Salomão

Salomão | |
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Rei de Israel | |
Ícone de Salomão em monastério russo. | |
Rei de Judá | |
Reinado | c. 970 a.C. - 931 a.C. |
Predecessor | Davi |
Sucessor | Roboão |
Rei de Israel | |
Reinado | c. 970 a.C. - 931 a.C. |
Predecessor | Davi |
Sucessor | Jeroboão |
Nascimento | 990 a.C. |
Jerusalém, Reino Unido de Israel | |
Morte | 931 a.C. (59 anos) |
Jerusalém, Reino Unido de Israel | |
Cônjuge | Naamá Anelise (possivelmente filha do faraó Siamom) 700 esposas oficiais e 300 concubinas[1] |
Casa | Casa de Davi |
Pai | Davi |
Mãe | Bate-Seba |
Filho(s) | Roboão |
Filha(s) | Tafate Basemate |
Religião | Hebraica |
Salomão, também chamado de Jedidias,[2] foi um rei de Israel (mencionado, sobretudo, no Livro dos Reis), filho de Davi com Bate-Seba, que teria se tornado o terceiro rei de Israel, governando durante cerca de quarenta anos (segundo algumas cronologias bíblicas, de 966 a 926 a.C.). Salomão também é o escritor de Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos, além de livros sapienciais da Bíblia.
Etimologia[editar | editar código-fonte]
O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico: שלמה), deriva da palavra Shalom, que significa "paz" e tem o significado de "Pacífico" (em árabe: سليمان; romaniz.: Sulayman). O nome é também chamado de Jedidias (em hebraico: יְדִידְיָהּ; romaniz.: Yedidyah , lit. 'amado pelo Senhor') pelo profeta Natã.[3]
Antecedência[editar | editar código-fonte]
Enquanto o pai de Salomão, o rei Davi, esteve adoecido na cama, houve uma certa revolta pelo trono de Israel. A oposição do rei usurpador Absalão pôde ser comparada a Adonias, um dos filhos sobreviventes de Davi. Adonias, apoiado por Joabe, ex-comandante de Davi, tentou roubar o trono de Davi nos últimos dias de vida do rei, fazendo até uma festa da coroação.[4]
Quando descobriram o caso, os aliados de Salomão fizeram com que Davi se lembrasse da promessa que tinha feita ao filho, e este deu ordens a cerca da ascensão de Salomão ao trono de Israel, e ele foi coroado como rei oficial, sendo ungido pelo sacerdote Zadoque. Naquela época, Salomão era jovem, sendo que a idade era abaixo dos 18 anos.[5]
Depois da morte de Davi, Salomão seguiu as instruções na qual Davi lhe havia prometido e agiu com conformidade para solidificar sua posição como rei e desmanchar sua oposição. Assim, após eliminar Adonias e Joabe e banir Abiatar, o rei passou a reinar sem oposição interna. Vale ressaltar que Salomão herdou de Davi um extenso território, com aproximadamente 128 mil km².[6]
Reinado[editar | editar código-fonte]
Diferentemente de seu pai, Salomão não se tornou um líder guerreiro, pois isso não foi necessário. Mostrou, de acordo com a tradição judaica, ser um grande governante e um juiz justo e imparcial. Soube habilmente desenvolver o comércio externo e da indústria, as relações diplomáticas com países vizinhos, o que levou a um progresso considerável das cidades israelitas.
Sabedoria de Deus[editar | editar código-fonte]
Salomão foi o rei bíblico mais famoso por sua sabedoria. Em I Reis, ele sacrificou a Deus, e Deus mais tarde apareceu a ele em um sonho,[7] perguntando o que Salomão queria de Deus. Salomão pediu sabedoria. Satisfeito, Deus respondeu pessoalmente à oração de Salomão, prometendo-lhe grande sabedoria porque ele não pediu recompensas para servir a si mesmo, como vida longa ou a morte de seus inimigos.
Esposas e concubinas[editar | editar código-fonte]

