Iemanjá: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Correção de erro
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Correção de erro
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 8: Linha 8:


Para recuperar sua esposa, Okerê decidiu interferir no curso do rio, ao se transformar em uma montanha. Mas com a ajuda de seu filho Xangô (que abriu passagem no meio dos vales criados por Okerê), Iemanjá conseguiu seguir seu caminho, tornando-se então a Rainha do Mar.
Para recuperar sua esposa, Okerê decidiu interferir no curso do rio, ao se transformar em uma montanha. Mas com a ajuda de seu filho Xangô (que abriu passagem no meio dos vales criados por Okerê), Iemanjá conseguiu seguir seu caminho, tornando-se então a Rainha do Mar.

==Uruguai==
Em [[Montevidéu]], fiéis se reúnem na praia de Ramirez no bairro [[Parque Rodó]] a cada 2 de fevereiro para celebrar o Dia de Iemanjá.<ref>[http://guruguay.com/uruguay-festivals-celebrations-yemanja/ Uruguay Festivals – Day of the Goddess of the Sea, Guru'guay]</ref> Centenas de milhares de pessoas se sentam à espera do pôr do sol antes de lançar pequenos barcos com oferendas para o oceano.

Em 2015, o governo uruguaio estimou que 100 000 pessoas<ref>[http://www.subrayado.com.uy/Site/noticia/41600/promueven-ofrendas-biodegradables-para-iemanja Así se vivió la fiesta de Iemanjá en la costa de Montevideo, Subrayado, Feb 3 2015]</ref> visitaram a praia para as celebrações.


== Cuba ==
== Cuba ==

Revisão das 13h28min de 8 de fevereiro de 2019

Filha de Olokum, soberano dos mares, Iemanjá tomou – ainda quando criança – uma poção que a ajudaria a fugir de todos os perigos. Quando cresceu, a divindade se casou com Oduduá, com quem teve dez filhos Orixás.

Diz a lenda que seus seios se tornaram maiores e mais fartos devido a amamentação de todos os seus filhos, característica que gerou à ela grande vergonha. Cansada de seu casamento, Iemanjá decidiu deixar seu esposo e seguir em busca de sua própria felicidade.

Após algum tempo, ela se apaixonou pelo rei Okerê, com quem viveu uma história nada feliz. Contos revelam que, em um certo dia, após beber demais, Okerê se referiu aos seios de Iemanjá de maneira grosseira, o que fez com que ela fugisse decepcionada.

Para escapar da perseguição de Okerê, Iemanjá fez uso da poção dada por seu pai. Assim a Rainha do Mar se transformou em um rio que encontra o mar.

Para recuperar sua esposa, Okerê decidiu interferir no curso do rio, ao se transformar em uma montanha. Mas com a ajuda de seu filho Xangô (que abriu passagem no meio dos vales criados por Okerê), Iemanjá conseguiu seguir seu caminho, tornando-se então a Rainha do Mar.

Cuba

Em Cuba, as celebrações realizam-se todos os anos no dia 7 de Setembro. Yemayá também tem as cores azul e branca, é uma rainha do mar negra, assume o nome cristão de La Virgen de Regla[1] e faz parte da santería como santa padroeira dos portos de Havana. Lydia Cabrera fala em sete nomes igualmente, especificando que apenas uma Iemanjá existe, à qual se chega por sete caminhos. Seu nome indica o lugar onde ela se encontra.

Na santeria, Yemayá é a mãe de todos os seres vivos, bem como a proprietária dos oceanos e mares.[2]

