Palácio da Redenção

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Palácio da Redenção
Palácio da Redenção
Fachada do palácio
Estilo dominante Barroco[1]
Arquiteto Jesuítas
Construção 1586
Estado de conservação Bom
Património nacional
Classificação Iphaep
Data 26 de agosto de 1980
Geografia
País Brasil
Cidade João Pessoa
Coordenadas 7° 07' 18" S 34° 53' 04" O

O Palácio da Redenção é um prédio histórico localizado no centro da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, que abriga a sede do poder executivo estadual, já que a residência oficial do governador situa-se na Granja Santana, bairro de Miramar.[1] O prédio já abrigou o Liceu Paraibano e a Escola Normal de João Pessoa e foi ainda sede provisória do governo e seus repartições, como a Secretaria da Educação e a Assembleia Legislativa. Atualmente, além do Poder Executivo, abriga a Faculdade de Direito da UFPB.[1]

Tombado pelo Decreto-lei n° 8.630, de 26 de agosto de 1980,[1] em seus jardins localiza-se o Memorial de 30, onde jazem os restos mortais do ex-presidente João Pessoa.[2]

História[editar | editar código-fonte]

Em outro ângulo, com vista parcial da praça Venâncio Neiva

Construído em 1586 pelos jesuítas, que foram os primeiros missionários a chegar à Paraíba, com Martim Leitão, o prédio servia inicialmente como residência desses inacianos, assim também chamados por pertencerem à Companhia de Jesus, fundada em 1540 por Inácio de Loyola.[3][1]

A casa dos jesuítas fazia parte do conjunto formado pelo convento, capela e colégio.[3] O convento veio a ser depois residência oficial dos capitães-mores (a partir de 1771), como o governador Jerônimo José de Mello e Castro. Hoje, depois de mudar muito e de abrigar diversos setores administrativos, continua como sede do governo, apesar da existência do Palácio dos Despachos.

A antiga Capela de São Gonçalo virou com o tempo a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, demolida em 1929 para dar lugar aos atuais jardins. No colégio dos jesuítas, atual Faculdade de Direito da UFPB,[1] esses missionários lecionavam latim, filosofia e letras. O convento implantou-se à mesma época em que se iniciava a catequese dos indígenas e foi implantado lá para ficar mais próximo da aldeia do cacique Piragibe (Ilha do Bispo).

Os jesuítas foram expulsos em 1759 pelo Marquês de Pombal.[1] Por volta de 1773, o Papa Clemente XIV permitiu que os bens dos jesuítas fossem incorporados à Fazenda Real, aí incluída a casa dos missionários, que passou a servir de residência oficial ao ouvidor-geral José Eduardo de Carvalho.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g Almir F.B. de Oliveira (2012). «O que se preservou de João Pessoa». Revista da Puc-SP. Consultado em 25 de janeiro de 2014 
  2. Da redação (Agosto de 2010). «Lugares históricos de João Pessoa». Uol Viagem. Consultado em 25 de janeiro de 2014 
  3. a b Da redação (Dezembro de 2000). «Paraíba guarda rico acervo histórico e cultural». Cadernos do Nordeste — Uol. Consultado em 25 de janeiro de 2014 
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