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Euclides da Cunha: diferenças entre revisões

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* [[1879]] - Completa os seus estudos primários (atual [[Ensino Fundamental]]) no Colégio Caldeira.
* [[1879]] - Completa os seus estudos primários (atual [[Ensino Fundamental]]) no Colégio Caldeira.
* [[1880]] - Inicia o curso secundário (atual [[Ensino Médio]]). Freqüenta os Colégios Anglo-Americano, Vitório da Costa e Menezes Dória.
* [[1880]] - Inicia o curso secundário (atual [[Ensino Médio]]). Freqüenta os Colégios Anglo-Americano, Vitório da Costa e Menezes Dória.
* [[1881]] - TODAS AS VADIAS QUISERAM MASTURBAR UMAS AS OUTRAS(ÉPOCA + IMPORTANTE)
* [[1883]] - Aos 18 anos de idade, é matriculado no Colégio Aquino, onde faz exames de [[Geografia]], [[Língua francesa|Francês]], [[Retórica]] e [[História]].
* [[1883]] - Aos 18 anos de idade, é matriculado no Colégio Aquino, onde faz exames de [[Geografia]], [[Língua francesa|Francês]], [[Retórica]] e [[História]].
* [[1884]] - Publica no Colégio Aquino os primeiros artigos no jornal ''O Democrata'', fundado por ele e seus colegas.
* [[1884]] - Publica no Colégio Aquino os primeiros artigos no jornal ''O Democrata'', fundado por ele e seus colegas.

Revisão das 15h34min de 20 de março de 2009

 Nota: Para outros significados, veja Euclides da Cunha (desambiguação).
Euclides Rodrigues da cunha
Euclides da Cunha
Nascimento 20 de janeiro de 1866
Rio de Janeiro
Morte 15 de agosto de 1909
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Escritor, funcionário público, repórter de guerra, poeta, sociólogo, cronista, engenheiro, viajante
Escola/tradição Pré-modernismo, Modernismo

Euclides (no passado: Euclydes) Rodrigues Pimenta da Cunha (Cantagalo, 20 de janeiro de 1866Rio de Janeiro, 15 de agosto de 1909) foi um escritor, sociólogo, repórter jornalístico, historiador e engenheiro brasileiro.

Órfão de Cantagalo

Órfão de mãe desde os 3 anos de idade, foi educado pelas tias na bahia . Freqüentou conceituados colégios fluminenses e, quando precisou prosseguir seus estudos, ingressou na Escola Politécnica e, um ano depois, na Escola Militar da Praia Vermelha.

Cadete de republicano

Contagiado pelo ardor republicano dos cadetes e de Benjamin Constant, professor da Escola Militar, atirou durante revista às tropas sua espada aos pés do Ministro da Guerra Tomás Coelho. Euclides foi submetido ao Conselho de Disciplina e, em 1888, saiu do Exército. Participou ativamente da propaganda republicana no jornal O Estado de S. Paulo.

Proclamada a República, foi reintegrado ao Exército com promoção. Ingressou na Escola Superior de Guerra e conseguiu ser primeiro-tenente e bacharel em Matemáticas, Ciências Físicas e Naturais.

Euclides casou-se com Ana Emília Ribeiro, filha do major Frederico Solon de Sampaio Ribeiro, um dos líderes da República.

Ciclo de Canudos

Caricatura de Euclides da Cunha feita por Raul Pederneiras (1903)

Em 1891, deixou a Escola de Guerra e foi designado coadjuvante de ensino na Escola Militar. Em 1893, praticou na Estrada de Ferro Central do Brasil. Quando surgiu a insurreição de Canudos, em 1897, Euclides escreveu dois artigos pioneiros intitulados "A nossa Vendéia" que lhe valeram um convite d'O Estado de S. Paulo para presenciar o final do conflito. Isso porque ele considerava, como muitos republicanos à época, que o movimento de Antonio Conselheiro tinha a pretensão de restaurar a monarquia e era apoiado pelos monarquistas residentes no País e no exterior.

"Livro vingador"

Euclides não ficou até a derrubada de Canudos. Mas conseguiu reunir material para, durante cinco anos, elaborar Os Sertões: campanha de Canudos (1902). O livro trata da campanha de Canudos (1897), no nordeste da Bahia. O importante é que, nessa obra, ele rompe por completo com suas idéias anteriores e pré-concebidas, segundo as quais a revolta de Canudos seria a nossa Vendéia", comandada à distância pelos monarquistas. Percebe que se trata de uma sociedade completamente diferente da litorânea. De certa forma, ele descobre o Brasil, ou um Brasil diferente da representação usual que dele se tinha.

