Antonieta de Barros

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Antonieta de Barros
Antonieta de Barros
Antonieta de Barros, primeira mulher negra eleita no Brasil
luta pela emancipação feminina
educação para todos
valorização da cultura negra
primeira negra brasileira a assumir um mandato político
Nascimento 11 de julho de 1901
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
Morte 28 de março de 1952 (50 anos)
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
Nacionalidade Brasileira
Cidadania Brasil
Etnia afro-brasileiros
Ocupação jornalismo, magistério e política

Antonieta de Barros (Florianópolis, 11 de julho de 1901 – Florianópolis, 28 de março de 1952) foi uma jornalista, professora e política brasileira.[1][2][3] Foi uma das primeiras mulheres eleitas no Brasil e a primeira negra brasileira a assumir um mandato popular, tendo sido pioneira e inspiração para o movimento negro, apesar de um grande apagamento de sua história, que vem sendo retomada aos poucos.[4][5][6]

Tendo contribuído no parlamento, na imprensa e no magistério, foi uma ativa defensora da emancipação feminina e de uma educação de qualidade para todos. Em 2023, seu nome foi inscrito no Livro de Aço dos heróis e heroínas nacionais, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.

Primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Antonieta nasceu em 11 de julho de 1901. Era filha da lavadeira Catarina de Barros (ou, conforme registro, Catharina do Nascimento Waltrich, ex-escrava de Lourenço Waltrich, um proprietário de terras e escravos - a abolição havia sido promulgada apenas treze anos antes do nascimento de Antonieta)[nota 1][7] e de Rodolfo José de Barros, um funcionário dos Correios.[8][9][10] Tinha, pelo menos, três irmãos - Maria do Nascimento, Cristalino José de Barros e Leonor de Barros.

Seu pai morreu cedo, e sua mãe trabalhava na casa do político Vidal Ramos, pai de Nereu Ramos, que viria a ser vice-presidente do Senado e foi o único catarinense a assumir a Presidência da República. A intermediação dos Ramos ajudaria na futura carreira política.[4][11] Entretanto, esta não foi a única influência dela: os irmãos de Antonieta eram ativistas de organizações negras nos anos 1920, com um deles tendo fundado um sindicato.[10]

A mãe de Antonieta, Catarina, transformou sua casa em uma pensão para estudantes, e a convivência com esses estudantes ajudou a incentivar Antonieta e sua irmã Leonor a se alfabetizarem. Leonor também se tornou professora, e ela e Antonieta deram aulas para dois governadores catarinenses.[12]

Educação[editar | editar código-fonte]

Antonieta seguiu os estudos, cursando regularmente o ensino básico na Escola Lauro Müller. Aos 17 anos, começou os estudos na Escola Normal Catarinense. Em 1919, ela já escrevia na Revista da Escola Normal, em um prenúncio de sua futura carreira no jornalismo, e passa a presidir o Grêmio Estudantil no ano seguinte. Ela conclui o curso normal, que formava professoras, em 1921.

Em 1922, cria o Curso Particular Antonieta de Barros em sua casa, voltado para alfabetização da população carente, que foi conduzido por ela durante toda a sua vida. Pretendia seguir no ensino superior, mas, em sua época, o curso de direito era proibido a mulheres.[6]

Depois, se torna professora da Escola Complementar, que funcionava junto a Escola Lauro Müller, passou pelo Colégio Coração de Jesus e também na Escola Normal Catarinense entre 1933 e 1951, do qual foi diretora entre 1944 a 1951, período onde a escola já tinha sido renomeada para Colégio Estadual Dias Velho. Ela foi exonerada da diretoria por motivos políticos em 1951.[13]

Jornalismo e literatura[editar | editar código-fonte]

A alma feminina se tem deixado estagnar, por milhares de anos, numa inércia criminosa. Enclausurada por preconceitos odiosos, destinada a uma ignorância ímpar, resignando-se santamente, candidamente, ao deus Destino e a sua congênere Fatalidade, a Mulher tem sido, de verdade, a mais sacrificada metade do gênero humano. Tutelada tradicional, irresponsável pelos seus atos, boneca-bibelot de todos os tempos.[3]

Além de professora, atuou como jornalista e escritora, destacando-se pela coragem de expressar suas ideias dentro de um contexto histórico que não permitia às mulheres negras a livre expressão.[4]

