Formiga-de-fogo-vermelha: diferenças entre revisões

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*''Solenopsis saevissima wagneri'' {{pequeno|[[Felix Santschi|Santschi]], 1916}}
A '''formiga-de-fogo'''<ref name=Infopédia /> ou '''formiga-de-fogo-vermelha'''<ref name=Infopédia2 /> ([[nomenclatura binomial|nome científico]]: ''Solenopsis invicta'') é uma formiga do [[gênero (biologia)|gênero]] ''[[Solenopsis]]'' nativa da América do Sul ([[Brasil]], [[Argentina]], [[Uruguai]] e [[Paraguai]]). É atualmente uma das mais importantes pragas invasoras em alguns lugares do planeta. Foi uma das primeiras formigas a ter o genoma publicado, na revista científica americana ''[[PNAS]]''. Consta em octagésimo sexto na lista das [[100 das espécies exóticas invasoras mais daninhas do mundo]] da [[União Internacional para a Conservação da Natureza]] (UICN).<ref name="Lowe et al" />
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A '''formiga-de-fogo'''<ref name=Infopédia /> ou '''formiga-de-fogo-vermelha'''<ref name=Infopédia2 /> ([[nomenclatura binomial|nome científico]]: ''Solenopsis invicta'') é uma [[espécie]] de formiga do [[gênero (biologia)|gênero]] ''[[Solenopsis]]'' e subfamília dos mirmicíneos (''[[Myrmicinae]]'') nativa da América do Sul ([[Brasil]], [[Argentina]], [[Uruguai]] e [[Paraguai]]). Foi descrita pelo [[entomologia|entomologista]] [[suíços|suíço]] [[Felix Santschi]] como uma variante de ''[[Solenopsis saevissima]]'' em 1916. Seu nome [[descritor específico|específico atual]] ''invicta'' foi dado à formiga em 1972 como uma espécie separada. No entanto, a variante e a espécie eram a mesma formiga, e o nome foi preservado devido ao seu amplo uso. Embora de origem sul-americana, a formiga-de-fogo-vermelha foi acidentalmente introduzida na [[Austrália]], [[Nova Zelândia]], vários países asiáticos e caribenhos e nos [[Estados Unidos]]. É [[Polimorfismo (biologia)|polimórfica]], pois as operárias aparecem em diferentes formas e tamanhos. As cores da formiga são vermelhas e um pouco amareladas com um [[gáster]] marrom ou preto, mas os machos são totalmente pretos. São dominantes em áreas alteradas e vivem numa grande variedade de habitats. Podem ser encontrados em florestas tropicais, áreas perturbadas, desertos, pastagens, ao longo de estradas e edifícios e em equipamentos elétricos. As colônias formam grandes montes construídos a partir do solo sem entradas visíveis porque os túneis de forrageamento são construídos e as operárias emergem longe do ninho.

Essas formigas exibem grande variedade de comportamentos, como construir jangadas quando percebem que o nível da água está subindo. Também mostram comportamento [[necrofórese|necrofórico]], onde companheiros de ninho descartam restos ou formigas mortas em pilhas de lixo fora do ninho. O forrageamento ocorre em dias quentes ou mornos, embora possam permanecer ao ar livre à noite. As operárias se comunicam por uma série de [[semioquímico]]s e [[feromônio]]s, que são usados ​​para recrutamento, forrageamento e defesa. São [[onívoro|onívoras]] e comem [[mamífero]]s mortos, [[artrópode]]s, [[inseto]]s, [[semente]]s e substâncias doces, como [[melada]] de insetos [[hemípteros]] com os quais desenvolveram [[simbiose|relações]]. Os predadores incluem [[aracnídeos]], [[pássaro]]s e muitos insetos, incluindo outras formigas, [[libélula]]s, [[lacrainha]]s (dermápteros) e [[besouro]]s (coleópteros). A formiga é hospedeira de parasitas e de vários patógenos, [[nematoides]] e [[vírus]], que têm sido vistos como potenciais agentes de controle biológico. O [[voo nupcial]] ocorre durante as estações quentes, e os [[alado]]s podem acasalar por até 30 minutos. A fundação da colônia pode ser feita por uma única rainha ou por um grupo de rainhas, que mais tarde disputam o domínio assim que surgem as primeiras operárias. As operárias podem viver vários meses, enquanto as rainhas podem viver anos; o número de colônias pode variar de 100 a 250 mil indivíduos. Existem duas formas de sociedade na formiga-de-fogo-vermelha: colônias poligínicas (ninhos com várias rainhas) e colônias monogínicas (ninhos com uma rainha).

O veneno desempenha papel importante na vida da formiga, pois é usado para capturar presas ou para defesa.<ref name=":0" /> Cerca de 95% do veneno consiste em [[alcaloide]]s de [[piperidina]] insolúveis em água conhecidos como [[solenopsinas]], com o restante compreendendo uma mistura de proteínas tóxicas que podem ser particularmente potentes em humanos sensíveis. Mais de 14 milhões de pessoas são picadas por elas nos Estados Unidos anualmente, onde se espera que muitos desenvolvam alergia ao veneno. A maioria das vítimas apresenta queimação e inchaço intensos, seguidos pela formação de [[pústula]]s estéreis, que podem permanecer por vários dias. No entanto, 0,6% a 6,0% das pessoas podem sofrer de [[anafilaxia]], que pode ser fatal se não for tratada. Os sintomas comuns incluem tontura, dor no peito, náusea, sudorese intensa, pressão arterial baixa, perda de ar e fala arrastada. Mais de 80 mortes foram registradas em ataques de formigas-de-fogo. O tratamento depende dos sintomas; aqueles que apenas sentem dor e formação de pústulas não requerem atenção médica, mas aqueles que sofrem de anafilaxia recebem [[epinefrina]]s. A [[imunoterapia]] com extrato de corpo inteiro é usada para tratar vítimas e é considerada altamente eficaz.<ref name=Imported />

