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Festas judaicas: diferenças entre revisões

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As origens das várias '''festas judaicas''' geralmente encontra-se nas ''mitzvot'' (mandamentos bíblicos), decreto rabínico, ou na moderna [[história de Israel]].
As origens das várias '''festas judaicas''' geralmente encontra-se nas ''mitzvot'' (mandamentos bíblicos), decreto rabínico, ou na moderna [[história de Israel]].


a maite é a melhor do mundo
== Rosh Hashanah — O Ano Novo Judaico ==
a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo a maite é a melhor do mundo
{{Artigo principal|[[Rosh Hashaná]]}}
[[Ficheiro:AlphonseLévy Shofar.jpg‎|thumb|direita|O toque do [[shofar]], por Alphonse Lévy.]]

O Rosh Hashaná é o Ano Novo Judaico e Dia do Julgamento, no qual [[Deus]] julga cada pessoa individualmente de acordo com as suas acções, e faz um decreto para o próximo ano. O festival é caracterizado pela ''mitzvah'' (mandamento) especial de tocar o ''[[shofar]]''.

* Durante um número variável de dias antes de Rosh Hashaná, entre os [[Asquenaze|Judeus Ashkenazim]], e todo o mês de [[Elul]] entre os [[Sefarditas|Judeus Sefarditas]], são acrescentadas rezas especiais nas orações matinais, conhecidas como ''Selichot''.
* Erev Rosh Hashanah (véspera do primeiro dia) — 29 [[Elul]]
* Rosh Hashanah (ראש השנה‎, em Hebraico) — 1–2 [[Tishrei]]

Rosh Hashanah considerado pela ''[[Mishná]]'' como o novo ano para calcular os anos do calendário, leis de ''shmita'' (ano sabático) e o Jubileu, [[dízimo]]s de vegetais, e plantação de árvores (para determinar a idade de uma árvore).

De acordo com uma opinião da Torah Oral (a tradição oral judaica), a criação do Mundo foi completada no [[Rosh Hashaná]]. A recitação de ''Tashlikh'' ocorre durante a tarde do primeiro dia. O [[Judaísmo ortodoxo]] celebra dois dias de Rosh Hashaná, tanto em Israel como na [[Diáspora Judaica|Diáspora]]. Os dois dias juntos são considerados um ''yoma arichta'', um "dia longo" único. Um número significativo de comunidades judaicas reformistas celebram apenas um dia de Rosh Hashaná.


== Aseret Yemei Teshuva — Dez Dias de Arrependimento ==
== Aseret Yemei Teshuva — Dez Dias de Arrependimento ==

Revisão das 13h22min de 20 de setembro de 2011

Yom Tov ou festival é um dia, ou vários dias observados pelos Judeus como uma comemoração sagrada ou secular de um importante evento da História Judaica. Em Hebraico, os feriados e os festivals judaicos, dependendo da sua natureza, são chamados de yom tov ("dia bom"), chag ("festival") ou taanit ("jejum").

As origens das várias festas judaicas geralmente encontra-se nas mitzvot (mandamentos bíblicos), decreto rabínico, ou na moderna história de Israel.

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Aseret Yemei Teshuva — Dez Dias de Arrependimento

Ver artigo principal: Aseret Yemei Teshuva

Os primeiros dez dias do ano judaico (desde o começo de Rosh Hashaná até ao fim de Yom Kippur) são conhecidos como Aseret Yemei Teshuva. Durante este período é "extremamente apropriado" para os Judeus praticar Teshuvá (arrependimento, literalmente 'retorno'), a qual consiste em examinar as suas próprias acções e arrepender-se dos erros cometidos tanto contra Deus e o próximo, em antecipação do Yom Kippur. Este arrependimento pode tomar a forma de súplicas adicionais, confissão das próprias acções diante de Deus, jejum, e auto-reflecção. No terceiro dia, o Tzom Gedalia.

Yom Kippur — Dia do Perdão

Ver artigo principal: Yom Kippur
  • Erev Yom Kippur — 9 Tishrei
  • Yom Kippur (יום כיפור‎) — 10 Tishrei

Yom Kippur é considerado pelos Judeus como o mais santo e solene dia do ano. Nele, é dado especial ênfase ao perdão e à reconciliação. Comer, beber, tomar banho, untar-se com óleo, e relações íntimas são proibidas. O jejum começa ao pôr-do-sol, e termina depois da caída da noite no dia seguinte. Os serviços religiosos de Yom Kippur começam com a reza conhecida como Kol Nidrei, que tem de ser recitada antes do pôr-do-sol. Kol Nidrei, que em Aramaico significa "todos os votos", é a anulação pública de votos ou juramentos religiosos feitos por judeus durante o ano anterior. Apenas diz respeito a votos não cumpridos, feitos entre a pessoa e Deus, e não cancela ou anula os votos feitos entre pessoas..
















