-4427.html|titulo=Acoso sexual y otros temas polémicos de Moreno|acessodata=2024-01-05|website=www.expreso.ec}}</ref>


Em setembro de 2012, após mais de um ano de oficinas inter e multidisciplinares coordenadas pela vice-presidência em todo o país, com a participação de representantes de vários níveis populacionais, acadêmicos e técnicos, a Lei Orgânica das Deficiências foi aprovada. Ele atende não só as pessoas com deficiência e suas famílias, mas também abrange todos os assuntos econômicos, legais, educacionais, trabalhistas, culturais, esportivos, de saúde e outros. Em maio de 2013, o Tribunal Constitucional do Equador decidiu "estabelecer o reconhecimento de Lenín Moreno Garcés ", pela extraordinária gestão de Moreno na vice-presidência.{{Carece de fontes|data=agosto de 2018}} Desde 2013, foi estabelecido o teste Neonatal para a prevenção de algumas deficiências no Equador.
Como resultado, Lenin Moreno teve que se desculpar publicamente em várias ocasiões por suas piadas, levando à criação da tradição no Equador conhecida como "Burrada de la Semana", onde os equatorianos, por meio das redes sociais, zombavam das declarações tolas feitas por Lenin Moreno a cada semana. Essa tradição persistiu até o final do mandato de Lenin Moreno.<ref>{{Citar web|url=https://actualidad.rt.com/actualidad/323725-deslices-lenin-moreno-polemica|titulo=Trabajo infantil, átomos y sexo precoz: cinco deslices de Lenín Moreno que los ecuatorianos no dejaron pasar|data=2019-08-10|acessodata=2024-01-05|website=RT en Español|lingua=es}}</ref>


==== Delegado das Nações Unidas (2013-2016) ====
=== Carreira política ===
[[Ficheiro:Lenín Moreno 2017.jpg|miniaturadaimagem|Lenin Moreno no [[Palácio de Carondelet]], 16 de março de 2015
Lenin Moreno iniciou sua carreira política como membro do MIR, durante seis dias na Universidade Central de Quito, participando ativamente da Guerra dos Quatro Reis<ref name=":1" /> contra o triunvirato militar. Durante dois anos apoiou diversas candidaturas, inclusive a de [[Rodrigo Borja Cevallos|Rodrigo Borja]], envolvendo-se com o partido populista APRE na década de 90.<ref name=":3">{{Citar web|ultimo=Barreto P.|primeiro=Dimitri|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/leninmoreno-navega-publico-privado.html|titulo=PERFIL: Lenín Moreno ha navegado entre lo público y lo privado|data=25/1/2017|acessodata=2018-2-11|publicado=El Comercio|lingua=es-LA}}</ref> Sua aliança com Gustavo Larrea possibilitou sua participação no governo de direita de [[Abdalá Bucaram]]. Posteriormente, Moreno foi nomeado vice-presidente em 2006 pelo movimento socialista Alianza PAIS, liderado por [[Rafael Correa]],<ref name=":3" /> resultando na eleição de Correa como presidente e Moreno como vice-presidente. Depois de cumprir dois mandatos sem mandato, Moreno não buscou a reeleição, sendo nomeado enviado especial para deficiência e acessibilidade da ONU em 2013. Em 2017, venceu as eleições presidenciais, sucedendo Correa como 44º Presidente Constitucional do Equador em 24 de maio de 2017.
]]


Em dezembro de 2013, Lenin Moreno Garcés é nomeado por [[Ban Ki-moon]] como enviado especial do Secretário Geral da ONU sobre Discapacidade e Acessibilidade.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Manetto|primeiro=Francesco|data=2017-04-04|titulo=De la ‘revolución ciudadana’ a la sombra de los recortes|url=https://elpais.com/internacional/2017/04/04/actualidad/1491266032_016208.html|jornal=El País|lingua=es|local=Madrid|issn=1134-6582|acessodata=11/2/2018}}</ref> Para o qual se mudou para Genebra, Suíça em abril de 2013 e instalou seu escritório, sob os seguintes mandatos:
==== Vice-presidente do Equador (2007-2013) ====


1) Aconselhar o secretário-geral e outros funcionários relevantes do sistema das Nações Unidas; apoiar os seus esforços para uma sociedade inclusiva e desenvolvimento social.
[[Ficheiro:LENIN MORENO (29795348020).jpg|miniaturadaimagem|Lenin moreno como vice-presidente]]


2) Realizar uma advocacia de alto nível, promover a cooperação internacional e obter novos compromissos dos Estados membros, do sistema das Nações Unidas, da sociedade civil, do setor privado e da academia em apoio ao avanço dos direitos de Pessoas com Deficiências.
Lenín Moreno foi eleito duas vezes consecutivas como vice-presidente do Equador, servindo como parceiro de Rafael Correa nas eleições presidenciais de 2006 e 2009. Durante seu mandato de 15 de janeiro de 2007 a 24 de maio de 2013, Moreno foi encarregado por Correa de liderar iniciativas relacionadas à inclusão social e econômica de pessoas com deficiência, bem como ao tratamento de doenças raras e catastróficas. No primeiro período, Moreno estabeleceu a Missão de Solidariedade [[Manuela Espejo]], que mapeou georreferencialmente todas as pessoas com deficiência no Equador e implementou o programa [[Joaquín Gallegos Lara]], oferecendo assistência social e benefícios econômicos a cuidadores de pessoas com deficiência severa.<ref>{{Citar web|ultimo=|primeiro=|url=http://www.vicepresidencia.gob.ec/programas/manuelaespejo/mision.html|titulo=Misión Solidaria "Manuela Espejo"|data=|acessodata=2018-2-12|publicado=Vicepresidencia del Ecuador|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120701065940/http://www.vicepresidencia.gob.ec/programas/manuelaespejo/mision.html#|arquivodata=1 de julho de 2012|urlmorta=yes}}</ref> No segundo período, promoveu a cúpula "América sem barreiras" e recebeu reconhecimento por suas contribuições às políticas públicas. Em 2012, a Lei Orgânica das Deficiências foi aprovada, abrangendo diversos aspectos da vida das pessoas com deficiência e suas famílias.


3) Contribuir para a promoção da acessibilidade como uma prioridade no âmbito da agenda de desenvolvimento, elaborando e desenvolvendo as boas práticas, com o objetivo de apoiar os esforços do sistema das Nações Unidas.
Durante sua gestão, Moreno realizou uma extensa turnê pela [[América Latina]] para compartilhar o modelo equatoriano.<ref>{{Citar web|ultimo=|primeiro=|url=http://www.vicepresidencia.gob.ec/parlamento-andino-entrego-condecoracion-de-la-integracion-a-vicepresidente-lenin-moreno/|titulo=Parlamento Andino entregó Condecoración de la Integración a Vicepresidente Lenín Moreno|data=29/5/2012|acessodata=2018-2-12|obra=www.vicepresidencia.gob.ec|publicado=Vicepresidencia de la República del Ecuador|lingua=es}}</ref> Em setembro de 2012, a Lei Orgânica das Deficiências foi promulgada após um ano de colaboração interdisciplinar. O Tribunal Constitucional do Equador reconheceu a gestão extraordinária de Lenín Moreno na vice-presidência em maio de 2013. Desde então, o Equador implementou o teste neonatal para prevenir deficiências.


4) Identificar aliados estratégicos e oportunidades para mobilizar recursos para promover um desenvolvimento e sociedade inclusiva e acessível.
==== Delegado das Nações Unidas (2013-2016) ====

[[Ficheiro:Lenín Moreno 2017.jpg|miniaturadaimagem|Lenin Moreno no [[Palácio de Carondelet]], 16 de março de 2015
5) Contribuir para o trabalho em andamento e os esforços que são realizados no sistema das Nações Unidas, no campo da deficiência. Conforme apropriado, preste apoio substantivo aos amplos esforços em andamento do sistema das Nações Unidas sobre acessibilidade para permitir ambientes para uma Organização das Nações Unidas inclusiva.
]]

Durante seu trabalho como enviado especial, Lenin Moreno empreendeu uma motivação fundamentada e sistemática aos governos do mundo para favorecer uma ciência e solidariedade técnica que atendam com prioridade às pessoas que mais precisam dos avanços para uma vida com qualidade. Ele se comunica com empresas de diferentes naturezas em todo o mundo, convidando-os a tornar seus produtos acessíveis desde o estágio inicial do projeto, ao invés de adaptá-los a posteriori. Do mesmo modo, pedido da [[Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura|Unesco]], ele participou do projeto Aprendizagem para Todos: Diretrizes sobre a inclusão de alunos com deficiência em Ensino Aberto e a Distância (Educação para todos: diretrizes para a inclusão de estudantes com deficiência em Ensino Aberto e a Distância) e liderou a redação da Declaração de Nova Deli sobre Tics Inclusivos para Pessoas com Deficiência - tornando o empoderamento uma realidade que foi adotada pela Conferência Geral da Unesco em 2015.

Por ocasião dos dois terremotos quase simultâneos ocorridos no [[Japão]] e no Equador em abril de 2016, os órgãos internacionais da ONU responsáveis ​​por desastres e gerenciamento de riscos, literalmente e especificamente, incluem assistência para pessoas com deficiência desde a primeiro momento da emergência, até os estágios de recuperação e reconstrução de suas casas. Sua gestão atempada para o Equador atingiu recursos para a construção urgente de 350 casas sísmicas, para pessoas com deficiências severas e suas famílias afetadas pelo terremoto no Equador.

Em 2016, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Equador revelou que Moreno recebeu a remuneração do governo equatoriano pelo cumprimento de seu cargo de enviado especial da ONU, que produziu críticas da oposição ao governo. O presidente Correa respondeu afirmando que a crítica fazia parte de uma campanha suja contra Moreno. O Gabinete da Controladora Geral do Estado iniciou uma investigação para determinar a legalidade do uso de recursos públicos utilizados para suportar as despesas da missão.<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20160821121038/http://www.eluniverso.com/noticias/2016/07/17/nota/5693430/contraloria-examinara-pagos-moreno|titulo=Contraloría examinará los pagos a Lenin Moreno|data=17/7/2016|acessodata=2018-2-11|publicado=El Universo|ultimo=|primeiro=|wayb=20160821121038}}</ref> O relatório constatou que o Estado havia desembolsado cerca de US $ 1,6 milhão durante os 3 anos que a missão de Moreno durou e que o dinheiro constituía uma contribuição voluntária não reembolsável do Estado.<ref>{{Citar web|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/leninmoreno-gasto-onu-ginebra-contraloria.html|titulo=Lenín Moreno: Realmente se gastó USD 33 000 mensuales en todo|data=26/11/2016|acessodata=2018-2-12|publicado=El Comercio|ultimo=|primeiro=|wayb=20161127142608}}</ref>


Em dezembro de 2013, Lenin Moreno Garcés foi nomeado enviado especial do Secretário Geral da ONU sobre Discapacidade e Acessibilidade,<ref>{{Citar periódico |url=https://elpais.com/internacional/2017/04/04/actualidad/1491266032_016208.html |titulo=De la ‘revolución ciudadana’ a la sombra de los recortes |data=2017-04-04 |acessodata=11/2/2018 |jornal=El País |ultimo=Manetto |primeiro=Francesco |local=Madrid |lingua=es |issn=1134-6582}}</ref> estabelecendo seu escritório em Genebra. Seus mandatos incluíram promover uma sociedade inclusiva, advogar por cooperação internacional pelos direitos das Pessoas com Deficiências e priorizar acessibilidade no desenvolvimento.
Lenin Moreno, como enviado especial, promoveu a cooperação global para atender às necessidades de pessoas com deficiência, enfatizando a importância da acessibilidade desde o início. Ele liderou a redação da Declaração de Nova Deli sobre TICs Inclusivos, mas a eficácia de suas iniciativas é questionável. Após terremotos em 2016, o Equador recebeu recursos para 350 casas sísmicas, porém, estas nunca foram construídas. Uma investigação revelou que Moreno recebeu remuneração do governo equatoriano por seu cargo na ONU, gerando críticas da oposição,<ref>{{Citar web|ultimo=|primeiro=|url=https://web.archive.org/web/20160821121038/http://www.eluniverso.com/noticias/2016/07/17/nota/5693430/contraloria-examinara-pagos-moreno|titulo=Contraloría examinará los pagos a Lenin Moreno|data=17/7/2016|acessodata=2018-2-11|publicado=El Universo|wayb=20160821121038}}</ref> mas foi considerada uma contribuição voluntária não reembolsável de cerca de US$ 1,6 milhão.<ref>{{Citar web|ultimo=|primeiro=|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/leninmoreno-gasto-onu-ginebra-contraloria.html|titulo=Lenín Moreno: Realmente se gastó USD 33 000 mensuales en todo|data=26/11/2016|acessodata=2018-2-12|publicado=El Comercio|wayb=20161127142608}}</ref>
==== Presidente do Equador (2017-2021) ====
==== Presidente do Equador (2017-2021) ====
[[Ficheiro:La Asamblea Nacional condecora al Vicepresidente de la República Lenín Moreno con la presea "General Eloy Alfaro" (6879511960).jpg|miniaturadaimagem|Lenín Moreno durante sua posse de presidente, em 24 de maio de 2017]]
[[Ficheiro:A Lenín Moreno (Transmisión del Mando Presidencial Ecuador 2017).jpg|miniaturadaimagem|Lenín Moreno durante sua posse de presidente, em 24 de maio de 2017]]

