Vincent van Gogh: diferenças entre revisões
m Revertidas edições por 187.27.115.91 devido a vandalismo (Huggle) |
Etiqueta: Ligações internas removidas |
||
Linha 32: | Linha 32: | ||
Vincent nasceu em [[Zunderrt]], uma cidade próxima a [[Breda]], na província de [[Brarrabante do Norte]], nos [[Países Baixos]] (mais conhecidos no Brasil e em Portugal como Holanda). Era filho de Theodorus, um pastor da [[Igreja Reformada Neerlandesa]] (calvinista), e de Anna Cornelia Carbentus. Recebeu o mesmo nome de seu avô paterno e também daquele que seria o primogênito da família, [[natimorto|morto antes mesmo de nascer]] exatamente um ano antes de seu nascimento. Especula-se<ref>Lubin, Albert J. ''Stranger on the earth: A psychological biography of Vincent van Gogh,'' Holt, Rinehart, and Winston, 1972. ISBN 0-03-091352-7. páginas 82–84</ref> que este fato tenha influenciado profundamente certos aspectos de sua personalidade, e que determinadas características de sua pintura (como a utilização de pares de figuras masculinas) tenham sido motivadas por isso. Ao todo, Vincent teve dois irmãos: [[Theo van Gogh (negociante de arte)|Theodorus]], apelidado de Theo, e Cornelius (Cor); e três irmãs: Elisabeth, Anna e Willemina (Will). |
Vincent nasceu em [[Zunderrt]], uma cidade próxima a [[Breda]], na província de [[Brarrabante do Norte]], nos [[Países Baixos]] (mais conhecidos no Brasil e em Portugal como Holanda). Era filho de Theodorus, um pastor da [[Igreja Reformada Neerlandesa]] (calvinista), e de Anna Cornelia Carbentus. Recebeu o mesmo nome de seu avô paterno e também daquele que seria o primogênito da família, [[natimorto|morto antes mesmo de nascer]] exatamente um ano antes de seu nascimento. Especula-se<ref>Lubin, Albert J. ''Stranger on the earth: A psychological biography of Vincent van Gogh,'' Holt, Rinehart, and Winston, 1972. ISBN 0-03-091352-7. páginas 82–84</ref> que este fato tenha influenciado profundamente certos aspectos de sua personalidade, e que determinadas características de sua pintura (como a utilização de pares de figuras masculinas) tenham sido motivadas por isso. Ao todo, Vincent teve dois irmãos: [[Theo van Gogh (negociante de arte)|Theodorus]], apelidado de Theo, e Cornelius (Cor); e três irmãs: Elisabeth, Anna e Willemina (Will). |
||
Foi uma boa pessoa |
|||
Vincent era uma criança séria, quieta e introspectiva. Desenvolveu através dos anos uma grande amizade e forte ligação com seu irmão mais novo, Theo. A vasta correspondência entre Theo e Vincent foi preservada e publicada em [[1914]], trazendo a público inúmeros detalhes da vida privada do pintor, bem como de sua personalidade. É através destas cartas que se sabe que foi Theo quem suportou financeiramente o irmão durante a maior parte da sua vida. |
|||
Aos 16 anos, por recomendação de seu tio Vincent (ou Cent), começou a trabalhar para um comerciante de arte estabelecido na [[Haia]], na empresa Goupil & Cie. Quatro anos depois foi transferido para [[Londres]], e depois para [[Paris]].<ref name="TASCHEN">{{Ref-livro|sobrenome=WALTHER|nome=Ingo F.|título=Vincent Van Gogh|editor=Taschen|publicação=1990|id=3-8228-0480-0P}}</ref> |
Aos 16 anos, por recomendação de seu tio Vincent (ou Cent), começou a trabalhar para um comerciante de arte estabelecido na [[Haia]], na empresa Goupil & Cie. Quatro anos depois foi transferido para [[Londres]], e depois para [[Paris]].<ref name="TASCHEN">{{Ref-livro|sobrenome=WALTHER|nome=Ingo F.|título=Vincent Van Gogh|editor=Taschen|publicação=1990|id=3-8228-0480-0P}}</ref> |
||
Revisão das 14h57min de 2 de março de 2011
Vincent van Gogh | |
---|---|
Auto-Retrato, 1887 | |
Nome completo | Vincent Willem van Gogh |
Nascimento | 30 de março de 1853 Groot Zundert, Brabante do Norte Países Baixos |
Morte | 29 de julho de 1890 (37 anos) Auvers-sur-Oise, Auvergne França |
Nacionalidade | Holandês |
Ocupação | Pintor |
Principais trabalhos | Os Comedores de Batata; Os Girassóis; A Noite Estrelada; Retrato do Dr. Gachet |
Movimento estético | Pós-impressionismo |
Vincent Willem van Gogh (pronúncia em neerlandês: [ˈvɪnsɛnt vaŋ ˈxɔx] ouça; Zundert, 30 de Março de 1853 — Auvers-sur-Oise, 29 de Julho de 1890) foi um pintor pós-impressionista neerlandês, freqüentemente considerado um dos maiores de todos os tempos.[1]
Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, suicidando-se.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, a 17 de Março de 1901.
Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.
O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.
Primeiros anos
Vincent nasceu em Zunderrt, uma cidade próxima a Breda, na província de Brarrabante do Norte, nos Países Baixos (mais conhecidos no Brasil e em Portugal como Holanda). Era filho de Theodorus, um pastor da Igreja Reformada Neerlandesa (calvinista), e de Anna Cornelia Carbentus. Recebeu o mesmo nome de seu avô paterno e também daquele que seria o primogênito da família, morto antes mesmo de nascer exatamente um ano antes de seu nascimento. Especula-se[2] que este fato tenha influenciado profundamente certos aspectos de sua personalidade, e que determinadas características de sua pintura (como a utilização de pares de figuras masculinas) tenham sido motivadas por isso. Ao todo, Vincent teve dois irmãos: Theodorus, apelidado de Theo, e Cornelius (Cor); e três irmãs: Elisabeth, Anna e Willemina (Will).
Foi uma boa pessoa Aos 16 anos, por recomendação de seu tio Vincent (ou Cent), começou a trabalhar para um comerciante de arte estabelecido na Haia, na empresa Goupil & Cie. Quatro anos depois foi transferido para Londres, e depois para Paris.[1]
No entanto, Vincent estava cada vez mais interessado em assuntos religiosos, e acabou sendo demitido da galeria. Ele então decidiu retornar à Inglaterra para fazer um trabalho sem remuneração. Durante o Natal, Van Gogh retornou para casa e começou a trabalhar numa livraria. Ele ficou seis meses no novo emprego, onde gastava a maior parte de seu tempo traduzindo a Bíblia.
Em 1877 sua família mandou-o para Amsterdã, onde morou com seu tio Jan. Vincent preparou-se para os exames de admissão da Universidade de Teologia com seu tio Johannes Stricker (teólogo), mas fracassou. Mudou-se então para a Bélgica, e novamente fracassou nos estudos da escola Missionária Protestante. Em 1879, ainda na Bélgica, começou um trabalho temporário como missionário em uma comunidade pobre de mineiros.
Estudos de arte
Em 1880, Vincent decidiu seguir a sugestão do seu irmão Theo e levar a pintura mais a sério. Ele partiu para Bruxelas para tomar aulas com Willem Roelofs, que o convenceu a tentar a Academia Royal de Artes. Lá ele estudou um pouco de anatomia e de perspectiva.
Em 1881, Van Gogh mudou-se com a família para Etten, onde ficou amigo de Kee Vos-Stricker, sua prima e filha de Johannes Vicent Stricker. Ao pedi-la em casamento, ela o recusou com um enérgico "nunca". Porém, Van Gogh insistiu em sua idéia, o que gerou conflitos com seu pai. No final do mesmo ano, Vincent partiria para a Haia.
