Urandi: diferenças entre revisões
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Os principais artistas da nossa cidade são: |
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Os Filhos de Urandi. |
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'''Fred Dantas -''' é um músico baiano, filho de Urandi. Maestro e multi-instrumentista, trombonista, tem uma orquestra que leva seu nome. Formado em Etnomusicologia, Fred Dantas foi o responsável pelo magnífico trabalho de pesquisa e gravação musical do projeto "Bahia, Singular e Plural", promoção do Governo do Estado da Bahia, que retrata uma parte da cultura popular do interior do nosso estado. |
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'''Sebastião Santos Silva –''' É professor, poeta e pesquisador do município, graduado em Letras, especialista em Gestão Escolar. É hoje uma das maiores expressões da literatura local. Dedicou muito tempo para o estudo da cidade de Urandi, com o lema: Urandi! Não se mata um Passado, traz para o Presente, para estudar o Futuro |
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===Prefeitos de urandi=== |
===Prefeitos de urandi=== |
Revisão das 19h52min de 29 de maio de 2012
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Município do Brasil | ||
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Símbolos | ||
Hino | ||
Lema | É o Povo no Poder! | |
Gentílico | urandiense | |
Localização | ||
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Localização de Urandi no Brasil | ||
Mapa de Urandi | ||
Coordenadas | ||
País | Brasil | |
Unidade federativa | Bahia | |
Municípios limítrofes | Sebastião Laranjeiras, Pindaí, Licínio de Almeida, Jacaraci, Espinosa (Minas Gerais) | |
Distância até a capital | 755 km | |
História | ||
Fundação | 12 de outubro de 1918 | |
Administração | ||
Prefeito(a) | José Cardoso de Oliveira (PCdoB) | |
Características geográficas | ||
Área total [1] | 895,926 km² | |
População total (IBGE/2010[2]) | 16 499 hab. | |
Densidade | 18,4 hab./km² | |
Clima | tropical (Aw) | |
Altitude | 637 m | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2000 [3]) | 0,67 — médio | |
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 65 905,174 mil | |
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 4 047,73 |
Urandi é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2006 era de 16.150 habitantes.
História
A ligação da Estrada de Ferro Central do Brasil, no norte do Estado de Minas Gerais, com a Viação Férrea Federal do Leste Brasileiro, na Bahia, empreendimento do Departamento Nacional de Estradas de Ferro (DNEF) no período 1948-1951, foi completada com a junção dos trilhos em Urandi e a construção do trecho ferroviário mais difícil, no passo montanhoso do Saco da Onça, entre Urandi e Licínio de Almeida, um feito notável para a engenharia da época. Segundo relata Ralph Mennucci Giesbrecht, o tráfego ferroviário entrou em decadência na década de 1970. Sobreveio o predomínio do Transporte rodoviário, ainda que por estradas precárias.
Em que pese contar com um razoável comércio local e já com algumas indústrias, a base econômica da maior parte da população ainda permanece essencialmente agropecuária, com destaque para a produção de leite nas pequenas propriedades rurais e para a fruticultura nos perímetros irrigados do Projeto Estreito, os quais são abastecidos pela barragem do Estreito e pela da Cova da Mandioca, esta última sendo a maior barragem de concreto rolado do mundo, construída pela CODEVASF.
O topônimo Urandi, segundo registro do professor Gabriel Soares de Sousa em seu livro Notícias do Brasil, tem origem em um pássaro preto muito comum nas margens dos rios da região, às vezes chamado hoje guirandi, ao qual os indígenas entretanto chamavam de urandi. Teodoro Sampaio ensina que o nome urandi, em tupi, significa madeira negrecenta. Os primitivos habitantes da região eram os índios acroás.
A ocupação do território foi efetuada pelos portugueses que ali chegaram à procura de ouro e pedras preciosas, e se estabeleceram em fazendas. Grande parte da população atual tem origem na miscigenação do português com o negro escravo.
As primeiras habitações surgiram por volta de 1812, em um lugar privilegiado entre os rios Cachoeira e Raiz, na fazenda Santa Rita, de propriedade do cidadão português senhor Antônio Fernandes Baleeiro, que ali residia com seu irmão, o senhor José Fernandes Baleeiro e alguns escravos. Nessa época foi construída ali uma capela em invocação a Santo Antônio.
Numa área de de mais ou menos 10 hectares doada ao Santo Padroeiro pelo proprietário da fazenda teve início o povoamento com a construção das primeiras casas. O povoado começou a ser chamado de Duas Barras, por causa de sua localização entre dois rios.
A fartura de água contribuiu para o desenvolvimento do povoado, principalmente pela agricultura. Com o passar do tempo a localidade foi crescendo e, em 2 de maio de 1877, pela Lei Provincial nº 1732 foi elevada a freguesia, com o nome de Santa Rita das Duas Barras. Essa designação foi alterada para Santo Antônio de Duas Barras pela Resolução Provincial nº 1962, de 10 de junho de 1880.