De acordo com o relato bíblico, Salomão tinha 700 esposas e 300 concubinas. As esposas foram descritas como princesas estrangeiras, incluindo a filha do Faraó (Anelise)[8] e mulheres moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hititas. Seu casamento com a filha do Faraó parece ter cimentado uma aliança política com o Egito, enquanto ele se apegava às outras esposas e concubinas "no amor". A Mensagem, uma paráfrase bíblica, diz que Salomão era "obcecado por mulheres".
A única esposa mencionada pelo nome é Naamá, a amonita, mãe de Roboão, sucessor de Salomão. As notas narrativa bíblica com desaprovação que Salomão permitida suas mulheres estrangeiras para importar suas divindades nacionais, construindo templos para Astarote e Milcom.[9]
No ramo da análise literária que examina a Bíblia, chamado de alta crítica, a história de Salomão caindo na idolatria pela influência da filha do Faraó e suas outras esposas estrangeiras é "normalmente vista como obra de 'historiador (es) deuteronomistas'", que se acredita terem escrito, compilado ou editado textos para legitimar as reformas do bisneto de Ezequias, o rei Josias, que reinou por volta de 641 a 609 a.C. (mais de 280 anos após a morte de Salomão, segundo os estudiosos da Bíblia).[10] O consenso acadêmico neste campo sustenta que "as esposas/mulheres de Salomão foram apresentadas na edição 'josiânica' (normalmente Dtr) de Reis como uma construção teológica para culpar o cisma [entre Judá e o Reino do Norte de Israel] por seus crimes".[10]
Riquezas de Salomão[editar | editar código-fonte]
"O peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano era de seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro"[11] de tributos, além das outras fontes que não eram o próprio povo.[12]
"Todas as taças de que se servia o rei Salomão eram de ouro, [...] não havia nelas prata, porque nos dias de Salomão não se dava a ela estimação nenhuma",[13] ou seja, a riqueza em ouro do rei era tamanha que não precisava demonstrar sua riqueza em prata. Uma hipérbole bíblica: "Fez o rei que, em Jerusalém, houvesse prata como pedras e cedros (madeira nobre) em abundância como os sicômoros (espécie de árvore comum na região) que estão nas planícies."[14]
"O rei tinha no mar uma frota de Társis, com as naus de Hirão; de três em três anos, voltava a frota de Társis, trazendo ouro, prata, marfim, bugios e pavões. Assim, o rei Salomão excedeu a todos os reis do mundo, tanto em riqueza como em sabedoria. Todo o mundo procurava ir ter com ele para ouvir a sabedoria que Deus lhe pusera no coração. Cada um trazia o seu presente: objetos de prata e de ouro, roupas, armaduras, especiarias, cavalos e mulas, assim, ano após ano."[15]
O rei Salomão realizou uma expedição a Ofir, terra cuja localização é imprecisa. "Dentre as sugestões apresentadas estão o oeste da Arábia, o cabo Horn, na África, a Índia e até mesmo no atual Brasil."[16] Nesta expedição ele contou com o apoio de seu amigo, o rei de Tiro, Hirão, que enviou-lhe marinheiros experientes.[17] A descrição da expedição é "Chegaram a Ofir e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro, que trouxeram ao rei Salomão".[18]
Julgamento[editar | editar código-fonte]

A Salomão é atribuída a famosa história de que duas mulheres foram ao seu palácio. Duas mulheres tiveram filhos juntos, um dos filhos morreu e a mãe do que morreu, pegou o da outra mãe. De manhã, ela percebeu que aquele que tinha morrido não era seu filho e começaram a discutir. Foram até o palácio do rei Salomão e contaram-lhe a história. Ele mandou chamar um dos guardas e lhe ordenou: "Corte o bebê ao meio e dê um pedaço para cada uma". Falado isso, uma das mães começou a chorar e disse: "Não, eu prefiro ver meu filho nos braços de outra do que morto nos meus", enquanto a outra disse: "Pra mim é justo". Salomão, reconhecendo a mãe na primeira mulher, mandou que lhe entregassem o filho.[19]
Templo de Salomão[editar | editar código-fonte]


Salomão ordenou a construção do primeiro Templo de Jerusalém, que começou a ser construído no quarto ano de seu governo, no segundo mês do ano 480 depois da saída de Israel do Egito. Foram necessários 30 000 trabalhadores para serrar a madeira no Líbano, 70 000 para o transporte das cargas e 80 000 que talhavam as pedras nas montanhas, além de 3 300 chefes-oficiais.[20]
O templo media sessenta côvados de comprimento, vinte de largura e trinta de altura. Era todo revestido em seu interior por cedro, madeiras nobres, e nenhuma pedra se via; o chão era de tábuas de cipreste, também madeira nobre; posteriormente cobriu-se todo o interior do templo de ouro puro. O Santo dos Santos, câmara mais especial, que guardava a Arca da Aliança, era revestido totalmente de ouro, e era um cubo cuja aresta media vinte côvados. O altar também foi coberto de ouro. O templo também apresentava enormes átrios (pátios) exteriores.
Salomão e a Rainha de Sabá[editar | editar código-fonte]