Euclides conseguiu ficar internacionalmente famoso com a publicação desta obra-prima. Divide-se em três partes: A terra, O homem e A luta. Nelas Euclides analisa, respectivamente, as características geológicas, botânicas, zoológicas e hidrográficas da região, os costumes e a religiosidade sertaneja e, enfim, narra os fatos ocorridos nas quatro expedições enviadas ao arraial liderado por Antônio Conselheiro.

Ciclo amazônico

Em 1905 percorreu a Amazônia, experiência que resultou em sua obra póstuma À Margem da História, onde denunciou a exploração dos seringueiros na floresta. Escreve, na viagem, o texto Judas-Ahsverus, considerado um dos textos mais filosófica e poeticamente aprofundados de sua autoria.

Em agosto de 1904, Euclides foi nomeado chefe da comissão mista brasileiro-peruana de reconhecimento do Alto Purus, com o objetivo de cooperar para a demarcação de limites entre o Brasil e o Peru. Ele partiu de Manaus para as nascentes do rio Purus, chegando adoentado em agosto de 1905. Dando continuidade aos estudos de limites, Euclides escreveu o ensaio Peru versus Bolívia, publicado em 1907.

Após retornar da Amazônia, Euclides proferiu a conferência Castro Alves e seu tempo, prefaciou os livros Inferno verde, de Alberto Rangel, e Poemas e canções, de Vicente de Carvalho.

Concurso de lógica

Visando estabilidade impossível na carreira de engenheiro, Euclides prestou concurso para assumir a cadeira de Lógica do Colégio Pedro II. O filósofo Farias Brito foi o primeiro colocado, mas a lei previa que o presidente da república escolheria o catedrático entre os dois primeiros. Graças à intercessão de amigos, Euclides foi nomeado. Depois de sua morte, Farias Brito acabaria ocupando a cátedra em questão.

"Tragédia da Piedade"

Morreu em 1909. Ao saber que sua esposa, mais conhecida como Ana de Assis, o abandonara pelo jovem tenente Dilermando de Assis, que aparentemente já tinha sido ou era seu amante há tempos - e a quem Euclides atribuía a paternidade de um dos filhos de Ana, "a espiga de milho no meio do cafezal" (querendo dizer que era o único louro numa família de tez morena) -, saiu armado na direção da casa do militar, disposto a matar ou morrer. Dilermando era campeão de tiro e matou-o. Tudo indica que o matou lealmente, tanto que foi absolvido na Justiça Militar. Ana casou-se com ele.

O corpo de Euclides foi examinado pelo médico e escritor Afrânio Peixoto, que também assinou o laudo e viria mais tarde a ocupar a sua cadeira na Academia Brasileira de Letras.

Semana Euclidiana

Todos os anos há em São Carlos, a "Semana Euclidiana", em homenagem ao grande escritor, que morou na cidade entre 1901 e meados de 1903, onde terminou de escrever Os Sertões e o publicou em 1902 [1].

Há também a "Semana Euclidiana", realizada entre 9 e 15 de agosto anualmente na cidade de São José do Rio Pardo, onde morou anteriormente e construiu a centenária ponte metálica.São José do Rio Pardo é uma cidade turística conhecida como "O berço de Os Sertões".

