Savoia-Marchetti S.55

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Savoia-Marchetti S.55
Avião
Savoia-Marchetti S.55
S.55 na Baía de Manhasset (Nova Iorque, 1929).
Descrição
Tipo / Missão Hidroavião de casco tipo catamarã de uso civil e militar, com motores a pistão, bimotor monoplano
País de origem  Reino da Itália
Fabricante Savoia-Marchetti
Período de produção 1924-1933?
Quantidade produzida +243
Primeiro voo em agosto de 1924 (99 anos)
Introduzido em 1926
Aposentado em 1945
Variantes Savoia-Marchetti S.66
Tripulação 5-6
Passageiros 10[nota 1]
Especificações (Modelo: S.55X)
Dimensões
Comprimento 16,75 m (55,0 ft)
Envergadura 24 m (78,7 ft)
Altura m (16,4 ft)
Área das asas 93  (1 000 ft²)
Alongamento 6.2
Peso(s)
Peso vazio 5 750 kg (12 700 lb)
Peso máx. de decolagem 8 260 kg (18 200 lb)
Propulsão
Motor(es) 2 x motores a pistão Isotta-Fraschini Asso 750V
Potência (por motor) 880 hp (656 kW)
Performance
Velocidade máxima 279 km/h (151 kn)
Alcance (MTOW) 3 500 km (2 170 mi)
Teto máximo 5 000 m (16 400 ft)
Armamentos
Metralhadoras / Canhões 4 x metralhadoras calibre .303 de 7,7 mm (0,303 in)
Bombas 2 000 kg (4 410 lb) ou
1 x torpedo
Notas
Notas: 1. na versão S.55P

Savoia-Marchetti S.55 é um hidroavião que foi produzido pela fábrica italiana Savoia-Marchetti. Foi desenvolvido no ano de 1924, mas comercializado apenas a partir de 1926. Logo após o seu lançamento, este hidroavião estabeleceu os recordes de velocidade, carga, altitude e distância. Foi a aeronave escolhida pelo Comandante João Ribeiro de Barros para cruzar o Atlântico Sul pela primeira vez sem escalas, em 28 de abril de 1927.

História[editar | editar código-fonte]

O S.55 foi projetado pelo engenheiro italiano Alessandro Marchetti. Um desenho moderno e ousado para a época. Muito versátil, teve uso militar (bombardeiro, reconhecimento aéreo) e civil (correio aéreo, socorro marítimo).

Graças ao seu desempenho, o hidroavião ganhou status de lenda em sua época. Os nomes de grandes aviadores do século XX e suas façanhas estão ligados a ele: João Ribeiro de Barros e João Negrão, os italianos Italo Balbo e Francesco de Pinedo, entre outros.

Em 15 de janeiro de 1931, chega ao Brasil, liderada por Italo Balbo, uma esquadrilha de onze S.55. Quatorze partiram deOrbetello (Itália) em 17 de dezembro de 1930, porém três acidentaram-se durante a viagem, matando suas tripulações. O governo brasileiro adquiriu estas aeronaves em troca por café.

Durante a II Guerra Mundial foi utilizado ativamente pela Itália e Alemanha (Luftwaffe). Foi retirado de serviço no ano de 1945.

O último exemplar do Savoia-Marchetti S.55 do mundo encontra-se hoje no Brasil. É também o último hidroavião usado nas travessias transatlânticas remanescente daquele período. Trata-se do Jahu, a aeronave utilizada por João Ribeiro de Barros para realizar a primeira travessia aérea transatlântica Africa - América do Sul sem escalas da história, no ano 1927. Atualmente encontra-se restaurado e em exposição Museu TAM da cidade de São Carlos-SP. É de propriedade da Fundação Santos Dumont.

Usuários[editar | editar código-fonte]

Usuários militares e civis do Savoia-Marchetti S.55:

Usuários civis[editar | editar código-fonte]

Aero Espresso italiana
Società Aerea Mediterranea

Aeroflot

Usuários Militares[editar | editar código-fonte]

Regia Aeronautica
Real força aérea romena

Imagens[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. (em português)Naval - Aviação naval brasileira.
  2. (em inglês)Imageproduction

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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