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Francisca de Bragança

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 Nota: Para a filha de Dom João V, veja Francisca Josefa de Bragança.
Francisca
Princesa do Brasil
Princesa de Joinville
Dados pessoais
Nascimento2 de agosto de 1824
Paço de São Cristóvão, Rio de Janeiro, Brasil
Morte27 de março de 1898 (73 anos)
Paris, França
Sepultado emCapela Real, Dreux, França
Nome completo
Francisca Carolina Joana Carlota Leopoldina Romana Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga
MaridoFrancisco, Príncipe de Joinville
Descendência
Francisca de Orleães
Pedro, Duque de Penthièvre
Leopoldina de Orleães
CasaBragança (por nascimento)
Orleães (por casamento)
PaiPedro I do Brasil
MãeMaria Leopoldina da Áustria
ReligiãoCatolicismo
AssinaturaAssinatura de Francisca
Brasão

Francisca de Bragança (nome completo: Francisca Carolina Joana Carlota Leopoldina Romana Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga; Rio de Janeiro, 2 de agosto de 1824Paris, 27 de março de 1898) foi uma princesa brasileira, filha do imperador Pedro I e de sua primeira esposa, Maria Leopoldina da Áustria. Pelo casamento com Francisco, Príncipe de Joinville, filho do rei dos franceses Luís Filipe I, tornou-se membro da casa de Orleães e, portanto, da família real francesa.[1]

Após o casamento, Francisca passou a viver na corte francesa, onde era muito popular e conhecida pelo apelido de La belle Françoise ("A bela Francisca").[2] Com a eclosão da Revolução Francesa de 1848, ela e o marido, o Príncipe de Joinville, exilaram-se na Inglaterra. Enfrentando dificuldades financeiras, o príncipe firmou um contrato com o senador hamburguês Christian Mathias Schroeder, que estabelecia uma série de direitos e deveres entre as partes no empreendimento de colonização no sul do Brasil, em terras que Francisca havia recebido como dote de casamento. Pelo acordo, o príncipe concedia a Schroeder oito léguas quadradas de terra em caráter de alienação perpétua e passava a ocupar um assento como sócio da Sociedade Colonizadora de Hamburgo. Esse contrato abriu caminho para o plano de colonização e para o incentivo à ocupação da região nordeste da Província de Santa Catarina, que passou a ser conhecida como Colônia Dona Francisca.[3][4][5]

Biografia

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Primeiros anos

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A princesa Francisca Carolina Joana Carlota Leopoldina Romana Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga nasceu em 2 de agosto de 1824,[6][7] no Paço de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro. Recebeu esse nome em homenagem do São Francisco, o rio da unidade nacional.[8][nota 1] Era filha do imperador Pedro I do Brasil, que também foi rei de Portugal sob o nome de Pedro IV, e da arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria, filha do imperador Francisco I da Áustria e irmã da imperatriz Maria Luísa, segunda esposa de Napoleão. Francisca teve sete irmãos, incluindo o futuro imperador Pedro II do Brasil.[1]

Em 11 de dezembro de 1826, a imperatriz Maria Leopoldina morreu devido a complicações de um aborto espontâneo. O imperador sentia muita falta da esposa e, três anos após a morte dela, ele se casou pela segunda vez com a neta da imperatriz Josefina de Beauharnais, a princesa Amélia de Leuchtenberg. O casamento ocorreu em 17 de outubro de 1829.[10] Amélia passou a desempenhar o papel de mãe para os cinco filhos que o imperador teve em seu primeiro casamento. O novo casamento produziu uma filha única, a princesa Maria Amélia.[11]

