Religião de matriz africana: diferenças entre revisões
m Foram revertidas as edições de Dra.Viola para a última revisão de Yanguas, de 20h53min de 4 de julho de 2021 (UTC) Etiqueta: Reversão |
Verbete necessário, o termo é utilizado em documentos oficiais e possui campo de estudo bem delimitado. Citei algumas fontes agora para tentar evitar a eliminação, vou acrescentar mais material. |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{ESR2|1=9 de julho|marcação=20210709|assunto=Ciências sociais|2=[[WP:ESR-SIW|ESR-SIW]]. Artigo sem [[WP:FF|fontes fiáveis]] e [[WP:FI|independentes]] que confirmem as afirmações do texto e atestem notoriedade. Ver [[WP:V|princípio da verificabilidade]] e [[WP:CDN|critérios de notoriedade]]. Páginas pessoais, fóruns, blogues e redes sociais (como Facebook, Twitter, etc.) não são fontes fiáveis. [[Usuário:Francisco Leandro|Francisco]] ([[Usuário Discussão:Francisco Leandro|discussão]]) 17h50min de 2 de julho de 2021 (UTC)}} |
{{ESR2|1=9 de julho|marcação=20210709|assunto=Ciências sociais|2=[[WP:ESR-SIW|ESR-SIW]]. Artigo sem [[WP:FF|fontes fiáveis]] e [[WP:FI|independentes]] que confirmem as afirmações do texto e atestem notoriedade. Ver [[WP:V|princípio da verificabilidade]] e [[WP:CDN|critérios de notoriedade]]. Páginas pessoais, fóruns, blogues e redes sociais (como Facebook, Twitter, etc.) não são fontes fiáveis. [[Usuário:Francisco Leandro|Francisco]] ([[Usuário Discussão:Francisco Leandro|discussão]]) 17h50min de 2 de julho de 2021 (UTC)}} |
||
{{Sem fontes|data=junho de 2020}} |
{{Sem fontes|data=junho de 2020}} |
||
'''Religiões de matriz africana''' é um termo utilizado, no Brasil, para se referir as religiões que se desenvolveram a partir do processo vinda dos [[Escravidão no Brasil|povos escravizados]] do [[África|continente africano]], o termo é citado no [[Estatuto da Igualdade Racial]]<ref>{{Citar web |url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12288.htm |titulo=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12288.htm |acessodata=2021-07-09 |website=www.planalto.gov.br}}</ref> e em outros estudos.<ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/rs/a/xHXgn6sxgf4gjWKtknh6Cjw/?lang=pt |titulo=Ligando a corrente: Ensaio sobre a relação entre espiritualidade e socialidade nas irmandades religiosas de matriz africana no Vale do Itapemirim |data=2016-Jan-Jun |acessodata=2021-07-09 |jornal=Religião & Sociedade |ultimo=Goltara |primeiro=Diogo Bonadiman |paginas=34–55 |lingua=pt |doi=10.1590/0100-85872016v36n1cap02 |issn=0100-8587}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/rs/a/BQZmgvKQLQNp9Z6vYCxbHcD/?lang=pt |titulo=Relações e narrativas: o enredo no candomblé da Bahia |data=2016-Jan-Jun |acessodata=2021-07-09 |jornal=Religião & Sociedade |ultimo=Flaksman |primeiro=Clara |paginas=13–33 |lingua=pt |doi=10.1590/0100-85872016v36n1cap01 |issn=0100-8587}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/civitas/a/RjnJ89KdHyv6b4jyd4YfcMG/?lang=pt |titulo=Povos e comunidades tradicionais de matriz africana: Uma análise sobre o processo de construção de uma categoria discursiva |data=2017-May-Aug |acessodata=2021-07-09 |jornal=Civitas - Revista de Ciências Sociais |ultimo=Morais |primeiro=Mariana Ramos de |ultimo2=Jayme |primeiro2=Juliana Gonzaga |paginas=268–283 |lingua=pt |doi=10.15448/1984-7289.2017.2.27020 |issn=1519-6089}}</ref> |
|||
'''Religiões de matriz africana''' são as [[Religião|religiões]] cuja essência [[Teologia|teológica]] e [[Filosofia|filosófica]] é oriunda das [[religiões tradicionais africanas]]. As religiões de matriz africana podem ser divididas em dois tipos: as religiões tradicionais africanas e as [[religiões afro-americanas]]. |
|||
== Religiões tradicionais africanas == |
== Religiões tradicionais africanas == |
Revisão das 00h27min de 9 de julho de 2021
![]() | Este artigo foi proposto para eliminação semirrápida. |
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Junho de 2020) |
Religiões de matriz africana é um termo utilizado, no Brasil, para se referir as religiões que se desenvolveram a partir do processo vinda dos povos escravizados do continente africano, o termo é citado no Estatuto da Igualdade Racial[1] e em outros estudos.[2][3][4]
Religiões tradicionais africanas
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
As religiões tradicionais africanas são aquelas praticadas no continente africano, geralmente em zona rural. Cerca de 28% da população africana pratica suas religiões tradicionais. 35% pratica o cristianismo e outros 35% o islamismo. Cerca de 1% pratica outras religiões, incluindo o hinduísmo.
