Érico Coelho
Érico Coelho | |
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Érico Coelho como Professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro | |
Senador pelo Rio de Janeiro | |
Período | 28 de abril de 1906 a 31 de dezembro de 1909 |
Período | 23 de junho de 1914 a 31 de janeiro de 1918 |
Deputado Federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 15 de novembro de 1890 a 31 de dezembro de 1893 |
Período | 14 de maio de 1903 a 31 de dezembro de 1905 |
Deputado provincial pelo Rio de Janeiro | |
Período | ? |
Dados pessoais | |
Nome completo | Érico Marinho da Gama Coelho |
Nascimento | 7 de março de 1849 Cabo Frio, Rio de Janeiro |
Morte | 26 de novembro de 1922 (73 anos) Rio de Janeiro, Distrito Federal |
Alma mater | Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro |
Partido | Partido Conservador, Republicano Fluminense e Partido Republicano Conservador |
Profissão | Médico |
Érico Marinho da Gama Coelho (Cabo Frio, 7 de março de 1849 – Rio de Janeiro, 26 de novembro de 1922)[1] foi um médico, jornalista, professor, político e senador do Brasil durante a República Velha (ou Primeira República).[2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Formou-se pela então Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tornou-se obstetra ginecologista.[3]
No estado do Rio de Janeiro foi político na cidade de São Fidélis e juiz municipal em Cabo Frio, sua cidade natal. Era membro da Igreja Evangélica Brasileira e maçom.[2]
Atuou ao lado do jornalista e político Quintino Bocaiúva na defensa dos ideais republicanos. Criou na cidade de São Fidélis o jornal O Povo, onde se criticava a monarquia brasileira e à atuação da Igreja Católica.[2]
Foi professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e, depois, nomeado seu diretor pelo marechal Deodoro da Fonseca.[3]
Iniciou sua carreira politica ainda no período do Império, quando durante o Segundo Reinado tornou-se Deputado Provincial pelo Rio de Janeiro. Já durante o período republicano, tornou-se deputado federal e, durante este momento, participou dos trabalhos de elaboração da primeira constituição republicana, a Constituição brasileira de 1891.[2] Posteriormente ainda seria eleito senador pelo Rio de Janeiro em duas oportunidades, em uma delas substituindo Francisco Portela.
Durante toda a sua vida parlamentar e em sua atuação jornalística, foi um grande defensor da emancipação social e política das mulheres, tendo sido um dos principais propugnadores do divórcio.[2]
Homenagens
[editar | editar código-fonte]Érico Marinho da Gama Coelho é o patrono da cadeira número 16 - Secção de Medicina - da Academia Nacional de Medicina - ANM.[3]
Em sua cidade natal, Cabo Frio, uma das principais ruas comerciais do centro das cidade recebeu o seu nome. Além de possuir outras vias públicas em sua homenagem noutros municípios fluminenses.[4]
Na minissérie Desejo, produzida pela Rede Globo de Televisão do Brasil, Érico Coelho foi interpretado pelo ator Oswaldo Louzada.[5]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Érico Coelho». Agência Senado/Senado Federal do Brasil. Consultado em 15 de maio de 2020
- ↑ a b c d e Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil - (CPDOC). «Dicionário da Elite Política Republicana (1889-1930), verbete: COELHO, Érico Marinho da Gama» 🔗 (PDF). Fundação Getúlio Vargas - FGV. Consultado em 14 de maio de 2020.
- ↑ a b c «Érico Marinho da Gama Coelho (Cadeira No. 16)». Academia Nacional de Medicina - ANM. Consultado em 15 de maio de 2020
- ↑ «CEP-Código de Endereçamento Postal: Rua Érico Coelho». Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Consultado em 16 de maio de 2020
- ↑ «Desejo: Ficha técnica». Memória Globo. Consultado em 16 de maio de 2020
- Nascidos em 1849
- Mortos em 1922
- Senadores do Brasil pelo Rio de Janeiro
- Deputados federais do Brasil pelo Rio de Janeiro
- Patronos da Academia Nacional de Medicina
- Naturais de Cabo Frio
- Protestantes do Brasil
- Maçons do estado do Rio de Janeiro
- Médicos do estado do Rio de Janeiro
- Jornalistas do estado do Rio de Janeiro
- Jornalistas maçons
- Republicanos do Brasil
- Política do estado do Rio de Janeiro (1891–1960)