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Revisão das 14h31min de 17 de outubro de 2012
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Maio de 2010) |
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/08/Anarchist_Feminism_flag_3.2_ratio.svg/250px-Anarchist_Feminism_flag_3.2_ratio.svg.png)
Anarcafeminismo, coma o anarquismo, se opõe a todos os tipos de hierarquia. Entretanto, os e as anarcafeministas dedicam maior atenção à desigualdade existente entre os sexos. Os e as anarcafeministas acreditam que as mulheres constituem a classe mais explorada pelo capitalismo, porque seu trabalho doméstico e de reprodução é considerado sem valor econômico. A exploração e dominação da mulher é chamada por eles e elas de patriarcado, o qual é o principal alvo de seu ativismo. Segundo eles e elas, a desigualdade entre os sexos é o principal entrave para que homens e mulheres da classe trabalhadora possam se unir e lutar pelos seus interesses comuns.
O anarcafeminismo se diferencia do feminismo liberal por considerar que direitos conquistados dentro da sociedade capitalista serão sempre superficiais, visto que só poderão ser desfrutados pela classe dominante.
O termo anarcafeminismo foi criado durante a "segunda onda" do movimento feminista, iniciada no final dos anos 60. Entretanto, o movimento é mais comumente associado a autoras do início do século XX, como Emma Goldman e Voltairine de Cleyre, bem como algumas autoras da "primeira onda", como Mary Wollstonecraft. Durante a Guerra Civil Espanhola, o grupo Mujeres Libres defendia idéias anarquistas e feministas.
No Brasil, a anarquista feminista mais conhecida foi Maria Lacerda de Moura.
Críticas ao termo
O termo "anarcafeminismo" incorretamente usa o sufixo "a" para denotar feminilidade. O prefixo anarco- é de raiz grega e não tem gênero. Alguns críticos sustentam que o uso de "anarca" ao invés de "anarco" sugeriria que o feminismo é um movimento para as mulheres ao invés de uma oposição ao patriarcado, uma instituição que afeta negativamente tanto homens quanto mulheres. Outros chamam atenção de que a substituição do "a" pelo "o" também sugeriria que todos os outros anarquismos, os quais usam o prefixo "anarco", são masculinos, e separados da forma única do "anarcafeminismo", que é feminino.[carece de fontes]
Por outro lado, a terminologia feminina é defendida por surgir em oposição ao dominante androcentrismo. O uso de um sufixo feminino não sugeriria uma dominância feminina, mas antes chamaria a atenção para um grupo marginalizado, para que que este não fosse ignorado.
Ver também
Textos anarcafeministas
- Feminismo e Anarquismo por Nicole Laurin-Frenette
- Manifesto Anarcafeminista no Infoshop.org (em português)
- Vários textos Anarcafeministas
- Sexo, Raça e Classe, de Selma James (em inglês)
Ligações externas
- Página do Infoshop.org (em inglês)
- Anarcha.org (em inglês)