A Talit (um xaile de orações de quatro pontas) é colocado para as rezas da noite; a única reza nocturna do ano em que isso é feito. A Ne'ilá é um serviço religioso especial realizado apenas no dia de Yom Kippur, e prende-se com o encerramento da festividade. O Yom Kippur termina com o toque do shofar, que marca a conclusão do jejum. É sempre observado como uma fetividade de um dia apenas, tanto em Israel como nas comunidades da Diáspora judaica.

Sucot

Ver artigo principal: Sucot

Sucot (סוכות ou סֻכּוֹת sucōt) é um festival que dura 7 dias, também conhecido como a Festa dos Tabernáculos. É um dos três festivais de peregrinação mencionados na Bíblia. A palavra sucot é o plural da palavra hebraica sucá, que significa cabana. Os Judeus são ordenados a residir em cabanas durante o período da festa. Isto geralmente significa comer as refeições, mas alguns dormem também na sucá. Existem regras específicas para construir uma sucá. O sétimo dia do festival é chamado Hoshaná Rabá.

  • Erev Sucot — 14 Tishrei
  • Sucot (חג הסוכות‎) — 15–21 Tishrei (22 fora de Israel)

Shemini Atzeret e Simchat Torá

Ver artigo principal: Simchat Torá

Simchat Torá (שמחת תורה) significa "Alegria da Torá". Na verdade refere-se a uma cerimónia especial que tem lugar no feriado de Shemini Atzeret. Este feriado segue-se imediatamente à conclusão do festival de Sucot. Em Israel, Shemini Atzeret dura um dia e inclui a celebração de Simchat Torá. Fora de Israel, Shemini Atzeret é uma festa de dois dias e Simchat Torá é observado no segundo dia, o qual é em geral referido pelo nome da cerimónia.

A última porção da Torá é lida, completando o ciclo anual de leituras, seguido do primeiro capítulo do Génesis. Os serviços religiosos são especialmente festivos, e todos os presentes, jovens e adultos, tomam parte na celebração. Um dos costumes mais populares é a retirada dos rolos da Torá da Arca Sagrada, e dançar eles na sinagoga. Em algumas comunidades, as danças decorrem também pelas ruas.

Chanucá — Festival das Luzes

Ver artigo principal: Chanucá

A história de Chanucá é preservada nos dois Livros dos Macabeus. Estes livros não são parte do Tanach (Bíblia Hebraica). Eles são considerados livros apócrifos. O milagre do pote de óleo de um dia ter, milagrosamente, durado oito dias, é descrito no Talmude.

Chanucá marca a derrota das forças do Império Seleucida que tentaram evitar que o Povo de Israel praticasse o Judaísmo. Judas Macabeu e os seus irmãos destruíram forças poderosas, e fizeram a rededicação religisoa do Templo de Jerusalém. Os oito dias do festival de são marcados pelo acendimento de velas — uma na primeira noite, duas na segunda noite, e assim sucessivamente — usando um candelabro especial chamado Chanukkiá, ou menorá de Chanucá.

Existe o costume de dar dinheiro às crianças em Chanucá para comemorar o estudo da Torá às escondidas, quando os Judeus se reuniam no que parecia uma actividade de jogo naquele tempo, uma vez que a Torá estava proibida. Por causa disto, existe também o custome de jogar com o dreidel (chamado sevivon em hebraico).

Dez de Tevet

Este pequeno jejum marca o começo do cerco de Jerusalém, tal como é descrito no Livro dos Reis 25:1.

E aconteceu que no nono ano do seu reinado, no décimo mês, no décimo dia do mês, que Nebucodonossor Rei da Babilónia veio, ele e todo o seu exército, contra Jerusalém, e acampou contra ela; e eles construiram fortes à sua volta.

Como um pequeno jejum, é requerido jejuar da aurora ao anoitecer, mas outras leis do luto judaico não são observadas. A leitura da Torá e da Haftará, e uma reza especial durante a Amidá, são acrescentadas nas rezas de Shacharit e Minchá.

