Nord Stream 2

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O Nord Stream 2 é um gasoduto de gás natural de 1.234 km que vai da Rússia até a Alemanha, atravessando o Mar Báltico. É financiado pela Gazprom e várias empresas europeias de energia. Foi iniciado em 2011 para expandir a linha Nord Stream 1 e dobrar a capacidade anual para 110 bilhões de m3. Foi concluído em setembro de 2021, mas não entrou em serviço. O planejamento e a construção do gasoduto se cercaram em controvérsias políticas.

Em 22 de fevereiro, um dia depois de Putin ter anunciado que reconhecia a independência das cidades separatistas Donetsk e Luhansk e de permitir que tropas russas invadissem a região, o chanceler alemão Olaf Scholz cancelou provisoriamente a certificação e inauguração do gasoduto.[1][2] A empresa enfrentou graves problemas de fluxo de caixa devido às sanções impostas após a invasão[3] e demitiu a maioria dos funcionários.[4]

Rota[editar | editar código-fonte]

O Nord Stream 2 começa na estação compressora Slavyanskaya perto do porto de Ust-Luga, localizado a 2,8 km a sudeste da vila de Bolshoye Kuzyomkino (Narvusi) no distrito de Kingiseppsky do Oblast de Leningrado, na histórica Ingria, perto da fronteira com a Estônia. O gasoduto, do mar, chega na Península Kurgalsky, na costa da Baía de Narva.[5] Com exceção da seção russa e dinamarquesa, a rota do Nord Stream 2 segue roda semelhante à do Nord Stream.[5][6]

País Comprimento Observações Autorização Construção
Federação Russa 118 km terra firme, Mar Báltico (águas territoriais)
Finlândia 374 km Mar Báltico (Zona Económica Exclusiva) 2018-04-05 Consentimento do Governo para o uso da ZEE finlandesa concedida, 2018-04-12 licença para construção e operação de oleodutos de acordo com a Lei da Água[7] 2019-08-21 instalação concluída[8]
Suécia 510 km Mar Báltico (Zona Económica Exclusiva) 2018-06-07 licença de construção e operação para a seção sueca da rota[9]
Dinamarca 147 km Mar Báltico (Zona Económica Exclusiva) 2019-10-30 Agência de Energia Dinamarquesa concedeu uma licença de construção para a Rota Sudeste[10][11]
Alemanha 85 km Mar Báltico (Zona Económica Exclusiva e águas territoriais), terra firme 31-01-2018

História[editar | editar código-fonte]

De artigo Nord Stream[editar | editar código-fonte]

Conectando Ust-Luga, Rússia, a Greifswald, Alemanha, o segundo ramal estava projetado para começar a ser construído em maio de 2011, com o funcionamento previsto para finais de 2012, no entanto, só saiu do papel 10 anos depois, devido à controvérsia sobre a dependência da Europa do gás da Rússia. Assim, a construção só foi iniciada em maio de 2018 e concluída em setembro de 2021 e o funcionamento está previsto para iniciar em meados de 2022.[12][13]

A obra, que custou 9,5 bilhões de euros, pertence à estatal russa Gazprom e foi construída com o apoio de cinco empresas europeias de energia: OMV da Áustria, a anglo-holandesa Shell, Engie, da França, e as alemãs Uniper e Winterhall — esta última uma filial da multinacional Basf.[12]

O projeto, desde sempre, está em meio a uma polêmica que envolve as relações de dependência da Europa Centro-Ocidental com a Rússia.[12]

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

O Nord Stream 2 está sendo desenvolvido e operado pela Nord Stream 2 AG, uma subsidiária da empresa estatal russa de energia Gazprom[14] com sede em Zug, Suíça.[12]

Em 2011, a Nord Stream AG iniciou a avaliação de um projeto de expansão que consiste em duas linhas adicionais (mais tarde denominadas Nord Stream 2) para aumentar a capacidade anual geral em até 110x10^9 m³. Em agosto de 2012, a Nord Stream AG solicitou aos governos finlandês e estoniano estudos de rotas em suas zonas econômicas exclusivas submarinas para a terceira e quarta linhas.[15] Considerou-se encaminhar os oleodutos adicionais para o Reino Unido, mas esse plano foi abandonado.[16][17] Em janeiro de 2015, foi anunciado que o projeto de expansão foi suspenso, pois as linhas existentes estavam funcionando com apenas metade da capacidade devido às restrições da UE à Gazprom.[18]

Em junho de 2015, um acordo para construir o Nord Stream 2 foi assinado entre Gazprom, Royal Dutch Shell, E.ON, OMV e Engie.[19] Como a criação de uma joint venture foi bloqueada pela Polônia, em 24 de abril de 2017, Uniper, Wintershall, Engie, OMV e Royal Dutch Shell assinaram um acordo de financiamento com Nord Stream 2 AG,