Antonieta participou ativamente da vida cultural de seu estado. Fundou e dirigiu o jornal A Semana entre os anos de 1922 e 1927 e é considerada a primeira mulher negra a trabalhar na imprensa catarinense. Neste período, por meio de suas crônicas, veiculava suas ideias, principalmente aquelas ligadas às questões da educação, dos desmandos políticos, da condição feminina e do preconceito.[10]

Dirigiu também a revista quinzenal Vida Ilhoa, em 1930, e escreveu artigos para jornais locais. Com o pseudônimo de Maria da Ilha, escreveu, em 1937, Farrapos de Ideias, o primeiro livro publicado por uma mulher negra em Santa Catarina.[4][10][14] Foi por intermédio dele que Antonieta entrou no caminho da política.[4] Trocava correspondências com a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e sua fundadora, Bertha Lutz. Fez parte do Conselho Deliberativo da Associação Catarinense de Imprensa, a partir de 1938.[5]

Segundo a pesquisadora Dra. Luciene Fontão, a literatura de Antonieta "apresenta textos com características temáticas calcadas na crítica social, tendendo ao proselitismo provinciano de caráter urbano e marcado por uma linguagem com forte apelo didático e religioso, no culto aos valores humanísticos e cristãos. Ela representa a resistência da escrita feminina e a presença da mulher escritora na literatura produzida na Ilha de Santa Catarina”.[15]

Política[editar | editar código-fonte]

Busto em homenagem a Antonieta de Barros que se encontra na Assembleia Legislativa do estado de Santa Catarina na cidade de Florianópolis.

Em 1925, participou a fundação da Liga do Magistério Catarinense, como primeira secretária, organização que tinha como objetivo a defesa dos professores do Estado de Santa Catarina.[16] Em 1934, acontece a primeira eleição em que mulheres puderam votar e serem votadas para o Executivo e Legislativo no Brasil. Antonieta concorreu para uma das vagas de Deputada Estadual à Assembleia Legislativa catarinense filiada ao Partido Liberal Catarinense (PLC), o que a tornaria suplente. Como Leônidas Coelho de Souza nem chegou a tomar posse por ter sido nomeado prefeito de Caçador, Antonieta assumiu a titularidade do mandato na 1ª legislatura (1935 — 1937). Foi a primeira deputada estadual mulher e negra do país e uma pioneira no combate à discriminação dos negros e das mulheres.[5][13] Também foi uma das três primeiras mulheres eleitas no Brasil - Alzira Soriano havia sido eleita prefeita sete anos antes e Carlota Pereira de Queirós foi eleita deputada federal no mesmo ano que Antonieta.[6]

Foi constituinte em 1935, sendo responsável pelos capítulos Educação e Cultura e Funcionalismo. Em 19 de julho de 1937, Antonieta presidiu a Sessão da Assembleia Legislativa e se torna a primeira mulher a assumir a presidência de uma assembleia no Brasil. Seu mandato termina com o início do Estado Novo, que fecha os parlamentos de todo o país.

No retorno da democracia, foi deputada estadual na 1ª legislatura (1947 — 1951), como suplente convocada, afiliada ao Partido Social Democrático (PSD).[14] Assumiu o mandato em junho de 1948, quando José Boabaid se afastou, sendo novamente a única mulher no parlamento catarinense. Nessa legislatura, continuou a defesa da educação, sugerindo a concessão de bolsas de cursos superiores para alunos carentes e concursos para o magistério.[5]

Antonieta de Barros é autora da lei estadual nº 145, de 12 de outubro de 1948, que instituiu o dia do professor e o feriado escolar no estado de Santa Catarina. A data escolhida, 15 de outubro, refere-se à promulgação da primeira grande lei educacional do Brasil, sancionada por Dom Pedro I, em 15 de outubro de 1827.[17] Mais tarde, em outubro de 1963, a data seria oficializada no país inteiro pelo presidente da República João Goulart.[6]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

A frase é a que epigrafa estas linhas. Rimos. É tudo tão pueril, que achamos graça. E, pensamento distante, perguntamos aos amigos: Mas onde foi isto? Na Alemanha de Hitler, ou nos Estados Unidos? Não é do nosso feitio essa modalidade de comportamento. Somos leais. Leal e agradecida. Sempre fomos. E é um característico dos negros. Fizemos do Magistério o nosso caminho, e agimos sempre respeitando a professora que não morreu em nós, ainda, graças a Deus. Como, pois, a intriga? Compreendemos que a delicada sensibilidade do nobre Deputado tenha sofrido diante daquela frase. Sua Excelência, para a felicidade de todos quantos são arianos – apesar de portador de um diploma de jornalista – não milita no ensino público. Dizemos felicidade porque, à sua Excelência, falta uma das qualidades de professor: não distinguir raças, nem castas, nem classes...

