Pinhal Grande
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | pinhal-grandense | ||
Localização | |||
Localização de Pinhal Grande no Rio Grande do Sul | |||
Localização de Pinhal Grande no Brasil | |||
Mapa de Pinhal Grande | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Rio Grande do Sul | ||
Municípios limítrofes | Júlio de Castilhos, Nova Palma, Estrela Velha e Ibarama | ||
Distância até a capital | 320 km | ||
História | |||
Fundação | 20 de março de 1992 (31 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Lucas Michelon[1] (PP, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [2] | 477,126 km² | ||
População total (est. IBGE/2016[3]) | 4 552 hab. | ||
Densidade | 9,5 hab./km² | ||
Clima | subtropical (Cfa) | ||
Altitude | 394 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010 [4]) | 0,678 — médio | ||
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 111 522,217 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[5]) | R$ 24 254,51 |
Pinhal Grande é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. O município integra a Quarta Colônia de imigração italiana e hoje é composto por descendentes de italianos, portugueses e espanhóis.[6]
A vegetação nativa, especificamente a mata de pinhais ou araucária (Araucaria angustifolia), deu nome a Pinhal Grande.[6]
História[editar | editar código-fonte]
A história registra que diversas tribos indígenas viveram nesta região, entre elas os Tapes. Os jesuítas foram os primeiros homens brancos a chegar à região de Pinhal Grande, para catequizar os índios e atuar na criação de gado utilizando-os como mão de obra. O domínio português intensificou a exploração destas terras. Séculos depois, por volta de 1813, o curitibano João Gonçalves Padilha e seu irmão, José Maria Gonçalves Padilha, realizavam o comércio de potros, cavalos e muares entre esta região e São Paulo.[6]
O município de Pinhal Grande foi criado pela lei orgânica municipal nº 9600 de 20 de março de 1992, emancipando-se de Júlio de Castilhos.[6]
Política[editar | editar código-fonte]

Presidentes da Câmara de Vereadores:
- Célio José Garlet, PDT (1993)
- Antonio Domingos Barbieri, PDS (1994)
- Darci Ferreira dos Santos, PDT (1995)
- Pio Scapin, PDS (1996)
- Célio José Garlet, PDT (1997)
- Roque João Cargnin, PPB (1998)
- Euzébio dos Santos, PDT (1999)
- Nilvo Antonio Lago, PPB (2000)
- Célio José Garlet, PDT (2001)
- Euzébio dos Santos, PDT (2002)
- Darci Ferreira dos Santos, PDT (2003)
- Ademar Voss PDT, (2004)
- Célio José Garlet, PDT (2005)
- Euzébio dos Santos, PDT (2006)
- Celito Tadeu Cocco, PTB (2007)
- Ademar Voss, PDT (2008)
- Pio Scapin, PP (2009)
- Joanilso Antonio Dalmolin, PT (2010)
- Laurindo Gabriel Hoppe, PP (2011)
- Ademar Voss, PSDB (2012)
- Célio José Garlet, PDT (2013)
- Ezequiel Piccin, PDT (2014)
- Adilio José Batistela, PDT (2015)
- Darci Ferreira dos Santos, PDT (2016)
Uma das medidas previstas na proposta de emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo, apresentada no dia 5 de novembro de 2019 pelo governo Bolsonaro[7], prevê a extinção de municípios com menos de 5 mil habitantes e arrecadação própria inferior a 10% da receita total. Isto atingiria quase metade das 497 cidades do Estado do RS e Pinhal Grande seria um desses municípios que seriam eliminados.
Economia[editar | editar código-fonte]
Destaca-se, em Pinhal Grande, o potencial hidrelétrico fornecido pelo Rio Jacuí que forma a divisa natural do município a seus vizinhos. Em suas fronteiras estão instaladas duas usinas hidrelétricas de grande porte: a Usina Hidrelétrica Itaúba, na divisa com o município de Estrela Velha; e a Usina Hidrelétrica Dona Francisca, na divisa com o município de Dona Francisca.
