Circo: diferenças entre revisões

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Há ainda inúmeros casos em que acidentes, principalmente envolvendo animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou até mesmo mortas.
Há ainda inúmeros casos em que acidentes, principalmente envolvendo animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou até mesmo mortas.

é verdade HAHAHAHHAAHA


== O circo no Brasil ==
== O circo no Brasil ==

Revisão das 21h36min de 6 de outubro de 2009

 Nota: Se procura o filme com Charlie Chaplin, veja O Circo.
Circo Barum, Alemanha.

Um circo é comumente uma companhia itinerante que reúne artistas de diferentes especialidades, como malabarismo, palhaço, acrobacia, monociclo, adestramento de animais, equilibrismo, ilusionismo, entre outros.

A palavra também descreve o tipo de apresentação feita por esses artistas, normalmente uma série de atos coreografados à músicas. Um circo é organizado em um arena - picadeiro circular, com assentos em seu entorno, enquanto circos itinerantes costumam se apresentar sob uma grande tenda ou lona. Porém, há diversos outros formatos para esta arte milenar, como poderemos ver mais adiante.

História

Artistas de circo em de [Georges Seurat], 1891

Na Roma Antiga o circo era uma construção para exibição de cavalos e corridas de bigas, shows equestres, batalhas encenadas, shows de animais adestrados, malabaristas e acrobatas. Acredita-se que o circo de Roma tenha sido influenciado pelos gregos e suas corridas de bigas e exibição de animais.

Com a queda de Roma, os grandes circos desapareceram da Europa, sobrando apenas treinadores de animais e outros artistas itinerantes.

Na mongólia, as primeiras descrições de um circo datam da Dinastia Han. Zhagh Heng foi um dos primeiros a registrar apresentações acrobáticas temáticas em palácios reais.

O conceito moderno de circo como uma arena circular com assentos, com exibição de acrobacias, animais e outros artistas remontam ao final do século XVI.[1] Philip Asthlley foi um dos pioneiros da época, popularizando o circo na Inglaterra.

Uso de animais em circos

Há uma grande controvérsia sobre o uso de animais em circos, há duas correntes de pensamento, com prós e contras o uso de animais em shows.

Segundo a corrente de pessoas que são contra o uso de animais em circo, seu uso tem sido gradativamente abandonado, uma vez que tais animais por vezes sofriam maus-tratos (tais como dentes precariamente serrados, jaulas minúsculas, estresse etc.) e, além disso, eram frequentemente abandonados, já que a manutenção de grandes animais, como tigres e elefantes demanda muito dinheiro.

Há ainda inúmeros casos em que acidentes, principalmente envolvendo animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou até mesmo mortas.

é verdade HAHAHAHHAAHA

O circo no Brasil

A história do circo no Brasil começa no século XIX, com famílias e companhias vindas da Europa, onde agruparam-se em guetos e manifestavam sentimentos diversos através de interpretações teatrais onde não demonstravam apenas interesses individuais e sim despertavam consciência mútua.

No Brasil, mesmo antes do circo de Astley, já haviam os ciganos que vieram da Europa, onde eram perseguidos. Sempre houve ligação dos ciganos com o circo. Entre suas especialidades incluíam-se a doma de ursos, o ilusionismo e as exibições com cavalos.Eles viajavam de cidade em cidade, e adaptavam seus espetáculos ao gosto da população local. Números que não faziam sucesso na cidade eram tirados do programa.

Novo circo

O novo circo é um movimento recente que adiciona às técnicas de circo tradicionais a influência de outras linguagens artísticas como a dança e o teatro,levando em conta que a música sempre fez parte da tradição circense. No Brasil existem atualmente vários grupos pesquisando e utilizando esta nova linguagem.

  • ALMEIDA, Luiz Guilherme. Ritual, Risco e Arte Circense. Brasília: UNB, 2008.
  • AVANZI, Roger e TAMAOKI, Verônica. Circo Nerino. São Paulo: Editora Codex e Pindorama Circus, 2004.
  • BOLOGNESI, Mário Fernando. Palhaços. São Paulo: Editora Unesp, 2003.
  • BORTOLETO, Marco A. C. (org.). Introdução a pedagogia das atividades circenses. Jundiaí: Editora Fontoura www.editorafontoura.com.br , 2008.
  • CASTRO, Alice Viveiros de. Elogio da Bobagem. Rio de Janeiro: Editora Família Bastos, 2005.
  • COSTA, Cristina. Censura e Comunicação: o circo-teatro na produção cultural paulista de 1930 a 1970. Terceira Margem Editora, 2007. Pesquisa apoiada pela Fapesp realizada no Arquivo Miroel Silveira.
  • QUERUBIM, Marlene. Marketing de Circo. Mogo das Cruzes: Oriom Editora, 2003.
  • SILVA, Erminia Silva. Circo-Teatro: Benjamim de Oliveira e Teatralidade Circense no Brasil. Editora Altana. ISBN 978-85-87770-45-5
  • TAMAOKI, Verônica. O ghost do Circo. São Paulo: Massao Ohno e Robson Breviglieri Editores, 1999.

Notas e referências

Referências

  1. The Oxford English Dictionary

Ligações externas

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