Ver também

Notas

Referências

  1. La Virgen de Regla
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome torre

Bibliografia

  • ABIMBOLA, Wande Abimbọla; MILLER, Ivor.Ifá Will Mend Our Broken World: Thoughts on Yoruba Religion and Culture in Africa and the Diaspora. Iroko academic publishers, 1ª edição, 1997; 2ª edição, 2003 (em inglês). ISBN 0-9659739-0-5
  • ASANTE, Molefi Kete. As I Run Toward Africa: A Memoir. Routledge, 2015.
  • ASSEF, Carlos Renato. O Candomblé e seus Orixás. Ed. LeBooks, 2013. ISBN 978-85-66833-69-0
  • AUGRAS, Monique. De Iyá mi a pomba-gira: transformações e símbolos da libido. In: Moura, Carlos Eugênio. Candomblé, religião do corpo e da alma: tipos psicológicos nas religiões afro-brasileiras. Rio de Janeiro, Ed. Pallas, 2000.
  • BARBOSA JUNIOR, Ademir. O livro essencial de Umbanda. Universo dos Livros Editora, São Paulo, 2014. ISBN 978-85-7930-744-7
  • BASCOM, William W. Sixteen Cowries: Yoruba Divination from Africa to the New World. Indiana University Press, 1980. ISBN 0-253-35280-0, ISBN 0-253-20847-5
  • BERKENBROCK, Volney J. A experiência dos orixás: um estudo sobre a experiência religiosa no candomblé. Editora Vozes, 1998.
  • BLASS, Leila Maria da Silva. Dois de fevereiro, Dia de Iemanjá, Dia de Festa no Mar. Revista Nures Nº 5, Janeiro/Abril 2007 - Núcleo de Estudos Religião e Sociedade – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
  • CARNEIRO, Edison. Candomblés da Bahia. Secretaria de Educação e Saúde, 1948.
  • COSTA, Eduard Montgomery Meira. Orixás. Clube de Autores, 2007.
  • IWASHITA, Pedro. Maria e Iemanjá: análise de um sincretismo. Edições Paulinas, 1991.
  • LENZ, Helena Goldammer. Tupi e Guarani: A língua dos bandeirantes. Cia do eBook, 2015. ISBN 978-85-6822-786-2
  • LOPES, Nei. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro, 2004. ISBN 85-87478-21-4.
  • MASON, P.H. (2016) Fight-dancing and the Festival: Tabuik in Pariaman, Indonesia, and Iemanjá in Salvador da Bahia, Brazil. Martial Arts Studies Journal, 2, 71-90. DOI: 10.18573/j.2016.10065
  • MEGALE, Nilza Botelho. Folclore brasileiro. Editora Vozes, 1999.
  • MODESTO, Luís Antonio. O Livro Da Nação Espírita. Clube de Autores, 2009.
  • MSIMANGO, Kagiso. The Goddess Bootcamp. Jacana Media, 2013. ISBN 978-1-920601-04-1
  • NASCIMENTO, Elisa Larkin. GUERREIRAS DE NATUREZA: Mulher negra, religiosidade e ambiente. Grupo Editorial Summus, São Paulo: Selo Negro, 2008. ISBN 978-85-87478-34-4
  • NETO, Arnaldo Rodrigues. Yorùbá Básico - Guia de Referência Rápida de Yorùbá e Candomblé. Clube de Autores, 2008.
  • POLI, Ivan da Silva. Antropologia dos Orixás: a civilização yorubá através de seus mitos, orikis e sua diáspora. Ed. Acadêmica Terceira Margem, 2011. ISBN 978-85-7921-046-4
  • SAMPAIO, Mário Arnaud. Palavras indígenas no linguajar brasileiro. Porto Alegre: Sagra : D.C. Luzzatto Editores, 1995. ISBN 85-241-0469-4
  • SELJAN, Zora. Iemanjá e suas lendas. Global Editora e Distribuidora Ltda, 2017.
  • SOUSA JUNIOR, Vilson Caetano de. Na Palma da Minha Mão - temas afro-brasileiros e questões contemporâneas. Salvador, Ed. EDUFBA, 2011. ISBN 978-85-232-0796-0
  • ZENICOLA, Denise Mancebo. Performance e Ritual: a dança das iabás no xirê. 1ª ed. - Rio de Janeiro : Mauad X : Faperj, 2014. ISBN 978-85-7478-716-9

Bibliografia Complementar

  • BERNARDO, T. Mulheres das águas em Bernardo T. e Tótora, S. (orgs), Ciências Sociais na

atualidade. Percursos e desafios. São Paulo, Cortez, 2003, pp. 287 e 288

Ligações externas

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Iemanjá


Predefinição:Mitologia Africana