A economia de Pinhal Grande está baseada nas atividades primárias da agricultura e da pecuária, que se desenvolvem nas mais de 800 propriedades rurais do município. Os principais produtos cultivados são a soja, o milho, o feijão, o fumo, a aveia e a mandioca. Na pecuária, destaca-se a criação de gado bovino. A piscicultura é um setor em desenvolvimento, baseado na criação de jundiás e carpas chinesas. A produção de vinho atinge a cifra de 200 mil garrafas por safra. A fabricação de cachaça e garapa da cana-de-açúcar também se destaca. O setor industrial conta com fábrica de embutido, de esquadrias e de móveis, além da indústria de laticínios Parlacto, que produz queijos e manteigas. No que diz respeito a população, cerca de 70% dela está localizada no campo; os 30% restantes estão concentrados na sede urbana do município.[6]
Turismo[editar | editar código-fonte]
Pinhal Grande possui algumas opções peculiares de turismo, dentre os quais se destacam o ecoturismo por fazendas e destinos conhecidos pela beleza natural. Um destes locais de destaque é a cascata Toca do Tigre a apenas 11 km da cidade.
Outra opção de turismo clássico é a bela igreja matriz da cidade, construída em estilo gótico que mantém sua imponência até os dias atuais. O Moinho Rubim, um moinho de pedras bastante antigo também é destaque, a apenas 1 km do centro da cidade.
Está em construção[8] a rodovia RS 149 que será a primeira ligação asfáltica que o município terá e o conectará por 28,7 km ao município vizinho de Nova Palma, dando acesso a vários municípios da Quarta Colônia e ao pólo educacional e de serviços de Santa Maria.
Geografia[editar | editar código-fonte]
Localiza-se a uma latitude 29º20'46" sul e a uma longitude 53º18'24" oeste, estando a uma altitude média de 394 metros. Sua população estimada em 2004 era de 5 031 habitantes.
Possui uma área de 477,39 km², localizada na região do Planalto Médio. O relevo é composto de gramíneas e mata nativa, destacando-se o pinheiro (Aracuaria angustifolia).[6]
Hidrografia[editar | editar código-fonte]
No Rio Jacuí, está a Usina Hidrelétrica Itaúba, considerada a maior usina instalada ao longo desse rio, com quatro geradores e 500 megawatts totais de potência. Localizada na divisa de Pinhal Grande com o município de Estrela Velha, a barragem foi construída entre 1972 e 1978. Sua inauguração oficial ocorreu no dia 9 de novembro de 1978. A usina possui 97 metros de altura e uma área alagada de 13.800 quilômetros quadrados.[6]
A outra hidrelétrica dividida pelo município é a Usina Hidrelétrica Dona Francisca com potência efetiva aproximada de 125 MW. Esta entrou em operação dia 5 de fevereiro de 2001.
Referências
- ↑ «Candidatos a vereador Pinhal Grande-RS». Estadão. Consultado em 1 de junho de 2021
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Estimativas populacionais para os municípios e para as Unidades da Federação brasileiros em 01.07.2016» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 25 de junho de 2017
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 15 de janeiro de 2017
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ a b c d e f g «Pinhal Grande, RS - História». IBGE. Consultado em 3 de fevereiro de 2019
- ↑ «MAPA: quais são os 226 municípios do RS que seriam extintos com aprovação de projeto do governo Bolsonaro». GaúchaZH. 6 de novembro de 2019. Consultado em 4 de dezembro de 2019
- ↑ Claudemir Pereira (1 de outubro de 2009). «Inicia pavimentação da RS 149, entre Pinhal Grande e Nova Palma». Claudemir Pereira. Consultado em 29 de novembro de 2014
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Página da Prefeitura Municipal
- Câmara de Vereadores de Pinhal Grande
- Secretaria do Turismo do Rio Grande do Sul