Ancelmo Gois: diferenças entre revisões
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::(...) ''Quando aconteceu o [[Golpe de Estado no Brasil em 1964|golpe militar]], eu era secundarista e comecei a participar do grêmio do colégio, que já foi presidido, no passado, pelo [[Joel Silveira]], que também é sergipano. Nós fizemos greves e passeatas contra a [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|ditadura]], quando então, em dezembro de 1968, veio o [[Ato Institucional Número Cinco|AI-5]] e eu acabei sendo preso.''<ref name="Entrevista - Ancelmo Gois. O dono da coluna mais lida do Brasil" /> |
::(...) ''Quando aconteceu o [[Golpe de Estado no Brasil em 1964|golpe militar]], eu era secundarista e comecei a participar do grêmio do colégio, que já foi presidido, no passado, pelo [[Joel Silveira]], que também é sergipano. Nós fizemos greves e passeatas contra a [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|ditadura]], quando então, em dezembro de 1968, veio o [[Ato Institucional Número Cinco|AI-5]] e eu acabei sendo preso.''<ref name="Entrevista - Ancelmo Gois. O dono da coluna mais lida do Brasil" /> |
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::(...) ''Eu vivi por algum tempo com o nome falso de Ivan Nogueira. Porque estávamos na ditadura militar e a gente só conseguia ir para a Rússia, protegido pela ''[[KGB]].'' Foi este órgão que me deu uma identidade falsa, com retrato, e me transformou numa outra pessoa. Em seguida, eu fui para uma escola comunista para jovens, a Escola de Formação de Jovens Quadros, ''[[Komsomol]],'' do ''[[Partido Comunista da União Soviética]],'' onde eu estudei sobre o marxismo e o leninismo.<ref name="Entrevista - Ancelmo Gois. O dono da coluna mais lida do Brasil" /> <br />''(...)'' Em 1970, eu voltei para o Brasil e vim para o Rio de Janeiro. Eu entrei no País pela ''[[Argentina]],'' e a KGB inventou que eu estava na ''[[França]].'' Toda a minha documentação sobre dia e horário da minha entrada naquele país foi falsificada, o que fazia parecer que eu tinha morado na França e não na União Soviética.''<ref name="Entrevista - Ancelmo Gois. O dono da coluna mais lida do Brasil" /> |
::(...) ''Eu vivi por algum tempo com o nome falso de Ivan Nogueira. Porque estávamos na ditadura militar e a gente só conseguia ir para a Rússia, protegido pela ''[[KGB]].'' Foi este órgão que me deu uma identidade falsa, com retrato, e me transformou numa outra pessoa. Em seguida, eu fui para uma escola comunista para jovens, a Escola de Formação de Jovens Quadros, ''[[Komsomol]],'' do ''[[Partido Comunista da União Soviética]],'' onde eu estudei sobre o [[marxismo]] e o [[leninismo]].<ref name="Entrevista - Ancelmo Gois. O dono da coluna mais lida do Brasil" /> <br />''(...)'' Em 1970, eu voltei para o Brasil e vim para o Rio de Janeiro. Eu entrei no País pela ''[[Argentina]],'' e a KGB inventou que eu estava na ''[[França]].'' Toda a minha documentação sobre dia e horário da minha entrada naquele país foi falsificada, o que fazia parecer que eu tinha morado na França e não na União Soviética.''<ref name="Entrevista - Ancelmo Gois. O dono da coluna mais lida do Brasil" /> |
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Durante muitos anos assinou o Informe JB, no [[Jornal do Brasil]], no Rio de Janeiro. Mantém uma [[coluna (jornal)|coluna]] diária no jornal [[O Globo]], um dos principais do país, vendido no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]. Em sua coluna, Ancelmo fala sobre [[Faits divers|assuntos diversos]] do Rio de Janeiro e do Brasil, através de notas curtas que ocupam meia página do noticioso diário. Durante anos escreveu coluna semelhante na revista [[Veja]]. Comumente dá furos sobre o [[mercado financeiro]] e [[Mercado imobiliário|imobiliário]], além de noticiar fatos culturais e eventos artísticos e também aqueles que são parte do modo de ser do [[carioca]]. |
