Geórgios Papandréu (1952)

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Geórgios Papandréu
Γεώργιος Παπανδρέου
Geórgios Papandréu (1952)
Geórgios Papandréu em 2011
Presidente da Internacional Socialista
Período 30 de janeiro de 2006 a 25 de novembro de 2022
Antecessor(a) António Guterres
Sucessor(a) Pedro Sánchez
182º Primeiro-ministro da Grécia Grécia
Período 6 de outubro de 2009
até 11 de novembro de 2011
Presidente Karolos Papoulias
Antecessor(a) Kostas Karamanlis
Sucessor(a) Lucas Papademos
Dados pessoais
Nascimento 16 de junho de 1952 (71 anos)
Saint Paul,  Estados Unidos
Nacionalidade Grécia Grega
Alma mater Amherst College
London School of Economics
Cônjuge Áda Papápanu
Partido PASOK
Religião Ortodoxo
Profissão Sociólogo

Geórgios Papandréu (em grego: Γεώργιος Παπανδρέου, Saint Paul (Minnesota), Minnesota, Estados Unidos, 16 de junho de 1952) é um sociólogo e político grego, foi primeiro-ministro da República Helênica de 2009 até 2011, ano de sua renúncia.

Vida[editar | editar código-fonte]

É filho e neto de dois antigos primeiros-ministros da Grécia, respetivamente Andréas Papandréu e Geórgios Papandréu.

Foi educado em escolas de vários países. Desde Toronto, no Canadá, ao Massachusetts e até às universidades de Estocolmo e de Harvard, além de ter frequentado a conceituada London School of Economics onde tirou um mestrado em Sociologia.

É casado, desde 1987, com a engenheira aeronáutica grega Ada Papapanou de quem tem uma filha, Margarita-Elena, tendo também outro filho de uma primeira união.

Irmão de Nikos, Andreas e Sophia, Geórgios Papandréu fala grego, inglês e sueco.

Papandréu venceu as eleições legislativas em 4 de outubro de 2009, representando o Movimento Socialista Pan-helénico (PASOK, na sigla em grego), substituindo assim o conservador Kóstas Karamanlís.

Crise financeira e economia grega[editar | editar código-fonte]

Imediatamente após a formação de seu governo, Papandréu revelou a situação financeira crítica do país, devido a um défice do PIB de 127%, quatro vezes maior do que os limites apresentados na Zona Euro. Também revelou que o desemprego foi de 10%. Para lidar com a crise, o governo promoveu medidas de austeridade, o que resultou numa série de greves, e emitiu regras destinadas a combater a evasão fiscal.

Em abril de 2010 o seu ministro da Economia, Giorgos Papakonstantinou, disse que a Grécia era incapaz de pagar os títulos públicos com vencimento em 19 de maio próximo.

A declaração de insolvência tem provocado pânico nos mercados financeiros causando uma onda de vendas europeias de títulos gregos e também uma significativa depreciação do euro face ao dólar. A especulação financeira também teve o efeito de influenciar o desempenho dos títulos dos governos de Espanha, Portugal e Itália.

No início de novembro de 2011 provocou sérias convulsões nos mercados ao anunciar que submeteria a referendo a aceitação ou rejeição do segundo plano de resgate proposto pela cimeira da União Europeia, BCE e FMI, de perdão de 50% da dívida grega em troca de cortes de apoios sociais e privatizações.

Renúncia[editar | editar código-fonte]

Renunciou ao cargo de primeiro-ministro em 6 de novembro de 2011, renúncia que se tornou efetiva a 11 de novembro.[1]

Referências

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