Pedro I abdicou do trono brasileiro em 7 de abril de 1831 para apoiar sua filha, Maria da Glória, na luta pela coroa portuguesa, quando seu irmão Miguel tomou o poder em Portugal.[12] O imperador passou a usar o título de Duque de Bragança e, junto com sua segunda esposa,[13] que estava grávida, sua filha mais velha e sua irmã, a infanta Ana de Jesus, seguiu para Portugal.[14] As crianças nunca mais voltaram a ver o pai.[15] Antes de partir, o antigo imperador deixou José Bonifácio de Andrada e Silva, diplomata, cientista, filósofo e poeta brasileiro,[16] como guardião de seus filhos. As crianças adoravam passar o tempo juntas, eram obedientes e as irmãs ajudavam seu irmão Pedro de Alcântara de todas as formas possíveis. Após a abdicação do pai, Pedro de Alcântara recebeu o título de imperador do Brasil sob o nome de Pedro II.[17] Os filhos eram regularmente levados à igreja, recebiam educação formal e aprendiam a tocar instrumentos musicais com professores.[18] Em 9 de abril de 1831, Pedro II foi oficialmente proclamado imperador e, nessa ocasião, apareceu com suas irmãs na varanda do Paço Imperial.[19][20]

Retratos de Francisca na infância
Francisca de Bragança. Atribuído a Simplício Rodrigues de Sá, c. 1830, Museu Nacional de Arte Antiga
Princesas Francisco e Januária com o Imperador Pedro II em luto pelo pai. Félix Taunay, c. 1835, Museu Imperial
Pedro II com suas irmãs Januária e Francisca. Adolphe d'Hastrel, c. 1839
Francisca do Brasil em vestido de gala da corte. Arnaud Pallière, c. 1830-1840
Francisca do Brasil. Autor desconhecido, 1840, Palácio Nacional da Ajuda

Casamento francês e a Colônia Dona Francisca

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Em 1838, Francisco de Orleães, príncipe de Joinville, e filho do reis dos franceses Luís Filipe I, esteve no México em 1838, participando da expedição francesa liderada pelo contra-almirante Charles Baudin que teve como pretexto o bloqueio naval do país devido a queixas de cidadãos franceses, incluindo um padeiro que exigia indenização. A situação culminou na Batalha de San Juan de Ulúa, em Veracruz, onde o príncipe, então comandante da corveta Le Créole, teve seu "batismo de fogo".[21] Durante a viagem, também visitou Cuba e depois o Brasil, sendo calorosamente recebido pelo imperador Pedro II. Durante sua estadia na corte brasileira, Francisco conheceu Francisca, sua prima de primeiro grau uma vez removida, que tinha 14 anos na época. Na recepção realizada em sua homenagem, Francisca e o Príncipe de Joinville se entrosaram e dançaram juntos quase todas as contradanças (menos uma, concedida à Dona Januária).[22] Em 1843, Francisco retornou ao Rio de Janeiro com o objetivo de se casar com a princesa brasileira.

Retrato do Príncipe de Joinville

O casamento foi celebrado no Rio de Janeiro, em 1 de maio de 1843. A baronesa de Langsdorff, dama de companhia de Francisca, ficou responsável pelos preparativos da cerimônia.[2] Após o casamento, ela passou a ser chamada de "Sua Alteza Real, a Princesa de Joinville". Segundo o contrato de casamento, o dote da noiva foi avaliado em um milhão de francos, acrescido de uma renda temporária correspondente a 6% do orçamento nacional, além de 25 milhas quadradas de terra na Província de Santa Catarina, no Brasil. A fortuna pessoal de Francisca, que não fazia parte do dote, incluía 25 mil francos e uma herança de diamantes avaliada em 200 mil francos. A região havia sido delimitada dois anos por D. Pedro II para compor o dote da irmã, e por isso recebera o nome de Colônia Dona Francisca. Com a celebração da união, a colônia passou à soberania do príncipe de Joinville, adquirindo assim o nome de Joinville.[4]

Francisca, Princesa de Joinville
Winterhalter, 1844, Palácio de Versalhes

A princesa causou excelente impressão a todos. Seu futuro marido escreveu ao rei:

A princesa Francisca é alta e muito elegante; é gentil, possui aquela maravilhosa vivacidade da natureza; cabelos claros, olhos muito escuros e um olhar agradável e fresco. Sua testa é ligeiramente larga, mas a parte inferior do rosto tem uma aparência verdadeiramente sedutora.[2]

Princesa Francisca do Brasil montando um cavalo baio
Henrique d'Aincy, 1839

Na França, o casal se estabeleceu em Paris, onde a princesa era considerada uma das mais belas noras do rei Luís Filipe, e toda a sociedade da capital admirava sua espontaneidade alegre; na corte era conhecida como La belle Françoise ("A bela Francisca"). Todavia, seus hábitos brasileiros eram considerados exóticos pela corte francesa, e alguns deles chegavam a ser vistos como chocantes, como o costume de consumir sopa de papagaio.[2] À noite, ao contrário de outros membros da família real, os recém-casados ​​adoravam visitar cafés, restaurantes e teatros, e de manhã cedo preferiam andar a cavalo pelo Bois de Boulogne. O Príncipe de Joinville, assim como a esposa, era um bom aguarelista, tendo até mesmo produzido uma tela da mulher montando em cavalo.[2] Ainda na corte francesa, Francisca tornou-se amiga de uma fidalga brasileira casada com um nobre francês, Luísa Margarida de Barros Portugal, Condessa de Barral.[23]

Retrato da Princesa de Joinville, por Amédée Faure, c. 1845-47. Localizado no Museu Condé

Em 1848, o rei Luís Filipe, pai do príncipe, passando por dificuldades governamentais na França, acaba destronado pela Revolução Francesa de 1848 e busca asilo na Inglaterra, vivendo sob teto tomado de empréstimo do genro Leopoldo I da Bélgica, a Clarence House. Na Inglaterra, a Princesa de Joinville, juntamente com sua cunhada, a duquesa de Aumale, manteve uma amizade próxima com a rainha Vitória.[24]

Em 1849, passando por dificuldades financeiras, o Príncipe de Joinville estabelece contrato com o senador hamburguense Christian Mathias Schroeder, no qual, além de uma série de direitos e deveres entre as partes no empreendimento de colonização, o príncipe lhe concede 8 léguas quadradas de terra a título de alienação perpétua, e ocupa acento como sócio da Sociedade Colonizadora de Hamburgo. O acordo abre o caminho para o plano de colonização e estímulo da ocupação da região nordeste da Província de Santa Catarina.[3] Em 22 de maio de 1850 chegaram os primeiros membros do projeto colonizador, cujo objetivo era preparar a região que receberia, no primeiro semestre de 1851, a primeira leva de imigrantes.[5] Estabelecendo-se ao longo dos rios Cachoeira e Mathias, os colonos foram se adaptando a uma paisagem inédita para eles e ocupando gradualmente o território. Com o passar do tempo, surgiram novas demandas internas e externas na colônia Dona Francisca, evidenciando a necessidade de organização e expansão dos núcleos coloniais. Esses núcleos eram empreendimentos de ocupação direcionada, incentivados pelo Estado brasileiro, principalmente entre o século XIX e o início do século XX. Em 1851, foi fundada a Colônia Dona Francisca, mais um dos empreendimentos coloniais germânicos na Província de Santa Catarina. Segundo a historiadora Giralda Seyferth, em seu texto Identidade étnica, assimilação e cidadania: A imigração alemã e o Estado brasileiro (1993), a instalação de núcleos coloniais germânicos em Santa Catarina foi incentivada durante o período imperial, uma vez que a população germânica era considerada adequada ao desenvolvimento de colônias de pequenos proprietários livres e civilizados.[25]