A formiga é vista como praga notória, causando bilhões de dólares em danos anualmente e impactando a vida selvagem. As formigas prosperam em áreas urbanas, então sua presença pode impedir atividades ao ar livre. Os ninhos podem ser construídos sob estruturas como pavimentos e fundações, o que pode causar problemas estruturais ou derrubá-los. Não apenas podem danificar ou destruir estruturas, mas também podem danificar equipamentos e infraestrutura e afetar os valores de negócios, terrenos e propriedades. Na agricultura, podem danificar plantações e máquinas e ameaçar pastagens. São conhecidas por invadir grande variedade de culturas e montes construídos em terras agrícolas podem impedir a colheita. Também representam ameaça aos animais e o gado, podendo causar ferimentos graves ou matá-los, especialmente animais jovens, fracos ou doentes. Apesar disso, podem ser benéficas porque consomem insetos-praga comuns nas plantações. Métodos comuns de controle dessas formigas incluem iscas e [[fumigação]]; outros métodos podem ser ineficazes ou perigosos. Devido à sua notoriedade e importância, a formiga tornou-se um dos insetos mais estudados do planeta, rivalizando até com a [[abelha-europeia]] (Apis mellifera).{{sfn|Tschinkel|2006|p=vii}}{{sfn|Taber|2000|p=12}} É atualmente uma das mais importantes pragas invasoras em alguns lugares do planeta. Foi uma das primeiras formigas a ter o genoma publicado, na revista científica americana ''[[PNAS]]''.<ref name=FrancePresse /><ref name=Wurm /> Consta em octogésimo sexto na lista das [[100 das espécies exóticas invasoras mais daninhas do mundo]] da [[União Internacional para a Conservação da Natureza]] (UICN).<ref name="Lowe et al" />

== Etimologia e nome comum ==

O epíteto específico da formiga-de-fogo-vermelha, ''invicta'', deriva do [[latim]] e significa "invencível".<ref name=Bowersock /><ref name=Starr /><ref name=Lewis /> O epíteto se origina da frase ''[[Roma invicta]]'', usada como citação inspiradora até a [[Queda do Império Romano do Ocidente]] em 476. O nome genérico, ''Solenopsis'', se traduz como "aparência" ou "rosto" do [[grego antigo]]. É um [[Composição (linguística)|composto]] de duas palavras do grego antigo - ''solen'', que significa "cachimbo" ou "canal", e ''opsis'', que significa "aparência" ou "visão".<ref name=Department />{{sfn|Tschinkel|2006|pp=13–14}} Nos Estados Unidos é comumente conhecida como formiga-de-fogo-importada-vermelha (abreviada como RIFA). Outro nome popular, "lava-pés", é por causa da sensação de queimação causada por sua picada.<ref name="Drees_2002" /><ref name=Booth /> Nomes alternativos incluem: a "formiga-de-fogo", "formiga-vermelha" ou "formiga-vagabunda".<ref name=Masterson /><ref name=Carmichael /> No Brasil é chamada toicinhera, que deriva da [[língua portuguesa|palavra portuguesa]] [[toicinho]] (gordura de porco).{{sfn|Buhs|2005|p=13}}

== Taxonomia ==

[[imagem:Specimen CASENT0902350 Solenopsis invicta.jpg|miniaturadaimagem|esquerda|Espécime [[parátipo]] coletado no Brasil]]
[[imagem:Specimen CASENT0902350 Solenopsis invicta label.jpg|miniaturadaimagem|esquerda|Rótulo de operária parátipa]]

A formiga-de-fogo-vermelha foi descrita pela primeira vez pelo entomólogo suíço [[Felix Santschi]] num artigo de jornal de 1916 publicado pela ''Physis''.<ref name="Santschi_1916"/> Originalmente chamada ''Solenopsis saevissima wagneri'' de uma operária [[síntipo|sintípica]] coletada em [[Santiago del Estero]], [[Argentina]], Santschi acreditava que a formiga era uma variante de ''[[Solenopsis saevissima]]''; o epíteto específico, ''wagneri'', deriva do sobrenome de E. R. Wagner, que coletou os primeiros espécimes.{{sfn|Taber|2000|p=25}} O material [[tipo nomenclatural|tipo]] está atualmente alojado no [[Museu de História Natural de Basileia]], [[Suíça]], mas operárias tipo adicionais possivelmente estão alojadas no [[Museu Nacional de História Natural (França)|Museu Nacional de História Natural]], [[Paris]].<ref name="Shattuck_et_al_1999" /> Em 1930, o [[mirmecologia|mirmecólogo]] americano [[William Creighton]] revisou o gênero ''Solenopsis'' e reclassificou o táxon como ''Solenopsis saevissima electra wagneri'' no nível infrassubespecífico, notando que não poderia coletar nenhuma operária que se referisse à descrição original de Santschi.[19] Em 1952, o complexo de espécies de ''S. saevissima'' foi examinado e, junto com nove outros nomes de grupos de espécies, ''S. saevissima electra wagneri'' foi sinonimizado com ''S. saevissima saevissima''.<ref name=Wilson /> Essa reclassificação foi aceita pelo entomólogo australiano [[George Ettershank]] em sua revisão do gênero e no catálogo de formigas neotropicais de [[Walter Kempf]] de 1972.<ref name=Ettershank /><ref name=Kempf />

Em 1972, o entomólogo americano [[William Buren]] descreveu o que pensava ser uma nova espécie, chamando-a de ''Solenopsis invicta''.<ref name="Buren_1972"/> Buren coletou uma operária holotípica de [[Cuiabá]], em [[Mato Grosso]], [[Brasil]], e forneceu a primeira descrição oficial da formiga num artigo de jornal publicado pela {{ilc|Sociedade Entomológica da Geórgia||Georgia Entomological Society}}. Acidentalmente escreveu ''invicta'' como ''invica'' [sic] acima das páginas de descrição da espécie, embora estivesse claro que ''invicta'' era a grafia pretendida por causa do uso constante do nome no artigo.<ref name="Trager_1991" /> O material tipo está atualmente alojado no [[Museu Nacional de História Natural (Estados Unidos)|Museu Nacional de História Natural]], [[Washington, D.C.]].<ref name="Buren_1972"/>