Cronologia

  • 1866, 20 de janeiro - Nascimento no arraial de Santa Rita do Rio Negro (hoje "Euclidelândia"), município de Cantagalo, então província do Rio de Janeiro, onde vive até os três anos, quando falece sua mãe Eudóxia Moreira da Cunha.
  • 1879 - Completa os seus estudos primários (atual Ensino Fundamental) no Colégio Caldeira.
  • 1880 - Inicia o curso secundário (atual Ensino Médio). Freqüenta os Colégios Anglo-Americano, Vitório da Costa e Menezes Dória.
  • 1881 - TODAS AS VADIAS QUISERAM MASTURBAR UMAS AS OUTRAS(ÉPOCA + IMPORTANTE)
  • 1883 - Aos 18 anos de idade, é matriculado no Colégio Aquino, onde faz exames de Geografia, Francês, Retórica e História.
  • 1884 - Publica no Colégio Aquino os primeiros artigos no jornal O Democrata, fundado por ele e seus colegas.
  • 1885 - Ingressa na Escola Politécnica para cursar Engenharia, mas é obrigado a desistir por motivos financeiros.
  • 1886 - Em 20 de fevereiro, aos 21 anos de idade, assenta praça na Escola Militar da Praia Vermelha, sendo aluno de Benjamin Constant, conhecido positivista.
  • 1887 - Colabora na Revista da Família Acadêmica.
  • 1888 - O imperador tranca a sua matrícula na Escola Militar da Praia Vermelha por seu ato de protesto durante uma visita do Ministro da Guerra, conselheiro Tomás Coelho, do último gabinete conservador da monarquia. Euclides colabora, com a série "A Pátria e a Dinastia", no jornal A Província de São Paulo.
  • 1889 - Retorno à Escola Militar da Praia Vermelha, graças à proclamação da República e ao seu sogro, general Sólon Ribeiro.
  • 1891 - Conclui curso na Escola Superior de Guerra.
  • 1892 - É promovido a primeiro-tenente de Artilharia e designado para coadjuvante de ensino teórico na Escola Militar.
  • 1893 - Nasce Solon da Cunha, seu primeiro filho. Euclides dirige as obras de fortificações das trincheiras da Saúde durante a Revolta da Armada.
  • 1894 - Incidente do jornal O Tempo. Respondendo ao senador cearense João Cordeiro, que desejava penas severas aos adversários políticos, Euclides escreve duas cartas para a Gazeta de Notícias, em que defende o Estado democrático e a não violência. Por isso, passa a ser visto com desconfiança pelos legalistas.
  • 1895 - É "exilado" para Campanha, em Minas Gerais, onde constrói e inaugura a estrada de ferro.
  • Viaja pelo interior de São Paulo como Superintendente de Obras Públicas do Estado, cargo exercido até 1903.
  • Nasce Euclides Filho, seu segundo filho com "Saninha".
  • 1896 - Desliga-se do Exército para dedicar-se à engenharia civil. Podendo pedir a Floriano Peixoto um cargo em qualquer esfera do governo, pois tinha sido um fervoroso republicano, Euclides decide o que a lei designa para os recém-formados: estágio na Estrada de Ferro Central do Brasil.
  • 1897 - Euclides escreve dois artigos sob o título "A nossa Vendéia", comparando os canudenses aos revoltosos da Vendéia.
  • Júlio de Mesquita, do jornal O Estado de S. Paulo, convida-o para acompanhar a campanha de Canudos como correspondente. Nomeado adido ao Estado-Maior do Ministério da Guerra, Euclides segue para Canudos. Cobre a última fase da campanha de Canudos. De 7 de agosto a 1 de outubro fica no sertão, como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo.
  • 1898-1901 - Muda-se para São José do Rio Pardo, onde trabalha na construção de uma ponte metálica sobre o Rio Pardo. Começa a escrever Os Sertões.
  • 1898 - Começa a publicar Os Sertões no artigo "Excerto de um livro inédito". Além disso, trabalha como engenheiro em São Paulo.
  • 1901 - Nasce em São José do Rio Pardo Manuel Afonso Albertina, o terceiro filho de Euclides. Manuel Afonso seria o único a deixar descendentes.
  • 1901 - Muda-se para São Carlos (interior de São Paulo), onde foi engenheiro da construção da Escola Paulino Carlos.
  • 1902 - Publica a obra Os Sertões pela Laemmert & Cia., considerada como precursora da Sociologia e da literatura modernista no Brasil, juntamente com Canaã, de Graça Aranha.
  • 1903 - Euclides muda-se para Lorena, onde continua trabalhando como engenheiro.
  • 1903 - É eleito para a Academia Brasileira de Letras na vaga de Valentim Magalhães. Euclides pede demissão da Superintendência de Obras Públicas de São Paulo.
  • 1903 - Posse no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
  • 1905 - Euclides é nomeado chefe de seção da Comissão de Saneamento de Santos. Percorre Santos e Guarujá. Pede demissão do cargo.
  • Realiza viagem heróica pelo rio Purus, na Amazônia, chefiando missão oficial do Ministério das Relações Exteriores que decidiria sobre o litígio de fronteira entre o Brasil e o Peru. Percorre cerca de 6.400 quilômetros de navegação, alguns trechos inclusive a pé.
  • 1906 - Euclides volta ao Rio de Janeiro como adido ao gabinete do Barão do Rio Branco e publica o Relatório da Comissão Mista Brasileiro-Peruana de Reconhecimento do Alto Purus.
  • Nasce Mauro, o quarto filho de Euclides, que vem a falecer uma semana depois.
  • 1907 - Publica Contrastes e confrontos, artigos e breves ensaios reunidos por um editor português, e Peru versus Bolívia. Profere a conferência "Castro Alves e seu tempo" no Centro Acadêmico XI de Agosto (São Paulo).
  • 1909 - Presta exame para a cátedra de Lógica no Colégio Pedro II. Contudo, não chega a dar muitas aulas.
  • 1909, 15 de agosto - Morto por um jovem tenente, Dilermando de Assis, com quem vivia a esposa que o abandonara, num duelo ou emboscada, a tiros, no bairro da Piedade, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.