Moreno foi apresentado como candidato presidencial nas eleições gerais de 2017 pelo movimento pró-governo Alianza PAIS e ganhou a eleição em uma votação com 51,16% dos votos, contra 48,84% de [[Guillermo Lasso]], candidato da aliança entre os Movimento CREO e o movimento SUMA.<ref>{{Citar web|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/recuento-votos-creo-alianzapais-resultados.html|titulo=El Pleno del CNE proclamó a Lenín Moreno presidente electo de Ecuador|data=18/4/2017|acessodata=2018-2-12|publicado=El Comercio|ultimo=Noboa|primeiro=Adriana}}</ref> Durante o estágio de transição, ele participou de reuniões de trabalho com setores sociais e sociais, entre os quais destacou-se a [[CONAIE|Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador]], com a qual assegurou buscar uma abordagem.<ref>{{Citar web|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/leninmoreno-relaciones-conaie-indigenas-humbertocholango.html|titulo=Lenín Moreno busca restablecer las relaciones con la Conaie|data=13 de abril de 2017|acessodata=2018-2-12|publicado=El Comercio|ultimo=Carvajal|primeiro=Ana María|lingua=es-LA}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/leninmoreno-reunion-empresarios-dolarizacion-economia.html|titulo=Lenín Moreno ofreció la creación de Consejos Consultivos Productivo y Tributario en reunión con empresarios|data=11 de abril de 2017|acessodata=2018-2-12|publicado=El Comercio|ultimo=González|primeiro=Jorge|lingua=es-LA}}</ref>
Moreno foi apresentado como candidato presidencial nas eleições gerais de 2017 pelo movimento pró-governo Alianza PAIS e ganhou a eleição em uma votação com 51,16% dos votos, contra 48,84% de [[Guillermo Lasso]], candidato da aliança entre os Movimento CREO e o movimento SUMA.<ref>{{Citar web|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/recuento-votos-creo-alianzapais-resultados.html|titulo=El Pleno del CNE proclamó a Lenín Moreno presidente electo de Ecuador|data=18/4/2017|acessodata=2018-2-12|publicado=El Comercio|ultimo=Noboa|primeiro=Adriana}}</ref> Durante o estágio de transição, ele participou de reuniões de trabalho com setores sociais e sociais, entre os quais destacou-se a [[CONAIE|Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador]], com a qual assegurou buscar uma abordagem.<ref>{{Citar web|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/leninmoreno-relaciones-conaie-indigenas-humbertocholango.html|titulo=Lenín Moreno busca restablecer las relaciones con la Conaie|data=13 de abril de 2017|acessodata=2018-2-12|publicado=El Comercio|ultimo=Carvajal|primeiro=Ana María|lingua=es-LA}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/leninmoreno-reunion-empresarios-dolarizacion-economia.html|titulo=Lenín Moreno ofreció la creación de Consejos Consultivos Productivo y Tributario en reunión con empresarios|data=11 de abril de 2017|acessodata=2018-2-12|publicado=El Comercio|ultimo=González|primeiro=Jorge|lingua=es-LA}}</ref>


Seu período constitucional começou em 24 de maio de 2017, começando com um estilo [[Neoliberalismo|neoliberal]]<ref>{{Citar web|titulo=Neoliberalismo de Moreno afeta pobres e indígenas, diz socióloga equatoriana|url=https://operamundi.uol.com.br/permalink/60951|obra=operamundi.uol.com.br|acessodata=2020-02-16}}</ref> diferente do que tinha sido colocado na seu programa do governo e também de seu antecessor, Rafael Correa, anunciando a supressão da conta rendida Enlace ciudadano, prometendo um governo de diálogo, de unidade com sectores que se opunham ao governo anterior, melhorando as relações com a imprensa, o sector privado, especialmente com os bancos, reestruturando a função executiva, anunciando políticas de austeridade e cortes, gerando despedimentos massivos, eliminando todas as funções de coordenação ministérios e diversas secretarias.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-05-24|titulo=Ecuador: Presidente Lenín Moreno eliminará enlaces semanales de Rafael Correa|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/05/24/nota/6198292/ecuador-presidente-lenin-moreno-eliminara-enlaces-semanales-rafael|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=24/5/2017|titulo=Lenín Moreno: “Vamos a sostener la dolarización, no tendremos una moneda paralela”|url=http://www.expreso.ec/actualidad/ecuador-presidencia-leninmoreno-cambiodemando-asambleanacional-FX1356263|jornal=www.expreso.ec|lingua=es-ES|acessodata=12/2/2018}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-05-24|titulo=Lenín Moreno posesiona ministros y cambia la estructura del Ejecutivo|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/05/24/nota/6199201/lenin-moreno-posesiona-ministros-cambia-estructura-ejecutivo|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref>
Seu período constitucional começou em 24 de maio de 2017, começando com um estilo [[Neoliberalismo|neoliberal]]<ref>{{Citar web|titulo=Neoliberalismo de Moreno afeta pobres e indígenas, diz socióloga equatoriana|url=https://operamundi.uol.com.br/permalink/60951|obra=operamundi.uol.com.br|acessodata=2020-02-16}}</ref> diferente do que tinha sido colocado na seu programa do governo e também de seu antecessor, Rafael Correa, anunciando a supressão da conta rendida Enlace ciudadano, prometendo um governo de diálogo, unidade, com melhor relacionamento com a imprensa e com o setor privado, reestruturando a função executiva anunciando políticas de austeridade, eliminando todos os ministérios coordenadores e várias secretarias.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-05-24|titulo=Ecuador: Presidente Lenín Moreno eliminará enlaces semanales de Rafael Correa|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/05/24/nota/6198292/ecuador-presidente-lenin-moreno-eliminara-enlaces-semanales-rafael|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=24/5/2017|titulo=Lenín Moreno: “Vamos a sostener la dolarización, no tendremos una moneda paralela”|url=http://www.expreso.ec/actualidad/ecuador-presidencia-leninmoreno-cambiodemando-asambleanacional-FX1356263|jornal=www.expreso.ec|lingua=es-ES|acessodata=12/2/2018}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-05-24|titulo=Lenín Moreno posesiona ministros y cambia la estructura del Ejecutivo|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/05/24/nota/6199201/lenin-moreno-posesiona-ministros-cambia-estructura-ejecutivo|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref>


No início de seu governo, Moreno concentrou-se na suposto luta contra a corrupção, criando uma "Frente de Combate à Corrupção" composta por pessoas da Direita equatoriana para coordenar ações para prevenir e combater os casos de corrupção na função público, buscando controle, juntamente com a função judicial e legislativa do período anterior.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-6-5|titulo=10 miembros del Frente Anticorrupción aceptaron propuesta de Lenín Moreno|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/06/05/nota/6217465/10-miembros-frente-anticorrupcion-aceptaron-propuesta-lenin-moreno|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref> Moreno se concentrou na implementação de uma política de diálogo com todos os setores da Direita do país, sobre tudo o diálogo com líderes da oposição, como Jaime Nebot e Mauricio Rodas<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-06-20|titulo=Lenín Moreno y Jaime Nebot acordaron una sola sesión solemne para las fiestas del 25 de Julio|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/06/20/nota/6240463/se-cumple-encuentro-presidente-lenin-moreno-alcalde-jaime-nebot|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2017}}</ref> Seu estilo provocou confrontos com o ex-presidente Correa, que acusou seu governo de não seguir a linha política do seu movimento.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-07-10|titulo=Expresidente Rafael Correa se despidió de Ecuador|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/07/10/nota/6274288/rafael-correa-se-despide-sus-simpatizantes-twitter|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref> Além disso, Moreno e o vice-presidente [[Jorge Glas]] se afastaram, retirando todas as funções de Glas em agosto de 2017, porque pesam sobre ele múltiplas alegações e investigações de corrupção pelo Escritório de Controle e pelo Ministério Público.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-8-3|titulo=Presidente Lenín Moreno retira de todas sus funciones a Jorge Glas|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/08/03/nota/6312445/presidente-lenin-moreno-retira-todas-sus-funciones-jorge-glas?utm_source=social&utm_medium=fb-tw-gp&hootPostID=f60c79561d91ca9739625dc6b4beffb7|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref>
No início de seu governo, Moreno concentrou-se na luta contra a corrupção, criando uma Frente de Combate à Corrupção composta por pessoas da sociedade civil, privada e pública para coordenar ações para prevenir e combater os casos de corrupção na função público, buscando controle, juntamente com a função judicial e legislativa do período anterior.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-6-5|titulo=10 miembros del Frente Anticorrupción aceptaron propuesta de Lenín Moreno|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/06/05/nota/6217465/10-miembros-frente-anticorrupcion-aceptaron-propuesta-lenin-moreno|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref> Moreno se concentrou na implementação de uma política de diálogo social com todos os setores do país, incluindo o diálogo com prefeitos da oposição, como Jaime Nebot e Mauricio Rodas.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-06-20|titulo=Lenín Moreno y Jaime Nebot acordaron una sola sesión solemne para las fiestas del 25 de Julio|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/06/20/nota/6240463/se-cumple-encuentro-presidente-lenin-moreno-alcalde-jaime-nebot|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2017}}</ref> Seu estilo conciliador provocou confrontos com o ex-presidente Correa, que acusou seu governo de não seguir a linha política do seu movimento.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-07-10|titulo=Expresidente Rafael Correa se despidió de Ecuador|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/07/10/nota/6274288/rafael-correa-se-despide-sus-simpatizantes-twitter|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref> Além disso, Moreno e o vice-presidente [[Jorge Glas]] se afastaram, retirando todas as funções de Glas em agosto de 2017, porque pesam sobre ele múltiplas alegações e investigações de corrupção pelo Escritório de Controle e pelo Ministério Público.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-8-3|titulo=Presidente Lenín Moreno retira de todas sus funciones a Jorge Glas|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/08/03/nota/6312445/presidente-lenin-moreno-retira-todas-sus-funciones-jorge-glas?utm_source=social&utm_medium=fb-tw-gp&hootPostID=f60c79561d91ca9739625dc6b4beffb7|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref>


