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Di Cavalcanti: diferenças entre revisões

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Revisão das 14h00min de 20 de junho de 2013

Di Cavalcanti
Nome completo Emiliano di Cavalcanti
Nascimento 6 de setembro de 1897
Rio de Janeiro, RJ
 Brasil
Morte 26 de outubro de 1976 (79 anos)
Rio de Janeiro, RJ
 Brasil
Ocupação pintor, ilustrador e caricaturista
Movimento estético Modernismo

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti.Vedendor De Coxinhas Faleceu No Oleo QUENTE (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1897 — Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1976) foi um pintor, desenhista, ilustrador e caricaturista brasileiro.[1]

Ficheiro:Semana de arte moderna 1922.jpg
Capa do catálogo da exposição da Semana de Arte Moderna de 1922, desenhada por Di Cavalcanti (pode-se ver as iniciais "D.C." no centro da figura)
Mural de Di Cavalcanti na fachada do Edifício Triângulo, em São Paulo, no Brasil. O edifício foi projetado em 1955 por Oscar Niemeyer.

Biografia

Infância e juventude

Di Cavalcante nasceu em 7 de setembro de 1897 no Rio de Janeiro, filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuque e Melo e Rosalia de Sena. Era sobrinho de José do Patrocínio (que era casado com a irmã de sua mãe). Di Cavalcanti obrigou-se a trabalhar e fez ilustrações para a revista Fon-Fon. Em 1916, transferindo-se para São Paulo, ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Seguiu fazendo ilustrações e começou a pintar.[1] O jovem Di Cavalcanti frequentou o ateliê do impressionista George Fischer Elpons e tornou-se amigo de Mário e Oswald de Andrade.

Década de 1920

Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, criando, para essa ocasião, as peças promocionais do evento: catálogo e programa. Fez sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. Frequentou a Academia Ranson. Expôs em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdã e Paris. Conheceu Picasso, Léger, Matisse, Erik Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses. Retornou ao Brasil em 1926 e ingressou no Partido Comunista. Seguiu fazendo ilustrações. Fez nova viagem a Paris e criou os painéis de decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.

Década de 1930

Os anos 1930 encontram um Di Cavalcanti imerso em dúvidas quanto à sua liberdade como homem e artista e quanto a dogmas partidários. Iniciou suas participações em exposições coletivas e salões nacionais e internacionais, como a International Art Center em Nova Iorque. Em 1932, fundou, em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos. Sofreu sua primeira prisão em 1932 durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Casou-se com a pintora Noêmia Mourão. Publicou o álbum "A Realidade Brasileira", série de doze desenhos satirizando o militarismo da época. Em Paris, em 1938, trabalhou na rádio "Diffusion Française" nas emissões "Paris Mondial".

Viajou ao Recife e Lisboa, onde expôs no salão "O Século"; ao retornar, foi preso novamente no Rio de Janeiro. Em 1936, escondeu-se na Ilha de Paquetá e foi preso com Noêmia. Libertado por amigos, seguiu para Paris, lá permanecendo até 1940. Em 1937, recebeu medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica, em Paris. Com a iminência da Segunda Guerra, deixou Paris e retornou ao Brasil, fixando-se em São Paulo. Um lote de mais de quarenta obras despachadas da Europa não chegaram ao destino, extraviando-se.

Década de 1940

Passou a combater abertamente o abstracionismo através de conferências e artigos. Viajou para o Uruguai e Argentina, expondo em Buenos Aires.[1] Conheceu Zuília, que se tornou uma de suas modelos preferidas. Em 1946, retornou a Paris em busca dos quadros desaparecidos; nesse mesmo ano, expôs no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa. Ilustrou livros de Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1947, entrou em crise com Noêmia Mourão - "uma personalidade que se basta, uma artista, e de temperamento muito complicado...". Participou com Anita Malfatti e Lasar Segall do júri de premiação de pintura do Grupo dos 19. Seguiu criticando o abstracionismo. Expôs na Cidade do México em 1949.[1]

