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Gás nobre: diferenças entre revisões

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Revisão das 19h55min de 30 de março de 2011

Grupo 18
Periodo
1 2
He
2 10
Ne
3 18
Ar
4 36
Kr
5 54
Xe
6 86
Rn
7 118
Uuo
Gáses nobres.

Um gás nobre (também conhecido por gás raro) é um membro da família dos gases nobres da Tabela Periódica. O termo “gás nobre” vem do fato que, do ponto de vista humano, nobre é aquele que geralmente evita as pessoas comuns. Do mesmo modo, a característica destes gases é de não combinarem com os demais elementos. Estes gases têm uma baixa reactividade e são também conhecidos por gases inertes (apesar de não serem inertes porque já foi comprovado que alguns podem participar de reações químicas). [1] De um modo geral, os gases nobres tem uma relativa dificuldade de combinação com outros átomos porque são pouco reactivos.

Os gases nobres formam uma série química. São elementos químicos do grupo 18 (grupo 0 ou 8A nas tabelas mais antigas); especificamente são os elementos hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio, radônio e ununóctio.

Embora existam em quantidades consideráveis na atmosfera terrestre, não foram descobertos devido à baixa reatividade que possuem. A primeira evidência da existência dos gases nobres foi através da descoberta da existência do hélio no sol, feita por análise espectrográfica da luz solar. Mais tarde, o hélio foi isolado da atmosfera terrestre por William Ramsay. Os gases nobres apresentam forças de atração interatômicas muito fracas, daí apresentarem baixos pontos de fusão e ebulição. Por isso, são gasosos nas condições normais, mesmo aqueles que apresentam átomos mais pesados.

Todos os gases nobres apresentam os orbitais dos níveis de energia exteriores completos com elétrons, por isso não formam facilmente compostos químicos. À medida que os átomos dos gases nobres crescem na extensão da série tornam-se ligeiramente mais reativos, daí poder-se induzir o xenônio a formar compostos com o flúor. Em 1962, Neil Bartlett, trabalhando na Universidade da Colúmbia Britânica, reagiu o xenônio com o flúor produzindo os compostos XeF2, XeF4, e XeF6. O radônio foi combinado com o flúor formando o fluoreto de radônio, RnF, que brilha intensamente na cor amarelada quando no estado sólido. Além disso, o criptônio pode ser combinado com o flúor formando KrF2, o xenônio para produzir o biatômico de curta-duração Xe2 , e pode-se reagir gás nobre com outros haletos produzindo, por exemplo, XeCl usado em lasers. Em 2002, foram descobertos compostos nos quais o urânio formava moléculas com argônio, criptônio ou xenônio. Isso sugere que os gases nobres podem formar compostos com os demais tipos de metais. O fluoreto de argônio (ArF2) foi descoberto em 2003 pelo químico suíço Helmut Durrenmatt. Na tabela periódica, abaixo do radônio, existe um espaço vazio. Isto significa que, teoricamente, pode existir um outro gás nobre ainda não descoberto. Este gás nobre ainda a descobrir tem sido nomeado temporariamente como Ununoctium.

Ligações externas

Referências

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