Como também muitos outros políticos neoliberais fizeram na região, tem feito muitas reformas pedidas pelo FMI, utilizando o discurso da luta contra a corrupção<ref>{{Citar web|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/discurso-leninmoreno-montecristi-corrupcion-museocarondelet.html|titulo=Lenín Moreno: ‘No sigan defendiendo a los corruptos’|data=30/9/2017|acessodata=2018-02-12|publicado=El Comercio|ultimo=|primeiro=|lingua=es-LA}}</ref> e o estabelecimento de políticas de austeridade<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-9-6|titulo=Desde el 1 de septiembre rige el decreto de austeridad en Ecuador|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/09/06/nota/6368569/1-septiembre-rige-decreto-austeridad-ecuador|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-10-11|titulo=Lenín Moreno modificó Decreto de austeridad para asignación de celulares|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/10/11/nota/6426271/lenin-moreno-modifico-decreto-austeridad-asignacion-celulares|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref> econômica e diálogo<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-10-16|titulo=Presidente Lenín Moreno anunció una mesa de diálogo permanente|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/10/16/nota/6435010/presidente-lenin-moreno-anuncio-mesa-dialogo-permanente|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref> com todos os setores da sociedade no país, exigindo e denunciando a administração de Correa como autoritária<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-11-21|titulo="No se esconda en las fronteras": el mensaje de Moreno a Correa|url=http://www.ecuavisa.com/articulo/noticias/politica/339206-no-se-esconda-fronteras-mensaje-moreno-correa|jornal=Ecuavisa|lingua=es|acessodata=12/2/2018}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-8-12|titulo=Crisis pública de Rafael Correa y Lenín Moreno empezó en junio|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/08/12/nota/6326995/crisis-publica-rafael-correa-lenin-moreno-empezo-junio|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-9-22|titulo=Presidente Moreno sobre Rafael Correa: "A algunos expresidentes se les olvida que dejaron de serlo"|url=http://www.eltelegrafo.com.ec/noticias/politica/2/presidente-moreno-sobre-rafael-correa-a-algunos-expresidentes-se-les-olvida-que-dejaron-de-serlo|jornal=El Telégrafo|lingua=es-es|acessodata=12/2/2018}}</ref> e por trazer uma gestão administrativa ruim,<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-09-13|titulo=Glas acusa a Moreno de desprestigiar proyecto liderado por Correa|url=https://www.larepublica.ec/blog/politica/2017/09/13/glas-acusa-a-moreno-de-desprestigiar-proyecto-liderado-por-correa/|jornal=La RepúblicaEC|lingua=es-ES|acessodata=12/2/2018}}</ref> permitindo que vários casos de corrupção se alastrassem,<ref>{{Citar web|url=http://www.ecuadorinmediato.com/index.php?module=Noticias&func=news_user_view&id=2818826768|titulo=Casos de corrupción: Presidente Moreno considera que Rafael Correa es responsable político|data=2017-10-4|acessodata=2018-2-12|obra=www.ecuadorinmediato.com|publicado=Ecuadorinmediato|ultimo=|primeiro=}}</ref> Moreno se distanciou dela e da [[Revolução Cidadã]].<ref>{{Citar web|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/leninmoreno-rafaelcorrea-belgica-respetaria-decisiones.html|titulo=Lenín Moreno: ‘Correa me dijo que se iba a vivir a Bélgica y respetaría mis decisiones. Parece que se le olvidó la promesa’|data=22/9/2017|acessodata=2018-2-12|publicado=El Comercio|ultimo=|primeiro=|lingua=es-LA}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.hispantv.com/noticias/ecuador/349956/divergencia-moreno-correa-revolucion-ciudadana-alianza-pais|titulo=Lenín Moreno se aleja de Revolución Ciudadana, según analistas|data=9/8/2017|acessodata=2018-2-12|obra=|publicado=HISPANTV|ultimo=|primeiro=}}</ref>
Como também muitos outros políticos neoliberais fizeram na região, tem feito muitas reformas pedidas pelo FMI, utilizando o discurso da luta contra a corrupção<ref>{{Citar web|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/discurso-leninmoreno-montecristi-corrupcion-museocarondelet.html|titulo=Lenín Moreno: ‘No sigan defendiendo a los corruptos’|data=30/9/2017|acessodata=2018-02-12|publicado=El Comercio|ultimo=|primeiro=|lingua=es-LA}}</ref> e o estabelecimento de políticas de austeridade<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-9-6|titulo=Desde el 1 de septiembre rige el decreto de austeridad en Ecuador|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/09/06/nota/6368569/1-septiembre-rige-decreto-austeridad-ecuador|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-10-11|titulo=Lenín Moreno modificó Decreto de austeridad para asignación de celulares|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/10/11/nota/6426271/lenin-moreno-modifico-decreto-austeridad-asignacion-celulares|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref> econômica e diálogo<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-10-16|titulo=Presidente Lenín Moreno anunció una mesa de diálogo permanente|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/10/16/nota/6435010/presidente-lenin-moreno-anuncio-mesa-dialogo-permanente|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref> com todos os setores da sociedade no país, exigindo e denunciando a administração de Correa como autoritária<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-11-21|titulo="No se esconda en las fronteras": el mensaje de Moreno a Correa|url=http://www.ecuavisa.com/articulo/noticias/politica/339206-no-se-esconda-fronteras-mensaje-moreno-correa|jornal=Ecuavisa|lingua=es|acessodata=12/2/2018}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-8-12|titulo=Crisis pública de Rafael Correa y Lenín Moreno empezó en junio|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2017/08/12/nota/6326995/crisis-publica-rafael-correa-lenin-moreno-empezo-junio|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-9-22|titulo=Presidente Moreno sobre Rafael Correa: "A algunos expresidentes se les olvida que dejaron de serlo"|url=http://www.eltelegrafo.com.ec/noticias/politica/2/presidente-moreno-sobre-rafael-correa-a-algunos-expresidentes-se-les-olvida-que-dejaron-de-serlo|jornal=El Telégrafo|lingua=es-es|acessodata=12/2/2018}}</ref> e por trazer uma gestão administrativa ruim,<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-09-13|titulo=Glas acusa a Moreno de desprestigiar proyecto liderado por Correa|url=https://www.larepublica.ec/blog/politica/2017/09/13/glas-acusa-a-moreno-de-desprestigiar-proyecto-liderado-por-correa/|jornal=La RepúblicaEC|lingua=es-ES|acessodata=12/2/2018}}</ref> permitindo que vários casos de corrupção se alastrassem,<ref>{{Citar web|url=http://www.ecuadorinmediato.com/index.php?module=Noticias&func=news_user_view&id=2818826768|titulo=Casos de corrupción: Presidente Moreno considera que Rafael Correa es responsable político|data=2017-10-4|acessodata=2018-2-12|obra=www.ecuadorinmediato.com|publicado=Ecuadorinmediato|ultimo=|primeiro=}}</ref> Moreno se distanciou dela e da [[Revolução Cidadã]].<ref>{{Citar web|url=http://www.elcomercio.com/actualidad/leninmoreno-rafaelcorrea-belgica-respetaria-decisiones.html|titulo=Lenín Moreno: ‘Correa me dijo que se iba a vivir a Bélgica y respetaría mis decisiones. Parece que se le olvidó la promesa’|data=22/9/2017|acessodata=2018-2-12|publicado=El Comercio|ultimo=|primeiro=|lingua=es-LA}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.hispantv.com/noticias/ecuador/349956/divergencia-moreno-correa-revolucion-ciudadana-alianza-pais|titulo=Lenín Moreno se aleja de Revolución Ciudadana, según analistas|data=9/8/2017|acessodata=2018-2-12|obra=|publicado=HISPANTV|ultimo=|primeiro=}}</ref>


Promoveu entre 2017 e 2018 um Referendo e Consulta Popular para eliminar a reeleição indefinida, estabelecer a morte civil de funcionários públicos culpados de corrupção, estabelecer um conselho para participação cidadã e controle social transitório e mudar suas eleições para um voto popular, eliminar a prescrição de crimes sexuais contra crianças e adolescentes, proibir a mineração de metais em áreas protegidas, eliminar a lei de mais-valia e reduzir significativamente a área de extração de petróleo do Yasuní ITT, o que resultou no triunfo de sim em todas as questões. Lenin Moreno declarou que não deixou os [[Estados Unidos]] se meterem no resultado e na votação do referendo e disse que a constituição não permite que o imperialismo estadunience se intrometa nos assuntos do Equador.<ref>{{Citar periódico |url=http://www.eltelegrafo.com.ec/noticias/politica/2/moreno-el-que-quiera-irse-que-se-vaya |titulo=Moreno: "El que quiera irse, que se vaya" |data=2017-10-28 |acessodata=12/2/2018 |jornal=El Telégrafo |ultimo= |primeiro= |lingua=es-es}}</ref>
Promoveu entre 2017 e 2018 um Referendo e Consulta Popular para eliminar a reeleição indefinida, estabelecer a morte civil de funcionários públicos culpados de corrupção, estabelecer um conselho para participação cidadã e controle social transitório e mudar suas eleições para um voto popular, eliminar a prescrição de crimes sexuais contra crianças e adolescentes, proibir a mineração de metais em áreas protegidas, eliminar a lei de mais-valia e reduzir significativamente a área de extração de petróleo do Yasuní ITT, o que resultou no triunfo de sim em todas as questões. Lenin Moreno declarou que não deixou os [[Estados Unidos]] se meterem no resultado e na votação do referendo e disse que a constituição não permite que o imperialismo estadunience se intrometa nos assuntos do Equador.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-10-28|titulo=Moreno: "El que quiera irse, que se vaya"|url=http://www.eltelegrafo.com.ec/noticias/politica/2/moreno-el-que-quiera-irse-que-se-vaya|jornal=El Telégrafo|lingua=es-es|acessodata=12/2/2018}}</ref>


O governo de Lenin Moreno adoptou uma política liberal: redução da despesa pública, liberalização do comércio, flexibilidade do código do trabalho, etc. A Lei do Desenvolvimento Produtivo consagra uma política de austeridade e reduz as políticas de desenvolvimento e redistribuição do mandato anterior. Na área tributária, as autoridades visam "incentivar o retorno dos investidores", concedendo anistia aos fraudadores e propondo medidas para reduzir as alíquotas tributárias para as grandes empresas. Além disso, o governo renuncia ao direito de tributar aumentos nos preços das matérias-primas e repatriações cambiais.<ref name=":7">{{Citar web|titulo=Équateur : Lenín Moreno et le néolibéralisme par surprise - Europe Solidaire Sans Frontières|url=http://www.europe-solidaire.org/spip.php?article46999|obra=www.europe-solidaire.org|acessodata=2019-04-13|lingua=fr}}</ref>
===== Vice-presidente de Lenin Moreno, María Alejandra Vicuña Acusada de Concussão: =====
[[Ficheiro:RENDICIÓN DE CUENTAS LENIN MORENO (40519026750).jpg|esquerda|miniaturadaimagem|María Alejandra Vicuña, em 2018, durante a audiência de prestação de contas na Assembleia Nacional por seus atos de corrupção]]
A ex-vice-presidente de Lenin Moreno, [[María Alejandra Vicuña]], foi condenada a um ano de prisão e ao pagamento de uma multa de $173,180.16 pelo crime de concussão no [[Caso Diezmos]].<ref>{{Cita noticia|url=https://www.bbc.com/mundo/noticias-america-latina-46435620|título=Las acusaciones contra la vicepresidenta de Ecuador por las que fue "liberada de sus funciones"|fechaacceso=2023-07-16|periódico=BBC News Mundo|idioma=es}}</ref> O tribunal, composto pelos juízes Marco Rodríguez, Daniella Camacho e Wilmer Terán, emitiu sua sentença de forma unânime. Durante o julgamento, ficou provado que Vicuña exigia dinheiro de seus ex-funcionários e servidores públicos,<ref>{{Cita noticia|apellidos=España|nombre=Sara|url=https://elpais.com/internacional/2018/11/27/america/1543346892_073260.html|título=La vicepresidenta de Ecuador, denunciada por cobros ilegales a uno de sus exempleados|fecha=2018-11-27|fechaacceso=2023-07-16|periódico=El País|idioma=es|issn=1134-6582}}</ref> aproveitando-se de seu cargo, e utilizava os recursos para financiar a organização Alianza Bolivariana Alfarista (ABA), apresentando-os como contribuições voluntárias. Inicialmente, foi imposta uma pena de quatro anos, mas devido às circunstâncias atenuantes consideradas, a sentença foi reduzida para um ano de prisão.<ref>{{Cita web|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2020/01/30/nota/7716108/exvicepresidenta-maria-alejandra-vicuna-declarada-culpable|título=Un año de cárcel para exvicepresidenta María Alejandra Vicuña por concusión en Caso Diezmos|fecha=2020-01-30|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=El Universo}}</ref><ref>{{Cita web|url=https://www.dw.com/es/exvicepresidenta-ecuatoriana-a-prisi%C3%B3n-por-corrupci%C3%B3n/a-52211011|título=Exvicepresidenta ecuatoriana a prisión por corrupción – DW – 31/01/2020|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=dw.com}}</ref> Além disso, foi ordenada a publicação da sentença nos meios de comunicação e o confisco de um imóvel de propriedade de Vicuña localizado em [[Samborondón]], província de Guayas.