Em uma passagem breve, não elaborada e enigmática, a Bíblia Hebraica descreve como a fama da sabedoria e riqueza de Salomão se espalhou por toda parte, tanto que a rainha de Sabá decidiu que deveria conhecê-lo. A rainha é descrita como visitante com uma série de presentes, incluindo ouro, especiarias e pedras preciosas. Quando Salomão deu a ela "tudo o que ela desejou, tudo o que ela pediu", ela saiu satisfeita.[21]
Se a passagem é simplesmente para fornecer um breve símbolo, uma testemunha estrangeira da riqueza e sabedoria de Salomão, ou se deveria haver algo mais significativo para a visita da rainha, não se sabe; no entanto, a visita da Rainha de Sabá tornou-se o assunto de inúmeras histórias.
Sabá é tipicamente identificada com os sabeus, uma nação que já se estendeu pelo Mar Vermelho nas costas do que hoje são Eritreia, Somália, Etiópia e Iêmen, na Arábia Feliz; embora outras fontes o situem na área do que hoje é o norte da Etiópia e da Eritreia.[22][23] Em um relato rabínico (por exemplo, Targum Seni), Salomão estava acostumado a ordenar que as criaturas vivas do mundo dançassem diante dele (relatos rabínicos dizem que Salomão tinha recebido o controle de todas as coisas vivas de Javé), mas um dia ao descobrir que o galo da montanha ou poupa (Nome aramaico: nagar tura) estava ausente, ele o convocou, e o pássaro disse-lhe que estava procurando por um lugar novo.

O pássaro havia descoberto uma terra no leste, extremamente rica em ouro, prata e plantas, cuja capital se chamava Kitor e cujo governante era a Rainha de Sabá, e o pássaro, a seu próprio conselho, foi enviado por Salomão para solicitar o presença imediata da rainha na corte de Salomão.
Um relato etíope do século XIV (Kebra Negast) afirma que a Rainha de Sabá teve relações sexuais com o rei Salomão e deu à luz no riacho Mai Bella na província de Hamasiem, Eritreia. A tradição etíope tem um relato detalhado do caso. A criança era um filho que se tornou Menelique I, rei de Axum, e fundou uma dinastia que reinaria como o primeiro judeu e depois o Império Cristão da Etiópia por mais de 2.900 anos (menos um episódio de usurpação, um intervalo de cerca de 133 anos até que um herdeiro legítimo do sexo masculino recuperasse a coroa) até Haile Selassie foi derrubado em 1974. Menelique era considerado um judeu praticante que recebeu do rei Salomão uma réplica da Arca da Aliança; e, além disso, que o original foi trocado e foi para Axum com ele e sua mãe, e ainda está lá, guardado por um único sacerdote encarregado de cuidar do artefato como tarefa de sua vida.
A reivindicação de tal linhagem e da posse da Arca tem sido uma importante fonte de legitimidade e prestígio para a monarquia etíope ao longo dos muitos séculos de sua existência, e teve efeitos importantes e duradouros na cultura etíope como um todo. O governo etíope e a igreja negam todos os pedidos para ver a alegada arca.[nota 1]
Alguns rabinos da era clássica, atacando o caráter moral de Salomão, alegaram, em vez disso, que a criança era ancestral de Nabucodonosor II, que destruiu o templo de Salomão cerca de 300 anos depois.
Punição de Salomão e inimigos[editar | editar código-fonte]

Salomão havia cometido um grave pecado ao afrontar a religião monoteísta de Israel devido as adorações aos deuses pagãos por causa das mulheres estrangeiras a quem as tomou, e isso não ficou impune. O comportamento cometido pelo rei foi reprovado por Deus que, por amor feito a Davi, não o julgou totalmente durante o período de vida de Salomão, mas que depois de sua morte, a partir do reinado de seu filho, o reino seria tirado na mão dele. Nesta ocasião, o reino de Israel foi dividido em dois reinos.[24]
Além disso, o rei teve que enfrentar seus novos inimigos a quem o ameaçou e levantados por Deus, como Hadade, o edomita, Rezom, o fundador do Reino de Arã-Damasco, e Jeroboão I[25] (um dos oficiais de Salomão que foi contra à sua política), na qual Salomão tentou quebrar a profecia feita por Deus tentando matá-lo, mas ele fugiu para o Egito de Sisaque I.[26]
Cisma de Roboão e a divisão do reino[editar | editar código-fonte]