Durante muitos anos assinou o Informe JB, no [[Jornal do Brasil]], no Rio de Janeiro. Mantém uma [[coluna (jornal)|coluna]] diária no jornal [[O Globo]], um dos principais do país, vendido no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]. Em sua coluna, Ancelmo fala sobre [[Faits divers|assuntos diversos]] do Rio de Janeiro e do Brasil, através de notas curtas que ocupam meia página do noticioso diário. Durante anos escreveu coluna semelhante na revista [[Veja]]. Comumente dá furos sobre o [[mercado financeiro]] e [[Mercado imobiliário|imobiliário]], além de noticiar fatos culturais e eventos artísticos e também aqueles que são parte do modo de ser do [[carioca]]. |
Revisão das 00h36min de 31 de janeiro de 2019
Esta biografia de uma pessoa viva cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Fevereiro de 2014) |
Ancelmo Gois | |
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Nome completo | Ancelmo de Rezende Gois |
Nascimento | 15 de setembro de 1948 (75 anos) Frei Paulo, Sergipe |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Maria Rezende Góis Pai: Euclides Gois |
Filho(a)(s) | 1 |
Ocupação | jornalista colunista |
Ancelmo de Rezende Gois (Frei Paulo, 15 de setembro de 1948) é um jornalista e colunista brasileiro.
Biografia
Formado em jornalismo pela Faculdades Integradas Hélio Alonso, ainda criança foi para Aracaju. Atuou no movimento estudantil e trabalhou na Gazeta de Sergipe. Viveu com nome falso de Ivan Nogueira e fez Curso de marxismo-leninismo na antiga União Soviética. Sobre esta experiência, declarou:[1]
- (...) Quando aconteceu o golpe militar, eu era secundarista e comecei a participar do grêmio do colégio, que já foi presidido, no passado, pelo Joel Silveira, que também é sergipano. Nós fizemos greves e passeatas contra a ditadura, quando então, em dezembro de 1968, veio o AI-5 e eu acabei sendo preso.[1]
- (...) Eu vivi por algum tempo com o nome falso de Ivan Nogueira. Porque estávamos na ditadura militar e a gente só conseguia ir para a Rússia, protegido pela KGB. Foi este órgão que me deu uma identidade falsa, com retrato, e me transformou numa outra pessoa. Em seguida, eu fui para uma escola comunista para jovens, a Escola de Formação de Jovens Quadros, Komsomol, do Partido Comunista da União Soviética, onde eu estudei sobre o marxismo e o leninismo.[1]
(...) Em 1970, eu voltei para o Brasil e vim para o Rio de Janeiro. Eu entrei no País pela Argentina, e a KGB inventou que eu estava na França. Toda a minha documentação sobre dia e horário da minha entrada naquele país foi falsificada, o que fazia parecer que eu tinha morado na França e não na União Soviética.[1]
Durante muitos anos assinou o Informe JB, no Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro. Mantém uma coluna diária no jornal O Globo, um dos principais do país, vendido no Rio de Janeiro. Em sua coluna, Ancelmo fala sobre assuntos diversos do Rio de Janeiro e do Brasil, através de notas curtas que ocupam meia página do noticioso diário. Durante anos escreveu coluna semelhante na revista Veja. Comumente dá furos sobre o mercado financeiro e imobiliário, além de noticiar fatos culturais e eventos artísticos e também aqueles que são parte do modo de ser do carioca. Ancelmo também participa como o principal júri do carnaval do Rio de Janeiro e São Paulo no programa Caldeirão do Huck da Rede Globo.
Referências
- ↑ a b c d Associação Brasileira de Imprensa (14 de agosto de 2009). «Entrevista - Ancelmo Gois. O dono da coluna mais lida do Brasil». Consultado em 8 de dezembro de 2018