Na Haia, ele juntou-se a seu primo, Anton Mauve, nos estudos de arte. Envolveu-se com uma prostituta grávida e já mãe de um filho, conhecida como Sien. Quando o pai de Van Gogh soube do relacionamento do filho, exigiu que ele a abandonasse.
Em 1883, mudou-se para Nuenen (Holanda) onde se dedicou à pintura. Lá se apaixonou pela filha de uma vizinha, Margot Begemann. Decidiram se casar, mas suas famílias não aceitaram o casamento, o que fez com que Margot tentasse o suicídio.
Em 1885, o pai de Van Gogh morreu de infarte. Neste mesmo ano ele pintou aquela que é considerada a sua primeira grande obra: Os Comedores de Batata. Em novembro do mesmo ano, muda-se para Antuérpia.
Com poucos recursos, ele preferia mandar dinheiro para Theo em Paris, para que este lhe enviasse material de pintura, a comer uma boa refeição. Enquanto estava em Antuérpia, dedicou-se ao estudo das cores e visitou museus, apreciando trabalhos principalmente de Peter Paul Rubens, e tornou-se um bebedor frequente de absinto. Foi nesta altura que entrou em contacto com a arte japonesa, da qual se tornou fervoroso admirador e que posteriormente o influenciaria pelas cores fortes e uso das linhas.
Em 1886, matriculou-se na Ecole des Beaux-Arts de Antuérpia.
Paris
Em março de 1886, Van Gogh mudou-se para Paris, onde dividiu um apartamento em Montmartre com Theo. Depois, os dois mudaram-se para um apartamento maior na Rue Lepic, 54. Por alguns meses, Vincent trabalhou no Estúdio Cormon, onde conheceu os artistas John Peter Russell, Émile Bernard e Henri de Toulouse-Lautrec, entre outros.[1] Este último, alcóolatra, apresenta van Gogh ao absinto, bebida popular da ocasião, que viria a ser muito consumida pelo pintor, que a retratou em Natureza Morta com Absinto. O absinto possuía como principal ingrediente uma planta alucinógena de nome Artemisia absinthium e cuja graduação alcóolica era de 68%. O absinto, também conhecida como "fada verde" devido aos efeitos alucinógenos, foi responsabilizado por alucinações, surtos psicóticos e mesmo mortes.[3]
Através de Theo, conhece Monet, Renoir, Sisley, Pissarro, Degas, Signac e Seurat.[1]
Naquela época, o impressionismo tomava conta das galerias de arte de Paris, mas Van Gogh tinha problemas em assimilar esse novo conceito de pintura. Vincent e Émile Bernard começaram o uso da técnica do pontilhismo, inspirados em Georges Seurat.
A partir de sua estada em Paris, Van Gogh abandona sua temática sombria e obscura de camponeses e suas obras recebens tons mais claros. São desta época os quadros Mulher sentada no Café du Tambourin, A ponte Grande Jatte sobre o Sena, Quatro Girassóis, os Retratos de Père Tanguy, entre outros.[1]
Em 1887, conhece Paul Gauguin, e mais para o final do ano expõe em Montmartre. No ano seguinte, decide mudar-se de Paris.
Arles
Vincent van Gogh chegou em Arles, no Sul de França, no dia 21 de fevereiro de 1888. A cidade era um local que o impressionava pelas paisagens e onde esperava fundar uma colônia de artistas.
Com objetivo de decorar a sua casa em Arles (conhecida como A Casa Amarela, retratada em uma de suas obras), Van Gogh pintou a série de quadros com girassóis, dos quais um se tornaria numa de suas obras mais conhecidas. Dos artistas que deixara em Paris, apenas Gauguin respondeu ao convite feito para se instalar em Arles. O Vinhedo Vermelho, único quadro vendido durante a sua vida, foi pintado nesta altura. Ele o vendeu por 400 francos.
Gauguin e Van Gogh partilhavam uma admiração mútua, mas a relação entre ambos estava longe de ser pacífica e as discussões, frequentes. Para representar as relações abaladas entre os dois, Van Gogh pinta a A Cadeira de Van Gogh e a A Cadeira de Gauguin, ambas de dezembro de 1888. As duas cadeiras estão vazias, com objetos que representam as diferenças entre os dois pintores. A cadeira de Van Gogh é sem braços, simples, com assento de palha; a de Gauguin possui assento estofado e possui braços.