Numa revisão de 1991 do complexo de espécies, o entomólogo americano [[James Trager]] [[Sinonímia (taxonomia)|sinonimizou]] ''S. saevissima electra wagneri'' e ''S. wagneri''. Trager cita incorretamente ''Solenopsis saevissima electra wagneri'' como o nome original, acreditando erroneamente que o nome ''S. wagneri'' não estava disponível e usou o nome de Buren ''S. invicta''. Trager acreditava anteriormente que ''S. invicta'' era coespecífico com ''S. saevissima'' até comparar o material com ''S. wagneri''. Trager observa que, embora ''S. wagneri'' tenha prioridade sobre ''S. invicta'', o nome nunca foi usado acima da classificação infrasubespecífica. O uso do nome desde Santschi não foi associado a espécimes coletados e, como resultado, é ''[[nomen nudum]]''.<ref name="Trager_1991"/> Em 1995, o mirmecólogo inglês [[Barry Bolton]] corrigiu o erro de Trager, reconhecendo ''S. wagneri'' como o nome válido e sinonimizando ''S. invicta''.<ref name="Bolton_1995" /> Ele afirma que Trager erroneamente classificou ''S. wagneri'' como um nome indisponível e cita ''S. saevissima electra wagneri'' como o táxon original. Ele conclui que ''S. wagneri'' é, de fato, o nome original e tem prioridade sobre ''S. invicta''.<ref name="Bolton_1995"/>{{sfn|Taber|2000|p=26}}

Em 1999, [[Steve Shattuck]] e colegas propuseram conservar o nome ''S. invicta''. Desde a primeira descrição de ''S. invicta'', mais de {{fmtn|1800}} artigos científicos usando o nome foram publicados discutindo ampla gama de tópicos sobre seu comportamento ecológico, genética, comunicação química, impactos econômicos, métodos de controle, população e fisiologia. Afirmam que o uso de ''S. wagneri'' é uma "ameaça" à estabilidade nomenclatural para cientistas e não cientistas; os taxonomistas podem ter sido capazes de se adaptar a tal mudança de nome, mas a confusão de nomes pode surgir se tal caso ocorrer. Devido a isso, Shattuck e seus colegas propuseram a continuação do uso de ''S. invicta'' e não de ''S. wagneri'', já que esse nome raramente é usado; entre 1995 e 1998, mais de 100 artigos foram publicados usando ''S. invicta'' e apenas três usando ''S. wagneri''. Solicitaram que a [[Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica]] (CINZ) usasse poderes plenos para suprimir ''S. wagneri'' para fins do [[princípio de prioridade]] e não ao [[princípio de homonímia]]. Além disso, solicitaram que o nome ''S. invicta'' fosse adicionado à [[Lista Oficial de Nomes Específicos em Zoologia]] e que ''S. wagneri'' fosse adicionado ao [[Índice Oficial de Nomes Específicos Inválidos Rejeitados em Zoologia]].<ref name="Shattuck_et_al_1999"/> Após a revisão, a proposta foi votada pela comunidade entomológica e foi apoiada por todos, exceto um eleitor. Observam que não há justificativa para suprimir ''S. wagneri''; em vez disso, seria melhor dar precedência a ''S. invicta'' sobre ''S. wagneri'' sempre que um autor os tratasse como coespecíficos. O CINZ iria conservar ''S. invicta'' e suprimir ''S. wagneri'' numa revisão de 2001.<ref name=International /> De acordo com a classificação atual, a formiga-de-fogo-vermelha é um membro do gênero ''Solenopsis'' na tribo ''Solenopsidini'', subfamília dos mirmicíneos (''Myrmicinae''). É um membro da família dos [[formicídeos]] (''Formicidae''), pertencente à [[ordem (biologia)|ordem]] dos [[himenópteros]] (''Hymenoptera''), uma ordem de insetos que contém formigas, abelhas e vespas.<ref name=AntCat />

=== Filogenia ===

{{Imagem múltipla
|image1 = Solenopsis invicta casent0005804 head 1.jpg
|image2 = Solenopsis richteri casent0103101 head 1.jpg
|footer = Cabeças de ''S. invicta'' (esquerda) e ''S. richteri'' (direita), que são semelhantes entre si morfológica e geneticamente}}

A formiga-de-fogo-vermelha é um membro do grupo de espécies ''S. saevissima''. Os membros podem ser distinguidos por seus clubes de duas juntas no final do [[funículo]] em operárias e rainhas, e o segundo e terceiro segmentos do funículo são duas vezes mais longos e largos em operárias maiores. O [[polimorfismo]] ocorre em todas as espécies e as [[mandíbula]]s possuem quatro dentes.<ref name="Buren_1972"/> O seguinte [[cladograma]] mostra a posição da formiga-de-fogo-vermelha entre outros membros do grupo de espécies ''S. saevissima'': {{ref label2|a}}{{sfn|Tschinkel|2006|p=14}}

{{clado| style=font-size:100%; line-height:100%
|label1=''[[Solenopsis]]''
|1={{clado
|1=''[[Solenopsis geminata]]''
|2={{clado
|1=''[[Solenopsis daguerrei]]''
|2={{clado
|1={{clado
|1=''[[Solenopsis quinquecupsis]]''
|2=''[[Solenopsis macdonaghi]]'' }}
|2={{clado
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|1='''''Solenopsis invicta'''''
|2={{clado
|1=''[[Solenopsis richteri]]''
|2={{clado
|1=''[[Solenopsis interrupta]]''
|2={{clado
|1=''[[Solenopsis altipunctata]]''
|2=''[[Solenopsis weyrauchi]]'' }}
|3={{clado
|1=''[[Solenopsis saevissima]]''
|2=''[[Solenopsis pythia]]''
|3={{clado
|1=''[[Solenopsis electra]]''
|2=''[[Solenopsis pusillignis]]'' }} }} }} }} }} }} }} }} }} }}