Últimos anos e morte

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Francisca por volta de 1880

Tratada carinhosamente como "Mana Chica" por Pedro II, Francisca, que sempre foi íntima do irmão, alertava-o e defendia medidas enérgicas contra o crescimento do republicanismo no Brasil. Em 1864, ela enviou os príncipes Gastão, e Augusto para o Brasil, onde se casariam com suas sobrinhas, Leopoldina e Isabel, respectivamente. Entretanto, os casais preferiram inverter a orientação familiar, casando-se Gastão com Isabel e Augusto com Leopoldina;[26] o próprio filho de Francisca, Pedro, Duque de Penthièvre, já havia sido considerado como potencial noiva para uma das primas brasileiras.[27] Sempre íntima do irmão imperador, Francisca tinha até mesmo o influenciado uma década antes a contratar a Condessa de Barral, que conhecera na França, como preceptora das princesas Isabel e Leopoldina.[28][29] Em seus últimos anos, Francisca testemunhou a queda do Império do Brasil, em 1889, e o exílio do irmão, o imperador Pedro II, e sua família.

Túmulo de Francisca na Capela Real de Dreux, França

Após a queda da Napoleão III e do Segundo Império Francês em 1870, em decorrência da Guerra Franco-Prussiana, Francisca e sua família retornaram à França, onde faleceu aos 73 anos, em Paris. Seu marido sobreviveu por mais dois anos, falecendo na mesma cidade em 1900. Ambos estão enterrados na Capela Real de Dreux.[30] Através de sua filha, a Duquesa de Chartres, Francisca foi avó materna da princesa Maria da Dinamarca, mãe de Ana de Bourbon-Parma, esposa do rei Miguel I da Romênia.[31] Francisca também é ancestral comum do atual pretendente ao trono francês.[32]

O seu diário da viagem durante seu translado do Brasil para à França foi posteriormente publicado por Victorine Emilie, a baronesa de Langsdorff, encarregada de preparar o casamento do filho do rei dos franceses coma princesa brasileira.[33]

Em Joinville, cidade que foi nomeada em homenageada a Francisca e o marido, pode se encontrar, na Rua das Palmeiras, uma réplica do busto da princesa, produzido originalmente em bronze pelo pelo artista alemão Fritz Alt.[34][35] Ainda em Joinville, também conhecida como "a Cidade dos Príncipes", uma das ruas mais movimentadas da cidade também carrega o nome da princesa de Joinville, ligando o Centro à zona Norte.[36]

Aquarelista, três obras da princesa fazem parte do acervo da Biblioteca Nacional do Brasil, com sede no Rio de Janeiro, e retratam pássaros desenhados em aquarela.[37][38][39][40]

A princesa era entusiasta da fotografia e foi fotografada diversas vezes.

Títulos, estilos e honras

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Francisca ostentanto as faixas das Ordens de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Ordem Real de Santa Isabel e Pedro Primeiro e insígnias da Imperial Ordem da Rosa e da Ordem da Cruz Estrelada

Títulos e estilos

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  • 2 de agosto de 1824 — 1 de maio de 1843: Sua Alteza, a Princesa Francisca do Brasil
  • 1 de maio de 1843 — 27 de março de 1898: Sua Alteza Real, a Princesa de Joinville

Em sua vida Francisca teve os seguintes títulos:

Grã-Cruz da Imperial Ordem de Pedro Primeiro[41]

Grã-Cruz da Imperial Ordem da Rosa[41]

Grã-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa[42]

Grã-Cruz da Ordem Real de Santa Isabel[42]

Dignitária da Ordem das Damas Nobres de Espanha[42]

Dignitária da Ordem da Cruz Estrelada[42]

Dignitária da Ordem de Santa Isabel da Baviera[42]

Descendência

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A Princesa de Joinville, o marido, família e amiga em fotografia de 1867
Nome Retrato Vida Notas[30]
Francisca 14 de agosto de 1844 –
28 de outubro de 1925
Casou-se com Roberto, Duque de Chartres em 1863, com descendência.
Pedro, Duque de Penthièvre 4 de novembro de 1845
– 17 de julho de 1919
Não se casou, mas teve dois filhos ilegítimos com Angélique Lebesgue.[43][44][45]
Leopoldina 30 de outubro de 1849 Morreu poucas horas após o nascimento.[carece de fontes?]