Mediante os diversos conflitos, Gauguin pensa em deixar Arles: "Vincent e eu não podemos simplesmente viver juntos em paz, devido à incompatibilidade de temperamentos", queixou-se ele a Theo. Gauguin sentia-se incomodado com as variações de humor de Vincent pela pressão exercida por elas.
Em 23 de dezembro de 1888, após a saída de Gauguin para uma caminhada, Van Gogh o segue e o surpreende com uma navalha aberta. Gauguin se assusta e decide pernoitar em uma pensão. Transtornado e com remorso pelo feito, Vincent corta um pedaço de sua orelha esquerda, que embrulha em um lenço e leva, como presente, a uma prostituta sua amiga, Rachel. Vincent retorna à sua casa e deita-se para dormir como se nada acontecera. A polícia é avisada e encontra-o sem sentidos e ensanguentado. O artista é encaminhado ao hospital da cidade.[4] Gauguin então manda um telegrama para Theo e volta para Paris, julgando melhor não visitar Vincent no hospital.
Vincent passa 14 dias no hospital, ao final dos quais retorna à casa amarela. Em seu retorno pinta o Auto-Retrato com a Orelha Cortada. O episódio trágico convenceu van Gogh da impossibilidade de montar uma comunidade de artistas em Arles.[1]
O estilo de pintura acompanhou a mudança psicológica e Van Gogh trocou o pontilhado por pequenas pinceladas.
Quatro semanas após seu retorno do hospital, Van Gogh apresenta sintomas de paranóia e imagina que lhe querem envenenar. Os cidadãos de Arles, apreensivos, solicitam seu internamento definitivo. Sendo assim, van Gogh passa a viver no hospital de Arles como paciente e preso.
Rejeitado pelo amigo Gauguin e pela cidade, descartados seus planos da comunidade de artistas, se agrava a depressão de Van Gogh, que tinha como único amigo seu irmão Theo, que por sua vez estava por casar-se. O casamente de Theo constribui para a inquietação de Vincent, que teme pelo afastamento do irmão.[1]
Saint-Rémy
Em 1889, aos 36 anos, pediu para ser internado no hospital psiquiátrico em Saint-Paul-de-Mausole, perto de Saint-Rémy-de-Provence, na Provença. A região do asilo possuía muitas searas de trigo, vinhas e olivais, que transformaram-se na principal fonte de inspiração para os quadros seguintes, que marcaram nova mudança de estilo: as pequenas pinceladas evoluíram para curvas espiraladas.[1]
Auvers
Em maio de 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se de novo para perto de Paris (em Auvers-sur-Oise), onde podia estar mais perto do seu irmão e frequentar as consultas do doutor Paul Gachet, um especialista habituado a lidar com artistas, recomendado por Camille Pissarro. Gachet não conseguiu melhorias no estado de espírito de Vincent, mas foi a inspiração para o conhecido Retrato do Doutor Gachet. Em Auvers Van Gogh produz cerca de oitenta pinturas.[1]
Entretanto, a depressão agravou-se, e a 27 de Julho de 1890, depois de semanas de intensa atividade criativa (nesta época Van Gogh pinta, em média, um quadro por dia),[5] Van Gogh dirige-se ao campo onde disparou um tiro contra o peito. Arrastou-se de volta à pensão onde se instalara e onde morreu dois dias depois, nos braços de Theo.[1] As suas últimas palavras, dirigidas a Theo, teriam sido: "La tristesse durera toujours" (em francês, "A tristeza durará para sempre").[6]
A doença
Na ocasião, o diagnóstico de Van Gogh mencionava perturbações epiléticas, ainda que o diretor do asilo, Dr. Peyron, sequer fosse especialista em psiquiatria. As crises ocorriam de tempos em tempos, precedidas por sonolência e em seguida apatia. Tinham a média de duração de duas a quatro semanas, período no qual Van Gogh não conseguia pintar. Nestas crises predonimavam a violência e as alucinações. No entanto, Van Gogh tinha consciência de sua doença e lhe era repulsivo viver com os demais doentes mentais da instituição.[1]
“"Após a experiência dos ataques repetidos, convém-me a humildade. Assim pois: paciência. Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida."”