Dados fenotípicos e genéticos sugerem que a formiga-de-fogo-vermelha e a [[formiga-de-fogo-preta]] (''Solenopsis richteri'') diferem uma da outra, mas compartilham uma relação genética próxima.<ref name="Ross_et_al_1987" />{{sfn|Tschinkel|2006|p=15–16}}<ref name=Ross /><ref name="Pitts_et_al_2005" /> A [[Híbrido (biologia)|hibridação]] entre as duas formigas ocorre em áreas onde fazem contato, com a zona híbrida localizada no [[Mississípi]]. Tal hibridização resultou do contato secundário entre essas duas formigas várias décadas atrás, quando se encontraram pela primeira vez no sul do [[Alabama]].<ref name="Ross_et_al_1987"/>{{sfn|Tschinkel|2006|p=503}} Com base no [[DNA mitocondrial]], os [[haplótipo]]s examinados não formam um clado [[monofilia|monofilético]]. Alguns dos haplótipos examinados formam uma relação mais próxima com ''S. megergates'', ''S. quinquecuspis'' e ''S. richteri'' do que com outros haplótipos de ''S. invicta''. A ocorrência de um possível agrupamento [[parafilia|parafilético]] sugere que a formiga-de-fogo-vermelha e ''S. quinquecuspis'' são possíveis grupos de espécies crípticas compostas por várias espécies que não podem ser distinguidas morfologicamente. <ref name="Pitts_et_al_2005"/><ref name=Pitts />

=== Genética ===

Estudos mostram que a variação do DNA mitocondrial ocorre substancialmente em sociedades poligínicas (ninhos com múltiplas rainhas),{{sfn|Taber|2000|p=43}} mas nenhuma variação é detectada em sociedades monogínicas (ninhos com uma única rainha).<ref name=Ross1 /> A [[triploidia]] (uma anormalidade cromossômica) ocorre em altas taxas de formigas-de-fogo-vermelhas (até 12% em fêmeas não reprodutivas), que está ligada à alta frequência de machos diploides.<ref name=Krieger /> É é a primeira espécie a possuir um [[efeito barba verde|gene de barba verde]], pelo qual a seleção natural pode favorecer o comportamento [[Altruísmo (biologia)|altruísta]]. As operárias que contêm esse gene são capazes de distinguir entre rainhas que o contêm e aquelas que não o possuem, aparentemente usando pistas de odor. As operárias matam as rainhas que não contêm o gene.<ref name=Keller /><ref name=Grafen /> Em 2011, os cientistas anunciaram que tinham [[Sequenciamento genético|sequenciado completamente]] o genoma da formiga-de-fogo-vermelha de um macho.<ref name=Wurm />


== Descrição ==
== Descrição ==
A ''Solenopsis invicta''<ref>{{Citar periódico|ultimo=Pitts|primeiro=James P.|ultimo2=Camacho|primeiro2=Gabriela P.|ultimo3=Gotzek|primeiro3=Dietrich|ultimo4=Mchugh|primeiro4=Joseph V.|ultimo5=Ross|primeiro5=Kenneth G.|data=abril de 2018|titulo=Revision of the Fire Ants of the Solenopsis saevissima Species-Group (Hymenoptera: Formicidae)|url=https://www.bioone.org/action/captchaChallenge?redirectUrl=http%3A%2F%2Fwww.bioone.org%2Fdoi%2F10.4289%2F0013-8797.120.2.308|jornal=Proceedings of the Entomological Society of Washington|lingua=en-US|volume=120|numero=2|paginas=308–411|doi=10.4289/0013-8797.120.2.308|issn=0013-8797}}</ref> é uma das mais importantes pragas invasoras em diversas regiões do planeta.<ref>{{Citar web|url=http://www.issg.org/worst100_species.html|titulo=IUCN/SSC Invasive Species Specialist Group (ISSG)|acessodata=2018-11-16|obra=www.issg.org|ultimo=http://www.margaretmarsh.com/webdesign/index.htm|primeiro=Margaret Marsh @ MarshMelloW Design. 027 275 2580}}</ref> Foi uma das primeiras formigas a ter o seu genoma publicado.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Wurm|primeiro=Yannick|ultimo2=Wang|primeiro2=John|ultimo3=Riba-Grognuz|primeiro3=Oksana|ultimo4=Corona|primeiro4=Miguel|ultimo5=Nygaard|primeiro5=Sanne|ultimo6=Hunt|primeiro6=Brendan G.|ultimo7=Ingram|primeiro7=Krista K.|ultimo8=Falquet|primeiro8=Laurent|ultimo9=Nipitwattanaphon|primeiro9=Mingkwan|data=2011-04-05|titulo=The genome of the fire ant Solenopsis invicta|url=http://www.pnas.org/content/108/14/5679|jornal=Proceedings of the National Academy of Sciences|lingua=en|volume=108|numero=14|paginas=5679–5684|doi=10.1073/pnas.1009690108|issn=0027-8424|pmc=3078418|pmid=21282665}}</ref> Por causa de sua importância como praga em diversos países, trata-se atualmente de um dos insetos mais estudados do mundo.<ref name=":0">{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/858577601|título=The fire ants|ultimo=1940-|primeiro=Tschinkel, Walter R. (Walter Reinhart),|edicao=First Harvard University Press paperback edition|local=Cambridge, Massachusetts|isbn=9780674072404|oclc=858577601}}</ref>


[[imagem:Solenopsis invicta head.tif|miniaturadaimagem|Cabeça de uma operária maior]]
Esta espécie é considerada agressiva e tem picadas dolorosas.<ref>Fox E.G.P. (2014) Venom Toxins of Fire Ants. In: Gopalakrishnakone P., Calvete J. (eds) ''Venom Genomics and Proteomics''. Springer, Dordrecht</ref> Alguns especialistas a consideram a espécie mais agressiva do gênero. No Brasil, é uma formiga frequentemente ecologicamente dominante em ambientes abertos no perímetro urbano.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Fernandes|primeiro=Elisa Furtado|ultimo2=Santos-Prezoto|primeiro2=Helba Helena|ultimo3=Prezoto|primeiro3=Fábio|data=2016-06-27|titulo=FORMIGAS LAVA-PÉS EM AMBIENTES URBANOS: BIOECOLOGIA E RISCO DE ACIDENTES|url=https://seer.cesjf.br/index.php/cesRevista/article/view/807|jornal=CES Revista|lingua=pt|volume=30|numero=1|paginas=25–42|issn=1983-1625}}</ref> São mais comuns nas regiões centrais e sudoeste do Brasil, mas também pode encontrada pelo litoral Sudeste (p.ex. em algumas regiões baixas do Rio de Janeiro, ou no Guarujá, litoral paulista).<ref name=":0" /> Seus ninhos são mais comuns em gramados abertos e beiradas de estradas.