Ancestrais

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Notas e referências

Notas

  1. Segundo o historiador José Theodoro Mascarenhas Menck, Francisca foi nomeada em homenagem à Comarca de São Francisco, separada de Pernambuco por decreto de D. Pedro I e anexada a Minas Gerais em julho de 1824.[9]

Referências

  1. a b Barman, Roderick J. (1999). Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825–1891 (em inglês). Stanford: Stanford University Press. p. 424. ISBN 978-0-8047-3510-0 
  2. a b c d e Lopes, J. A. Dias (30 de abril de 2003). «A princesa e a sopa de papagaio». Estadão. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2021 .
  3. a b Cavalheiro, Wagner (2022). O CAMPO EM QUE NASCE O AÇÚCAR: O ENGENHO DO DUQUE DE AUMALE E O SUSSURRAR DE UM PATRIMÔNIO CULTURAL EM JOINVILLE/SC (1865 – 2020) (PDF) (Tese). p. 11. Consultado em 26 de outubro de 2025 .
  4. a b Ficker, Carlos. História de Joinville: crônica da Colônia Dona Francisca. 3.ed. Joinville: Letradágua, 2008., p. 25, 33, 41.
  5. a b Ficker, Carlos. História de Joinville: crônica da Colônia Dona Francisca. 3.ed. Joinville: Letradágua, 2008., p. 59.
  6. Imprensa Nacional (1838). Resenha das familias titulares do reino de Portugal. Lisboa: [s.n.] p. XXXVIII .
  7. «La familia imperial del Brasil». Galeria universal de biografías y retratos de los personajes mas distinguidos en política, armas, religion, letras, ciencias y artes. y de las familias reinantes en las cinco partes del globo, desde 1848 hasta nuestros dias: con un resumen histórico, geografico, estadístico, industrial y político de cada nacion (em espanhol). 2. Madrid: Elizalde. 1867. p. 13 .
  8. Montello, Josué (1972). História da independência do Brasil. 2 e 3. [S.l.]: A. Casa do Livro. p. 21 .
  9. Mascarenhas Menck, José Theodoro (2022). D. Pedro I: Entre o Voluntarismo e o Constitucionalismo (Livro digital). 2. [S.l.]: Edições Câmara. ISBN 9788540208506 .
  10. Macaulay, Neill (1986). Dom Pedro: The Struggle for Liberty in Brazil and Portugal, 1798–1834 (em inglês). Durham, Carolina do Norte: Duke University Press. p. 235. ISBN 978-0-8223-0681-8 
  11. Barman, Roderick J. (1999). Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825–1891 (em inglês). Stanford: Stanford University Press. p. 26. ISBN 978-0-8047-3510-0 
  12. Macaulay, Neill (1986). Dom Pedro: The Struggle for Liberty in Brazil and Portugal, 1798–1834 (em inglês). Durham, Carolina do Norte: Duke University Press. p. 252. ISBN 978-0-8223-0681-8 
  13. Macaulay, Neill (1986). Dom Pedro: The Struggle for Liberty in Brazil and Portugal, 1798–1834 (em inglês). Durham, Carolina do Norte: Duke University Press. p. 259. ISBN 978-0-8223-0681-8 
  14. Macaulay, Neill (1986). Dom Pedro: The Struggle for Liberty in Brazil and Portugal, 1798–1834 (em inglês). Durham, Carolina do Norte: Duke University Press. pp. 254–257. ISBN 978-0-8223-0681-8 
  15. Lyra, Heitor (1977). História de Dom Pedro II (1825–1891): Ascensão (1825–1870). Col: Coleção Reconquista do Brasil. 3. Belo Horizonte: Livraria Itatiaia Editora. p. 19 
  16. Schwarcz, Lilia Moritz (1998). As barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras. p. 50. ISBN 978-85-7164-837-1 
  17. Barman, Roderick J. (1999). Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825–1891 (em inglês). Stanford: Stanford University Press. p. 41. ISBN 978-0-8047-3510-0 