— Vincent Van Gogh
A doença de Van Gogh foi analisada durante os anos posteriores e existem várias teses sobre o diagnóstico. Alguns como o doutor Dietrich Blumer, em artigo publicado no American Journal of Psychiatry, mantém o diagnóstico de epilepsia do lobo temporal, agravada pelo uso do absinto.[4]
Segundo alguns, Vincent teria sofrido de xantopsia (visão dos objetos em amarelo), por isso exagerava no amarelo em suas telas. Esta xantopsia pode ou não ter surgido pelo excesso de ingestão de absinto, que contém tujona, uma toxina. Outra teoria seria que doutor Gachet teria indicado o uso de digitalis para o tratamento de epilepsia, o que poderia ter ocasionado visão amarelada a Van Gogh.[7] Outros documentos relatam ainda que na verdade Van Gogh seria daltônico.
Há ainda diagnósticos de esquizofrenia[8] e de transtorno bipolar do humor, sendo este último o diagnóstico mais aceito.[4][9][10][11]
Consta que na família de Van Gogh existiram outros casos de transtorno mental: Théo sofreu depressão e ansiedade e faleceu de "demência paralítica" (neurossífilis), no Instituto Médico para Doentes Mentais em Utrecht. Wilhelmina era esquizofrênica e viveu durante 40 anos neste mesmo instituto e Cornelius cometeu suicídio aos 33 anos de idade.[6][12]
Principais obras
Haia
- Sorrow (litografia, 1882)
- Homem Velho com a Cabeça em Suas Mãos ("At Eternity's Gate") (litografia, 1882)..
Nuenen
- A Igreja em Nuenen (1884)
- Os Comedores de Batata (1885)
- A Casa Paroquial de Nuenen (1885)
Antuérpia
- Caveira com Cigarro Aceso (1886)
Paris
- Guinguette de Montmartre (1886)
- A Italiana (Agostina Segatori (1887)
- A Ponte Debaixo de Chuva (1887)
- Natureza Morta com Absinto (1887)
- Restaurante de la Sirene (1887)
- Retratos de Père Tanguy (3 quadros e um desenho) (1887)
- Dois Girassóis Cortados (1887)
- Auto-Retrato com Chapéu de Palha (1887)
Arles
- Vista da Planície de Crau (1888)
- Auto-Retrato com Pipa e Chapéu de Palha (1888)
- Eugene Boch (1888)
- Auto-Retrato Dedicado a Gauguin (1888)
- Terraço do Café na Praça do Fórum (1888)
- A Casa Amarela (1888)
- A Ponte em Langlois com Lavadeiras (1888)
- A Arlesiana (retrato de Madame Ginoux, 1888)
- Barcos de Saintes-Maries (1888)
- O Velho Moinho (1888)
- Auto-Retrato Diante do Cavalete (1888)
- A Cadeira de Van Gogh com Cachimbo (1888)
- A Cadeira de Gauguin (ou Sua Cadeira Vazia, 1888)
- A Vinha Encarnada (1888)
- O Salão de Baile em Arles (1888)
- Noite Estrelada Sobre o Ródano (1888)
- O Café à Noite na Place Lamartine (1888)
- O Carteiro Roulin (6 quadros, 1888/1889)
- O Escolar
- Os Girassóis (série de 7 quadros) (1888/1889)
- O Quarto de Van Gogh em Arles (3 quadros, 1889)
- Vista de Arles com Lírios (1889)
- Vista de Arles, Pomar em Flor (1889)
Saint-Rémy
- Lírios (1889)
- A Noite Estrelada (1889)
- Campo de Trigo com Ciprestes (1889)
- Auto-Retrato (1889)
- Auto-Retrato com a Orelha Cortada (1889)
- Oliveiras (1889)
- Pinheiro Diante do Sanatório de Saint-Paul (1889)
