Maria Lúcia Amary

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Maria Lúcia Amary
Maria Lúcia Amary
Deputada Maria Lúcia Amary em evento do Governo de SP na região de Sorocaba, em 2019.
Deputada Estadual de São Paulo
Período 15 de março de 2003
até atualidade
Presidente do PSDB de Sorocaba
Período 1995
2014
Dados pessoais
Nascimento 18 de abril de 1951 (73 anos)
Santos, SP
Partido PSDB (1991-presente)
Profissão Advogada e Professora

Maria Lúcia Cardoso Pinto Amary (Santos, 18 de abril de 1951) é advogada com mestrado em direito constitucional e administrativo pela PUC-SP, professora e política brasileira. Exerce o sexto mandato consecutivo como deputada estadual e consagrou-se como a primeira mulher a estar à frente de um partido político em Sorocaba ao presidir o PSDB em 1995, partido político que é filiada há mais de 30 anos.[1]

História[editar | editar código-fonte]

A então primeira dama de Sorocaba, casada com Renato Amary, Maria Lúcia candidatou-se a deputada estadual em 1998, porém não conseguiu se eleger, obtendo 27.664 votos. Tornou-se a candidata mulher a Assembleia Legislativa mais votada da história de Sorocaba, número que quebrou novamente em 2002, 2006 e por fim em 2014.[2] Nas Eleições de 2002 foi eleita deputada estadual com 75.456 votos.[3] Nas Eleições de 2006 conseguiu a reeleição com 117.212 votos, votação expressiva pela "dobradinha" com seu então marido Renato Amary, que obteve 188.331 votos.[4] e novamente nas Eleições de 2010 com 67.804 votos.[5] Nas Eleições de 2014 obteve 68.350 votos na cidade[6] e 120.308 no estado, tendo sido reeleita para seu terceiro mandato. A expressiva votação deu-se sobretudo por uma nova "dobradinha", desta vez com Vitor Lippi.[7]

Na Assembleia Legislativa, tem marcado sua atuação com apresentação de projetos em defesa dos direitos da mulher e da família, como o que propõe tratamento de infertilidade para a mulher carente, que cria o Programa de Qualidade de Vida da Mulher no climatério, o Deus na Escola, que visa estimular os alunos a buscarem princípios fundamentais como valorização do ser humano e respeito pela vida, e o que cria o Programa de Saúde da Mulher Detenta.

Maria Lúcia é autora da Lei que cassa estabelecimentos que estiverem vendendo bebida alcoólica para menores de 18 anos, da Lei que garante o atendimento especial às mulheres vítimas de violência sexual e da Lei que permite protestar dívidas de aluguel e condomínio. É coordenadora da Frente Parlamentar de Combate aos Motoristas Criminosos e da Frente Parlamentar para desoneração tributária de medicamentos. Também foi eleita vice-coordenadora da Frente Parlamentar pela Regularização Fundiária, Urbana e Rural no Estado de São Paulo.

É autora da proposta de criação do Estatuto da Mulher Paulista, compilação e consolidação de todas as leis paulistas vinculadas à mulher.

Em seu terceiro mandato, Maria Lúcia é presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, integra a Comissão de Finanças e Orçamento e foi relatora do orçamento.

Foi líder da bancada do PSDB e vice-líder do governo. Atualmente é presidente do PSDB de Sorocaba.

Entre os anos de 2003 e 2010, Maria Lúcia presidiu o Secretariado Estadual das Mulheres Tucanas e foi vice-presidente do Secretariado Nacional.[8]

Homenagens e reconhecimentos[editar | editar código-fonte]

Recebeu a Medalha Ruth Cardoso, uma das mais importantes homenagens a quem dedica sua vida à luta pelos direitos das mulheres. Também recebeu a Medalha Lauro Ribas Braga pelo Rotary Club de São Paulo, a Medalha Amigo da Marinha e o Colar Evocativo do Jubileu de Brilhante da Revolução Constitucionalista de 1932 pelo Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba.

Maria Lúcia recebeu também o Selo Senac pela implantação do Programa de Educação para o Trabalho e foi condecorada com a Medalha Brigadeiro Tobias, a mais importante da Polícia Militar, pela atuação no Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). A deputada também recebeu o Troféu João de Camargo, entregue a pessoas que se destacaram no trabalho social e o Prêmio Baltasar Fernandes, pela contribuição com o desenvolvimento da cidade de Sorocaba. A parlamentar recebeu também o título de Embaixadora da Paz concedido pela Universal Peace Federation - UPF, pelo trabalho que desenvolve pela paz e justiça social e foi reconhecida como representante da Política Feminina na cidade de Sorocaba por seu trabalho parlamentar, recebendo a comenda de honra Embaixadora de Sorocaba pelo Convention Bureau.[9]

Recebeu o título de cidadã de 18 cidades do Estado de São Paulo: Sorocaba, Votorantim, Capão Bonito, Alumínio, Bofete, Sarapuí, Itararé, São Miguel Arcanjo, Pilar do Sul, Piedade, Quadra, Conchas, Guapiara, Mairinque, Angatuba, Boituva, Porto Feliz e Campos do Jordão.[8]

Desempenho em eleições[editar | editar código-fonte]

Ano Eleição Coligação Partido Candidata a Votos Votos em Sorocaba Resultado
1998 Estadual de São Paulo PTB, PSD, PSDB PSDB Deputada Estadual 27.664 (136ª) 18.327 (3ª) Suplente[2]
2002 Estadual de São Paulo PSDB, PFL, PSD PSDB Deputada Estadual 75.456 (49ª) 49.639 (2ª) Eleita[3]
2006 Estadual de São Paulo PSDB, PFL PSDB Deputada Estadual 117.212 (17ª) 66.179 (1ª) Eleita[4]
2010 Estadual de São Paulo DEM, PSDB PSDB Deputada Estadual 67.804 (84ª) 33.457 (3ª) Eleita[4]
2014 Estadual de São Paulo PSDB, DEM, PPS, PRB PSDB Deputada Estadual 120.308 (29ª) 68.350 (1ª) Eleita[4]
2018 Estadual de São Paulo PSDB, PSD, DEM, PP, PRB PSDB Deputada Estadual 70.743 (59ª) 29.806 (3ª) Eleita[10]
2020 Municipal de Sorocaba PSDB, Podemos, REDE, PMN, PV PSDB Prefeita 45.549 (4ª) Não Eleita[11]
2022 Estadual de São Paulo Federação PSDB Cidadania PSDB Deputada Estadual 66.956

(82ª)

24.879

(3ª)

Eleita[12]


Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]