Tu Bishvat - Novo Ano das Árvores

Ver artigo principal: Tu Bishvat
  • Tu Bishvat (חג האילנות - ט"ו בשבט‎) — 15 Shevat

Tu Bishvat é o ano novo para as árvores. De acordo com a Mishná, ele marca o dia em que os dizimos da fruta são contados em cada ano. Além disso, marca o ponto em que são contadas tanto a proibição bíblica de comer os frutos das árvores nos seus três primeiros anos, e a obrigação de trazer a orlá (fruto do quarto ano) ao Templo de Jerusalém. Nos tempos modernos, é celebrado comendo vários frutos e nozes associadas à Terra de Israel. Também é costume organizar actividades de plantação de árvores, em especial com as crianças.

Durante aos anos de 1600, o Rabbi Yitzchak Luria de Safed e os seus discípulos criaram um pequeno seder, chamado Hemdat ha‑Yamim, reminiscente do seder que os Judeus cumprem em Pessach, e que explora os temas cabalísticos da festividade.

Purim — Festival das Sortes

Ver artigo principal: Purim
  • Erev Purim e Jejum de Ester conhecido como "Ta'anit Ester" — 13 Adar
  • Purim (פורים‎) — 14 Adar
  • Shushan Purim — 15 Adar
  • Nos anos bissextos do calendário judaico, Purim é observado no Segundo mês de Adar (Adar Sheni).

Purim comemora os eventos descritos no Livro de Ester. Esta festa é celebrada pela leitura pública na sinagoga da história da Rainha Ester, durante a qual se fazem fortes ruídos cada vez que é mencionado o nome de Haman. Em Purim é tradição usar disfarces e máscaras e distribuir os Mishloach Manot (entrega de presentes de comida e bebida) aos pobres e necessitados. Em Israel também é tradição organizar marchas festivas, conhecidas como Ad-De'lo-Yada, nas ruas principais das cidades. Por vezes, as crianças mascaram-se e representam a história de Ester para os seus pais.

Novo Ano dos Reis

  • Novo Ano dos Reis — 1 Nisan.

Apesar de Rosh Hashaná marcar a mudança do ano no calendário, Nisan é considerado o primeiro mês do calenário judaico. A Mishná indica que o ano do reinado dos reis judeus era contado a partir de Nisan nos tempos bíblicos. Nisan é também considerado o começo do ano em termos da ordem das festividades.

Junto com este Ano Novo, a Mishná define outros três Anos Novos legais:

  • Primeiro de Elul, Ano Novo para os dízimos dos animais,
  • Primeiro de Tishrei (Rosh Hashaná), o Ano Novo para o ano do calendário e para os dízimos dos vegetais,
  • Quinze de Shevat (Tu Bishvat), o Novo Ano das Árvores e dos dízimos das frutas

Pessach — Páscoa

Ver artigo principal: Pessach
  • Erev Pesach e Jejum dos Primogénitos conhecido como Ta'anit Bechorim — 14 Nissan,
  • Pessach/Páscoa (פסח) (primeiros dois dias) — 15 (and 16) Nissan,
  • O "Último dia de Pessach", conhecido como Acharon shel Pessach, é também uma festa que comemora Keriat Yam Suf, a Passagem do Mar Vermelho. — 21 (and 22) Nissan,
  • Os dias semi-festivos entre os "primeiros dias" "últimos dias" de Pessach são conhecidos como Chol HaMoed, ou seja os "Dias Intermédios".

Pessach comemora a libertação dos escravos Israelitas do Egipto. Nenhum alimento fermentado é comido durante a semana de Pessach, em comemoração do facto de os Judeus terem saído tão apressadamente do Egipto, que o seu pão não teve tempo suficiente para levedar.

O primeiro Seder de Pessach começa ao pôr dos sol do dia 15 de Nissan. Na Diáspora, um segundo seder é realizado na noite de 16 de Nissan. Na segunda noite, os Judeus começam a contar o omer. A Contagem do Omer coincide com a conta dos dias, desde o tempo em que os Judeus deixaram os Egipto até ao dia em que chegaram ao Monte Sinai.

Sefirah — Contagem do Omer

Sefirá é o período de 49 dias ("sete semanas") entre Pessach e Shavuot; é definido pela Torá como o período durante o qual oferendas especiais devem ser levadas ao Templo de Jerusalém. O Judaísmo ensina que isto torna física a ligação espiritual entre Pessach e Shavuot.

Lag Ba'Omer

Ver artigo principal: Lag Baomer

Lag Ba'Omer (ל"ג בעומר, literalmente "33 do Omer") é o 33º dia da contagem do Omer. ל"ג é o número 33 em Hebreu. As restrições de luto em relação a actividades alegres existentes no período do Omer são levantadas em Lag Ba'Omer e há normalmente celebrações com churrascos, fogueiras e brincadeiras com arcos e flechas para as crianças. Em Israel, nos dias anteriores à festa, os jovens costumam reunir materiais para fazer grandes fogueiras ao ar livre.