— Antonieta de Barros, no jornal O Estado, em resposta ao insulto de Oswaldo Rodrigues Cabral.[18]

Durante a vida, Antonieta foi uma mulher séria, comprometida e assertiva, mas também enérgica e humana. Era respeitada e admirada por seu espírito de justiça. Ela nunca se casou e era bastante religiosa, sendo devota de Nosso Senhor dos Passos. Apesar da religiosidade, ela pregava a emancipação feminina, principalmente através da educação, o que ocasiona algum repúdio das alas mais conservadoras da Igreja Católica.[12]

Em um episódio em 1951, o historiador Oswaldo Rodrigues Cabral qualificou suas ideias políticas e educacionais como “intriga barata de senzala”. Ela reagiu, assumindo sua condição de mulher e educadora negra, tendo respondido em uma crônica no jornal O Estado depois.[13] [19] Em sua resposta, Antonieta compara as palavras de Osvaldo Rodrigues Cabral com os Estados Unidos e a Alemanha Nazista, demonstrando consciência das consequências das ideias raciais pelo mundo. Seu posicionamento nesse texto demonstra que não estava alheia ao preconceito racial.[20]

Antonieta faleceu precocemente em 28 de março de 1952, aos 50 anos de idade,[10] devido a complicações diabéticas. Está sepultada no Cemitério São Francisco de Assis, em Florianópolis.[21] O Curso Particular Antonieta de Barros continuou suas atividades até 1964[13], com sua irmã Leonor de Barros atuando ativamente neste projeto.

Legado[editar | editar código-fonte]

Antonieta permaneceu até 2012 como a única pessoa negra a assumir um mandato no parlamento catarinense.[5] Segundo a ex-senadora Ideli Salvatti, Antonieta tinha passado por um processo de apagamento histórico - a Assembleia Legislativa de Santa Catarina não tinha sequer fotos dela até Ideli iniciar uma pesquisa durante seu próprio mandato no fim dos anos 1990.[22] Na atualidade, a Assembleia homenageia Antonieta dando seu nome ao Programa Antonieta de Barros, que investe na formação de jovens aprendizes de comunidades carentes,[23] e ao Auditório Deputada Antonieta de Barros, que fica no Palácio Barriga Verde, a sede do parlamento, além de ter colocado sua foto na galeria das deputadas. Antonieta é considerada uma inspiração para o movimento negro e sua história vem, aos poucos, sendo mais difundida fora de Florianópolis.[5]

Antonieta também empresta seu nome à Associação de Mulheres Negras Antonieta de Barros e a uma comenda da Câmara Municipal de Florianópolis, a Medalha Antonieta de Barros, concedida anualmente a mulheres com relevantes serviços em defesa dos diretos da mulher catarinense.[22] Uma premiação chamada Prêmio Antonieta de Barros para Jovens Comunicadores Negros e Negras foi criada pela Secretaria da Igualdade Social do Governo Federal em 2016.[24]

A Escola Antonieta de Barros, no Centro de Florianópolis, está em processo para se tornar o Museu Antonieta de Barros, que também abrigará um instituto de pesquisa voltado à história e cultura negra em Santa Catarina.[23][4][25] Ao lado da escola está sediado o Museu da Escola Catarinense (MESC), instituição ligada a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Ambos os prédios fizeram parte do Colégio Estadual Dias Velho durante o período em que Antonieta trabalhou na instituição, e no MESC a sala onde ela foi diretora foi reconstituída como era na época sendo por isso chamada Sala Antonieta de Barros.[26] O nome de Antonieta de Barros também está em alguns logradouros da capital catarinense como o túnel da Via Expressa Sul e uma rua no bairro Canto.