No que respeita à despesa pública, o Estado já não pode aumentar a despesa pública em mais de 3% ao ano e restringe os défices orçamentais ao reembolso dos juros da dívida. Assim, os investimentos são significativamente reduzidos, enquanto as privatizações são facilitadas através de subsídios garantidos ao longo de vários anos. O governo adota o sistema internacional de arbitragem de disputas para todos os investimentos estrangeiros, o que viola a Constituição. O primeiro artigo da Lei Orgânica de Proteção dos Direitos do Trabalho é suprimido: permitia que as autoridades processassem os proprietários de empresas que tivessem prejudicado os interesses de seus empregados, ocultando recursos ou esvaziando as oficinas de suas máquinas.<ref name=":7" />
===== Medidas económicas =====
O governo de Lenin Moreno adoptou uma política liberal: redução da despesa pública, liberalização do comércio, demissões em massa, flexibilidade do código do trabalho, etc. A Lei do Desenvolvimento Produtivo consagra uma política de austeridade e reduz as políticas de desenvolvimento e redistribuição do mandato anterior.Na área tributária, o governo buscou incentivar investidores com anistias a fraudadores, redução de alíquotas para grandes empresas e renúncia à tributação de aumentos em matérias-primas e repatriações cambiais.<ref name=":7">{{Citar web|titulo=Équateur : Lenín Moreno et le néolibéralisme par surprise - Europe Solidaire Sans Frontières|url=http://www.europe-solidaire.org/spip.php?article46999|obra=www.europe-solidaire.org|acessodata=2019-04-13|lingua=fr}}</ref>


O Estado limitou o aumento da despesa pública a 3% ao ano, restringiu défices ao reembolso dos juros da dívida, reduziu investimentos e facilitou privatizações com subsídios garantidos. O governo adotou arbitragem internacional para investimentos estrangeiros, violando a Constituição, e suprimiu o artigo que permitia processar proprietários prejudiciais aos interesses dos empregados.<ref name=":7" /> Lenin Moreno anunciou em fevereiro de 2019 que havia obtido um empréstimo de mais de US$ 10 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, com o qual o governo anterior havia rompido, "a taxas inferiores a 5% em média e por prazos de até 30 anos".<ref>{{Citar web|url=http://www.24ecuador.com/politica/ecuador-recibira-prestamo-de-mas-de-10-mil-millones-de-dolares-de-organismos-internacionales/75425-noticias|titulo=Ecuador recibirá préstamo de más de 10 mil millones de dólares de organismos internacionales|acessodata=2019-04-13|obra=24ecuador|lingua=es-EC}}</ref>
Lenin Moreno anunciou em fevereiro de 2019 que havia obtido um empréstimo de mais de US$ 10 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, com o qual o governo anterior havia rompido, "a taxas inferiores a 5% em média e por prazos de até 30 anos".<ref>{{Citar web|titulo=Ecuador recibirá préstamo de más de 10 mil millones de dólares de organismos internacionales|url=http://www.24ecuador.com/politica/ecuador-recibira-prestamo-de-mas-de-10-mil-millones-de-dolares-de-organismos-internacionales/75425-noticias|obra=24ecuador|acessodata=2019-04-13|lingua=es-EC}}</ref>


====Comissário da OEA (2022-presente)====
===== Envio de armamento para a Bolívia em Apoio ao Golpe de Estado de 2019 =====
Após concluir um mandato presidencial que ficou marcado pela rejeição das políticas de seu [[Rafael Correa|antecessor]] e implementação de uma série de reformas [[Neoliberalismo|neoliberais]] em seu país, Lenín Moreno tornou-se extremamente impopular perante o povo equatoriano e portanto não prosseguiu a reeleição, mas foi expulso de seu partido, o [[Alianza País|Alianza PAIS]].<ref name="Pop"></ref><ref name="Exp"></ref> Com o término de seu mandato, o ex-presidente deixou o Equador para residir nos [[Estados Unidos da América]] junto de sua filha Irina, que já morava naquele país atuando como representante Equatoriana na [[ONU]].<ref name="ElU"></ref> Na América do Norte, Moreno foi palestrante do "''Centro Adam Smith para Liberdade Econômica''", da [[Florida International University]] (FIU), porém algum tempo depois foi indicado pelo presidente da [[Organização dos Estados Americanos]], [[Luis Almagro]], para servir como Comissário desta organização na cidade de [[Assunção]], no [[Paraguai]], onde passou a residir. Ao tomar posse no Comissariado da OEA, o ex-presidente equatoriano prometeu defender a causa dos deficientes naquela missão regional.<ref name="Gauch"></ref>
Durante o golpe de estado ocorrido na [[Bolívia]] em 2019, liderado por [[Jeanine Áñez|Jeanine Añez]], foi enviado um carregamento de armamento e munições de guerra do Equador para a Bolívia.<ref>{{Cita web|apellido=Belaich|nombre=Fabio|url=https://www.nodal.am/2021/06/bolivia-el-gobierno-afirma-que-ecuador-envio-armas-al-pais-pocos-dias-despues-del-golpe-de-estado/|título=Bolivia {{!}} El gobierno afirma que Ecuador envió armas al país pocos días después del golpe de Estado|fecha=2021-06-11|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es-ES|website=NODAL}}</ref><ref>{{Cita web|url=https://www.independentespanol.com/noticias/america-latina/bolivia-municiones-argentina-ecuador-golpe-estado-b1887590.html|título=Bolivia muestra las armas enviadas por Argentina y Ecuador tras el golpe de estado|fecha=2021-07-20|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=Independent Español}}</ref><ref>{{Cita web|url=https://www.telesurtv.net/news/bolivia-muestra-pertrechos-enviados-argentina-ecuador-20210719-0017.html|título=Bolivia muestra pertrechos enviados por Argentina y Ecuador|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es-ES|website=www.telesurtv.net}}</ref> Isso levou à realização de uma inspeção para determinar a rota desse envio. De acordo com o comandante da [[polícia boliviana]], coronel Jhonny Aguilera, foram coletadas declarações de autoridades do ano de 2019 que confirmam a realização de uma viagem nessa data para introduzir armamentos. Além disso, foi revelado que o adido militar da Bolívia no Equador naquela época foi encarregado de gerenciar o envio em uma aeronave [[Lockheed C-130 Hercules|C-130]]. As autoridades esperam determinar a quantidade de armas e gás lacrimogêneo que chegaram ao país, bem como o propósito previsto para o seu uso. Detalhes indicam que o Equador entregou 5.000 granadas de mão GL-302, 500 granadas de som e luz para uso externo, 2.389 projéteis de longo alcance calibre 37 mm e 560 projéteis de curto alcance calibre 37 mm.
== Publicações ==
Ao todo Moreno tem sete publicações em sua carreira:<ref name=":4">{{Citar periódico |url=http://archivo.elcomercio.pe/politica/gobierno/leccion-vida-vicepresidente-ecuador-uno-puede-aprender-feliz-noticia-663010 |titulo=La lección de vida del vicepresidente de Ecuador: “Uno puede aprender a ser feliz” |data=2010-11-2 |acessodata=12/2/2018 |jornal=El Comercio |ultimo= |primeiro= |lingua=es}}</ref>
* "''A filosofia de vida e de trabalho''";


* "''Teoria e Prática de humor''";
== Medidas em Saúde ==
=== Ações Realizadas Durante a Pandemia de COVID-19 ===
Após a [[Organização Mundial da Saúde]] (OMS) declarar, em 11 de março de 2020, a [[COVID-19]] como uma pandemia global, o governo equatoriano declarou estado de emergência em todo o país para evitar a propagação do vírus. Dessa forma, foram implementadas algumas medidas preventivas, incluindo o isolamento domiciliar para viajantes provenientes de países com altos números de casos relatados, reforço nas medidas de controle, restrições para eventos em massa, fortalecimento das precauções de biossegurança para profissionais de saúde, utilização de plataformas tecnológicas em telemedicina, educação online e teletrabalho, e a proibição da exportação de máscaras, sabonetes e géis desinfetantes. Posteriormente, em 16 de março, foi decretado o estado de exceção com o objetivo de conter a disseminação do coronavírus (COVID-19), situação que perdurou até setembro.


* "''Ser feliz é fácil e divertido''";
=== Crise Sanitária Durante a Pandemia COVID-19 ===
A crise no sistema de saúde no Equador<ref>{{Cita web|apellido=Eric|url=https://www.clacso.org/problematica-alimentaria-y-crisis-sanitaria-en-ecuador/|título=Problemática alimentaria y crisis sanitaria en Ecuador|fecha=2020-04-13|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es-ES|website=CLACSO}}</ref><ref>{{Cita web|apellido=España|nombre=Sara|url=https://elpais.com/economia/2020-03-24/la-crisis-sanitaria-lleva-al-limite-a-la-economia-de-ecuador.html|título=La crisis sanitaria lleva al límite a la economía de Ecuador|fecha=2020-03-24|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=El País}}</ref><ref>{{Cita web|url=https://www.nuso.org/articulo/que-pasa-en-ecuador/|título=¿Qué pasa en Ecuador? Covid-19, crisis sanitaria y conflictividad política {{!}} Nueva Sociedad|fecha=2020-04-08|fechaacceso=2023-07-16|website=Nueva Sociedad {{!}} Democracia y política en América Latina}}</ref> durante a pandemia do coronavírus foi agravada devido à falta de investimento na infraestrutura hospitalar e à redução dos gastos públicos com saúde nos anos anteriores. Em 2019, 10.000 profissionais do setor público foram demitidos, a maioria deles trabalhadores da saúde,<ref>{{Cita web|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2019/03/06/nota/7219694/trabajadores-publicos-salud-denuncian-despidos-masivos|título=Trabajadores públicos de Salud denuncian despidos masivos|fecha=2019-03-06|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=El Universo}}</ref><ref>{{Cita web|apellido=Andrea|url=https://www.nodal.am/2019/03/ecuador-cerca-de-diez-mil-trabajadores-del-sector-publico-fueron-despedidos-en-menos-de-tres-dias/|título=Ecuador: cerca de diez mil trabajadores del sector público fueron despedidos en menos de tres días|fecha=2019-03-03|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es-ES|website=NODAL}}</ref> como parte das medidas de austeridade impostas por Lenin Moreno e recomendadas pelo [[Fundo Monetário Internacional]]. Essas medidas priorizaram o pagamento da [[dívida externa]] em detrimento do fortalecimento dos serviços de saúde.<ref>{{Cita web|url=https://www.telesurtv.net/news/ecuador-pago-deuda-externa-medio-coronavirus-20200921-0033.html|título=Ecuador prioriza pago de deuda externa en medio de la Covid-19|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es-ES|website=www.telesurtv.net}}</ref><ref>{{Cita web|url=https://sputniknews.lat/20200529/en-medio-de-crisis-por-covid-19-ecuador-paga-936-millones-de-dolares-de-deuda-externa-1091577718.html|título=En medio de crisis por COVID-19, Ecuador paga 936 millones de dólares de deuda externa|fecha=29 de maio de 2020|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=Sputnik Mundo}}</ref> A falta de equipamento adequado, incluindo a inoperância de equipamentos médicos essenciais, prejudicou a capacidade de resposta à pandemia.<ref>{{Cita web|apellido=https://www.facebook.com/FRANCE24.Espanol|url=https://www.france24.com/es/20200905-ecuador-renuncia-masiva-profesionales-salud|título=Médicos de Ecuador afirman "sentirse desprotegidos" frente a la pandemia|fecha=2020-09-05|fechaacceso=2023-07-16|website=France 24}}</ref><ref>{{Cita web|url=https://www.covid19ecuador.org/post/salud-publica-pandemia-1|título=¿Estaba preparado el sistema de salud para enfrentar la pandemia?|fecha=2020-07-21|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=Covid19 Ecuador}}</ref> Essas deficiências no sistema de saúde deixaram a população vulnerável e resultaram em uma situação crítica, com mortes se acumulando nas ruas, evidenciando a gravidade da crise no Equador.


* "''As melhores piadas no mundo''";
A crise no sistema de saúde no Equador durante a pandemia de coronavírus manifestou-se de forma alarmante. A província de Guayas, com Guayaquil como a cidade mais afetada,<ref>{{Cita web|apellido=Página{{!}}12|url=https://www.pagina12.com.ar/256829-ecuador-muestra-la-peor-cara-del-coronavirus|título=Ecuador muestra la peor cara del coronavirus {{!}} Colapsó el sistema de salud y hay toque de queda en todo el país|fecha=2020-04-01|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=PAGINA12}}</ref> registrou 1.937 casos, representando 70% do total nacional de 2.748 casos. A [[BBC]] informou que Guayaquil teve mais mortes por covid-19 do que alguns países inteiros.<ref>{{Cita noticia|url=https://www.bbc.com/mundo/noticias-america-latina-52116100|título=El drama de Guayaquil, que tiene más muertos por coronavirus que países enteros y lucha a contrarreloj para darles un entierro digno|fechaacceso=2023-07-16|periódico=BBC News Mundo|idioma=es}}</ref> Além disso, o número de óbitos no país chegou a 93. O sistema de saúde revelou-se insuficiente para lidar com a crescente demanda, resultando na situação em que os corpos dos falecidos foram deixados nas ruas devido à falta de resposta e capacidade do sistema.