Novas Festas Nacionais Israelitas/Judaicas

Desde a criação do Estado de Israel em 1948, o Rabinato Chefe de Israel estabeleceu quatro novas festividades judaicas.

Estes quatro dias são feriados nacionais no Estado de Israel, e em geral são aceites como feriados religiosos pelos seguintes grupos: o Rabinato Chefe do Estado de Israel, The Union of Orthodox Congregations and Rabbinical Council of America (União das Congregações Ortodoxas e o Conselho Rabínico da América; The United Hebrew Congregations of the Commonwealth (Congregações Hebraicas Unidas da Comunidade Britânica Reino Unido); todo o Judaísmo Reformista e Conservador; The Union for Traditional Judaism (União para o Judaísmo Tradicional) e o movimento Reconstrucionista judaico.

Estas quatro datas não são aceites como feriados religiosos pela maioria do Judaísmo Charedi, que inclui o Judaísmo Hassídico. Estes grupos vêm estes dias como festas nacionais israelitas, e eles não celebram estas festas.

Yom HaShoá — Dia da Memória do Holocausto

Ver artigo principal: Yom HaShoá

O Yom HaShoá é também conhecido como o Dia da Memória do Holocausto, e tem lugar no dia 27 de Nissan.

Em Israel, por todo o país, tocam as sirenes durante dois minutos, em memória dos seis milhões de judeus mortos pelos nazis durante a II Guerra Mundial. É costume o trânsito parar nas cidades e os condutores saem dos seus carros e ficam de pé, em silêncio, durante o toque da sirene. Cerimónias especiais são realizadas no Yad Vashem, o Museu do Holocausto de Jerusalém. As escolas têm programas especiais nesse dia, com palestras de sobreviventes do Holocausto, que contam as suas histórias às crianças.

Yom Hazikaron — Dia da Memória dos Soldados

Yom Hazikaron é o dia de memória em honra dos veteranos e soldados israelitas caídos nas guerras de Israel. O dia memorial também comemora os civis mortos em actos de terrorismo. [1]

Yom HaAtzmaut — Dia da Independência de Israel

Yom HaAtzmaut é o Dia da Independência de Israel. Uma cerimónia oficial é realizada anualmente na véspera do Yom HaAtzmaut no Monte Herzl, em Jerusalém. A cerimónia inclui discursos dos mais importantes dignitários israelitas, uma apresentação artística, uma marcha de soldados com bandeiras que formam figuras elaboradas (como uma Menorá, uma Magen David e o número que representa a idade do Estado de Israel), e o acendimento de doze tochas (uma por cada Tribo de Israel). Dezenas de cidadãos de Israel, que contribuíram significativamente para o Estado, são seleccionados para acender essas tochas.

Pequenas cerimónias idênticas são realizadas em todas as localidades do país, com a activa participação das crianças e jovens. É costume as famílias realizarem churrascos nos parques das cidades.

Yom Yerushalaim — Dia de Jerusalém

O Dia de Jerusalém marca a reunificação de Jerusalém e o Monte do Templo sob o domínio judaico, durante a Guerra dos Seis Dias em 1967, quase 1900 anos depois da destruição do Segundo Templo de Jerusalém.

Shavuot — Festa das Semanas — Yom HaBikurim

Ver artigo principal: Shavuot

Shavuot, a Festa das Semanas (ou Dia de Pentecostes, na terminologia cristã), é um dos três festivais de peregrinação (Shalosh regalim) ordenados na Torá. Shavuot marca o fim da contagem do Omer, o período entre Pessach e Shavuot. De acordo com a tradição rabínica, os Dez Mandamentos foram dados neste dia ao Povo de Israel reunido na base do Monte Sinai. Durante esta festa, a porção da Torá que contém os Dez Mandamentos é lida na sinagoga, assim como o Livro de Rute. É tradição comer alimentos lácteos durante Shavuot.

Dezessete de Tamuz

O dia 17 de Tamuz tradicionalmente marca a primeira brecha das muralhas de Jerusalém durante a ocupação romana, na Época do Segundo Templo.

Por ser um dia de jejum menor, é requerido jejuar do nascer ao pôr do sol, mas outras leis do luto não são observadas. Nos serviços religiosos de Shacharit (reza matinal) e de Minchá (reza da tarde), são acrescentadas a leitura da Torá e a leitura da Haftará, e uma reza especial na Amidá.

