Paul de Trejoito

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Além do estatuto conferido pelo Plano Director Municipal de Benavente como Área de Conservação da Natureza, o Paul de Trejoito contém uma grande diversidade de micro-habitats. Esta área húmida surge como ponto de apoio em particular para a avifuana aquática, surgindo como ponte entre a Reserva Natural do Paul do Boquilobo e a Reserva Natural do Estuário do Tejo. Esta área tem vindo a ser modificada com vista à conversão em arrozal, sendo as principais ameaças à sua integridade o enxugo a drenagem, e a poluição da água, por excesso de pesticidas e fertilizantes.

Caracterização[editar | editar código-fonte]

No que respeita a fauna e flora o Paul de Trejoito caracteriza-se por:

Flora[editar | editar código-fonte]

É constituído por vegetação dominada maioritariamente por caniço, com áreas de água livre com nenúfares, Ninféia e Nymphaea lotus. Os terrenos envolventes são compostos por montados de sobreiro (Quercus suber) e pinheiro (Pinus pinaster), destacando-se também grandes manchas de estevas (Cistus ladanifer).

Fauna[editar | editar código-fonte]

Aves[editar | editar código-fonte]

Estão inventariadas no Paul cerca de 150 espécies de aves, sendo que 27 destas estão consideradas ameaçadas. Nidificam no Paul várias espécies, sendo que se destacam:

Estes indivíduos pernoitam em abrigos localizados na Reserva Natural do Estuário do Tejo e durante o dia vão alimentar-se para arrozais deste e doutros pauis. Destacam-se algumas ave de rapina, tais como:

Mamíferos[editar | editar código-fonte]

São habitantes do Paul de Trejoito a lontra (Lutra lutra) e o toirão (Mustela putorius).

Galeria[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]