Em 31 de janeiro de 2018, a Alemanha concedeu ao Nord Stream 2 uma licença para construção e operação em águas alemãs e áreas de terra firme perto de Lubmin.[20] Em maio de 2018, a construção começou no ponto final de Greifswald.[21]

Pioneering Spirit foi um dos navios envolvidos na colocação de tubos

Oposição[editar | editar código-fonte]

O Nord Stream 2 enfrentou oposição de políticos ocidentais fora da Alemanha, que o viram como um instrumento da influência russa na política alemã e europeia.

O presidente do Conselho Europeu, o polonês Donald Tusk, disse que o Nord Stream 2 não é do interesse da UE.[22] O primeiro-ministro italiano Matteo Renzi e o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán questionaram o tratamento diferente dos projetos Nord Stream 2 e South Stream.[22][23] Alguns afirmam que o projeto viola a estratégia declarada de longo prazo da UE de diversificar seu suprimento de gás.[24] Uma carta, assinada pelos líderes de nove países da UE, foi enviada à CE em março de 2016, alertando que o projeto Nord Stream 2 contradiz os requisitos da política energética europeia de que os fornecedores da UE não devem controlar os ativos de transmissão de energia e que o acesso à infraestrutura energética deve ser garantido para empresas não consorciadas.[25][26] Uma carta dos legisladores americanos John McCain e Marco Rubio à UE também criticou o projeto em julho de 2016.[27] Isabelle Kocher, diretora executiva da Engie, criticou as sanções americanas direcionadas aos projetos e disse que eram uma tentativa de promover o gás americano na Europa.[28]

Em junho de 2017, a Alemanha e a Áustria criticaram o Senado dos Estados Unidos por novas sanções contra a Rússia que visam o planejado gasoduto Nord Stream 2 da Rússia para a Alemanha,[29][30] afirmando que os Estados Unidos estavam ameaçando o fornecimento de energia da Europa.[31] Em uma declaração conjunta, a chanceler da Áustria, Christian Kern, e o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, disseram que "o fornecimento de energia da Europa é uma questão para a Europa, e não para os Estados Unidos da América".[32] Eles também disseram: "Ameaçar empresas da Alemanha, Áustria e outros estados europeus com penalidades no mercado dos EUA se participarem de projetos de gás natural como Nord Stream 2 com a Rússia ou financiá-los introduz um elemento novo e muito negativo nas relações entre Europa e Estados Unidos."[33]

Em janeiro de 2018, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, disse que os EUA e a Polônia se opõem ao gasoduto Nord Stream 2, dizendo que o veem como minando a segurança e a estabilidade energética geral da Europa.[34] O gasoduto Nord Stream 2 também sofreu oposição do presidente ucraniano Petro Poroshenko, do primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki, do presidente dos EUA, Donald Trump, do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e do secretário de Relações Exteriores britânico, Boris Johnson.[35][36]

Sanções e negociações dos Estados Unidos[editar | editar código-fonte]

Em janeiro de 2019, o embaixador dos EUA na Alemanha, Richard Grenell, enviou cartas às empresas envolvidas na construção do Nord Stream 2 pedindo que parassem de trabalhar no projeto e ameaçando com a possibilidade de sanções.[37] Em dezembro de 2019, o Congresso dos EUA aprovou sanções contra o projeto.[38] As sanções não impediram a construção do gasoduto.[39]

Em maio de 2021, o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, suspendeu unilateralmente as sanções.[40] Este sinal positivo para a Alemanha e a Rússia foi acompanhado por sanções a outras áreas da indústria russa, parte de uma estratégia de mudança para reabrir as negociações sobre a Ucrânia.[39]

Suspensão[editar | editar código-fonte]

Em 22 de fevereiro, um dia depois de Putin ter anunciado que reconhecia a independência das cidades separatistas Donetsk e Luhansk e de permitir que tropas russas invadissem a região, o chanceler alemão Olaf Scholz cancelou provisoriamente a certificação e inauguração do gasoduto.[1][2] Em 2 de março, foi relatado que a Nord Stream 2 AG, uma subsidiária da empresa estatal russa de gás Gazprom, encerrou suas operações comerciais e demitiu todos os 106 membros de sua equipe como resultado de sanções impostas à Rússia em função da Guerra Russo-Ucraniana, embora os relatórios anteriores de que havia pedido falência tenham sido oficialmente negados.[41]

Controvérsia[editar | editar código-fonte]

Gráfico mostra dependência dos países europeus do gás russo (em fev 2022)