Obras

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O Wikisource possui obras de
Euclides da Cunha

1884

  • CUNHA, Euclides da. Em viagem: folhetim. O Democrata, Rio de Janeiro, 4 abr. 1884.

1887

  • A flor do cárcere. Revista da Família Acadêmica, Rio de Janeiro, 1 (1): 10, nov. 1887.

1888

  • A Pátria e a Dinastia. A Província de São Paulo, 22 dez. 1888.
  • Críticos. Revista da Família Acadêmica, Rio de Janeiro, 1(7): 209-213, maio 1888.
  • Estâncias. Revista da Família Acadêmica, Rio de Janeiro, 1 (10): 366, out. 1888.
  • Fazendo versos. Revista da Família Acadêmica, Rio de Janeiro, 1(3): 87-88, jan. 1888.
  • Heróis de ontem. Revista da Família Acadêmica, Rio de Janeiro, 1(8): 227-8, jun. 1888.
  • Stella. Revista da Família Acadêmica, Rio de Janeiro, 1(9): 265, jul. 1888.

1889

  • Atos e palavras. A Província de São Paulo, 10-12, 15, 16, 18, 23, 24 jan. 1889.
  • Da corte. A Província de São Paulo, maio 1889.
  • Homens de hoje. A Província de São Paulo, 22 e 28 jun. 1889.

1890

  • Divagando. Democracia, Rio de Janeiro, 26 abr. 1890.
  • Divagando. Democracia, 24 maio 1890.
  • Divagando. Democracia, 2 jun. 1890.
  • O ex-imperador. Democracia, 3 mar. 1890.
  • Sejamos francos. Democracia, Rio de Janeiro, 18 mar. 1890.

1892

  • Da penumbra. O Estado de São Paulo, 15, 17 e 19 mar. 1892.
  • Dia a dia. O Estado de São Paulo, 29 e 31 mar. 1892.
  • Dia a dia. O Estado de São Paulo, 1-3, 5-8, 10, 13, 17, 20, 24 e 27 abr. 1892.
  • Dia a dia. O Estado de São Paulo, 1, 8, 11, 15, 18 e 22 maio 1892.
  • Dia a dia. O Estado de São Paulo, 5, 12, 22 e 29 jun. 1892.
  • Dia a dia. O Estado de São Paulo, 3 e 6 jul. 1892.
  • Instituto Politécnico. O Estado de São Paulo, 24 maio 1892.
  • Instituto Politécnico. O Estado de São Paulo, 1o. jun. 1892.

1894

  • A dinamite. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, 20 fev. 1894.

1897

  • A nossa Vendéia. O Estado de São Paulo, 14 mar. 1897 e 17 jul. 1897.
  • Anchieta. O Estado de São Paulo, 9 jun. 1897.
  • Canudos: diário de uma expedição. O Estado de São Paulo, 18 e 22-29 ago. 1897.
  • Canudos: diário de uma expedição. O Estado de São Paulo, 1, 3, 9, 12, 14, 21, 26 e 27 set. 1897.
  • Canudos: diário de uma expedição. O Estado de São Paulo, 11-13, 20, 21 e 25 out. 1897.
  • Distribuição dos vegetais no Estado de São Paulo. O Estado de São Paulo, 4 mar. 1897.
  • Estudos de higiene: crítica ao livro do mesmo título do Doutor Torquato Tapajós. O Estado de S. Paulo, 4, 9 e 14 maio 1897.
  • O Argentaurum. O Estado de S. Paulo, 2 jul. 1897.
  • O batalhão de São Paulo. O Estado de S. Paulo, 26 out. 1897.

1898

  • O "Brasil mental". O Estado de S. Paulo, 10-12 jul. 1898.
  • Excerto de um livro inédito. O Estado de S. Paulo, 19 jan. 1898.
  • Fronteira sul do Amazonas. O Estado de S. Paulo, 14 nov. 1898.