A ''Solenopsis invicta''<ref>{{Citar periódico|ultimo=Pitts|primeiro=James P.|ultimo2=Camacho|primeiro2=Gabriela P.|ultimo3=Gotzek|primeiro3=Dietrich|ultimo4=Mchugh|primeiro4=Joseph V.|ultimo5=Ross|primeiro5=Kenneth G.|data=abril de 2018|titulo=Revision of the Fire Ants of the Solenopsis saevissima Species-Group (Hymenoptera: Formicidae)|url=https://www.bioone.org/action/captchaChallenge?redirectUrl=http%3A%2F%2Fwww.bioone.org%2Fdoi%2F10.4289%2F0013-8797.120.2.308|jornal=Proceedings of the Entomological Society of Washington|lingua=en-US|volume=120|numero=2|paginas=308–411|doi=10.4289/0013-8797.120.2.308|issn=0013-8797}}</ref> é uma das mais importantes pragas invasoras em diversas regiões do planeta.<ref>{{Citar web|url=http://www.issg.org/worst100_species.html|titulo=IUCN/SSC Invasive Species Specialist Group (ISSG)|acessodata=2018-11-16|obra=www.issg.org|ultimo=http://www.margaretmarsh.com/webdesign/index.htm|primeiro=Margaret Marsh @ MarshMelloW Design. 027 275 2580}}</ref> Por causa de sua importância como praga em diversos países, trata-se atualmente de um dos insetos mais estudados do mundo.<ref name=Tschinkel>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/858577601|título=The fire ants|ultimo=1940-|primeiro=Tschinkel, Walter R. (Walter Reinhart),|edicao=First Harvard University Press paperback edition|local=Cambrígia, Massachussetes|isbn=9780674072404|oclc=858577601}}</ref>
[[Ficheiro:Solenopsis invicta head.tif|miniaturadaimagem|Cabeça de uma operária maior de ''Solenopsis invicta''.]]

As colônias desta espécie podem ter uma ou diversas rainhas,<ref>{{Citar periódico|ultimo=Wang|primeiro=John|ultimo2=Wurm|primeiro2=Yannick|ultimo3=Nipitwattanaphon|primeiro3=Mingkwan|ultimo4=Riba-Grognuz|primeiro4=Oksana|ultimo5=Huang|primeiro5=Yu-Ching|ultimo6=Shoemaker|primeiro6=DeWayne|ultimo7=Keller|primeiro7=Laurent|data=2013-01-16|titulo=A Y-like social chromosome causes alternative colony organization in fire ants|url=https://www.nature.com/articles/nature11832|jornal=Nature|lingua=En|volume=493|numero=7434|paginas=664–668|doi=10.1038/nature11832|issn=0028-0836}}</ref> sendo o primeiro caso mais comum no Brasil<ref>{{Citar periódico|ultimo=Mescher|primeiro=Mark C.|ultimo2=Ross|primeiro2=Kenneth G.|ultimo3=Shoemaker|primeiro3=D. Dewayne|ultimo4=Keller|primeiro4=Laurent|ultimo5=Krieger|primeiro5=Michael J. B.|data=2003-11-01|titulo=Distribution of the Two Social Forms of the Fire Ant <I>Solenopsis invicta</I> (Hymenoptera: Formicidae) in the Native South American Range|url=https://academic.oup.com/aesa/article-abstract/96/6/810/14288?redirectedFrom=fulltext|jornal=Annals of the Entomological Society of America|lingua=en|volume=96|numero=6|paginas=810–817|doi=10.1603/0013-8746(2003)096[0810:dottsf]2.0.co;2|issn=0013-8746}}</ref>. Ocorre principalmente na região sudeste do Brasil.<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/869022-genoma-possibilita-controlar-proliferacao-de-formiga-argentina.shtml Folha: Genoma possibilita controlar proliferação de formiga argentina]</ref>
Esta espécie é considerada agressiva e tem picadas dolorosas.<ref>Fox E.G.P. (2014) Venom Toxins of Fire Ants. In: Gopalakrishnakone P., Calvete J. (eds) ''Venom Genomics and Proteomics''. Springer, Dordrecht</ref> Alguns especialistas a consideram a espécie mais agressiva do gênero. No Brasil, é uma formiga frequentemente ecologicamente dominante em ambientes abertos no perímetro urbano.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Fernandes|primeiro=Elisa Furtado|ultimo2=Santos-Prezoto|primeiro2=Helba Helena|ultimo3=Prezoto|primeiro3=Fábio|data=2016-06-27|titulo=FORMIGAS LAVA-PÉS EM AMBIENTES URBANOS: BIOECOLOGIA E RISCO DE ACIDENTES|url=https://seer.cesjf.br/index.php/cesRevista/article/view/807|jornal=CES Revista|lingua=pt|volume=30|numero=1|paginas=25–42|issn=1983-1625}}</ref> São mais comuns nas regiões centrais e sudoeste do Brasil, mas também pode encontrada pelo litoral Sudeste (p.ex. em algumas regiões baixas do Rio de Janeiro, ou no Guarujá, litoral paulista).<ref name=Tschinkel /> Seus ninhos são mais comuns em gramados abertos e beiradas de estradas.

As colônias desta espécie podem ter uma ou diversas rainhas,<ref>{{Citar periódico|ultimo=Wang|primeiro=John|ultimo2=Wurm|primeiro2=Yannick|ultimo3=Nipitwattanaphon|primeiro3=Mingkwan|ultimo4=Riba-Grognuz|primeiro4=Oksana|ultimo5=Huang|primeiro5=Yu-Ching|ultimo6=Shoemaker|primeiro6=DeWayne|ultimo7=Keller|primeiro7=Laurent|data=2013-01-16|titulo=A Y-like social chromosome causes alternative colony organization in fire ants|url=https://www.nature.com/articles/nature11832|jornal=Nature|lingua=En|volume=493|numero=7434|paginas=664–668|doi=10.1038/nature11832|issn=0028-0836}}</ref> sendo o primeiro caso mais comum no Brasil<ref>{{Citar periódico|ultimo=Mescher|primeiro=Mark C.|ultimo2=Ross|primeiro2=Kenneth G.|ultimo3=Shoemaker|primeiro3=D. Dewayne|ultimo4=Keller|primeiro4=Laurent|ultimo5=Krieger|primeiro5=Michael J. B.|data=2003-11-01|titulo=Distribution of the Two Social Forms of the Fire Ant <I>Solenopsis invicta</I> (Hymenoptera: Formicidae) in the Native South American Range|url=https://academic.oup.com/aesa/article-abstract/96/6/810/14288?redirectedFrom=fulltext|jornal=Annals of the Entomological Society of America|lingua=en|volume=96|numero=6|paginas=810–817|doi=10.1603/0013-8746(2003)096[0810:dottsf]2.0.co;2|issn=0013-8746}}</ref>. Ocorre principalmente na região sudeste do Brasil.<ref name=FrancePresse />

