Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia

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Instituto de Química da
Universidade Federal da Bahia
IQUFBA
Fundação 1958 (66 anos)
Instituição mãe Universidade Federal da Bahia
Tipo de instituição unidade universitária
Localização Salvador, Bahia, Brasil
Campus Federação-Ondina
Página oficial www.quimica.ufba.br

Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (IQUFBA) é uma unidade universitária brasileira dedicada à área da química e subordinada à Universidade Federal da Bahia (UFBA). Está situada no câmpus de Ondina-Federação, em Salvador.

Em 2014, eram 70 servidores docentes e 34 servidores técnico-administrativos, sem contar os profissionais não permanentes, inclusive trabalhadores terceirizados.[1] Dentre as atividades de extensão universitária, está a organização das Olimpíadas Baianas de Química (Obaq),[1] sendo que em 2017 foi realizada a 12.ª edição.[2] O instituto é composto por quatro departamentos: Química Analítica (DQA), Química Orgânica (DQO), Físico-Química (DFQ) e Química Geral e Inorgânica (DQGI).[1] Essas áreas dos departamentos são as quatro áreas de concentração do mestrado, enquanto as do doutorado são as duas primeiras.[1] Além desses dois cursos do programa da pós-graduação, as atividades de ensino também são desenvolvidas em cinco cursos de graduação, além de componentes curriculares para cursos de outras unidades universitárias da UFBA.[1] Os cinco cursos são o bacharelado em química, a licenciatura em química em período diurno, a licenciatura em química em período noturno, o bacharelado em química industrial e licenciatura especial em química — esta última destinada a professores da rede pública de educação básica.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Os cursos superiores de química (bacharelado e licenciatura) já existiam antes da criação do instituto, na então Faculdade de Filosofia da Bahia, entre 1941 e 1946. O Instituto de Química (IQ) foi criado em 1958, durante o primeiro reitorado da UFBA, entre 1946 e 1961, quando outras unidades também foram criadas. Funcionou provisoriamente na Faculdade de Farmácia, seguiu para a rua Aristides Novis, depois para a Escola Politécnica até finalmente 1971, quando o prédio da sede própria do instituto foi construído em Ondina.[3]

O Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQUIM) foi criado em 1968.[4]

Em 21 de março de 2009, incêndio atingiu laboratórios do quinto andar do prédio.[5][6][7] O fogo se iniciou em um forno de alta temperatura, segundo laudo pericial.[5] A destruição prejudicou pesquisas desenvolvidas no espaço, que era usado por alunos e professores da UFBA, como também por empresas com parceria com a universidade, com impacto financeiro e na produção científica da Bahia.[6][7] Em 2017, as obras para reformar o laboratório recuperaram o espaço, mas não tinha sido reaberto por falta de instalação de bancadas e equipamentos.[5]

Em 2010, o diretor do instituto era Dirceu Martins.[8]

Em 2013, a história do Instituto de Química foi tema de livro lançado em 2013 por Miguel Fascio, ex-professor do IQ-UFBA.[9]

Em 9 de abril de 2019, ocorreu vazamento de pentanotiol no quinto andar do instituto, que foi evacuado e as atividades de pesquisa e administração suspensas até o dia seguinte.[10][11]

Referências

  1. a b c d e f Tosta 2014, p. 48-50
  2. Araújo, Paulo (8 de novembro de 2017). «IFBA participa de premiação da Obaq 2017». IFBA Instituto Federal da Bahia. Consultado em 5 de agosto de 2019 
  3. Tosta 2014, p. 41
  4. «Programa de Pós-Graduação em Química da UFBA completa 50 anos». Secretaria Regional - Bahia / SBQ. Consultado em 5 de agosto de 2019 
  5. a b c G1 Bahia; TV Bahia (21 de março de 2017). «Laboratório de instituto da UFBA segue fechado 8 anos após incêndio». G1. Consultado em 5 de agosto de 2019 
  6. a b Oliveira, Meire (21 de março de 2009). «Fogo destrói Instituto de Química da UFBA». Portal A TARDE. Consultado em 5 de agosto de 2019 
  7. a b Carvalho, Gabriel (21 de março de 2009). «Incêndio destrói Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia». noticias.uol.com.br. Salvador: UOL Notícias - Cotidiano. Consultado em 5 de agosto de 2019 
  8. Monteiro, Raul (23 de julho de 2010). «Diretor do Instituto de Química da UFBA apóia Valmir Assunção». Política Livre. Consultado em 5 de agosto de 2019 
  9. «Professor Miguel Fascio, ex-docente do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia, lança livro sobre a memória do IQ-UFBA». Sociedade Brasileira de Química. Boletim Eletrônico (1087). 22 de agosto de 2013. Consultado em 5 de agosto de 2019 
  10. Vigné, Júlia (9 de abril de 2019). «Instituto de Química da Ufba permanecerá fechado até que substância seja dissipada». Jornal CORREIO. Consultado em 5 de agosto de 2019 
  11. Garrido, Yasmin (9 de abril de 2019). «Instituto de Química da Ufba é evacuado após vazamento de líquido». Jornal CORREIO. Consultado em 5 de agosto de 2019 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Fadigas, Joelma Cerqueira (25–28 de julho de 2018). Perfil dos Estudantes de Licenciatura em Química da Universidade Federal da Bahia (PDF). XVIII Encontro Nacional de Ensino de Química. Florianópolis. 12 páginas. Consultado em 5 de agosto de 2019 
  • Fascio, Miguel (2013). Uma Breve História do Instituto de Química, UFBA, 1958-2012. E uma não tão Breve da Química na Bahia. Camaçari: Pinaúna. 184 páginas 
  • Moradillo, Edilson Fortuna de (2010). A dimensão prática na licenciatura em química da Ufba: possibilidades para além da formação empírico-analítica (PDF) (Tese de doutorado). Salvador: Universidade Federal da Bahia/Universidade Estadual de Feira de Santana. Instituto de Física 
  • RIBEIRO, J. N. S. (2010). Implementação de uma Equipe de Intervenção Rápida para Emergências com Produtos Químicos no IQ-UFBA (Monografia). Salvador: Instituto de Química, Universidade Federal da Bahia. 52 páginas 
  • SILVA, C. L. S. (2009). Contribuição para a Implementação de um Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos (PERQ) no Instituto de Química da UFBA (Monografia). Salvador: Instituto de Química, Universidade Federal da Bahia. 55 páginas 
  • Tosta, Silvana Sandes (2013). Proposta de Elaboração de Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s) para o Almoxarifado Geral de Reagentes e Vidrarias do Instituto de Química: ALMOXI/IQ/UFBA (Monografia). Salvador: Escola Politécnica, Universidade Federal da Bahia. 43 páginas 
  • Tosta, Silvana Sandes (2014). Diagnóstico e propostas para o gerenciamento de resíduos químicos laboratoriais no Instituto de Química da UFBA (PDF) (Dissertação de Mestrado). Salvador: Escola Politécnica, Universidade Federal da Bahia 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]