Run Silent, Run Deep

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Run Silent, Run Deep
Run Silent, Run Deep
Cartaz promocional
 Estados Unidos
1958 •  p&b •  93 min 
Gênero guerra
Direção Robert Wise
Produção Harold Hecht
Roteiro John Gay
Edward L. Beach, Jr. (livro)
Elenco Clark Gable
Burt Lancaster
Música Franz Waxman
Idioma inglês

Run Silent, Run Deep é um filme de guerra estadunidense de 1958, dirigido por Robert Wise para a United Artists. O roteiro é baseado no livro do mesmo nome do Comandante Edward L. Beach, Jr.. O título original faz referência a uma manobra furtiva estratégica usada em combate por submarinos, que consiste num "mergulho silencioso" ou com os motores desligados. É o filme de estreia de Don Rickles.[1]

O estúdio United Artists promoveu o filme como uma combinação da obsessão do Capitão Ahab de Moby Dick com a rivalidade da tripulação de Motim do Bounty.[2]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Devido à insistência de Gable, o personagem de Richardson adoece gravemente antes de deixar o comando, provavelmente porque o ator não conseguisse interpretar o personagem de maneira menos dominadora.[2]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, o comandante naval norte-americano P.J. Richardson se torna obsessivo com um contratorpedeiro (destroyer) japonês da classe Akikaze que afundou seu submarino no Estreito de Bungo, deixando-o ferido. Transferido para uma função burocrática, um ano depois, ao saber que mais três submarinos aliados tinham sofrido o mesmo destino naquele local, ele convence seus superiores a dar-lhe uma nova chance, conseguindo o comando de um submarino para patrulhar aquela área. Com isso ele causa desgosto no Tenente Jim Bledsoe, que esperava ser o novo comandante do USS Nerka (fictício) após o anterior sofrer ferimentos. Ele pede transferência mas Richardson se nega a aprová-la e ambos partem para o Pacífico. O comandante causa desconfianças na tripulação com seus estranhos "exercícios" e seus "desvios" de navios inimigos, não cumprindo a missão de apenas patrulhar as águas próximas sem autorização para entrar no mortífero Estreito de Bungo. Ao ser interpelado por Bledsoe sobre as ordens recebidas, Richardson afirma que pode descumpri-las se contar com uma "vantagem" de combate e que a mesma fora conseguida com seus exercícios, capacitando a tripulação a submergir e disparar torpedos frontais em tempo recorde. E assim parte para o novo confronto contra o odiado contratorpedeiro inimigo.

Recepção[editar | editar código-fonte]

Bosley Crowther, escreveu no New York Times a resenha do filme, qualificando-o (em tradução livre/aproximada) como "um conto correto de aventura submarina, todo-viril e todo-submarino... [que] possui a dura, fria auréola da verdade", acrescentando "aventuras perigosas são muito tensas" até "o derradeiro duelo... que mantém presa a assistência na poltrona da frente". Para reforçar a credibilidade da história, ele cita as credenciais do autor do livro e anota que "eles adicionaram mais realismo com o uso do bom e velho preto-e-branco".[3]

Referências

  1. Erickson, Hal. «Run Silent, Run Deep (1958)». New York Times. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 
  2. a b Bret, David (2008). Clark Gable: Tormented Star. [S.l.]: Da Capo Press. ISBN 190677966X 
  3. Crowther, Bosley (28 de março de 1958). «Submarine Adventure; 'Run Silent, Run Deep' Begins Run Here». New York Times. Consultado em 11 de fevereiro de 2014 
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