* "''Humor do famoso''";
Naquela época, em [[Guaiaquil|Guayaquil]], os vídeos e testemunhos dos cadáveres abandonados nas ruas<ref>{{Cita web|url=https://www.publico.es/internacional/coronavirus-ecuador-cadaveres-abandonados-calles-covid-19-golpea-ciudad-guayaquil.html|título=Cadáveres abandonados en las calles: el coronavirus golpea la ciudad de Guayaquil|fecha=2020-04-02|fechaacceso=2023-07-16|website=www.publico.es}}</ref><ref>{{Cita web|apellido=Conversation|nombre=The|url=https://www.xataka.com/magnet/cadaveres-calles-56-muertos-desesperacion-ecuador-frente-a-epidemia|título=Cadáveres en las calles y un 56% más de muertos: la desesperación de Ecuador frente a la epidemia|fecha=2020-07-08|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=Xataka}}</ref><ref>{{Cita web|apellido=Gilbert|nombre=Abel|url=https://www.elperiodico.com/es/internacional/20200402/muertos-en-las-calles-la-imagen-que-resume-la-crisis-sanitaria-en-ecuador-7914370|título=Muertos en las calles: la imagen que resume la crisis del coronavirus en Ecuador|fecha=2020-04-02|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=elperiodico}}</ref> refletiam a crítica situação pela qual a cidade estava passando.<ref>{{Cita noticia|apellidos=Cabrera|nombre=José María León|url=https://www.nytimes.com/es/2020/04/15/espanol/america-latina/Guayaquil-coronavirus.html|título=En Ecuador se acumulan los cuerpos y crece el temor a que la cifra siga en aumento|fecha=2020-04-15|fechaacceso=2023-07-16|periódico=The New York Times|idioma=es-LA|issn=0362-4331}}</ref><ref>{{Cita web|url=https://www.elmundo.es/internacional/2020/04/01/5e84d472fdddffd4618b45c6.html|título=Cientos de cadáveres sobre el asfalto de las calles de Guayaquil: "Estamos llenos de muertos por coronavirus"|fecha=2020-04-01|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=ELMUNDO}}</ref> Muitas funerárias deixaram de funcionar com medo de contrair o vírus, causando atrasos na remoção dos corpos. Estimava-se que alguns desses óbitos não estavam relacionados ao coronavírus, mas devido à falta de exames médicos, as causas da morte não podiam ser confirmadas. A escassez de recursos nas áreas mais populares levou a realização de velórios em domicílio, e muitas famílias tiveram que esperar mais de três dias para a remoção dos corpos.<ref>{{Cita web|url=https://diariodecuba.com/internacional/1585832599_15245.html|título=Militares levantan 150 cuerpos que yacían en casas en Guayaquil tras caos por el coronavirus {{!}} DIARIO DE CUBA|fecha=2020-04-03|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=diariodecuba.com}}</ref>


* "''Trompabulario''";
== Medidas de Segurança ==
Desde que Lenín Moreno assumiu a presidência, o Equador experimentou um forte aumento na insegurança,<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2022/11/aumento-do-narcotrafico-leva-equador-a-ter-taxa-brasileira-de-homicidios.ghtml|titulo=Aumento do narcotráfico leva Equador a ter taxa 'brasileira' de homicídios|data=2022-11-21|acessodata=2023-11-28|website=O Globo|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.cartacapital.com.br/carta-capital/como-o-equador-se-tornou-um-dos-paises-mais-violentos-da-america-latina/|titulo=Como o Equador se tornou um dos países mais violentos da América Latina?|data=2023-08-12|acessodata=2023-11-28|website=CartaCapital|lingua=pt-BR}}</ref> com a taxa de homicídios passando de 5,6 por cada 100.000 habitantes em 2017 para 20 por cada 100.000 em 2022. Segundo o especialista em segurança Fernando Carrión, essa situação decorre das decisões tomadas pelo governo de Moreno: "O Ministério da Justiça, que gerenciava as prisões, foi eliminado, assim como o Ministério Coordenador de Segurança e o Ministério do Interior, o Conselho Nacional de Controle de Substâncias Entorpecentes. Tudo isso foi reunido em um único ministério chamado Ministério da Governança, e os recursos orçamentários foram substancialmente reduzidos".<ref>{{Citar web|url=https://www.teleamazonas.com/fernando-carrion-analiza-la-problematica-de-seguridad-en-ecuador/|titulo=Fernando Carrión: "no tenemos una política antinarcóticos generalizada"|data=2021-09-21|acessodata=2023-11-28|website=Teleamazonas|lingua=es}}</ref> Devido a essas medidas, o Equador deixou de ser o segundo país mais seguro da região para se tornar um dos mais violentos e perigosos da América Latina em 2023. Paco Moncayo, o então ministro da segurança do presidente Guillermo Lasso, afirmou: "Moreno desmantelou o sistema de segurança do país".<ref>{{Citar web|url=https://www.ciudadelatacungaonline.com/noticia/?id=9818|titulo=www.ciudadelatacungaonline.com|acessodata=2023-11-28|website=Ciudad de Latacunga online, noticias nacionales, internacionales.|lingua=es}}</ref>


* "''Ria, para doente''";
Devido aos cortes de Lenín Moreno, à eliminação de ministérios e coordenadores de segurança, bem como à demissão de funcionários públicos, incluindo aqueles responsáveis pelo controle do sistema penitenciário, em 2021 ocorreu um dos motins mais sangrentos da história do Equador nas prisões deste país, conhecido como o Massacre Carcerário do Equador de 23 de fevereiro de 2021.<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2021/02/com-quase-80-mortes-violencia-em-prisoes-expoe-nova-derrota-de-moreno-no-equador.shtml|titulo=Com quase 80 mortes, violência em prisões expõe nova derrota de Moreno no Equador|data=2021-02-24|acessodata=2023-11-28|website=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref>


* "''Histórias não - orgânico''".
==== Crise Penitenciária ====
O motim de presos no Equador,<ref>{{Citar web|url=https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2021-02/rebelioes-em-presidios-no-equador-deixam-pelo-menos-62-mortos|titulo=Rebeliões em presídios no Equador deixam pelo menos 62 mortos|data=2021-02-24|acessodata=2023-11-28|website=Agência Brasil|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=España|primeiro=Sara|url=https://brasil.elpais.com/internacional/2021-09-30/equador-sangra-ate-morte-em-suas-prisoes-apos-motim-mais-violento-da-historia.html|titulo=Equador sangra até a morte em suas prisões após motim mais violento da história|data=2021-09-30|acessodata=2023-11-28|website=El País Brasil|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=disse|primeiro=Laboratoria: espaço transnacional de investigação feminista|url=https://revistacult.uol.com.br/home/equador-violencia-prisao-pandemia/|titulo=No Equador, os demônios da violência na prisão se precipitam|data=2021-04-02|acessodata=2023-11-28|website=Revista Cult|lingua=pt-BR}}</ref> que deixou pelo menos 116 mortos, agravou a crise penitenciária no país. Durante esse período, foram registrados três matanças nas prisões, totalizando quase 280 mortos.<ref>{{Citar web|url=https://brasil.un.org/pt-br/164148-colapso-penitenci%C3%A1rio-no-equador-deixa-280-mortos,%20https://brasil.un.org/pt-br/164148-colapso-penitenci%C3%A1rio-no-equador-deixa-280-mortos|titulo=Colapso penitenciário no Equador deixa 280 mortos {{!}} As Nações Unidas no Brasil|acessodata=2023-11-28|website=brasil.un.org|lingua=pt-br}}</ref> O Equador tinha 65 prisões e uma capacidade oficial de 29.000 pessoas, mas a população carcerária ultrapassava esses números, atingindo cerca de 38.000 indivíduos,<ref>{{Citar web|url=https://operamundi.uol.com.br/permalink/75146|titulo=Rebeliões e massacres: o sistema carcerário equatoriano|acessodata=2023-11-28|website=operamundi.uol.com.br|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=forumseg|url=https://fontesegura.forumseguranca.org.br/equador-na-via-expressa-da-violencia/|titulo=Equador, na via expressa da violência|data=2023-08-29|acessodata=2023-11-28|website=Fonte Segura|lingua=pt-BR}}</ref> dos quais 50% não havia sido condenado.<ref>{{Citar periódico |url=https://www.bbc.com/portuguese/internacional-58851195 |título=Onde ficam as prisões mais superlotadas da América Latina |acessodata=2023-11-28 |periódico=BBC News Brasil |lingua=pt-BR}}</ref> Havia escassez de guardas internos, com apenas 1.500 em todo o país e uma necessidade adicional de 3.000, de acordo com especialistas. As principais prisões estavam localizadas em Latacunga, Cuenca e Guayaquil, sendo esta última o local de um grande complexo prisional que abrigava um terço dos detentos do país. A crise penitenciária era agravada pela violência gerada por gangues ligadas ao tráfico de drogas internacional, principalmente do [[México]] e da [[Colômbia]], que lutavam pelo poder tanto dentro como fora das prisões. Essas gangues operavam a partir das prisões como "comandos centrais criminosos". Aproximadamente um terço dos detentos tinha ligações com o tráfico de drogas. Houve motins simultâneos em quatro prisões em fevereiro, com um saldo de 79 detentos mortos.<ref>{{Citar web|ultimo=Minas|primeiro=Estado de|url=https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2021/02/24/interna_internacional,1240439/chega-a-79-numero-de-detentos-mortos-em-motins-em-prisoes-do-equador.shtml|titulo=Chega a 79 número de detentos mortos em motins em prisões do Equador|data=2021-02-24|acessodata=2023-11-28|website=Estado de Minas|lingua=pt-BR}}</ref> O governo tentou recuperar o controle das prisões com a ajuda das forças militares.


== alegações de corrupção ==
== Títulos e condecorações ==
* Honoris Causa Doutorado pela Universidade das Américas para a sua liderança na promoção do turismo no Equador;<ref>{{Citar web|url=http://www.vicepresidencia.gob.ec/udla-doctorado-honoris-causa-a-lenin-moreno-es-un-reconocimiento-a-su-conviccion-y-entrega-por-los-demas/|titulo=UDLA: Doctorado Honoris Causa a Lenin Moreno es un reconocimiento a su convicción y Entrega por los Demás|data=20/5/2010|acessodata=2018-2-12|obra=www.vicepresidencia.gob.ec|publicado=Vicepresidencia de la República del Ecuador|ultimo=|primeiro=|lingua=es}}</ref><ref name=":5">{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2016-10-21|titulo=Moreno, con cuatro honoris causa|url=http://www.eluniverso.com/noticias/2016/10/21/nota/5865241/moreno-cuatro-honoris-causa|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref>
Caso "Ina Papers". Trata-se de um escândalo de corrupção no qual subornos ou "retrocomissões", bem como lavagem de dinheiro totalizando 76 milhões de dólares,<ref>{{Citar web|ultimo=Mella|primeiro=Carolina|url=https://elpais.com/internacional/2023-02-22/la-fiscalia-de-ecuador-pide-procesar-al-expresidente-lenin-moreno-por-cohecho.html|titulo=La Fiscalía de Ecuador pide procesar al expresidente Lenín Moreno por cohecho|data=2023-02-22|acessodata=2023-08-12|website=El País|lingua=es}}</ref> teriam sido gerenciados, envolvendo Lenín Moreno e sua família em relação a uma empresa offshore chamada Ina Investment Corporation.<ref>{{Citar web|url=https://www.telesurtv.net/news/presidente-ecuador-moreno-empresa-offshore-20190220-0030.html|titulo=Vinculan al presidente de Ecuador con empresa offshore|acessodata=2023-08-12|website=www.telesurtv.net|lingua=es-ES}}</ref> De acordo com a investigação, esta empresa teria sido fundada pelo irmão de Moreno, Edwin Moreno, em Belize, um paraíso fiscal conhecido por seus benefícios fiscais para empresas estrangeiras.