O Nord Stream 2 é objeto de controvérsia política e ambiental e de problemas de segurança em países como Suécia, Polónia e os Estados do Báltico que oferecem alternativas terrestres. Desde sempre, vários países, incluindo os Estados Unidos, pressionam para que a Alemanha e outros países europeus busquem saídas para não dependerem do Nord Stream. Havia e há o temor de que o governo russo possa usar o fornecimento de gás como "ferramenta de persuasão e pressão em disputas com o Ocidente", reportou a DW em fevereiro de 2022.[12][13]

As tensões aumentaram com o início da construção do Stream 2 e o presidente Donald Trump chegou, em 2018, a anunciar sanções a todo indivíduo ou entidade envolvida no projeto, o que fez com que cerca de 18 empresas europeias, incluindo a alemã Wintershall, desistissem de patrocinar a construção da nova linha.[12][13]

O papel da Alemanha[editar | editar código-fonte]

A Alemanha, a maior economia europeia, tem grande dependência da importações de gás natural e, de acordo com dados recentes (ver gráfico), mais da metade do gás usado no país vem da Rússia. A situação piorou nos anos 2010-2020, quando a Europa Centro-Ocidental começou projetos de transição energética, que exigem a parada do uso do carvão e da energia nuclear. "A necessidade de gás natural se tornou mais aguda com o fechamento de três das últimas seis usinas nucleares na Alemanha, em 31 de dezembro de 2021. As três unidades restantes serão fechadas em dezembro deste ano [2022]", reportou a DW.[12][13]

Além disto, a distribuição de gás a outros países europeus também tem papel econômico, já que a Alemanha revende parte do gás importando para outros países do Centro-Oeste do continente, como Áustria e Itália.[12][13]

O papel da Polônia e da Ucrânia[editar | editar código-fonte]

Nota: leia o artigo Disputa comercial pelo gás natural entre Rússia e Ucrânia

A Polônia e a Ucrânia são dois países que também pretendem usar o produto russo economicamente, já que ambos recebem taxas do governo russo para servirem como países de trânsito do gás do leste para o oeste da Europa. A Ucrânia, inclusive, tem até agora [fevereiro de 2022] papel relevante como passagem de grande parte do gás natural para a Europa Ocidental.[12][13]

Em fevereiro de 2022, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, citou o Stream 2 como parte do problema entre as tensões Rússia-Ucrânia que haviam iniciado no final de 2021. Após um encontro com o chanceler alemão Olaf Scholz em 14 de fevereiro, ele disse que "a Ucrânia precisa de garantias de segurança energética devido aos riscos relacionados ao Nord Stream 2".[42][43]

Posição da União Europeia[editar | editar código-fonte]

