Protestos contra o governo Dilma Rousseff: diferenças entre revisões
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O discurso dominante entre os manifestantes pedia o impeachment da presidente Dilma e responsabilizavam o [[Partido dos Trabalhadores]] (PT) pelo escândalo de corrupção na [[Petrobrás]].<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/03/1603286-protestos-contra-o-governo-reune-quase-1-milhao-pelo-pais.shtml |título=Protestos contra o governo reúnem quase 1 milhão pelo país |publicado=Folha de São Paulo |autor= |data=15 de março de 2015 |acessodata=16 de março de 2015}}</ref> Algumas manifestações isoladas defendiam uma intervenção militar,<ref name="G1-2">{{citar web |url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/03/manifestantes-protestam-contra-dilma-em-estados-no-df-e-no-exterio.html |título=Manifestantes protestam contra Dilma em todos os estados, DF e exterior |publicado=G1 |autor= |data=15 de março de 2015 |acessodata=16 de março de 2015}}</ref> a despeito do fato que segundo a [[Constituição do Brasil|Constituição]], "constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático".<ref name="G1-2"></ref> |
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[[Imagem:Webysther 20150315182143 - Manifestantes em frente ao MASP.jpg|thumb|centro|770px|<center>Manifestação na [[Avenida Paulista]] em frente ao [[Museu de Arte de São Paulo]].</center>]] |
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== Resposta governamental == |
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Revisão das 18h11min de 16 de março de 2015
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Protestos de 15 de março de 2015 no Brasil | |||||||||||
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Manifestantes em Brasília protestando contra o governo Dilma e a corrupção no Congresso Nacional. | |||||||||||
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Participantes do conflito | |||||||||||
Governo Federal | Opositores de Dilma | ||||||||||
Líderes | |||||||||||
Dilma Rousseff | Movimentos: Muda Brasil, Brasil Livre e Vem Pra Rua[6][7] Partidos: PSDB, DEM, PPS e SD[8] | ||||||||||
Forças | |||||||||||
2,3 milhões de pessoas (estimativa das polícias) 2,9 milhões de pessoas (est. dos organizadores)[9] | |||||||||||
Baixas | |||||||||||
20 presos[10] |
Os protestos de 15 de março de 2015 foram manifestações populares que ocorreram em diversas regiões do Brasil com os objetivos principais de protestar contra o Governo Dilma Rousseff e a corrupção.[11][12][13] Foi considerado a maior mobilização no país desde o início da Nova República.[14]
Antecedentes
Em 2015, a aprovação da presidente Dilma Rousseff caiu para baixas históricas devido a uma desaceleração da economia, aumento do desemprego, alta da inflação e desvalorização do real.[10] Os brasileiros da classe A afirmam que Dilma não é capaz de gerir a economia, enquanto os pobres sentiram-se traídos desde que ela passou a anunciar medidas que havia prometido não fazer durante a campanha de 2014.[10]
Em fevereiro de 2015, o Datafolha revelou que aprovação de Dilma caiu dezenove pontos percentuais, indo a 23% de ótimo ou bom e 44% de ruim ou péssimo.[15] Em março, o Supremo Tribunal Federal decidiu que seriam investigados cerca de cinquenta políticos envolvidas na Operação Lava Jato, sendo que a maioria pertencem a partidos aliados do governo.[16]
Protestos
As manifestações foram realizadas no trigésimo aniversário da redemocratização.[10] Ocorreram protestos pacíficos em todos os estados brasileiros e em ao menos 160 cidades e em outras cinco cidades estrangeiras.[10][17] Muitos manifestantes vestiam roupas com as cores da bandeira e camisetas da Seleção brasileira de futebol.[16]
Os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro registraram as maiores adesões.[14] As estimativas totais de participantes variam: enquanto as polícias estimam em 2,2 milhões, os organizadores afirmam que estiveram presentes 2,9 milhões de manifestantes.[9]
O discurso dominante entre os manifestantes pedia o impeachment da presidente Dilma e responsabilizavam o Partido dos Trabalhadores (PT) pelo escândalo de corrupção na Petrobrás.[18] Algumas manifestações isoladas defendiam uma intervenção militar,[17] a despeito do fato que segundo a Constituição, "constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático".[17]
