Gnassingbé Eyadéma
Gnassingbé Eyadéma | |
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3º Presidente do Togo | |
Período | 14 de abril de 1967 a 5 de fevereiro de 2005 |
Antecessor(a) | Kléber Dadjo |
Sucessor(a) | Faure Gnassingbé |
Presidente do Conselho de Administração da CEDEAO | |
Período | 9 de novembro de 1975 a 1 de junho de 1978 3 de junho de 1980 a 2 de abril de 1981 7 de julho de 1999 a 8 de setembro de 1999 |
Antecessor(a) | Yakubu Gowon (1975) Léopold Sédar Senghor (1979–1980) Abdulsalami Abubakar (1998–1999) |
Sucessor(a) | Olusegun Obasanjo (1977–1979) Siaka Stevens (1981–1982) Alpha Oumar Konaré (1999–2001) |
Presidente do Conselho de Administração da União Africana | |
Período | 11 de dezembro de 2000 a 7 de fevereiro de 2001 |
Antecessor(a) | Abdelaziz Bouteflika |
Sucessor(a) | Frederick Chiluba |
Dados pessoais | |
Nome completo | Étienne Eyadéma |
Nascimento | 26 de dezembro de 1937 Pya, Togolândia francesa |
Morte | 5 de fevereiro de 2005 (67 anos) Túnis, Tunísia |
Partido | RPT |
Profissão | Militar e político |
Gnassingbé Eyadéma, nascido Étienne Eyadéma, (Pya, 26 de dezembro de 1937 — Túnis, 5 de fevereiro de 2005) foi um militar do Togo, presidente de seu país de 1967 até 2005, ano de sua morte.
Eyadéma chegou ao poder após um golpe militar de sucesso, em 1967, e conseguiu manter-se à frente do país, mesmo depois da instabilidade política dos anos 90. Sob a égide de uma nova constituição aprovada em 1979, o presidente Eyadema foi eleito por sufrágio universal e reeleito em 1986. Em meio às manifestações populares da década de 1990, adotou-se uma outra constituição em 1992, que não foi capaz de conter os ânimos.[1] Em 1993, ele ganhou outra eleição. Eyadema é novamente reeleito em 2003, após emenda constitucional, que lhe concedeu essa possibilidade, no entanto, ele morre, em 5 de fevereiro de 2005, vítima de um ataque cardíaco,[2] pondo fim a 38 anos de presidência consecutivos. Sendo sucedido pelo seu filho Faure Gnassingbé.[3]
Eyadéma nasceu na região de Pya e serviu no exército francês nas guerras da Indochina e Argélia. Quando o Togo se torna independente em 1960, regressa ao seu país mas vê, com outros veteranos de guerra, recusada a sua intenção de integrar o exército criado pelo primeiro presidente Sylvanus Olympio. Em consequência os militares renegados levaram a cabo um golpe militar em 1963 e Eyadéma vangloriou-se de ter sido ele próprio a matar Olympio. Quatro anos depois, a 13 de Janeiro de 1967, aniversário do primeiro golpe, Eyadéma e os seus apoiantes realizam outro golpe de estado. Desde então, Eyadéma foi o líder incontestado do país. Entre 2000 e 2001 foi o presidente da Organização de Unidade Africana e em 2002 serviu de mediador nos conflitos da Costa do Marfim.[4]
Referências
- ↑ «Hoje na História: 1960 - Togo obtém independência da França». operamundi.uol.com.br. Consultado em 5 de fevereiro de 2020
- ↑ Morre o presidente do Togo, Gnassingbé Eyadema - UOL
- ↑ Welle (www.dw.com), Deutsche. «Togo: Presidente Gnassingbé pode ficar no poder até 2030 | DW | 10.05.2019». DW.COM. Consultado em 5 de fevereiro de 2020
- ↑ «BBC Brasil». www.bbc.com. Consultado em 5 de fevereiro de 2020
Precedido por Kléber Dadjo |
Presidente do Togo 1967 — 2005 |
Sucedido por Faure Gnassingbé |