A União Europeia não apoiou a criação do Stream 2, anunciando num comunicado de 2017 que ele não contribuía com os objetivos relacionados à energia do bloco. A Comissão Europeia acrescentou que o gasoduto "não deve ser explorado num vazio legal ou exclusivamente ao abrigo da lei de um país terceiro", demonstrando preocupação com o poder de um único fornecedor, a Rússia, bem com com o poder da Alemanha como único revendedor, criticando o projeto como "exclusivamente nas mãos dos alemães".[13]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «Bruch des Völkerrechts – Deutschland an der Seite der Ukraine | Bundesregierung». Webseite der Bundesregierung | Startseite (em alemão). Consultado em 23 de fevereiro de 2022 
  2. a b «Alemanha suspende certificação do Nord Stream 2». euronews. 22 de fevereiro de 2022. Consultado em 23 de fevereiro de 2022 
  3. «Nord Stream 2 says it has not filed for insolvency». Reuters. 2 de março de 2022. Consultado em 3 de março de 2022 
  4. «Nord Stream 2 owner considers insolvency after sanctions». Reuters. 1 de março de 2022. Consultado em 3 de março de 2022 
  5. a b Ramboll, Nord Stream AG (abril de 2017). «Espoo Report. Nord Stream 2» (PDF). Ministry of the Environment of Estonia: 79–80; 523. Consultado em 3 de maio de 2017 
  6. Nord Stream AG (2013). «Nord Stream Extension Project Information Document (PID)» (PDF). Ministry of the Environment of Estonia: 18. Consultado em 19 de junho de 2015. Cópia arquivada (PDF) em 19 de junho de 2015 
  7. «Permitting Process in Finland». Nord Stream 2. Consultado em 22 de dezembro de 2019 
  8. «Pipelay of Nord Stream 2 Completed in Finland». Nord Stream 2. 21 de julho de 2019. Consultado em 22 de dezembro de 2019 
  9. «Permitting Process in Sweden». Nord Stream 2. Consultado em 22 de dezembro de 2019 
  10. «Permitting Process in Denmark». Nord Stream 2. Consultado em 22 de dezembro de 2019 
  11. «Denmark gives go-ahead for Nord Stream 2 Russian pipeline segment». DW. 30 de outubro de 2019. Consultado em 22 de dezembro de 2019 
  12. a b c d e f g h i «Nord Stream 2 e a luta pelo poder entre Ocidente e Rússia – DW – 06/02/2022». dw.com. Consultado em 15 de fevereiro de 2022  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome ":0" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  13. a b c d e f g Zimmermann, Sebastian (24 de janeiro de 2022). «Nord Stream 2: um gasoduto geopoliticamente controverso». euronews. Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  14. Foy, Henry; Toplensky, Rochelle; Ward, Andrew (24 de abril de 2017). «Gazprom to receive funding for Nord Stream 2 pipeline». Financial Times. Consultado em 30 de abril de 2017 
  15. «Nord Stream seeks to study Estonian economic zone in Baltic until 2015». Kyiv Post. Interfax-Ukraine. 27 de julho de 2012. Consultado em 15 de setembro de 2012 
  16. Nord Stream AG (2013). «Nord Stream Extension Project Information Document (PID)» (PDF). Ministry of the Environment of Estonia: 18. Consultado em 19 de junho de 2015. Cópia arquivada (PDF) em 19 de junho de 2015 
  17. Loukashov, Dmitry (12 de dezembro de 2008). «Nord Stream: is the UK extension good for Gazprom?». The Daily Telegraph. Consultado em 19 de junho de 2015. Arquivado do original em 19 de junho de 2015 
  18. Pinchuk, Denis (28 de janeiro de 2015). «Gazprom mothballs extension of Nord Stream pipeline». Reuters. Consultado em 19 de junho de 2015. Arquivado do original em 19 de junho de 2015 
  19. Zhdannikov, Dmitry; Pinchuk, Denis (12 de dezembro de 2008). «Exclusive: Gazprom building global alliance with expanded Shell». Reuters. Consultado em 19 de junho de 2015. Arquivado do original em 19 de junho de 2015 
  20. «Germany grants permit for Nord Stream 2 Russian gas pipeline». Reuters. 31 de janeiro de 2018. Consultado em 14 de fevereiro de 2018 
  21. Janjevic, Darko (14 de julho de 2018). «Nord Stream 2 gas pipeline – What is the controversy about?». Deutsche Welle. Consultado em 18 de julho de 2018 
  22. a b Teffer, Peter (18 de dezembro de 2015). «Tusk: Nord Stream II doesn't help». EUobserver. Consultado em 5 de junho de 2016 
  23. Steinhauser, Gabriele (18 de dezembro de 2015). «Germany's Merkel Defends Russian Gas Pipeline Plan». The Wall Street Journal. Consultado em 5 de junho de 2016 
  24. «Nord Stream 2: Trojan Horse or Guarantee of Security». Natural Gas Europe. 23 de março de 2016. Consultado em 30 de abril de 2017 
  25. Sytas, Andrius (16 de março de 2016). «EU leaders sign letter objecting to Nord Stream-2 gas link». Reuters. Consultado em 30 de abril de 2017 
  26. Rettman, Andrew (17 de março de 2016). «Eastern EU leaders to warn Juncker on Nord Stream II». EUobserver. Consultado em 30 de abril de 2017 
  27. «United States is attacking Russia's gas projects in Europe». Eurasia Daily. 14 de julho de 2016. Consultado em 30 de abril de 2017 
  28. Mazneva, Elena; Donahue, Patrick; Shiryaevskaya, Anna (15 de junho de 2017). «Germany, Austria Tell U.S. Not to Interfere in EU Energy». Bloomberg. Consultado em 30 de setembro de 2017. Arquivado do original em 15 de junho de 2017 
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  34. «U.S.'s Tillerson Says Nord Stream 2 Pipeline Would Undermine Europe's Energy Security». Reuters. Consultado em 27 de janeiro de 2018 
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  40. Shalal, Andrea; Gardner, Timothy; Holland, Steve (19 de maio de 2021). «U.S. waives sanctions on Nord Stream 2 as Biden seeks to mend Europe ties». Reuters (em inglês) 
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  42. «President after the meeting with German Chancellor: Ukraine needs energy security guarantees due to the Nord Stream 2 related risks». Official website of the President of Ukraine (em inglês). Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  43. «Nord Stream 2, o gasoduto da discórdia». ISTOÉ DINHEIRO. 28 de janeiro de 2022. Consultado em 15 de fevereiro de 2022