As Três Semanas e os Nove Dias

Os dias entre 17 de Tamuz e 9 de Av são dias de luto, em lembrança do colapso de Jerusalém durante a ocupação romana que ocorreu entre estas datas. Tradicionalmente, os casamentos e outras ocasiões festivas, não são realizadas durante este período. Um elemento adicional é acrescentado neste tempo, durante os últimos nove dias, entre 1 e 9 do mês de Av — os religiosos abstêm-se de comer carne e beber vinho, excepto no Shabbat ou numa Seudat Mitzvá (uma refeição de mitzvá, tal como um Pidion Haben, que é a celebração do reconhecimento de um recém-nascido, ou a conclusão do estudo de um texto religioso). Da mesma forma, é costume não cortar o cabelo durante este período.

Tisha BeAv — Nove de Av

Ver artigo principal: Tishá BeAv

Tisha B'Av é o jejum e dia de luto que comemora dois dos mais trágicos eventos da História Judaica que ocorreram no dia 9 do mês de Av — a destruição pelos babilónicos, no ano 586 antes da Era Comum, do Templo de Salomão, ou Primeiro Templo de Jerusalém, e a destruição do Segundo Templo, no ano 70 da nossa era, pelos Romanos. Outras calamidades na História Judaica também tiveram lugar em Tisha BeAv, incluindo o édito do Rei Eduardo I, que forçava os Judeus a deixar a Inglaterra em 1290, e o Decreto de Alhambra, ou Édito de Expulsão dos Judeus de Espanha, pelos Reis Católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, em 1492.

Dízimo de Animais

  • Ano Novo para os Dízimos de Animais — 1 Elul

Esta comemoração não é observada actualmente. Este dia foi estabelecido pela Mishná como o Ano Novo para os dízimos de animais, o que equivalia a um novo ano para o pagamento de impostos.

Rosh Chodesh — o Novo Mês

O primeiro dia de cada mês e o trigésimo dia do mês precedente, se ele tiver 30 dias, é (nos nosso tempo) uma festividade menor conhecida como Rosh Chodesh (a cabeça do mês). A única excepção é o mês de Tishrei, cujo começo é uma festividade solene e importante, Rosh Hashaná. Exitem também rezas especiais que são ditas no momento em que se observa a Lua Nova pela primeira vez em casa mês.

Shabbat — O Sábado — שבת

Ver artigo principal: Shabbat

A Halachá, ou Lei Judaica, atribui ao Sábado o estatuto de festival. Os Judeus celebram o Shabbat, um dia de descanso, no sétimo dia de cada semana. A Lei Judaica define que o término do dia ocorre ao anoitecer, que é quando o dia seguinte começa. Assim, o Shabbat começa ao pôr-do-sol de sexta-feira, e termina ao início da noite de Sábado.

Em muitos aspectos, a Halachá (Lei Judaica) atribui ao Shabbat o nível do dia sagrado mais importante do calendário judaico.

  • É o primeiro dia santo mencionado no Tanach (Bíblia Hebraica), e Deus foi o primeiro a observá-lo, através da finalização da Obra da Criação do Mundo.
  • A liturgia judaica trata o Shabbat como “noiva” e “rainha”.
  • A leitura da Torá no Sabbath tem mais aliyot do que em Yom Kippur, a mais solene celebração do calendário.
  • Existe a tradição que o Mashich (o Messias Judeu) chegará se todos os Judeus cumprirem duas vezes o Shabbat.

Variações na observância

As denominações do Judaísmo Reconstrucionista e do Judaísmo Reformista geralmente consideram a Lei Judaica em relação a estas festas como importante, mas não obrigatória. O Judaísmo Ortodoxo e o Judaísmo Conservador defendem que a Halachá em relação a estas dias é ainda normativa (ou seja, para ser aceite como obrigatória.)

Existe um número de diferenças na prática religiosa entre os Judeus Ortodoxos e Conservadores, porque estas duas denominações têm diferentes perspectivas de compreensão do processo como a Halachá se desenvolveu ao longo do tempo e, da mesma forma, como ela pode ainda desenvolver-se.

Os Judeus Reformistas não observam o segundo dia das festas judaicas na Diáspora.

Nome

"Yom Tov" é também um nome judaico.

Ver também

Referências

Greenberg, Irving. The Jewish Way: Living the Holidays. New York: Touchstone, 1988.

Strassfeld, Michael. The Jewish Holidays: A Guide and Commentary. New York: Harper & Row, 1985.

Ligações externas

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