Resposta governamental
Em 11 de março, a página oficial de Dilma no Facebook publicou um texto defendendo o direito de manifestação. A presidente declarou que "Eu acredito que uma das maiores conquistas do nosso País foi a democracia. Assim sendo, não tenho o menor interesse, o menor intuito, nem tampouco o menor compromisso com qualquer processo de restrição à livre manifestação neste País."[19]
Durante o dia 15 de março, a presidente Dilma se reuniu com vários ministros no Palácio do Planalto. No início da noite, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, concederam uma entrevista coletiva para avaliar as manifestações.[20] Os ministros, que representavam a presidente, declararam que o governo anunciará um pacote de medidas de combate à corrupção.[20] Durante a fala, foram registrados "panelaços" em algumas cidades.[21]
Ver também
Referências
- ↑ «Manifestantes protestam contra Dilma em todos os estados, DF e exterior». G1. 15 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ Carolina Camargo (15 de março de 2015). «Brasileiros protestam contra governo no exterior». G1. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ «Manifestantes protestam contra Dilma em 18 estados, no DF e no exterior». G1. 15 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ Raquel Morais, Mateus Rodrigues e Renan Ramalho (15 de março de 2015). «Manifestantes lotam Esplanada para protestar contra Dilma e corrupção». G1. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ «Manifestações pelo impeachment de Dilma estão marcadas em ao menos 25 capitais e no DF». R7. 15 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ «Movimentos anti-Dilma divulgam manual de comportamento para manifestação». Em. 14 de março de 2015. Consultado em 16 de março de 2015
- ↑ «Protesto em Juiz de Fora reúne movimentos contra corrupção». G1. 15 de março de 2015. Consultado em 16 de março de 2015
- ↑ «PSDB, DEM, PPS e SD convocam a população para o dia 15». Blog do Kardec. 10 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ a b «Mapa das manifestações no Brasil neste domingo, 15». G1. 15 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ a b c d e Magalhaes, Luciana; Jelmayer, Rogerio (15 de março de 2015). «Protesters Across Brazil Demonstrate Against President on Sunday». The Wall Street Journal. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ «Manifestações favoráveis ao "impeachment" de Dilma tomam conta de capitais e chegam na PB». PB Agora. 15 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ «Panorama das manifestações de 15 de março no Brasil». Agência Brasil. 15 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ «Protestos testam força do movimento anti-Dilma». DW.DE. 14 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ a b Marcos Coronato e Marco Vergotti (15 de março de 2015). «Manifestação anti-Dilma entra para a história». Época. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ «Popularidade de Dilma cai de 42% para 23%, diz Datafolha». Zero Hora. 7 de fevereiro de 2015. Consultado em 7 de março de 2015
- ↑ a b «Millones de brasileños salieron a la calle para gritar "fuera Dilma" (Fotos)». La Patilla. 15 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ a b c «Manifestantes protestam contra Dilma em todos os estados, DF e exterior». G1. 15 de março de 2015. Consultado em 16 de março de 2015 Erro de citação: Código
<ref>
inválido; o nome "G1-2" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes - ↑ «Protestos contra o governo reúnem quase 1 milhão pelo país». Folha de São Paulo. 15 de março de 2015. Consultado em 16 de março de 2015
- ↑ «Presidenta Dilma comenta sobre manifestações do dia 15 no Facebook a cala oposição». Belo Horizonte de A a Z. 12 de março de 2015. Consultado em 16 de março de 2015
- ↑ a b «Ministros se pronunciam em nome de Dilma Rousseff». Último Instante. 15 de março de 2015. Consultado em 16 de março de 2015
- ↑ «Panelaços são registrados pelo Brasil durante entrevista de ministros na TV». G1. 15 de março de 2015. Consultado em 16 de março de 2015