Mandrillus leucophaeus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaDril[1]

Estado de conservação
Espécie em perigo
Em perigo (IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Cercopithecidae
Gênero: Mandrillus
Espécie: M. leucophaeus
Nome binomial
Mandrillus leucophaeus
(F. Cuvier, 1807)
Distribuição geográfica
Distribuição geográfica
Distribuição geográfica
Subespécies
Mandrillus leucophaeus leucophaeus

Mandrillus leucophaeus poensis

O dril (Mandrillus leucophaeus) é uma primata da família Cercopithecidae, mais relacionado aos babuínos e ao mandril.

Dril macho

Descrição[editar | editar código-fonte]

O dril é um macaco de cauda curta, comcerca de 70 cm de comprimento, similar, ao mandril, mas não possui a coloração azul e vermelha da face. Possui grande dimorfismo sexual no peso, com os machos pesando mais de 20 kg, e as fêmeas, mais de 12,5 kg.

O corpo é inteiro de cor verde-amarronzado. Indivíduos mais velhos possuem o lábio inferior de cor rosa e a testa branca com uma face de cor verde escura a preta, com sulcos no nariz. O quadril é rosa, cor de malva e azul. As fêmeas não possuem cor rosa na testa.

Ecologia e comportamento[editar | editar código-fonte]

O grupo constitui-se de um macho dominante e outros machos subalternos e fêmeas, tendo entre 20 a 30 indivíduos. O grupo pode se unir a outros, formando grandes grupos de mais de 100 indivíduos. São seminômades sazonalmente e marcam território esfregando os peitorais em troncos de árvores. Forrageiam principalmente no chão, subindo em árvores apenas para dormir. As fêmeas dão à luz a um filhote por vez, e gêmeos são muito raros. Podem viver até 28 anos.

Dieta[editar | editar código-fonte]

A dieta é predominantemente frugívora, mas também se alimentam de folhas, raízes, ovos, insetos e pequenos mamíferos ocasionalmente.

Distribuição geográfico e conservação[editar | editar código-fonte]

São encontrados principalmente em Cross River na Nigéria, sudoeste de Camarões (ao sul do rio Sanaga), e na ilha Bioko, parte da Guiné Equatorialem ambientes de floresta chuvosa. Sua distribuição geográfica está ao redor de 40000 km².

São um dos primatas mais ameaçados da África, e já foram listados entre os 25 primatas mais ameaçados do mundo.[2] As populações vem declinando em todas as áreas conhecidas por conta de caça, destruição do habitat e invasão humana; cerca de 3000 vivem em liberdade com as maiores estimativas ao redor de 8000.

Duas subespécies são aceitas:[3]

Referências

  1. Groves, C.P. (2005). Wilson, D. E.; Reeder, D. M, eds. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. 165 páginas. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  2. a b Oates, J. F. & Butynski, T. M. (2008). Mandrillus leucophaeus (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 28 de março de 2013..
  3. Primate Info Net: Drill
Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Mandrillus leucophaeus
Ícone de esboço Este artigo sobre Macacos do Velho Mundo ou Hominoidea, integrado ao WikiProjeto Primatas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.