== Notas ==

{{Note label2|a|Embora ''S. geminata'' aparece no cladograma, não é um membro do grupo de espécies. É incluído apenas para servir como "ponto de fixação"; para ser preciso, está mostrando onde o cladograma sob investigação se conecta com a [[Árvore da vida (biologia)|árvore da vida]].{{sfn|Tschinkel|2006|p=14}}}}


{{Referências|refs=
{{Referências|refs=
Linha 31: Linha 107:


<ref name=Infopédia2>{{Citar web |ultimo=Infopédia |url=https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/formiga-de-fogo-vermelha |titulo=formiga-de-fogo-vermelha {{!}} Definição ou significado de formiga-de-fogo-vermelha no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa |acessodata=2021-06-24 |website= Infopédia - Dicionários Porto Editora|arquivourl=http://web.archive.org/web/20220921041113/https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/formiga-de-fogo-vermelha|lingua=pt|arquivodata=21 de setembro de 2022}}</ref>
<ref name=Infopédia2>{{Citar web |ultimo=Infopédia |url=https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/formiga-de-fogo-vermelha |titulo=formiga-de-fogo-vermelha {{!}} Definição ou significado de formiga-de-fogo-vermelha no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa |acessodata=2021-06-24 |website= Infopédia - Dicionários Porto Editora|arquivourl=http://web.archive.org/web/20220921041113/https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/formiga-de-fogo-vermelha|lingua=pt|arquivodata=21 de setembro de 2022}}</ref>

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== Bibliografia ==

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Revisão das 06h15min de 21 de novembro de 2022

Como ler uma infocaixa de taxonomiaFormiga-de-fogo


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Hymenoptera
Família: Formicidae
Tribo: Solenopsidini
Género: Solenopsis
Espécie: S. invicta
Nome binomial
Solenopsis invicta
Buren, 1972
Distribuição geográfica

Sinónimos[1]
  • Solenopsis saevissima wagneri Santschi, 1916

A formiga-de-fogo[2] ou formiga-de-fogo-vermelha[3] (nome científico: Solenopsis invicta) é uma espécie de formiga do gênero Solenopsis e subfamília dos mirmicíneos (Myrmicinae) nativa da América do Sul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai). Foi descrita pelo entomologista suíço Felix Santschi como uma variante de Solenopsis saevissima em 1916. Seu nome específico atual invicta foi dado à formiga em 1972 como uma espécie separada. No entanto, a variante e a espécie eram a mesma formiga, e o nome foi preservado devido ao seu amplo uso. Embora de origem sul-americana, a formiga-de-fogo-vermelha foi acidentalmente introduzida na Austrália, Nova Zelândia, vários países asiáticos e caribenhos e nos Estados Unidos. É polimórfica, pois as operárias aparecem em diferentes formas e tamanhos. As cores da formiga são vermelhas e um pouco amareladas com um gáster marrom ou preto, mas os machos são totalmente pretos. São dominantes em áreas alteradas e vivem numa grande variedade de habitats. Podem ser encontrados em florestas tropicais, áreas perturbadas, desertos, pastagens, ao longo de estradas e edifícios e em equipamentos elétricos. As colônias formam grandes montes construídos a partir do solo sem entradas visíveis porque os túneis de forrageamento são construídos e as operárias emergem longe do ninho.

Essas formigas exibem grande variedade de comportamentos, como construir jangadas quando percebem que o nível da água está subindo. Também mostram comportamento necrofórico, onde companheiros de ninho descartam restos ou formigas mortas em pilhas de lixo fora do ninho. O forrageamento ocorre em dias quentes ou mornos, embora possam permanecer ao ar livre à noite. As operárias se comunicam por uma série de semioquímicos e feromônios, que são usados ​​para recrutamento, forrageamento e defesa. São onívoras e comem mamíferos mortos, artrópodes, insetos, sementes e substâncias doces, como melada de insetos hemípteros com os quais desenvolveram relações. Os predadores incluem aracnídeos, pássaros e muitos insetos, incluindo outras formigas, libélulas, lacrainhas (dermápteros) e besouros (coleópteros). A formiga é hospedeira de parasitas e de vários patógenos, nematoides e vírus, que têm sido vistos como potenciais agentes de controle biológico. O voo nupcial ocorre durante as estações quentes, e os alados podem acasalar por até 30 minutos. A fundação da colônia pode ser feita por uma única rainha ou por um grupo de rainhas, que mais tarde disputam o domínio assim que surgem as primeiras operárias. As operárias podem viver vários meses, enquanto as rainhas podem viver anos; o número de colônias pode variar de 100 a 250 mil indivíduos. Existem duas formas de sociedade na formiga-de-fogo-vermelha: colônias poligínicas (ninhos com várias rainhas) e colônias monogínicas (ninhos com uma rainha).

