David Horowitz

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
David Horowitz
David Horowitz
Nascimento 10 de janeiro de 1939 (85 anos)
Forest Hills
Residência Long Island City
Cidadania Estados Unidos
Filho(a)(s) Ben Horowitz
Alma mater
Ocupação jornalista, escritor de não ficção
Prêmios
Movimento estético neoconservadorismo
Religião agnosticismo
Ideologia política Conservadorismo nos Estados Unidos, conservadorismo, Nova Esquerda, marxismo

David Joel Horowitz (10 de janeiro de 1939) é um escritor e liberal conservador[carece de fontes?] estadunidense. Figura proeminente no apoio ao marxismo e membro da Nova Esquerda na década de 1960, Horowitz posteriormente afastou-se da esquerda, passando a se identificar com a direita do espectro político.

Ele escreveu vários livros com o autor Peter Collier, incluindo quatro de proeminentes famílias políticas americanas do século XX que tiveram membros eleitos para a presidência. Horowitz também trabalhou como um colunista para a uma revista eletrônica, Salon; Sua então editora Joan Walsh, descreveu-o como um "provocador conservador".[1]

Horowitz foi criado por pais que eram membros do Partido Comunista dos Estados Unidos durante a Grande Depressão. Eles renunciaram a sua filiação em 1956 depois de conhecer as purgas e os abusos de Josef Stalin. De 1956 a 1975, Horowitz era um adepto franco da Nova Esquerda.

Nova Esquerda[editar | editar código-fonte]

Depois de concluir sua pós-graduação, no final da década de 1960, Horowitz morava em Londres e trabalhou para a Bertrand Russell Peace Foundation, período em se identificava como um intelectual marxista engajado de linha soviética.[2] Em 1966, Ralph Shoenman persuadiu Bertrand Russell a convocar um tribunal de crime de guerra para julgar o envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.

Horowitz citaria três décadas depois, ter reservas políticas em relação a esse tribunal pelo que não participou da ação, apesar de descrever os juízes do tribunal como formidáveis. Dentre eles estavam os mundialmente famosos Isaac Deutscher, Jean-Paul Sartre, Stokely Carmichael, Simone de Beauvoir, James Baldwin e Vladimir Dedijer.

Enquanto esteve em Londres, Horowitz tornou-se amigo íntimo do Deutscher, e escreveu uma biografia dele, publicada em 1971. Horowitz escreveu também O Colosso do Mundo Livre: uma crítica da política externa americana na Guerra Fria. Em janeiro 1968, voltou para os Estados Unidos, onde se tornou co-editor da revista New Left de Ramparts, com sede no norte da Califórnia.

Durante o início da década de 1970, Horowitz desenvolveu uma estreita amizade com Huey Newton, fundador do Partido dos Panteras Negras. Horowitz, mais tarde, retratou Newton como um pouco de gângster, terrorista, intelectual e celebridade de mídia. Como parte de seu trabalho em conjunto com os Panteras, Horowitz ajudou a arrecadar dinheiro e financiar uma escola para crianças pobres em Oakland.

Ele recomendou que Newton contratasse Betty Van Patter como contadora, na época em que ela estava trabalhando para as Ramparts. Em dezembro de 1974, o corpo de Van Patter foi encontrado flutuando no porto de São Francisco, e Horowitz concluiu que os Panteras Negras estavam por atrás de seu assassinato.

Direita[editar | editar código-fonte]

Após o impacto decorrente do assassinato de Van Patter, em que o caso passou a ser abafado pelos movimentos esquerdistas e Horowitz chegou a ser acusado de traidor da causa, ele rejeitou completamente o esquerdismo e, desde então, se tornou um dos principais defensores do conservadorismo. Horowitz relatou sua jornada ideológica em uma série de livros retrospectivos, culminando com seu livro de memórias Radical Son: A Generational Odyssey.[3]

O ativista também é fundador do David Horowitz Freedom Center (anteriormente denominado Center for the Study of Popular Culture), do qual foi presidente por muitos anos. Esta entidade mantém o site Discover the Networks,[4] que divulga a agenda política e traz a público os nomes de seus financiadores. Ele é editor do popular website conservador FrontPage Magazine, e seus artigos podem ser lidos em importantes sítios de notícias e publicações, incluindo a revista conservadora NewsMax. Ele fundou o grupo ativista Students for Academic Freedom e é afiliado ao Campus Watch. Ocasionalmente, participa do Fox News Channel como analista. David Horowitz é co-fundador do blog Jihad Watch que traz ao público o papel da teologia Jihad nos conflitos atuais.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: David Horowitz

Crítica pública[editar | editar código-fonte]

Pontos de vista alternativos[editar | editar código-fonte]

  • ELLIS, M. H. Unholy alliance: religion and atrocity in our time. Minneapolis: Augsburg Fortress Publishers, 1997. ISBN 0-8006-3080-7.
Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) escritor(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

Referências

  1. Walsh, Joan (9 de março de 2001). «Who's afraid of the big, bad Horowitz?». Salon.com. Consultado em 1 de fevereiro de 2007. Arquivado do original em 3 de janeiro de 2007 
  2. William Appleman Williams, “American Intervention in Russia: 1917-20”, in David Horowitz, ed., “Containment and Revolution” (1967).
  3. Horowitz, David (1997). Radical Son: A Generational Odyssey. New York, NY: Simon & Schuster. p. 84
  4. (em inglês) Discover the Networks - página acessada em 03/06/2011.