Os documentos sobre sua vida encontram-se em diferentes instituições pelo estado de Santa Catarina, como nos arquivos da Assembleia Legislativa, da Biblioteca Pública do Estado, da Casa de Memória de Florianópolis, do Instituto Estadual de Educação, além de alguns poucos documentos em outros órgãos.[27]

No dia 5 de Janeiro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei do deputado federal Alessandro Molon, tornando oficialmente Antonieta de Barros uma Heroína da Pátria, com seu nome sendo inscrito no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria do Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.[28][29][30][31]

Representações culturais[editar | editar código-fonte]

Representação de Antonieta de Barros elaborada para compor material didático.

Em 2021, foi lançado o livro biográfico Antonieta de Barros: Professora, Escritora, Jornalista, Primeira Deputada Catarinense e Negra do Brasil, de Jeruse Romão.[10][12] Também foi tema do livro infantil de 2019 Antonieta, de Eliane Debus,[5] e do samba-enredo de 2020 da GRES Consulado, Lute como Antonieta.[32] No Centro de Florianópolis, um mural de 32 metros de altura em um prédio foi feito em homenagem a ela na rua Tenente Silveira em 2019.[33][34]

Algumas séries tiveram episódios dedicados a ela: em Pequenos Grandes Talentos, série exibida na NSC TV em 2019, Ana Letícia da Silva Brochado e Joana Felício interpretaram Antonieta criança e adulta, respectivamente.[35][36] Já na série Canal da História, do Canal Futura, Alexandra Ucanda interpretou Antonieta.[37] Foi feito ainda um documentário, Antonieta, de Flávia Person, lançado em 2015.[13][38][4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. O registro de batismo de Catharina confirma sua condição de cativa. Nascida em 29 de novembro de 1863 e batizada no dia 20 de dezembro do mesmo ano, na matriz de Lages, era filha de Maria, também cativa de Lourenço Waltrich.