Pela Lei Estadual nº. 1.276, de 10 de agosto de 1918, Duas Barras foi elevada a vila, com a denominação de Urandi.
Geografia
Municípios limítrofes
- Norte: Pindaí
- Sul: Espinosa (Minas Gerais)
- Leste: Licínio de Almeida e Jacaraci
- Oeste: Sebastião Laranjeiras
Relevo
O relevo caracteriza-se pela presença do Pediplano Sertanejo, das superfícies dos Gerais e do Planalto do Espinhaço. O Pediplano Sertanejo situa-se a oeste da Região Sudoeste, e é uma superfície deprimida, cercada por relevos planálticos. Seu solo, predominantemente, é o podzólico vermelho-amarelo eutrófico, seguido do latossolo vermelho-amarelo distrófico e do latossolo vermelho-escuro. Existem pequenas manchas espaçadas de cambissolo eutrófico e até de solos litólicos eutróficos
Clima
Seu clima é basicamente semi-árido, ou seja, é um tropical quente de seca média e sua vegetação predominante é do tipo cerrado, com modificações locais nas zonas de maiores altitudes e nos vales onde há circulação perene de água. Nas grandes altitudes predomina os arbustos e nos vales irrigados aparecem as matas de galeria ou matas ciliares.
Hidrografia
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/56/Rio_Cabeceiras_que_corta_a_cidade.jpg/130px-Rio_Cabeceiras_que_corta_a_cidade.jpg)
- Rio Cabeceiras
O rio Cabeceiras corta a cidade de Urandi
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bc/Rio_Verde_em_Urandi.jpg/130px-Rio_Verde_em_Urandi.jpg)
- Rio Verde
O rio Verde é que faz a divisa do estado da Bahia com o estado de Minas Gerais, e também divide os municípios de Urandi e Espinosa
Economia
- Agricultura: Cana de açúcar, banana (principalmente no Perímetro Irrigado de Estreito), feijão, maracujá, pinha, coco, cebola e alho
- Pecuária: Bovinos, suínos e eqüinos
- Extração mineral: manganês
- pib (2003): R$ 36,40 milhões
Festas
As Festas tradicionais de Urandi são: • Festa de Reis (6 de janeiro); • Festa do Padroeiro do município (Santo Antônio) no dia 13 de junho; • Festa de São João (24 de junho), Festa junina; • Aniversário da cidade – dia 12 de outubro.
Filhos de Urandi
Os principais artistas da nossa cidade são:
Os Filhos de Urandi.
Prefeitos de urandi
1918 – 1919 – PROPÉRCIO FERNANDES BALEEIRO 1920 – 1921 – MAJOR CRESCÊNCIO PEDRO RODRIGUES 1922 – 1923 – CORONEL OTÍLIO SOARES DE CARVALHO 1924 – 1925 – DR. LAURO FERNANDES BALEEIRO 1936 – MAJOR JOSÉ GUIMARÃES 1927 – MAJOR JOVINO ALVES DE CRVALHO 1928 – 1929 - MAJOR JOSÉ GUIMARÃES 1930 – CAPITÃO HUGOLINO PEREIRA RODRIGUES 1931 – 1932 – CORONEL TIBURTINO FERNANDES CANGUSSU 1933 – 1934 – CAPITÃO BELARMINO FERNANDES CANGUSSU 1935 – 1936 - OLEGÁRIO GUIMARÃES 1936 – 1936 - NAIR GUIMARÃES LACERDA 1937 - 1941 – OLEGÁRIO GUIMARÃES 1942 - 1945 – DELY JOSÉ FAGUNDES 1946 – 1947 – LUÍS GOMES 1948 – 1949 – JOSÉ FERREIRA SANTOS 1950 – 1951 – LUÍS GOMES 1952 – 1954 – JERÔNIMO BORGES 1955 – 1958 – JOAQUIM RIBEIRO 1959 – 1962 - LUÍS GOMES 1963 – 1964 – JESULINDO GUIMARÃES 1965 – 1966 – BENVINDO MUNIZ 1957 – 1970 – JOSÉ FERREIRA SANTOS 1971 – 1972 – DIÓGENES BALEEIRO 1973 – 1976 – SEBASTIÃO ALVES SANTANA 1977 – 1982 – ANTÔNIO GOMES BITONE 1983 – 1988 – SEBASTIÃO ALVES SANTANA 1989 – 1992 – GERALDO DIAS DE SANTANA 1993 – 1996 – ADONAI NINA ROCHA 1997 – 2000 – JOSÉ HUMBERTO CARVALHO ROCHA 2001 - 2004 – ADONAI NINA ROCHA 2005 – 2008 - JOSÉ HUMBERTO CARVALHO ROCHA 2009 – 2012 – JOSÉ CARDOSO DE OLIVEIRA
Fonte
- História - IBGE
- Dados geográficos: IBGE
- Primeiro censo cultural da Bahia
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010