O veneno desempenha papel importante na vida da formiga, pois é usado para capturar presas ou para defesa.[4] Cerca de 95% do veneno consiste em alcaloides de piperidina insolúveis em água conhecidos como solenopsinas, com o restante compreendendo uma mistura de proteínas tóxicas que podem ser particularmente potentes em humanos sensíveis. Mais de 14 milhões de pessoas são picadas por elas nos Estados Unidos anualmente, onde se espera que muitos desenvolvam alergia ao veneno. A maioria das vítimas apresenta queimação e inchaço intensos, seguidos pela formação de pústulas estéreis, que podem permanecer por vários dias. No entanto, 0,6% a 6,0% das pessoas podem sofrer de anafilaxia, que pode ser fatal se não for tratada. Os sintomas comuns incluem tontura, dor no peito, náusea, sudorese intensa, pressão arterial baixa, perda de ar e fala arrastada. Mais de 80 mortes foram registradas em ataques de formigas-de-fogo. O tratamento depende dos sintomas; aqueles que apenas sentem dor e formação de pústulas não requerem atenção médica, mas aqueles que sofrem de anafilaxia recebem epinefrinas. A imunoterapia com extrato de corpo inteiro é usada para tratar vítimas e é considerada altamente eficaz.[5]

A formiga é vista como praga notória, causando bilhões de dólares em danos anualmente e impactando a vida selvagem. As formigas prosperam em áreas urbanas, então sua presença pode impedir atividades ao ar livre. Os ninhos podem ser construídos sob estruturas como pavimentos e fundações, o que pode causar problemas estruturais ou derrubá-los. Não apenas podem danificar ou destruir estruturas, mas também podem danificar equipamentos e infraestrutura e afetar os valores de negócios, terrenos e propriedades. Na agricultura, podem danificar plantações e máquinas e ameaçar pastagens. São conhecidas por invadir grande variedade de culturas e montes construídos em terras agrícolas podem impedir a colheita. Também representam ameaça aos animais e o gado, podendo causar ferimentos graves ou matá-los, especialmente animais jovens, fracos ou doentes. Apesar disso, podem ser benéficas porque consomem insetos-praga comuns nas plantações. Métodos comuns de controle dessas formigas incluem iscas e fumigação; outros métodos podem ser ineficazes ou perigosos. Devido à sua notoriedade e importância, a formiga tornou-se um dos insetos mais estudados do planeta, rivalizando até com a abelha-europeia (Apis mellifera).[6][7] É atualmente uma das mais importantes pragas invasoras em alguns lugares do planeta. Foi uma das primeiras formigas a ter o genoma publicado, na revista científica americana PNAS.[8][9] Consta em octogésimo sexto na lista das 100 das espécies exóticas invasoras mais daninhas do mundo da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).[10]

Etimologia e nome comum

O epíteto específico da formiga-de-fogo-vermelha, invicta, deriva do latim e significa "invencível".[11][12][13] O epíteto se origina da frase Roma invicta, usada como citação inspiradora até a Queda do Império Romano do Ocidente em 476. O nome genérico, Solenopsis, se traduz como "aparência" ou "rosto" do grego antigo. É um composto de duas palavras do grego antigo - solen, que significa "cachimbo" ou "canal", e opsis, que significa "aparência" ou "visão".[14][15] Nos Estados Unidos é comumente conhecida como formiga-de-fogo-importada-vermelha (abreviada como RIFA). Outro nome popular, "lava-pés", é por causa da sensação de queimação causada por sua picada.[16][17] Nomes alternativos incluem: a "formiga-de-fogo", "formiga-vermelha" ou "formiga-vagabunda".[18][19] No Brasil é chamada toicinhera, que deriva da palavra portuguesa toicinho (gordura de porco).[20]

Taxonomia

Espécime parátipo coletado no Brasil
Rótulo de operária parátipa

A formiga-de-fogo-vermelha foi descrita pela primeira vez pelo entomólogo suíço Felix Santschi num artigo de jornal de 1916 publicado pela Physis.[21] Originalmente chamada Solenopsis saevissima wagneri de uma operária sintípica coletada em Santiago del Estero, Argentina, Santschi acreditava que a formiga era uma variante de Solenopsis saevissima; o epíteto específico, wagneri, deriva do sobrenome de E. R. Wagner, que coletou os primeiros espécimes.[22] O material tipo está atualmente alojado no Museu de História Natural de Basileia, Suíça, mas operárias tipo adicionais possivelmente estão alojadas no Museu Nacional de História Natural, Paris.[23] Em 1930, o mirmecólogo americano William Creighton revisou o gênero Solenopsis e reclassificou o táxon como Solenopsis saevissima electra wagneri no nível infrassubespecífico, notando que não poderia coletar nenhuma operária que se referisse à descrição original de Santschi.[19] Em 1952, o complexo de espécies de S. saevissima foi examinado e, junto com nove outros nomes de grupos de espécies, S. saevissima electra wagneri foi sinonimizado com S. saevissima saevissima.[24] Essa reclassificação foi aceita pelo entomólogo australiano George Ettershank em sua revisão do gênero e no catálogo de formigas neotropicais de Walter Kempf de 1972.[25][26]

Em 1972, o entomólogo americano William Buren descreveu o que pensava ser uma nova espécie, chamando-a de Solenopsis invicta.[27] Buren coletou uma operária holotípica de Cuiabá, em Mato Grosso, Brasil, e forneceu a primeira descrição oficial da formiga num artigo de jornal publicado pela Sociedade Entomológica da Geórgia. Acidentalmente escreveu invicta como invica [sic] acima das páginas de descrição da espécie, embora estivesse claro que invicta era a grafia pretendida por causa do uso constante do nome no artigo.[28] O material tipo está atualmente alojado no Museu Nacional de História Natural, Washington, D.C..[27]

Numa revisão de 1991 do complexo de espécies, o entomólogo americano James Trager sinonimizou S. saevissima electra wagneri e S. wagneri. Trager cita incorretamente Solenopsis saevissima electra wagneri como o nome original, acreditando erroneamente que o nome S. wagneri não estava disponível e usou o nome de Buren S. invicta. Trager acreditava anteriormente que S. invicta era coespecífico com S. saevissima até comparar o material com S. wagneri. Trager observa que, embora S. wagneri tenha prioridade sobre S. invicta, o nome nunca foi usado acima da classificação infrasubespecífica. O uso do nome desde Santschi não foi associado a espécimes coletados e, como resultado, é nomen nudum.[28] Em 1995, o mirmecólogo inglês Barry Bolton corrigiu o erro de Trager, reconhecendo S. wagneri como o nome válido e sinonimizando S. invicta.[29] Ele afirma que Trager erroneamente classificou S. wagneri como um nome indisponível e cita S. saevissima electra wagneri como o táxon original. Ele conclui que S. wagneri é, de fato, o nome original e tem prioridade sobre S. invicta.[29][30]