Referências

  1. A história da deputada filha de ex-escrava que inspira ativistas negras no Brasil Portal BOL - acessado em 29 de fevereiro de 2016
  2. Fontão, Luciene. Nos passos de Antonieta: escrever uma vida. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2010
  3. a b «Já ouviu falar de Antonieta de Barros, a primeira mulher negra eleita deputada no Brasil?». Hypeness. Consultado em 19 de junho de 2020 
  4. a b c d e f g Fernanda da Escóssia (ed.). «A filha de ex-escrava que virou deputada e inspira o movimento negro no Brasil». BBC Brasil. Consultado em 29 de novembro de 2017 
  5. a b c d e f g «Antonieta de Barros». Memória Política de Santa Catarina. Consultado em 19 de junho de 2020 
  6. a b c d Antonieta de Barros, a parlamentar negra pioneira que criou o Dia do Professor. Por Aline Torres. El País, 15 de outubro de 2020.
  7. ESPÍNDOLA, Elizabete; Antonieta de Barros: educação, gênero e mobilidade social em Florianópolis na primeira metade do século XX (tese); UFMG; Belo Horizonte: 2015, p. 45.
  8. No registro de batismo de Antonieta de Barros, localizado nos arquivos da Cúria Metropolitana de Florianópolis, ela nasceu, nessa cidade, em 11 de julho de 1901, tendo sido registrada como 'filha natural' de Catharina Waltrich (pai não declarado). Cf. ESPÍNDOLA, Elizabete, op. cit.
  9. «Quem foi Antonieta de Barros?». Guia Floripa 
  10. a b c d e f Bastos, Ângela (23 de maio de 2021). «Para marcar os 120 anos, biografia traz novos pontos da vida de Antonieta de Barros». Diário Catarinense. Consultado em 24 de maio de 2021 
  11. Ana Cristina Borba Alves (ed.). «Antonieta de Barros: uma mulher à frente do seu tempo». Carta Capital. Consultado em 29 de novembro de 2017 
  12. a b c Guerreiro, Juliane (19 de maio de 2021). «Livro sobre Antonieta de Barros traz descobertas sobre a trajetória da catarinense». ND+. Consultado em 24 de maio de 2021 
  13. a b c d e «História de Antonieta de Barros transforma-se em documentário com imagens inéditas». Notícias do Dia. 7 de novembro de 2015. Consultado em 20 de junho de 2020 
  14. a b «Antonieta de Barros (1901-1952)». Acorda Cultura. Consultado em 20 de junho de 2020 
  15. «Antonieta de Barros: a mulher que ousou na política em 1934». PT. 12 de julho de 2018. Consultado em 20 de junho de 2020 
  16. PHILIPPI, Carolina (2019). «Vocação e Engajamento - Práticas e Articulações de Professoras Catarinenses (1924 - 1929)». UniAnchieta. Revista Educação. 13 (46): 55-70. Consultado em 26 de abril de 2019 
  17. Lei de 15 de outubro de 1827. Manda crear escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império.
  18. «Antonieta de Barros». Literafro. Consultado em 20 de junho de 2020 
  19. Caroline Stinghen (ed.). «A história escondida do cemitério São Francisco de Assis. Maior cemitério da Capital abriga figuras importantes da história política e cultural de Santa Catarina». Hora de Santa Catarina. Consultado em 29 de novembro de 2017 
  20. ESPÍNDOLA, Elizabete Maria (2015). «Antonieta de Barros: educação, gênero e mobilidade social em Florianópolis na primeira metade do século XX» (PDF). UFMG: 100. Consultado em 26 de abril de 2023 
  21. Antonieta de Barros (1901-1952) em www1.udesc.br
  22. a b «Personagem fundamental de SC, Antonieta de Barros ganha homenagem na Alesc». Notícias do Dia. 8 de julho de 2018. Consultado em 20 de junho de 2020 
  23. a b «Após quase 9 anos fechada e alvo constante de vandalismo, Escola Antonieta de Barros será reformada». NSC Total. 21 de abril de 2017. Consultado em 19 de junho de 2020 
  24. «A filha de ex-escrava que virou deputada e inspira o movimento negro no Brasil». Geledés. Consultado em 20 de junho de 2020 
  25. Gadotti, Fábio (22 de janeiro de 2023). «O destino da Escola Antonieta de Barros, no Centro Histórico de Florianópolis». ND+. Consultado em 20 de abril de 2023 
  26. «Sala Antonieta de Barros». UDESC. 20 de junho de 2020 
  27. PASA, Caroline (2019). «A "Maria da Ilha" entre documentos e memória: reflexões sobre os arquivos da deputada estadual Antonieta de Barros (1901-1952).». UFES. ÁGORA. 29 (58): 11. Consultado em 26 de abril de 2023 
  28. «Lei Nº 14.518/2023». 4 de janeiro de 2023. Consultado em 20 de abril de 2023 
  29. Bikel, Diane (14 de maio de 2021). «Antonieta de Barros pode entrar para o livro de heróis da Pátria». ND+. Consultado em 24 de maio de 2021 
  30. Spautz, Dagmara (23 de maio de 2021). «Catarinense Antonieta de Barros poderá integrar lista de heróis nacionais». NSC Total. Consultado em 24 de maio de 2021 
  31. «Antonieta de Barros é inscrita no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria». Agência Brasil. 5 de janeiro de 2023. Consultado em 5 de janeiro de 2023 
  32. «Consulado celebra Antonieta de Barros e a luta das mulheres negras». Notícias do Dia. 23 de fevereiro de 2020. Consultado em 20 de junho de 2020 
  33. «Mural em homenagem a Antonieta de Barros é inaugurado no Centro de Florianópolis». G1. 18 de agosto de 2019. Consultado em 19 de junho de 2020 
  34. «Antonieta de Barros (1901-1952)». UDESC. Consultado em 20 de junho de 2020 
  35. «Sétimo episódio da série Pequenos Grandes Talentos será sobre Antonieta de Barros». 22 de agosto de 2019. Consultado em 19 de junho de 2020 
  36. «Antonieta de Barros é oitavo exemplo de superação da série Pequenos Grandes Talentos». Diário Catarinense. 22 de agosto de 2019. Consultado em 19 de junho de 2020 
  37. «Antonieta de Barros | Canal da História». Canal de História. Youtube. 24 de janeiro de 2018. Consultado em 20 de junho de 2020 
  38. «Antonieta». Porta curtas. Consultado em 19 de junho de 2020 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • ROMÃO, Jeruse. Antonieta de Barros: Professora, Escritora, Jornalista, Primeira Deputada Catarinense e Negra do Brasil. Florianópolis: Cais, 2021. ISBN 978-65-992552-7-4
  • PIAZZA, Walter: Dicionário Político Catarinense. Florianópolis: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1985.