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Aliteração: diferenças entre revisões

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'''Aliteração''' é uma [[figura de linguagem]] que consiste em repetir sons consonantais idênticos ou semelhantes no início de palavras de uma frase ou de versos de uma poesia<ref name="ROSENTHAL">{{cite book|author=Marcelo Rsenthal|title=Gramática para concursos|url=http://books.google.com/books?id=hiH6ZgkjQwYC&pg=PA421|edition=3a|publisher=Campus|isbn=978-85-352-2489-4|page=421}}</ref> para criar sonoridade. É comum para fins [[onomatopeias|onomatopeicos]] onde a repetição tenta representar sons dos objetos relatados.<ref name="Aquino2007">{{cite book|author=Renato Aquino|title=Gramatica Objetiva Da Lingua Portuguesa|url=http://books.google.com/books?id=EztnnlYxwBgC&pg=PA417|year=2007|publisher=Elsevier|isbn=978-85-352-2341-5|page=417}}</ref> A aliteração vem sendo considerada recurso fônico de intensificação.<ref name="Barros1988">{{cite book|author=Enéas Martins de Barros|title=Estudos de gramática e literatura|url=http://books.google.com/books?id=U4rjAAAAMAAJ|year=1988|publisher=Editora Atlas|isbn=978-85-224-0328-8}}</ref>
'''Aliteração''' é uma [[figura de linguagem]] que consiste em repetir sons consonantais idênticos ou semelhantes antes aantes identicos ou semelhantes no início de palavras de uma frase ou de versos de uma poesia<ref name="ROSENTHAL">{{cite book|author=Marcelo Rsenthal|title=Gramática para concursos|url=http://books.google.com/books?id=hiH6ZgkjQwYC&pg=PA421|edition=3a|publisher=Campus|isbn=978-85-352-2489-4|page=421}}</ref> para criar sonoridade. É comum para fins [[onomatopeias|onomatopeicos]] onde a repetição tenta representar sons dos objetos relatados.<ref name="Aquino2007">{{cite book|author=Renato Aquino|title=Gramatica Objetiva Da Lingua Portuguesa|url=http://books.google.com/books?id=EztnnlYxwBgC&pg=PA417|year=2007|publisher=Elsevier|isbn=978-85-352-2341-5|page=417}}</ref> A aliteração vem sendo considerada recurso fônico de intensificação.<ref name="Barros1988">{{cite book|author=Enéas Martins de Barros|title=Estudos de gramática e literatura|url=http://books.google.com/books?id=U4rjAAAAMAAJ|year=1988|publisher=Editora Atlas|isbn=978-85-224-0328-8}}</ref>


A aliteração é usada como recurso de estilo em [[poesia]] que possibilita em certas poesias antigas reconstituir uma [[pronúncia]] que desapareceu na transcrição.<ref>{{cite book|title=Dicionário de Lingüística|url=http://books.google.com/books?id=ivoQ6Q2xu0oC&pg=PA40|year=2007|publisher=Editora Cultrix|isbn=978-85-316-0123-1|page=40}}</ref>
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Revisão das 00h46min de 6 de agosto de 2014

Aliteração é uma figura de linguagem que consiste em repetir sons consonantais idênticos ou semelhantes antes aantes identicos ou semelhantes no início de palavras de uma frase ou de versos de uma poesia[1] para criar sonoridade. É comum para fins onomatopeicos onde a repetição tenta representar sons dos objetos relatados.[2] A aliteração vem sendo considerada recurso fônico de intensificação.[3]

A aliteração é usada como recurso de estilo em poesia que possibilita em certas poesias antigas reconstituir uma pronúncia que desapareceu na transcrição.[4]

Exemplos

  • “Que a brisa do Brasil beija e balança”,Castro Alves, O Navio Negreiro, [5]
  • “Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”, Cruz e Souza,Violões que choram[6]
  • “Em horas inda louras, lindas
Clorindas e Belindas, brandas,
Brincam no tempo das berlindas,
As vindas vendo das varandas.
De onde ouvem vir a rir as vindas
Fitam a fio as frias bandas.” Fernando Pessoa, Saudade dada[7]


Ver também

Referências

  1. Marcelo Rsenthal. Gramática para concursos 3a ed. [S.l.]: Campus. p. 421. ISBN 978-85-352-2489-4 
  2. Renato Aquino (2007). Gramatica Objetiva Da Lingua Portuguesa. [S.l.]: Elsevier. p. 417. ISBN 978-85-352-2341-5 
  3. Enéas Martins de Barros (1988). Estudos de gramática e literatura. [S.l.]: Editora Atlas. ISBN 978-85-224-0328-8 
  4. Dicionário de Lingüística. [S.l.]: Editora Cultrix. 2007. p. 40. ISBN 978-85-316-0123-1 
  5. Castro Alves, O Navio Negreiro, VI
  6. Cruz e Souza, Violões que choram, VII
  7. Fernando Pessoa, Saudade dada, I