Década de 1950

Foi convidado e participou da I Bienal Internacional de Arte de São Paulo em 1951. Fez uma doação generosa ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, constituída de mais de quinhentos desenhos. Beryl passou a ser sua companheira. Negou-se a participar da Bienal de Veneza. Recebeu a láurea de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo, prêmio dividido com Alfredo Volpi. Em 1954, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro realizou exposição retrospectiva de seus trabalhos. Fez novas exposições na Bacia do Prata, retornando a Montevidéu e Buenos Aires. Publicou "Viagem de minha vida". 1956 foi o ano de sua participação na Bienal de Veneza. Recebeu o I Prêmio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste. Adotou Elizabeth, filha de Beryl. Seus trabalhos fizeram parte de exposição itinerante por países europeus. Recebeu proposta de Oscar Niemeyer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada; também pintou as estações para a via-sacra da Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, em Brasília.

Década de 1960

Ganhou uma sala Especial na Bienal Interamericana do México, recebendo Medalha de Ouro. Tornou-se artista exclusivo da Petite Galerie, no Rio de Janeiro. Viajou a Paris e Moscou. Participou da Exposição de Maio, em Paris, com a tela "Tempestade". Participou com Sala Especial na VII Bienal de São Paulo. Recebeu indicação do presidente brasileiro João Goulart para ser adido cultural na França. Embarcou para Paris mas não assumiu o cargo por causa do Golpe de 1964. Viveu em Paris com Ivete Bahia Rocha, apelidada de Divina.[1] Lançou novo livro, "Reminiscências líricas de um perfeito carioca" e desenhou joias para Lucien Joaillier. Em 1966, seus trabalhos desaparecidos no início da década de 1940 foram localizados nos porões da embaixada brasileira. Candidatou-se a uma vaga na [Academia Brasileira de Letras], mas não se elegeu. Seu cinquentenário artístico foi comemorado.

Década de 1970

A modelo Marina Montini foi a musa do pintor nessa década. Em 1971, o Museu de Arte Moderna de São Paulo organizou retrospectiva de sua obra. Recebeu prêmio da Associação Brasileira dos Críticos de Arte. Comemorou seus 75 anos no Rio de Janeiro, em seu apartamento no Catete. A Universidade Federal da Bahia outorgou-lhe o título de doutor honoris causa. Fez exposição de obras recentes na Bolsa de Arte e sua pintura Cinco Moças de Guaratinguetá foi reproduzida em selo. Faleceu no Rio de Janeiro em 26 de outubro de 1976.

Centenário em 1997

Em 1997, ano do centenário de seu nascimento, diversas exposições comemorativas e retrospectivas de sua obra foram organizadas, entre as quais:

Cronologia

Principais obras

  • Pierrete - 1922
  • Pierrot - 1924
  • Samba - 1925
  • Mangue - 1929
  • Cinco moças de Guaratinguetá - 1930
  • Mulheres com frutas - 1932
  • Família na praia - 1935
  • Vênus - 1938
  • Ciganos - 1940
  • Mulheres protestando - 1941
  • Arlequins - 1943
  • Gafieira - 1944
  • Colonos - 1945
  • Abigail - 1947
  • Aldeia de Pescadores - 1950
  • Nu e figuras - 1950
  • Retrato de Beryl - 1955
  • Tempos Modernos - 1961
  • Tempestade - 1962
  • Duas Mulatas - 1964
  • Músicos - 1963
  • Ivette - 1963
  • Rio de Janeiro Noturno - 1963
  • Mulatas e pombas - 1966
  • Baile Popular - 1972
  • A Última Ceia

Referências

  1. a b c d e Francisca Socorro Araujo (04 de dezembro de 2007). «Di Cavalcanti». InfoEscola. Consultado em 25 de outubro de 2012  Verifique data em: |data= (ajuda)
  2. http://www2.petrobras.com.br

Eu sou fera

Bibliografia

Ver também

Ligações externas