* Honoris Causa da Universidade Técnica do Norte do Equador "por ter contribuído seu trabalho extraordinária para melhorar o bem-estar da humanidade";<ref>{{Citar web|url=http://www.vicepresidencia.gob.ec/vicepresidente-lenin-moreno-recibio-doctorado-honoris-causa-de-universidad-tecnica-del-norte/|titulo=Vicepresidente Lenín Moreno recebió Doctorado Honoris Causa de Universidad Técnica del Norte|data=14/6/2011|acessodata=2018-2-12|obra=www.vicepresidencia.gob.ec|publicado=Vicepresidencia de la República del Ecuador|ultimo=|primeiro=|lingua=es}}</ref><ref name=":5" />
De acordo com informações publicadas em inapapers.org, o nome "Ina" seria um acrônimo formado pelas três últimas letras dos nomes das filhas de Lenín Moreno: Karina, Cristina e Irina. Além disso, a investigação ligou Xavier Macías Carmigniani e María Auxiliadora Patiño, amigos próximos de Moreno e de sua esposa Rocío González, à empresa offshore.


* Honoris Causa da Universidade San Martín de Porres da Universidade de Colômbia em Direito e Ciência Política para as conquistas em sua gestão no campo dos direitos humanos das pessoas com deficiência;<ref name=":5" />
Foi descoberto que a Ina Investment Corporation realizou diversas transações, como a compra de móveis na Suíça e a aquisição de um apartamento na Espanha.<ref>{{Citar web|url=https://www.publico.es/internacional/lenin-moreno-presidente-ecuador-adquirio-vivienda-espana-2016-traves-sociedad-offshore.html|titulo=El presidente de Ecuador adquirió una vivienda en España en 2016 a través de una sociedad 'offshore'|data=2019-03-06|acessodata=2023-08-12|website=www.publico.es}}</ref> As faturas foram emitidas em nome de Edwin Moreno e María Auxiliadora Patiño. Duas endereços associados às transações também foram identificados: um corresponde à casa de Xavier Macías Carmigniani em [[Guaiaquil|Guayaquil]], e o outro está relacionado à empresa de petróleo Sertecpet, de propriedade de Eduardo López, um amigo dos irmãos Moreno Garcés.


* Honoris Causa Masters, pela ESAE Business School of Spain em Conflict Management and Resolution;<ref>{{Citar web|url=http://www.vicepresidencia.gob.ec/vicepresidente-moreno-recibe-maestria-honoris-causa-en-espana-y-es-declarado-hombre-de-paz/|titulo=Vicepresidente Moreno recibe Maestria Honoris Causa en España e es declarado hombre de paz|data=25/11/2018|acessodata=2018-2-12|obra=www.vicepresidencia.gob.ec|publicado=Vicepresidencia de la República del Ecuador|ultimo=|primeiro=|lingua=es}}</ref>
O caso "Ina Papers" gerou importantes repercussões políticas e instabilidade social no Equador, levando a pedidos de investigações e comparecimentos perante a Assembleia Nacional e o Escritório do Procurador-Geral do Estado Equatoriano. Como resultado da investigação, acusações de corrupção foram apresentadas contra Lenín Moreno, sua esposa Rocío González, sua filha Irina, seus irmãos Edwin e Guillermo, bem como outras 36 pessoas.


* Decorações "Fray Jodoco Ricke" pela igreja equatoriana;<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=15/11/2011|titulo=Lenin Moreno fue condecorado por la Iglesia|url=http://www.elnorte.ec/ecuador/13022-lenin-moreno-fue-condecorado-por-la-iglesia.html|jornal=El Norte|lingua=es-es|acessodata=12/2/2018}}</ref>
Em fevereiro de 2023, a Procuradora-Geral do Estado, [[Diana Salazar Méndez|Diana Salazar]], informou que o caso "Ina Papers" havia se expandido e que informações relevantes haviam sido obtidas do Panamá por meio da assistência jurídica internacional. Posteriormente, em março de [[2023]], as acusações foram formalmente apresentadas em uma audiência, onde o Ministério Público solicitou a detenção preventiva dos suspeitos, citando o risco de fuga. No entanto, o juiz decidiu aplicar medidas cautelares menos restritivas, como comparecimentos periódicos perante o Tribunal Nacional de Justiça e uma proibição de viagens.


* Ordem do Sol no grau de Grande Cruz concedido pelo governo do Peru;<ref name=":6">{{Citar web|url=http://rusia.embajada.gob.ec/es/enviado-especial-de-la-onu-lenin-moreno-garces-recibe-condecoracion-ostrovskyi-en-rusia/|titulo=Enviado especial de la ONU, Lenin Moreno Garcés, recibe condecoración Ostrovskyi en Rusia|data=4/12/2014|acessodata=2018-2-12|obra=rusia.embajada.gob.ec|publicado=Embajada del Ecuador en Rusia|ultimo=|primeiro=|lingua=es}}</ref>
Em abril de 2023, o Ministério Público solicitou a detenção preventiva de Lenín Moreno, Rocío González, Irina Moreno e outras sete pessoas envolvidas no caso.<ref>{{Citar web|url=https://www.cartacapital.com.br/mundo/mp-do-equador-pede-prisao-domiciliar-de-ex-presidente-lenin-moreno-por-corrupcao/|titulo=MP do Equador pede prisão domiciliar de ex-presidente Lenín Moreno por corrupção|data=2023-03-04|acessodata=2023-11-28|website=CartaCapital|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=https://www.facebook.com/FRANCE24.Espanol|url=https://www.france24.com/es/minuto-a-minuto/20230303-fiscal%C3%ADa-de-ecuador-acusa-a-expresidente-len%C3%ADn-moreno-de-corrupci%C3%B3n|titulo=Fiscalía de Ecuador pide arresto domiciliario para expresidente Moreno por corrupción|data=2023-03-03|acessodata=2023-08-12|website=France 24}}</ref> Foi relatado que dez dos envolvidos, incluindo Moreno, não cumpriram as apresentações periódicas perante o tribunal, levando a um pedido de notificação à Interpol para localização e detenção.


* Ordem de Antonio José Irisarri concedida pelo governo da Guatemala;<ref>{{Citar web|url=http://www.vicepresidencia.gob.ec/el-gobierno-de-guatemala-condecora-a-vicepresidente-moreno-por-su-trabajo-en-beneficio-de-las-discapacidades/|titulo=El Gobierno de Guatemala condecora a Vicepresidente Moreno por su trabajo en beneficio de las discapacidades|data=26/5/2011|acessodata=2018-2-12|obra=www.vicepresidencia.gob.ec|publicado=Vicepresidencia de la República del Ecuador|ultimo=|primeiro=|lingua=es}}</ref>
O caso "Ina Papers" ou "Sinohydro" continua em andamento, e espera-se que novas investigações e processos judiciais esclareçam ainda mais as alegações de atividades de corrupção e suborno envolvendo Lenín Moreno e sua família. Essas acusações tiveram um impacto significativo na esfera política e social do Equador, levantando questões sobre transparência e ética no exercício do poder.


* Ordem Mérito à Democracia entregue pelo governo da Colômbia;<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2017-4-2|titulo=Perfil del candidato presidencial Lenín Moreno|url=http://www.andes.info.ec/es/noticias/politica/3/56292/perfil-candidato-presidencial-lenin-moreno|jornal=ANDES|lingua=es-es|acessodata=12/2/2018}}</ref>
=== Compra de Seguidores Falsos em Redes Sociais. ===
A popularidade do presidente Lenin Moreno havia caído para menos de 7%<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2021/02/com-baixa-popularidade-presidente-do-equador-nao-disputa-reeleicao-e-fica-escanteado-em-campanha.shtml|titulo=Com baixa popularidade, presidente do Equador não disputa reeleição e fica escanteado em campanha|data=2021-02-04|acessodata=2023-12-08|website=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref> de aprovação devido à sua má administração, à falta de obras e aos contínuos escândalos de corrupção. Diante dessa situação, foi revelado que Moreno comprou seguidores nas redes sociais<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/mundo/presidente-do-equador-acusado-de-comprar-seguidores-no-twitter-22344397|titulo=Presidente do Equador é acusado de comprar seguidores no Twitter|data=2018-01-30|acessodata=2023-12-08|website=O Globo|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.agazeta.com.br/mundo/presidente-do-equador-e-acusado-de-comprar-seguidores-no-twitter-0118|titulo=Presidente do Equador é acusado de comprar seguidores no Twitter|acessodata=2023-12-08|website=www.agazeta.com.br|lingua=pt-br}}</ref> para aparentar um respaldo popular, conforme uma investigação do jornal [[The New York Times]].<ref>{{Citar periódico |url=https://www.nytimes.com/interactive/2018/01/27/technology/social-media-bots.html,%20https://www.nytimes.com/interactive/2018/01/27/technology/social-media-bots.html |título=The Follower Factory |data=2018-01-27 |acessodata=2023-12-08 |periódico=The New York Times |ultimo=Confessore |primeiro=Nicholas |ultimo2=Dance |primeiro2=Gabriel J. X. |lingua=en-US |issn=0362-4331 |ultimo3=Harris |primeiro3=Rich |ultimo4=Hansen |primeiro4=Mark}}</ref> Foi relatado que o presidente equatoriano teria sido cliente da empresa [[Devumi]], que teria fornecido pelo menos 55.000 contas falsas na rede social Twitter. Essa empresa oferecia seguidores e retuítes em apoio a Moreno e sua gestão.


* Ordem do Grande Colar de Sebastián de Benalcázar pelo Município do Distrito Metropolitano de Quito;<ref>{{Citar web|url=http://www.presidencia.gob.ec/presidente-de-la-republica-del-ecuador/|titulo=Presidente de la República del Ecuador|data=|acessodata=2018-2-12|obra=www.presidencia.gob.ec|publicado=Presidencia de la República del Ecuador|ultimo=|primeiro=|lingua=es}}</ref>
== Fim do mandato ==


* Decoração geral Eloy Alfaro Delgado distinção máxima da Assembléia Nacional do Equador;<ref>{{Citar web|url=http://www.vicepresidencia.gob.ec/vicepresidente-lenin-moreno-recibira-este-miercoles-la-condecoracion-eloy-alfaro-por-parte-de-la-asamblea-nacional/|titulo=Vicepresidente Lenín Moreno recibirá este miércoles la condecoración “Eloy Alfaro” por parte de la Asamblea Nacional|data=26/3/2012|acessodata=2018-02-12|obra=www.vicepresidencia.gob.ec|publicado=Vicepresidencia de la República del Ecuador|ultimo=|primeiro=|lingua=es}}</ref>
==== Moreno Acusado de Roubo ao Museu de Carondelet ====
O ex-presidente equatoriano Lenín Moreno foi acusado de roubo<ref>{{Cita web|url=https://www.eluniverso.com/noticias/politica/asambleista-de-unes-presenta-denuncia-por-peculado-contra-lenin-moreno-por-supuesta-perdida-de-bienes-en-el-museo-de-carondelet-nota/|título=Asambleísta de UNES presenta denuncia por peculado contra Lenín Moreno por supuesta pérdida de bienes en el museo de Carondelet|fecha=2022-02-08|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=El Universo}}</ref><ref>{{Cita web|apellido=JP+|url=https://jpmas.com.ni/lenin-moreno-acusado-de-robo-al-museo-presidencial-de-ecuador/|título=Lenín Moreno acusado de robo al museo presidencial de Ecuador|fecha=2022-02-10|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=JP+ Noticias de Nicaragua y el mundo}}</ref> devido à perda de peças do Museu Presidencial. De acordo com parlamentares equatorianos, restaram apenas 7.000 peças das 11.200 com as quais o museu foi inaugurado em maio de 2017. A deputada [[Pamela Aguirre]] instou a procuradora-geral a investigar o caso e não deixar as denúncias serem esquecidas.<ref>{{Cita web|url=https://resumenfinaldigital.com/2022/07/26/buscan-piezas-robadas-en-casa-ex-presidente-de-ecuador/|título=Buscan piezas robadas en casa ex presidente de Ecuador|fechaacceso=2023-07-16|idioma=es|website=Resumen Final}}</ref> O valor estimado do museu ultrapassou os 2 milhões de dólares e abrigava objetos recebidos pelo ex-presidente Rafael Correa durante seu governo, bem como outros objetos históricos do Equador.<ref>{{Cita web|apellido=Semana|url=https://www.semana.com/mundo/articulo/expresidente-de-ecuador-es-investigado-por-supuesto-robo-de-piezas-arqueologicas-de-quien-se-trata/202244/|título=Expresidente de Ecuador es investigado por supuesto robo de piezas arqueológicas, ¿de quién se trata?|fecha=2022-07-26|fechaacceso=2023-07-16|idioma=spanish|website=Semana.com Últimas Noticias de Colombia y el Mundo}}</ref>