Religiões afro-americanas
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Já as religiões afro-americanas estão divididas em dois grandes grupos:
Religiões afro-caribenhas
Vodu é o nome da religião afro no Haiti. Muito sincrética, é uma mistura de elementos da religião dos povos jejes – do antigo Reino do Daomé, hoje República do Benim, que cultuavam os voduns, divindades muito semelhantes aos orixás do povo vizinho, os iorubás – com a religião indígena das ilhas caribenhas. Santería é o nome da religião afro em Cuba. O sincretismo aqui é com o catolicismo. Cultuam os orixás dos iorubás, que chamam de lucumi (nome antigo dos orixás). É muito parecido com o candomblé. Também é chamado de Regla Del Ocha, ou simplesmente Regla. Seus praticantes são os santeros.
Religiões afro-brasileiras
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Tambor de Mina é o nome da religião afro no Maranhão (também praticada no Piauí, Pará e outros estados da Amazônia). Tem a mesma origem que o vodu haitiano, nos povos jejes (fom e eué). Os sacerdotes se chamam vodunos e as sacerdotisas vodunces. Nele são cultuados voduns, orixás, gentis e caboclos
Xangô é o nome da divindade iorubá do trovão. Esta divindade é tão importante em Pernambuco que batiza a religião afro no Recife. Lá, os praticantes são chamados de xangozeiros.
O candomblé é a religião afro-brasileira mais conhecida e celebrada. Se espalhou da Bahia para os outros estados, chegando até mesmo no Rio Grande do Sul, onde já existia outra modalidade de religião afro-brasileira: o batuque. Existem vários graus hierárquicos dentro de um candomblé: abiã (simpatizante), iaô (iniciado), ebomi (irmão mais velho com 7 anos de iniciado), titulares de cargos vitalícios como alaxé (guarda dos implementos sagrados), alabê (tocador de atabaques), axogum (sacrificador), iabassê (cozinheira), amorô (responsável por Exu), equede (cuida dos orixás manifestados), ogã (contribui materialmente com o terreiro), babalaô (adivinho) e babalorixá (pai de santo) ou ialorixá (mãe de santo).
Macumba é o nome de um instrumento de percussão de origem banta utilizado em rituais dessa matriz africana no Rio de Janeiro. Devido à pejoração construída pela Igreja Católica em torno da palavra, seus adeptos mudaram o nome para "candomblé de angola". Neste tipo de candomblé, se cultuam os inquices, divindades semelhantes aos orixás iorubás. Tatá-ninquice e Mameto-ninquice são os cargos máximos.
Batuque é o nome dado pelos brancos à religião afro no Rio Grande do Sul devido ao som dos tambores. É uma religião bem diferente das outras afro-brasileiras, embora a base continue sendo a mesma: a cultura dos orixás. O sacerdócio é muito centralizado, sendo que o babalorixá ou ialorixá desempenha os papéis de pai de santo e sacrificador, é o responsável pelo Exu e também pelos implementos sagrados, e é o adivinho. Só existe uma categoria de omorixá (filho de orixá): iaô.
Referências
- ↑ «http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12288.htm». www.planalto.gov.br. Consultado em 9 de julho de 2021 Ligação externa em
|titulo=
(ajuda) - ↑ Goltara, Diogo Bonadiman (2016-Jan-Jun). «Ligando a corrente: Ensaio sobre a relação entre espiritualidade e socialidade nas irmandades religiosas de matriz africana no Vale do Itapemirim». Religião & Sociedade: 34–55. ISSN 0100-8587. doi:10.1590/0100-85872016v36n1cap02. Consultado em 9 de julho de 2021 Verifique data em:
|data=
(ajuda) - ↑ Flaksman, Clara (2016-Jan-Jun). «Relações e narrativas: o enredo no candomblé da Bahia». Religião & Sociedade: 13–33. ISSN 0100-8587. doi:10.1590/0100-85872016v36n1cap01. Consultado em 9 de julho de 2021 Verifique data em:
|data=
(ajuda) - ↑ Morais, Mariana Ramos de; Jayme, Juliana Gonzaga (2017-May-Aug). «Povos e comunidades tradicionais de matriz africana: Uma análise sobre o processo de construção de uma categoria discursiva». Civitas - Revista de Ciências Sociais: 268–283. ISSN 1519-6089. doi:10.15448/1984-7289.2017.2.27020. Consultado em 9 de julho de 2021 Verifique data em:
|data=
(ajuda)
Ligações externas
- !Páginas para eliminação semirrápida/9 de julho
- !Todas as páginas para eliminação semirrápida
- Itens candidatos à eliminação/9 de julho
- !Páginas para eliminação semirrápida sobre ciências sociais
- !Páginas para eliminação semirrápida pendentes
- Religiões afro-americanas
- Religiões tradicionais africanas
- Diáspora africana