1899

  • A guerra no sertão [fragmento]. Revista Brasileira, Rio de Janeiro, 19 (92/93): 270-281, ago./set. 1899.

1900

  • As secas do Norte. O Estado de S. Paulo, 29, 30 out. 1900 e 1o. nov. 1900.
  • O IV Centenário do Brasil. O Rio Pardo, São José do Rio Pardo, 6 maio 1900.

1901

  • O Brasil no século XIX. O Estado de S. Paulo, 31 jan. 1901.

1902

  • Os Sertões: campanha de Canudos. Rio de Janeiro: Laemmert, 1902. vii + 632 p. il.
  • Ao longo de uma estrada. O Estado de São Paulo, São Paulo, 18 jan. 1902.
  • Olhemos para os sertões. O Estado de São Paulo, São Paulo, 18 e 19 mar. 1902.

1903

  • Os Sertões: campanha de Canudos. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: Laemmert, 1903. vii + 618 p. il.
  • Viajando... O Estado de São Paulo, São Paulo, 8 set. 1903.
  • À margem de um livro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 6 e 7 nov. 1903.
  • Os batedores da Inconfidência. O Estado de São Paulo, São Paulo, 21 abr. 1903.
  • Posse no Instituto Histórico. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 66 (2): 288-93, 1903.

1904

  • A arcádia da Alemanha. O Estado de São Paulo, 6 ago. 1904.
  • Civilização. O Estado de São Paulo, 10 jul. 1904.
  • Conflito inevitável. O Estado de São Paulo, 14 maio 1904.
  • Contra os caucheiros. O Estado de São Paulo, 22 maio 1904.
  • Entre as ruínas. O Paiz, Rio de Janeiro, 15 ago. 1904.
  • Entre o Madeira e o Javari. O Estado de São Paulo, 29 maio 1904.
  • Heróis e bandidos. O Paiz, Rio de Janeiro, 11, jun. 1904.
  • O marechal de ferro. O Estado de São Paulo, 29 jun. 1904.
  • Um velho problema. O Estado de São Paulo, 1o. maio 1904.
  • Uma comédia histórica. O Estado de São Paulo, 25 jun. 1904.
  • Vida das estátuas. O Paiz, Rio de Janeiro, 21 jul. 1904.

1905

  • Os Sertões: campanha de Canudos. 3. ed. rev. Rio de Janeiro: Laemmert, 1905, vii + 618 p. il.
  • Rio abandonado: o Purus. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 68 (2): 337-89, 1905.
  • Os trabalhos da Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus [Entrevista]. Jornal do Commercio, Manaus, 29 out. 1905.

1906

  • Relatório da Comissão Mista Brasileiro-Peruana de Reconhecimento do Alto Purus: 1904-1905. notas do comissariado brasileiro. Rio de Janeiro: Ministério das Relações Exteriores, 1906. 76 p. mapas.
  • Da Independência à República. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 69 (2): 7-71, 1906.
  • Os nossos "autógrafos". Renascença, Rio de Janeiro, 3 (34): 276, dez. 1906.

1907

  • Contrastes e confrontos. Pref. José Pereira de Sampaio (Bruno). Porto: Empresa Literária e Tpográfica, 1907. 257 p.
  • Contrastes e confrontos. 2. ed. ampliada. Estudo de Araripe Júnior. Porto: Empresa Literária e Tpográfica, 1907. 384 p. il.
  • Peru 'versus' Bolívia. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1907. 201 p. il.
  • Castro Alves e seu tempo. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 3 dez. 1907.
  • Entre os seringais. Kosmos, Rio de Janeiro, 3 (1), jan. 1906.

O valor de um símbolo. O Estado de São Paulo, 23 dez. 1907.

1908

  • La cuestión de limites entre Bolívia y el Peru. trad. Eliosoro Vilazón. Buenos Aires: Cia Sud-Americana de Billetes de Banco, 1908.

Martín Garcia. Buenos Aires: Cori Hermanos, 1908. 113 p.

  • Numa volta do passado. Kosmos, Rio de Janeiro, 5 (10), out. 1908.
  • Parecer acerca dos trabalhos do Sr. Fernando A. Gorette. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 71 (2): 540-543, 1908.
  • A última visita. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 30 set. e 1o. out. 1908.

1909

  • Amazônia. Revista Americana, Rio de Janeiro, 1 (2): 178-188, nov. 1909.
  • A verdade e o erro: prova escrita do concurso de lógica do Ginásio Nacional [17 maio 1909]. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 2 jun. 1909.
  • Um atlas do Brasil: último trabalho do Dr. Euclides da Cunha. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 29 ago. 1909.