* Medalha de Mérito do Senado do Chile;<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2012-1-19|titulo=Lenín Moreno condecorado en el Senado chileno|url=http://www.ecuavisa.com/noticias/nacionales/44736-lenin-moreno-condecorado-en-el-senado-chileno.html|jornal=Ecuavisa|lingua=es|acessodata=12/2/2018}}</ref>
====Comissário da OEA (2022-presente)====

Após concluir um mandato presidencial que ficou marcado pela rejeição das políticas de seu [[Rafael Correa|antecessor]] e implementação de uma série de reformas [[Neoliberalismo|neoliberais]] em seu país, Lenín Moreno tornou-se extremamente impopular perante o povo equatoriano e portanto não prosseguiu a reeleição, mas foi expulso de seu partido, o [[Alianza País|Alianza PAIS]].<ref name="Pop" /><ref name="Exp" /> Com o término de seu mandato, o ex-presidente deixou o Equador para residir nos [[Estados Unidos da América]] junto de sua filha Irina, que já morava naquele país atuando como representante Equatoriana na [[ONU]].<ref name="ElU" /> Na América do Norte, Moreno foi palestrante do "''Centro Adam Smith para Liberdade Econômica''", da [[Florida International University]] (FIU), porém algum tempo depois foi indicado pelo presidente da [[Organização dos Estados Americanos]], [[Luis Almagro]], para servir como Comissário desta organização na cidade de [[Assunção]], no [[Paraguai]], onde passou a residir. Ao tomar posse no Comissariado da OEA.<ref name="Gauch" />{{Referências}}
* Decoração no Grau de Grande Cruz pelo Parlamento Andino, em reconhecimento ao impulso dado às políticas públicas em benefício dos grupos de atenção prioritária através da Missão "Manuela Espejo" no Equador;<ref>{{Citar web|url=http://www.ecuadorinmediato.com/index.php?module=Noticias&func=news_user_view&id=174452|titulo=En Colombia Parlamento Andino entregó Condecoración de Integración a Vicepresidente de Ecuador|data=2012-5-30|acessodata=2018-2-12|obra=www.ecuadorinmediato.com|publicado=Ecuadorinmediato|ultimo=|primeiro=}}</ref>

* Prêmio Anual ao Humor da Resistência da "Casa do Rir e do Humor" da França;<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=2014-10-14|titulo=Premio de Humor para Lenin Moreno|url=https://www.eluniverso.com/noticias/2014/10/14/nota/4102861/premio-humor-lenin-moreno|jornal=El Universo|lingua=es-LA|acessodata=12/2/2018}}</ref>

* Decoração NA Ostrovskokyi da Rússia, na indicação "Coragem e força do espírito. Obrigações profissionais e criativas em vários aspectos ".<ref name=":6" />

{{Referências}}


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Revisão das 14h30min de 29 de janeiro de 2024

Lenín Moreno
Lenín Moreno
Moreno em 2016
54.° Presidente do Equador
Período 24 de maio de 2017 a 24 de maio de 2021
Antecessor(a) Rafael Correa
Sucessor(a) Guillermo Lasso
46.º Vice-presidente do Equador
Período 15 de janeiro de 2007
a 24 de maio de 2013
Presidente Rafael Correa
Dados pessoais
Nascimento 19 de março de 1953 (71 anos)
Nuevo Rocafuerte, Orellana, Equador
Nacionalidade equatoriano
Alma mater Universidad Central del Ecuador
Cônjuge Rocío Gonzáles
Filhos(as) 3
Partido Alianza País (2006-2021)
sem partido (2021-atual)
Profissão Administrador
Assinatura Assinatura de Lenín Moreno

Lenín Moreno Garcés Boltaire[1][2] (Nuevo Rocafuerte, 19 de março de 1953)[3] é um político equatoriano. Foi o 54.º presidente do Equador entre 2017 e 2021. Vice-presidente na gestão de Rafael Correa, entre 2013 e 2017, chegou ao poder com o apoio do mesmo, adotando um discurso de continuidade; contudo, rompeu com o correísmo e investiu na aprovação de reformas tidas pela oposição como neoliberais; impopulares, as medidas provocaram intensos protestos em todo o País.

Assim, apesar de Lenín Moreno ostentar 66% de aprovação no início de seu governo, nos meses finais do mandato contou com uma taxa de aprovação de meros 7%.[4] Com o término de sua presidência e logo após as eleições de 2021, o ex-presidente foi expulso do seu partido, o Alianza PAIS, e passou a morar nos Estados Unidos.[5][6] Subsequentemente, foi indicado pelo presidente da OEA para servir como Comissário desta organização na cidade de Assunção, no Paraguai, onde passou a residir.[6][7]

Em 1998, Moreno foi baleado em uma tentativa de assalto e depois disso passou a andar de cadeira de rodas. Por sua defesa de pessoas com deficiência, ele foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz de 2012.[8][9] Na ocasião em que assumiu a chefia do Poder Executivo, em 24 de maio de 2017, Moreno tornou-se o único presidente de um país em atividade no mundo a usar uma cadeira de rodas.[10][11][12]

Biografia

Nasceu em 19 de março de 1953, na cidade amazônica de Nuevo Rocafuerte, na província de Napo Pastaza, agora parte da província de Orellana, perto da fronteira com o Peru, no seio de uma família humilde que viajou pelo país porque seus pais eram professores das escolas públicas.[3] Seu pai, Servio Tulio Moreno, foi senador e deputado na província de Napo em 1994 pelo Partido populista Concentração das Forças Populares. Sua avó materna era de nacionalidade peruana.[13]

Em uma celebração do Carnaval 1973, Lenín Moreno conheceu uma moça chamada Rocío González, e após um ano de namoro se casaram em 4 de outubro de 1974. Do casamento entre Rocío e Lenín Moreno nasceram três filhas: Irina Moreno González, Cristina Moreno González e Carina Moreno González.

Em 3 de janeiro de 1998, após um assalto a uma padaria (agora Panaderías Argentinas), localizada na Avenida América (em frente a Teleamazonas), ao norte da cidade de Quito, foi vítima de um disparo a queima roupa por criminosos que queriam roubar seu veículo, perdendo a mobilidade de ambas as pernas.[carece de fontes?] Ele é o autor de cerca de 10 livros sobre sua teoria do humor.

Graduado em Administração Pública pela Universidade Central do Equador, foi professor secundário e depois se dedicou à promoção do turismo no Equador com sua própria empresa, para participar ativamente da criação da Câmara Equatoriana de Turismo, sendo presidente da Câmara de Turismo de Pichincha e mais tarde diretor executivo da Federação Nacional de Câmaras de Turismo do Equador.[14] Em 1996, ocupou seu primeiro cargo público como diretor administrativo do Ministério do Governo durante a presidência de Abdalá Bucaram, sendo nomeado pelo Ministro Frank Vargas Pazzos até sua demissão em 6 de fevereiro de 1997.[15] Entre 2001 e 2004, Moreno foi o Diretor Nacional de Deficiências, uma entidade adscrita ao Ministério da Saúde Pública, durante os governos de Gustavo Noboa e Lucio Gutiérrez. Moreno também criou a Fundação Eventa, que foi seu diretor, com foco em treinamento de inteligência emocional e promoção de humor.[14]

Carreira política

Moreno começou sua vida política quando era aluno da Universidade Central de Quito, fazendo parte do Movimento de Izquierda Revolucionária (MIR), fazendo parte dos protestos contra o triunvirato militar para o aumento de 40% dos ingressos dos ônibus urbanos e exigindo o retorno à democracia em um episódio conhecido como Guerra dos Quatro Reis.[1] Moreno mais tarde apoiou as primeiras candidaturas de Rodrigo Borja, faz parte do partido populista de esquerda APRE com Gustavo Larrea nos anos 90,[16] o que lhe permitiu participar do governo de Abdalá Bucaram como funcionário, depois de estabelecer a aliança com Frank Vargas Pazzos, Ministro do Governo de Bucaram. Em 2002, Moreno apoiou a candidatura de Jacinto Velásquez e colaborou em sua campanha.[1] Em 2006, seu nome foi proposto à vice-presidência por ex-membros do MIR ao movimento socialista Alianza PAIS, sendo aceito pelo candidato presidencial Rafael Correa.[16]

Nas eleições presidenciais de 2006, Rafael Correa foi eleito presidente da República e Moreno como vice-presidente, assumindo em 2007 uma posição para a qual ele foi reeleito para o período 2009-2013 nas eleições de 2009. Seu nome foi proposto pelas organizações sociais e pelo governo do Equador ao Prêmio Nobel da Paz em 2012 e foi eleito presidente do Comitê para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Deficiências (CEDDIS) da Organização dos Estados Americanos (OEA)

Uma vez que Lenin Moreno decidiu não candidatar-se à reeleição como vice-presidente de Rafael Correa, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas o nomeou em dezembro de 2013 como seu enviado especial sobre deficiência e acessibilidade, mandato que já foi renovado duas vezes e cuja sede está em Genebra, Suíça.

Em 2017 ele ganhou as eleições presidenciais de 2017, eleito candidato da Alianza PAIS para suceder a Correa, tornando-se o 44º Presidente Constitucional do Equador, iniciando seu mandato em 24 de maio de 2017.

Vice-presidente do Equador (2007-2013)

Lenin moreno como vice-presidente

Moreno foi eleito em duas ocasiões consecutivas como vice-presidente do Equador; em ambas as ocasiões como um binômio de Rafael Correa, nas eleições presidenciais no Equador em 2006 e as eleições presidenciais no Equador em 2009. Ele ocupou o cargo de 15 de janeiro de 2007 a 24 de maio de 2013. O presidente Correa deu-lhe a competência sobre a inclusão social e econômica das pessoas com deficiência e o tratamento de doenças insólitas e catastróficas.

Primeiro período (2007-2009) - Moreno criou a Missão de Solidariedade Manuela Espejo, uma entidade pública que realizou pesquisa social e clínica no país, para estudar e registrar georreferencialmente todas as pessoas com deficiência; Isso permite saber exatamente quem são, quantos eles são, onde eles estão, como eles são e o que eles precisam de cada uma das pessoas com deficiência que habitam o território equatoriano; Também criou o programa Joaquín Gallegos Lara, que consiste na alocação de um bônus econômico para a assistência social, que é atribuído à pessoa encarregada de cuidar de uma pessoa com grave deficiência física ou intelectual em um ambiente de extrema pobreza.[17] Posteriormente, a missão foi encomendada para formar uma fase de atendimento integral para chegar com auxiliares técnicos (colchões e almofadas anti-decúbito, cadeiras de rodas especiais para evacuar, bastões de vários tipos, fraldas, protetores de colchões, videles entre outros), cuidados médicos, bônus econômico de habitação e assistência social de US $ 240, se necessário, além de reabilitação, nutrição, direitos e auto-estima. Desde a implementação desses programas, foram localizadas 294.611 pessoas com deficiência que receberam atenção imediata e abrangente e 14.479 pessoas com deficiência grave recebem o bônus Joaquín Gallegos Lara.

Segundo período (2009-2013) - Em 2010 ele promoveu a cúpula vicepresidentes do continente "América sem barreiras - para a Democracia e Solidariedade", que culminou com a assinatura da Declaração de Quito garantindo o fortalecimento de políticas e programas nacionais e regionais para o cuidado, reabilitação e prevenção de deficiências. Ele recebeu, pelo Parlamento Andino em Bogotá, no âmbito da Cimeira Social III andina, o prêmio na Grau de Grande Cruz, como o reconhecimento do impulso dado às políticas públicas para o benefício de grupos prioritários, através do programa "Manuela Espejo" no Equador.[18] Lenin Moreno imediatamente começou sua turnê pela América Latina. Colômbia, Peru, Chile, Uruguai, El Salvador, Guatemala e Paraguai receberam do vice-presidente equatoriano as respectivas explicações e treinamento para iniciar a replicação do modelo equatoriano.

