Ramo de Saxe-Coburgo e Bragança: diferenças entre revisões
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Revisão das 04h37min de 26 de dezembro de 2014
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2009) |
O ramo de Saxe-Coburgo e Bragança constitui um dos ramos da Casa Imperial do Brasil.
História
Teve origem com o casamento de Dona Leopoldina de Bragança, princesa do Brasil, filha do imperador D. Pedro II do Brasil, com o príncipe Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, celebrado em 15 de dezembro de 1864. Desta união foram gerados quatro filhos; entretanto, somente os dois mais velhos, Pedro Augusto e Augusto Leopoldo, permaneceram com a nacionalidade brasileira. Pedro Augusto não teve descendência e passou a chefia do ramo aos descendentes de seu irmão, que já era falecido quando D. Pedro Augusto morreu.
Augusto Leopoldo, exilado em Viena, Império Austro-Húngaro, casou-se em 1894 com Carolina Maria de Áustria-Toscana, arquiduquesa da Áustria e neta do grão-duque Leopoldo II de Toscana. Dessa união, nasceram oito filhos, dos quais a princesa Teresa Cristina (nascida em 1902) foi a única que permaneceu com a nacionalidade brasileira, bem como seus filhos.[1]
Teresa Cristina casou-se em Salzburgo com Lamoral de Taxis, barão de Bordogna e Valnigra, radicado na Itália e pertencente à família principesca de Thurn und Taxis. O barão permitiu que seus filhos fossem registrados como brasileiros,[1] para que pudessem permanecer na linha sucessória dos Braganças brasileiros. Esse casal deixou como herdeiro de seus nomes e tradições Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança.
Há que se salientar que entre os membros deste ramo não manteriam a dignidade de Dom, visto que, pelas regras nobiliárquicas luso-brasileiras, tal título não é transmitido pela via materna, no caso D. Leopoldina Teresa. Entretanto, após a morte de Dona Leopoldina, princesa do Brasil casada com o príncipe Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, seus dois primeiros filhos varões, Pedro Augusto e Augusto Leopoldo, foram levados ao Brasil para serem criados como herdeiros do trono imperial brasileiro, haja vista a dificuldade da princesa imperial, D. Isabel, para gerar filhos. Os príncipes Augusto Leopoldo e Pedro Augusto passaram a receber o tratamento de Alteza e de Dom, sendo, para todos os efeitos, príncipes do Brasil. Entretanto, tal condição fragilizou-se com o nascimento de D. Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, primeiro varão de D. Isabel e do conde d'Eu, e de seus irmãos. Contudo, mesmo que Pedro Augusto e Augusto Leopoldo fossem tratados como tais por aquele breve período, oficialmente, eram príncipes de Saxe-Coburgo-Gota
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, sem o tratamento de Dom, somente de Alteza
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Chefes do ramo de Saxe-Coburgo e Bragança
- D. Leopoldina Teresa (1847–1871)
- Pedro Augusto (1871–1934)
- Teresa Cristina (1934–1990)
- Carlos Tasso (1990–)
Lista de membros notáveis
Referências
Bibliografia
- Lessa, Clado Ribeiro de. O Segundo Ramo da Casa Imperial e a nossa Marinha de Guerra, in Revista do Instituto Historico e Geografico Brasileiro, vol. 211, 1951, p. 118-133 (ISSN 0101-4366)