Obras póstumas

1975.

  • Caderneta de campo. Introd., notas e coment. por Olímpio de Souza Andrade. São Paulo, Cultrix; Brasília, INL, 1975. xxxii, 197 p. il.
  • Canudos: diário de uma expedição. Introd. de Gilberto Freyre. Rio de Janeiro: José Olympio, 1939. xxv, 186 p. il.
  • Ondas. Coleção de poesias escritas por Euclides da Cunha em 1883, publicadas em 1966, na "Obra Completa de Euclides da Cunha", pela Editora Aguilar, e em volume autônomo em 2005, pela Editora Martin Claret, com prefácio de Márcio José Lauria.

Adaptações

Filmes, documentários e séries

  • DESEJO. Direção de Wolf Maya (direção geral) e Denise Saraceni. Rio de Janeiro: Som Livre, 2005. Color. 1 DVD. minissérie em 17 capítulos (657 min.).
  • EPOPÉIA euclydeacreana. Dir. de Charlene Lima e Rodrigo Neves. São Paulo: Cultura Marcas, 2006. Color. 1 DVD.
  • OS SERTÕES. Direção de Cristina Fonseca. São Paulo: TV Cultura de São Paulo, 1995. Color. 1 filme (67 min.) (Série Leituras do Brasil).
  • EUCLIDES DA CUNHA. Direção de Humberto Mauro. 1944. P&B. (14 min.).
  • GUERRA DE CANUDOS. Direção de Sérgio Rezende. 1 DVD (170 min.).
  • DEUS E O DIABO na terra do Sol. Deus e o Diabo na terra do Sol. Direção de Glauber Rocha, Walter Lima Júnior. Rio de Janeiro: Copacabana Filmes, 1964. P&B. 1 fita de VHS (125 min.).
  • A MATADEIRA. Dir. e roteiro por Jorge Furtado. 1994. Color. 1 filme (16 min.).
  • OS SERTÕES: ano 100. Dir. Tâmis Parron. São Paulo: SPVD; CCS; USP, 2002. Color. VHS (28 min.)

Ópera

  • LE SERTON: Grand opera brésilien en 4 actes sur L'Epopée de Canudos. Poeme et musique Fernand Joutex. Belo Horizonte, Imprensa Oficial de Belo Horizonte, 1953. 59 p.

Peça teatral

  • OS SERTÕES. Direção de José Celso Martinez Correa. São Paulo, Teatro Oficina, 2002-6.

Quadrinhos

  • CAMPANHA de Canudos: episódio de "Os Sertões" de Euclides da Cunha. A. de Miranda Bastos (adaptação); José Geraldo (desenhos). Rio de Janeiro, Brasil-América, n. 136, nov. 1956. 48 p. (Edição Maravilhosa para Adultos).

Predefinição:Portal-academia

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Euclides da Cunha

Academia Brasileira de Letras

Eleito em 21 de setembro de 1903 para a cadeira número 7, na sucessão de Valentim Magalhães, foi recebido em 18 de dezembro de 1906 pelo acadêmico Sílvio Romero.

Precedido por
Valentim Magalhães
ABL - cadeira 7
1903 - 1909
Sucedido por
Afrânio Peixoto

Referências

Referências bibliográficas

  • ANDRADE, Olímpio de Sousa. História e interpretação de 'Os Sertões'. 3. ed. rev. e aum. São Paulo: EDART, 1966.
  • BRANDÃO, Adelino. Paraíso perdido: Euclides da Cunha - vida e obra. São Paulo: IBRASA, 1996. 442 p. il.
  • CUNHA, Euclides da. Ondas. São Paulo: Editora Martin Claret, 2005, 162 p.
  • CUNHA, Euclides da. Os Sertões: campanha de Canudos. São Paulo: Martin Claret, 2002.
  • PONTES, Eloy. A vida dramatica de Euclydes da Cunha. Rio de Janeiro: José Olympio, 1938. 342 p. il.
  • RABELLO, Sylvio. Euclides da Cunha. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966. 362 p.
  • VENÂNCIO FILHO, Francisco. A gloria de Euclydes da Cunha. São Paulo: Nacional, 1940. xvi, 323 p. il.
  • VENTURA, Roberto. Retrato interrompido da vida de Euclides da Cunha. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. 348 p. il.

Ligações externas