Com a sua morte, Roboão, seu filho, sucedeu-lhe no trono. Em vez de ouvir o conselho dos anciãos das tribos de Israel para aliviar a carga tributária e os trabalhos compulsórios impostos por seu pai, ele mandou aumentá-los. Isso levou à rebelião das tribos setentrionais e à divisão do reino em dois novos reinos: o Israel Setentrional (ou Reino das Dez Tribos, tendo como rei Jeroboão I cuja capital se tornou Siquém) e o Israel Meridional (tendo por capital Jerusalém e como rei, Roboão).[25]
Salomão, à luz da História e da Arqueologia[editar | editar código-fonte]
O principal documento que diz a respeito do rei Salomão é a própria Bíblia, que diz que ele tinha centralizado um reino amplo e próspero, conforme descrito no Livro dos Reis. Ademais, tendo sido Salomão um rei famoso por sua sabedoria e riqueza (como mostrado na Bíblia), tanto que a Rainha de Sabá ouviu a fama de Salomão, viajou a Jerusalém e se encantou com a sua sabedoria. Entretanto, as menções acerca da riqueza de Salomão e do reino de Israel presentes na Bíblia não são apenas superficiais, mas relatam expressivas fortunas, como a adquirida na expedição a Ofir, onde o lucro foi de cerca de dezesseis toneladas de ouro (precisamente 420 talentos de ouro),[27] e a necessária para a construção do Templo de Salomão.
Em 2010, foram descobertas antigas fortalezas escavadas em Jerusalém que sustentam a narrativa bíblica da época do Rei Salomão.[28] Já em 2013, uma equipe de arqueólogos encontrou uma mina de cobre em Israel, evidenciando, através de fezes de animais, que o local fora usado para produção do metal em larga escala, no século X a.C., época de Salomão. A partir do fato, os pesquisadores consideraram verossímil que os adornos narrados na Bíblia tenham, de fato, sido usados na construção do templo.[29]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Reino de Israel
- Provérbios
- Cântico dos Cânticos
- Eclesiastes
- Livro da Sabedoria
- Testamento de Salomão
Notas e referências
Notas
- ↑ Produção promocional recente do History Channel sobre o impacto positivo de Indiana Jones [carece de fontes]
Sobre a arqueologia (lançado em meados de maio de 2008, uma semana antes do lançamento de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal nos Estados Unidos em 22 de maio de 2008); Os produtores do History Channel entrevistaram o padre guardião, e discussões de especialistas sobre a Arca fizeram parte da tarifa.
Referências
- ↑ I Reis 11:3
- ↑ Rosa, Luiz Da. «Qual o nome que o profeta Natan deu a Salomão?». abiblia.org. Consultado em 4 de outubro de 2021
- ↑ II Samuel 12:24-25)
- ↑ Foguel 2018, p. 7.
- ↑ Foguel 2018, pp. 7-8.
- ↑ Foguel 2018, p. 8.
- ↑ I Reis 3:3-15
- ↑ Yan 2016.
- ↑ I Reis 11:5-9
- ↑ a b «"Loving too well: The negative portrayal of Solomon and the composition of the Kings history"». Consultado em 17 de julho de 2021
- ↑ Bíblia de Genebra, 2° Edição Revisada e Ampliada, Página 463, I Reis 10:14
- ↑ Bíblia de Genebra, 2° Edição Revisada e Ampliada, Página 463, I Reis 10:15
- ↑ Bíblia de Genebra, 2° Edição Revisada e Ampliada, Página 463, I Reis 10:21
- ↑ Bíblia de Genebra, 2° Edição Revisada e Ampliada, Página 463, I Reis 10:27
- ↑ Bíblia de Genebra, 2° Edição Revisada e Ampliada, Página 463, I Reis 10:23-25
- ↑ Bíblia de Genebra, 2° Edição Revisada e Ampliada, Página 462, I Reis 10:26-28
- ↑ Bíblia de Genebra, 2° Edição Revisada e Ampliada, Página 462, I Reis 10:27
- ↑ Bíblia de Genebra, 2° Edição Revisada e Ampliada, Página 462, I Reis 10:28
- ↑ Bíblia de Genebra, 2° Edição Revisada e Ampliada, Página 449, I Reis 3:16-28
- ↑ Bíblia de Genebra, 2° Edição Revisada e Ampliada, Páginas 451 e 452, I Reis 5:13-18
- ↑ I Reis 10:10
- ↑ Stuart Munro-Hay, The Quest for the Ark of the Covenant: The True History of the Tablets of Moses.
- ↑ Donald N. Levine, Wax and Gold: Tradition and Innovation in Ethiopia Culture (Chicago: University Chicago Press, 1972).
- ↑ Foguel 2018, pp. 15-16.
- ↑ a b Foguel 2018, p. 16.
- ↑ I Reis 11:40
- ↑ Bíblia de Genebra, 2° Edição Revisada e Ampliada, Página 462, I Reis 9:26-28
- ↑ «Ruínas de três mil anos fornecem prova da existência do Rei Salomão - Mundo - iG». Último Segundo
- ↑ «A riqueza do Rei Salomão e os registros arqueológicos». 7 de junho de 2017. Consultado em 7 de junho de 2017
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Foguel, Israel (2018). Rei Salomão: O Conhecimento E A Sabedoria. São Paulo: Clube de Autores. ISBN 978-85-93232-09-1
- Yan, Mago Sidrak (2016). Salomão: O Rei íntimo De Deus. [S.l.]: PapyrusEditor
Precedido por: Davi |
Rei de Judá 49 anos |
Sucedido por: Roboão |
Rei de Israel 49 anos |
Sucedido por: Jeroboão I
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