- La Berceuse (5 quadros da esposa do carteiro Roulin, 1889/1890)
- A Sesta (1890)
- A Arlesiana (4 retratos de Madame Ginoux a partir do desenho de Gauguin, 1890)
- A Ronda dos Prisioneiros (após Doré, 1890)
Auvers-sur-Oise
- L'enfant à l'orange
- A Igreja de Auvers (1890)
- Retrato do Dr. Gachet (1890)
- Casa com Tetos de Palha, Cordeville (1890)
- Amendoeira em Flor (1890)
Curiosidades
Se(c)ções de curiosidades são desencorajadas pelas políticas da Wikipédia. (Dezembro de 2009) |
- Seu irmão Theo morreu seis meses depois do falecimento de Vincent, em 25 de janeiro de 1891, em Utrecht. Sua esposa Johanna encarregou-se de levar seu corpo para ser enterrado lado a lado com o de Vincent, em Auvers-sur-Oise, onde ambos estão até hoje.[1]
- Van Gogh vendeu uma única tela enquanto vivo, A Vinha Encarnada, por 400 francos. Em 1990, cem anos após sua morte, outra tela sua, Retrato do Dr. Gachet, alcançou o valor de US$ 82,5 milhões, um recorde até então.[5]
- A frase atribuída a ele: Meu melhor quadro é aquele que imaginei deitado na cama, através da fumaça do cachimbo e que nunca cheguei a pintar. é na verdade do personagem Cyprien no livro de Joris-Karl Huysmans, En Ménage. Van Gogh cita essa passagem em uma carta a Émile Bernard.
Ver também
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k l WALTHER, Ingo F. Taschen, ed. Vincent Van Gogh. 1990. [S.l.: s.n.] 3-8228-0480-0P
- ↑ Lubin, Albert J. Stranger on the earth: A psychological biography of Vincent van Gogh, Holt, Rinehart, and Winston, 1972. ISBN 0-03-091352-7. páginas 82–84
- ↑ «Isto é: A volta da fada verde». Consultado em 26 de dezembro de 2008
- ↑ a b c «Portalmedico - A doença de van Gogh». Consultado em 21 de dezembro de 2008
- ↑ a b «Uol Educação - Pintor holandês Van Gogh». Consultado em 20 de dezembro de 2008
- ↑ a b «Com ciência - A epilepsia retratada ao longo da história». Consultado em 26 de dezembro de 2008
- ↑ «Galileu.com - A vida imita a arte (e vice-versa) Edição 175». Fevereiro de 2006. Consultado em 21 de dezembro de 2008
- ↑ Jaspers. Génio artístico e loucura: Strindberg e Van Gogh. [S.l.: s.n.]
- ↑ «Saude-mental.net - A doença de van Gogh» (PDF). Junho de 2005. Consultado em 21 de dezembro de 2008
- ↑ «Psiquiatria geral - Sob Gênios Loucos». Consultado em 21 de dezembro de 2008
- ↑ «Associação Brasileira de Psiquiatria - Um em cada quatro brasileiros tem algum tipo de transtorno emocional». 15 de outubro de 2006. Consultado em 21 de dezembro de 2008
- ↑ Cabanne, Pierre. «Saint-Rèmy 3rd May 1889 - 16th May 1890». In: Thames and Hudson. van Gogh. 1974 1974 ed. Alemanha: [s.n.] 189 páginas. 0 500 20092 0
- a música Vincent(Starry,Starry Night)de Don Mclean é um tributo para ele
Ligações externas
- «Obras de Vincent Van Gogh»
- «The Van Gogh Museum, Amsterdam» (em inglês)
- «A Galeria de Vincent van Gogh. Obra Completa de Vincent van Gogh»
Predefinição:Bom interwiki Predefinição:Bom interwiki Predefinição:Bom interwiki Predefinição:Link FA Predefinição:Link FA Predefinição:Link FA