Em 1999, Steve Shattuck e colegas propuseram conservar o nome S. invicta. Desde a primeira descrição de S. invicta, mais de 1 800 artigos científicos usando o nome foram publicados discutindo ampla gama de tópicos sobre seu comportamento ecológico, genética, comunicação química, impactos econômicos, métodos de controle, população e fisiologia. Afirmam que o uso de S. wagneri é uma "ameaça" à estabilidade nomenclatural para cientistas e não cientistas; os taxonomistas podem ter sido capazes de se adaptar a tal mudança de nome, mas a confusão de nomes pode surgir se tal caso ocorrer. Devido a isso, Shattuck e seus colegas propuseram a continuação do uso de S. invicta e não de S. wagneri, já que esse nome raramente é usado; entre 1995 e 1998, mais de 100 artigos foram publicados usando S. invicta e apenas três usando S. wagneri. Solicitaram que a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica (CINZ) usasse poderes plenos para suprimir S. wagneri para fins do princípio de prioridade e não ao princípio de homonímia. Além disso, solicitaram que o nome S. invicta fosse adicionado à Lista Oficial de Nomes Específicos em Zoologia e que S. wagneri fosse adicionado ao Índice Oficial de Nomes Específicos Inválidos Rejeitados em Zoologia.[23] Após a revisão, a proposta foi votada pela comunidade entomológica e foi apoiada por todos, exceto um eleitor. Observam que não há justificativa para suprimir S. wagneri; em vez disso, seria melhor dar precedência a S. invicta sobre S. wagneri sempre que um autor os tratasse como coespecíficos. O CINZ iria conservar S. invicta e suprimir S. wagneri numa revisão de 2001.[31] De acordo com a classificação atual, a formiga-de-fogo-vermelha é um membro do gênero Solenopsis na tribo Solenopsidini, subfamília dos mirmicíneos (Myrmicinae). É um membro da família dos formicídeos (Formicidae), pertencente à ordem dos himenópteros (Hymenoptera), uma ordem de insetos que contém formigas, abelhas e vespas.[32]

Filogenia

Cabeças de S. invicta (esquerda) e S. richteri (direita), que são semelhantes entre si morfológica e geneticamente

A formiga-de-fogo-vermelha é um membro do grupo de espécies S. saevissima. Os membros podem ser distinguidos por seus clubes de duas juntas no final do funículo em operárias e rainhas, e o segundo e terceiro segmentos do funículo são duas vezes mais longos e largos em operárias maiores. O polimorfismo ocorre em todas as espécies e as mandíbulas possuem quatro dentes.[27] O seguinte cladograma mostra a posição da formiga-de-fogo-vermelha entre outros membros do grupo de espécies S. saevissima: [a][33]

Solenopsis

Solenopsis geminata

Solenopsis daguerrei

Solenopsis quinquecupsis

Solenopsis macdonaghi

Solenopsis megergates

Solenopsis invicta

Solenopsis richteri

Solenopsis interrupta

Solenopsis altipunctata

Solenopsis weyrauchi

Solenopsis saevissima

Solenopsis pythia

Solenopsis electra

Solenopsis pusillignis

Dados fenotípicos e genéticos sugerem que a formiga-de-fogo-vermelha e a formiga-de-fogo-preta (Solenopsis richteri) diferem uma da outra, mas compartilham uma relação genética próxima.[34][35][36][37] A hibridação entre as duas formigas ocorre em áreas onde fazem contato, com a zona híbrida localizada no Mississípi. Tal hibridização resultou do contato secundário entre essas duas formigas várias décadas atrás, quando se encontraram pela primeira vez no sul do Alabama.[34][38] Com base no DNA mitocondrial, os haplótipos examinados não formam um clado monofilético. Alguns dos haplótipos examinados formam uma relação mais próxima com S. megergates, S. quinquecuspis e S. richteri do que com outros haplótipos de S. invicta. A ocorrência de um possível agrupamento parafilético sugere que a formiga-de-fogo-vermelha e S. quinquecuspis são possíveis grupos de espécies crípticas compostas por várias espécies que não podem ser distinguidas morfologicamente. [37][39]

Genética

Estudos mostram que a variação do DNA mitocondrial ocorre substancialmente em sociedades poligínicas (ninhos com múltiplas rainhas),[40] mas nenhuma variação é detectada em sociedades monogínicas (ninhos com uma única rainha).[41] A triploidia (uma anormalidade cromossômica) ocorre em altas taxas de formigas-de-fogo-vermelhas (até 12% em fêmeas não reprodutivas), que está ligada à alta frequência de machos diploides.[42] É é a primeira espécie a possuir um gene de barba verde, pelo qual a seleção natural pode favorecer o comportamento altruísta. As operárias que contêm esse gene são capazes de distinguir entre rainhas que o contêm e aquelas que não o possuem, aparentemente usando pistas de odor. As operárias matam as rainhas que não contêm o gene.[43][44] Em 2011, os cientistas anunciaram que tinham sequenciado completamente o genoma da formiga-de-fogo-vermelha de um macho.[9]

Descrição

Cabeça de uma operária maior

A Solenopsis invicta[45] é uma das mais importantes pragas invasoras em diversas regiões do planeta.[46] Por causa de sua importância como praga em diversos países, trata-se atualmente de um dos insetos mais estudados do mundo.[47]

Esta espécie é considerada agressiva e tem picadas dolorosas.[48] Alguns especialistas a consideram a espécie mais agressiva do gênero. No Brasil, é uma formiga frequentemente ecologicamente dominante em ambientes abertos no perímetro urbano.[49] São mais comuns nas regiões centrais e sudoeste do Brasil, mas também pode encontrada pelo litoral Sudeste (p.ex. em algumas regiões baixas do Rio de Janeiro, ou no Guarujá, litoral paulista).[47] Seus ninhos são mais comuns em gramados abertos e beiradas de estradas.

As colônias desta espécie podem ter uma ou diversas rainhas,[50] sendo o primeiro caso mais comum no Brasil[51]. Ocorre principalmente na região sudeste do Brasil.[8]

Notas

[a] ^ Embora S. geminata aparece no cladograma, não é um membro do grupo de espécies. É incluído apenas para servir como "ponto de fixação"; para ser preciso, está mostrando onde o cladograma sob investigação se conecta com a árvore da vida.[33]

Referências

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Bibliografia

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Ligações externas