Em setembro de 2012, após mais de um ano de oficinas inter e multidisciplinares coordenadas pela vice-presidência em todo o país, com a participação de representantes de vários níveis populacionais, acadêmicos e técnicos, a Lei Orgânica das Deficiências foi aprovada. Ele atende não só as pessoas com deficiência e suas famílias, mas também abrange todos os assuntos econômicos, legais, educacionais, trabalhistas, culturais, esportivos, de saúde e outros. Em maio de 2013, o Tribunal Constitucional do Equador decidiu "estabelecer o reconhecimento de Lenín Moreno Garcés ", pela extraordinária gestão de Moreno na vice-presidência.[carece de fontes?] Desde 2013, foi estabelecido o teste Neonatal para a prevenção de algumas deficiências no Equador.

Delegado das Nações Unidas (2013-2016)

Lenin Moreno no Palácio de Carondelet, 16 de março de 2015

Em dezembro de 2013, Lenin Moreno Garcés é nomeado por Ban Ki-moon como enviado especial do Secretário Geral da ONU sobre Discapacidade e Acessibilidade.[19] Para o qual se mudou para Genebra, Suíça em abril de 2013 e instalou seu escritório, sob os seguintes mandatos:

1) Aconselhar o secretário-geral e outros funcionários relevantes do sistema das Nações Unidas; apoiar os seus esforços para uma sociedade inclusiva e desenvolvimento social.

2) Realizar uma advocacia de alto nível, promover a cooperação internacional e obter novos compromissos dos Estados membros, do sistema das Nações Unidas, da sociedade civil, do setor privado e da academia em apoio ao avanço dos direitos de Pessoas com Deficiências.

3) Contribuir para a promoção da acessibilidade como uma prioridade no âmbito da agenda de desenvolvimento, elaborando e desenvolvendo as boas práticas, com o objetivo de apoiar os esforços do sistema das Nações Unidas.

4) Identificar aliados estratégicos e oportunidades para mobilizar recursos para promover um desenvolvimento e sociedade inclusiva e acessível.

5) Contribuir para o trabalho em andamento e os esforços que são realizados no sistema das Nações Unidas, no campo da deficiência. Conforme apropriado, preste apoio substantivo aos amplos esforços em andamento do sistema das Nações Unidas sobre acessibilidade para permitir ambientes para uma Organização das Nações Unidas inclusiva.

Durante seu trabalho como enviado especial, Lenin Moreno empreendeu uma motivação fundamentada e sistemática aos governos do mundo para favorecer uma ciência e solidariedade técnica que atendam com prioridade às pessoas que mais precisam dos avanços para uma vida com qualidade. Ele se comunica com empresas de diferentes naturezas em todo o mundo, convidando-os a tornar seus produtos acessíveis desde o estágio inicial do projeto, ao invés de adaptá-los a posteriori. Do mesmo modo, pedido da Unesco, ele participou do projeto Aprendizagem para Todos: Diretrizes sobre a inclusão de alunos com deficiência em Ensino Aberto e a Distância (Educação para todos: diretrizes para a inclusão de estudantes com deficiência em Ensino Aberto e a Distância) e liderou a redação da Declaração de Nova Deli sobre Tics Inclusivos para Pessoas com Deficiência - tornando o empoderamento uma realidade que foi adotada pela Conferência Geral da Unesco em 2015.

Por ocasião dos dois terremotos quase simultâneos ocorridos no Japão e no Equador em abril de 2016, os órgãos internacionais da ONU responsáveis ​​por desastres e gerenciamento de riscos, literalmente e especificamente, incluem assistência para pessoas com deficiência desde a primeiro momento da emergência, até os estágios de recuperação e reconstrução de suas casas. Sua gestão atempada para o Equador atingiu recursos para a construção urgente de 350 casas sísmicas, para pessoas com deficiências severas e suas famílias afetadas pelo terremoto no Equador.

Em 2016, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Equador revelou que Moreno recebeu a remuneração do governo equatoriano pelo cumprimento de seu cargo de enviado especial da ONU, que produziu críticas da oposição ao governo. O presidente Correa respondeu afirmando que a crítica fazia parte de uma campanha suja contra Moreno. O Gabinete da Controladora Geral do Estado iniciou uma investigação para determinar a legalidade do uso de recursos públicos utilizados para suportar as despesas da missão.[20] O relatório constatou que o Estado havia desembolsado cerca de US $ 1,6 milhão durante os 3 anos que a missão de Moreno durou e que o dinheiro constituía uma contribuição voluntária não reembolsável do Estado.[21]

Presidente do Equador (2017-2021)

Lenín Moreno durante sua posse de presidente, em 24 de maio de 2017

Moreno foi apresentado como candidato presidencial nas eleições gerais de 2017 pelo movimento pró-governo Alianza PAIS e ganhou a eleição em uma votação com 51,16% dos votos, contra 48,84% de Guillermo Lasso, candidato da aliança entre os Movimento CREO e o movimento SUMA.[22] Durante o estágio de transição, ele participou de reuniões de trabalho com setores sociais e sociais, entre os quais destacou-se a Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador, com a qual assegurou buscar uma abordagem.[23][24]

Seu período constitucional começou em 24 de maio de 2017, começando com um estilo neoliberal[25] diferente do que tinha sido colocado na seu programa do governo e também de seu antecessor, Rafael Correa, anunciando a supressão da conta rendida Enlace ciudadano, prometendo um governo de diálogo, unidade, com melhor relacionamento com a imprensa e com o setor privado, reestruturando a função executiva anunciando políticas de austeridade, eliminando todos os ministérios coordenadores e várias secretarias.[26][27][28]

No início de seu governo, Moreno concentrou-se na luta contra a corrupção, criando uma Frente de Combate à Corrupção composta por pessoas da sociedade civil, privada e pública para coordenar ações para prevenir e combater os casos de corrupção na função público, buscando controle, juntamente com a função judicial e legislativa do período anterior.[29] Moreno se concentrou na implementação de uma política de diálogo social com todos os setores do país, incluindo o diálogo com prefeitos da oposição, como Jaime Nebot e Mauricio Rodas.[30] Seu estilo conciliador provocou confrontos com o ex-presidente Correa, que acusou seu governo de não seguir a linha política do seu movimento.[31] Além disso, Moreno e o vice-presidente Jorge Glas se afastaram, retirando todas as funções de Glas em agosto de 2017, porque pesam sobre ele múltiplas alegações e investigações de corrupção pelo Escritório de Controle e pelo Ministério Público.[32]

Como também muitos outros políticos neoliberais fizeram na região, tem feito muitas reformas pedidas pelo FMI, utilizando o discurso da luta contra a corrupção[33] e o estabelecimento de políticas de austeridade[34][35] econômica e diálogo[36] com todos os setores da sociedade no país, exigindo e denunciando a administração de Correa como autoritária[37][38][39] e por trazer uma gestão administrativa ruim,[40] permitindo que vários casos de corrupção se alastrassem,[41] Moreno se distanciou dela e da Revolução Cidadã.[42][43]

Promoveu entre 2017 e 2018 um Referendo e Consulta Popular para eliminar a reeleição indefinida, estabelecer a morte civil de funcionários públicos culpados de corrupção, estabelecer um conselho para participação cidadã e controle social transitório e mudar suas eleições para um voto popular, eliminar a prescrição de crimes sexuais contra crianças e adolescentes, proibir a mineração de metais em áreas protegidas, eliminar a lei de mais-valia e reduzir significativamente a área de extração de petróleo do Yasuní ITT, o que resultou no triunfo de sim em todas as questões. Lenin Moreno declarou que não deixou os Estados Unidos se meterem no resultado e na votação do referendo e disse que a constituição não permite que o imperialismo estadunience se intrometa nos assuntos do Equador.[44]

O governo de Lenin Moreno adoptou uma política liberal: redução da despesa pública, liberalização do comércio, flexibilidade do código do trabalho, etc. A Lei do Desenvolvimento Produtivo consagra uma política de austeridade e reduz as políticas de desenvolvimento e redistribuição do mandato anterior. Na área tributária, as autoridades visam "incentivar o retorno dos investidores", concedendo anistia aos fraudadores e propondo medidas para reduzir as alíquotas tributárias para as grandes empresas. Além disso, o governo renuncia ao direito de tributar aumentos nos preços das matérias-primas e repatriações cambiais.[45]

No que respeita à despesa pública, o Estado já não pode aumentar a despesa pública em mais de 3% ao ano e restringe os défices orçamentais ao reembolso dos juros da dívida. Assim, os investimentos são significativamente reduzidos, enquanto as privatizações são facilitadas através de subsídios garantidos ao longo de vários anos. O governo adota o sistema internacional de arbitragem de disputas para todos os investimentos estrangeiros, o que viola a Constituição. O primeiro artigo da Lei Orgânica de Proteção dos Direitos do Trabalho é suprimido: permitia que as autoridades processassem os proprietários de empresas que tivessem prejudicado os interesses de seus empregados, ocultando recursos ou esvaziando as oficinas de suas máquinas.[45]

Lenin Moreno anunciou em fevereiro de 2019 que havia obtido um empréstimo de mais de US$ 10 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, com o qual o governo anterior havia rompido, "a taxas inferiores a 5% em média e por prazos de até 30 anos".[46]

Comissário da OEA (2022-presente)

Após concluir um mandato presidencial que ficou marcado pela rejeição das políticas de seu antecessor e implementação de uma série de reformas neoliberais em seu país, Lenín Moreno tornou-se extremamente impopular perante o povo equatoriano e portanto não prosseguiu a reeleição, mas foi expulso de seu partido, o Alianza PAIS.[4][5] Com o término de seu mandato, o ex-presidente deixou o Equador para residir nos Estados Unidos da América junto de sua filha Irina, que já morava naquele país atuando como representante Equatoriana na ONU.[6] Na América do Norte, Moreno foi palestrante do "Centro Adam Smith para Liberdade Econômica", da Florida International University (FIU), porém algum tempo depois foi indicado pelo presidente da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro, para servir como Comissário desta organização na cidade de Assunção, no Paraguai, onde passou a residir. Ao tomar posse no Comissariado da OEA, o ex-presidente equatoriano prometeu defender a causa dos deficientes naquela missão regional.[7]

Publicações

Ao todo Moreno tem sete publicações em sua carreira:[47]

  • "A filosofia de vida e de trabalho";
  • "Teoria e Prática de humor";
  • "Ser feliz é fácil e divertido";
  • "As melhores piadas no mundo";
  • "Humor do famoso";
  • "Trompabulario";
  • "Ria, para doente";
  • "Histórias não - orgânico".

Títulos e condecorações

  • Honoris Causa Doutorado pela Universidade das Américas para a sua liderança na promoção do turismo no Equador;[48][49]
  • Honoris Causa da Universidade Técnica do Norte do Equador "por ter contribuído seu trabalho extraordinária para melhorar o bem-estar da humanidade";[50][49]
  • Honoris Causa da Universidade San Martín de Porres da Universidade de Colômbia em Direito e Ciência Política para as conquistas em sua gestão no campo dos direitos humanos das pessoas com deficiência;[49]
  • Honoris Causa Masters, pela ESAE Business School of Spain em Conflict Management and Resolution;[51]
  • Decorações "Fray Jodoco Ricke" pela igreja equatoriana;[52]
  • Ordem do Sol no grau de Grande Cruz concedido pelo governo do Peru;[53]
  • Ordem de Antonio José Irisarri concedida pelo governo da Guatemala;[54]
  • Ordem Mérito à Democracia entregue pelo governo da Colômbia;[55]
  • Ordem do Grande Colar de Sebastián de Benalcázar pelo Município do Distrito Metropolitano de Quito;[56]
  • Decoração geral Eloy Alfaro Delgado distinção máxima da Assembléia Nacional do Equador;[57]
  • Medalha de Mérito do Senado do Chile;[58]
  • Decoração no Grau de Grande Cruz pelo Parlamento Andino, em reconhecimento ao impulso dado às políticas públicas em benefício dos grupos de atenção prioritária através da Missão "Manuela Espejo" no Equador;[59]
  • Prêmio Anual ao Humor da Resistência da "Casa do Rir e do Humor" da França;[60]
  • Decoração NA Ostrovskokyi da Rússia, na indicação "Coragem e força do espírito. Obrigações profissionais e criativas em vários aspectos ".[53]

Referências

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  7. a b «Através da OEA, ex-presidente equatoriano promete defender causa dos deficientes». GZH. 8 de fevereiro de 2022. Consultado em 23 de março de 2022 
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