  18. Longo, James McMurtry (2008). Isabel Orleans-Bragança: The Brazilian Princess Who Freed the Slaves (em inglês). Jefferson, Carolina do Norte: McFarland & Company. p. 70. ISBN 978-0-7864-3201-1 
  19. Carvalho, José Murilo de (2007). D. Pedro II: ser ou não ser. São Paulo: Companhia das Letras. p. 22. ISBN 978-85-359-0969-2 
  20. Schwarcz, Lilia Moritz (1998). As barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras. p. 52. ISBN 978-85-7164-837-1 
  21. Jean Meyer et Martine Acerra (1994). Histoire de la marine française: des origines à nos jours (em francês). Rennes: Ouest-France. p. 217. ISBN 2-7373-1129-2. BNF 35734655 .
  22. Maria Cristina Dias (24 de outubro de 2024). «Uma História Real». Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Consultado em 26 de outubro de 2025 .
  23. Bragança, Carlos Tasso de Saxe-Coburgo (1959). A Princesa Leopoldina. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. [S.l.: s.n.] p. 73 .
  24. Poulson, Ann (2015). The Public Image of Queen Victoria 1837-1861: Wife, Mother, and Queen Regnant (PDF) (PhD thesis). London: King’s College London. p. 160 .
  25. Cavalheiro, Wagner (2022). O CAMPO EM QUE NASCE O AÇÚCAR: O ENGENHO DO DUQUE DE AUMALE E O SUSSURRAR DE UM PATRIMÔNIO CULTURAL EM JOINVILLE/SC (1865 – 2020) (PDF) (Tese). pp. 11–12. Consultado em 26 de outubro de 2025 .
  26. Bragança, Carlos Tasso de Saxe-Coburgo (1959). A Princesa Leopoldina. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. [S.l.: s.n.] pp. 77–78 .
  27. Barman, Roderick J. (2002). Princess Isabel of Brazil : gender and power in the nineteenth century. Wilmington, Del.: SR Books. OCLC 1100869230 .
  28. Barman, Roderick J. (1999). Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825–1891 (em inglês). Stanford: Stanford University Press. p. 36. ISBN 978-0-8047-3510-0 .
  29. Calmon, Pedro (1975). História de D. Pedro II. 1–5. Rio de Janeiro: J. Olympio. pp. 558–559 .
  30. a b «Franziska Caroline de Bragança, Infanta de Portugal e Brasil». thepeerage.com. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 .
  31. Walter Curley (1973). Monarchs-in-Waiting. Cornwall, Nova Iorque: Dodd, Mead & Co. p. 77. ISBN 0-396-06840-5 .
  32. Willis, Daniel (1999). «The Royal Family of France». The Descendants of Louis XIII. Baltimore: Clearfield. pp. 94–97, 806. ISBN 978-0-8063-4942-8 .
  33. Victorine Emilie de Sainte-Aulaire Langsdorff, Baronesa de Langsdorff. O Diário da Viagem de D. Francisca de Bragança A «Bela Chica», Alteza Imperial do Brasil, Infanta de Portugal e Princesa Real de França. [S.l.]: Aletheia Editores. ISBN 9789896220402 .
  34. ROSANA RITTA (4 de agosto de 2016). «Obra de Fritz Alt, busto de Dona Francisca retorna à Rua das Palmeiras». ND Mais - Notícias de Santa Catarina. Consultado em 22 de abril de 2022 .
  35. [Monumento a Dona Francisca : Joinville, SC] - Série: Acervo dos municípios brasileiros. Página no site oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
  36. El-Khatib, Faissal 1970. História de Santa Catarina, pp. 52-53.
  37. FRANCISCA. [Pássaro 1]. [S.l.: s.n.], [1840]. 1 desenho, aquarela, col., 23,8 x 23,3cm. Disponível em: http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1397314/icon1397314.jpg. Acesso em: 22 abr. 2022. Disponível em: http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1397314/icon1397314.html. Acesso em: 22 abr. 2022.
  38. FRANCISCA. [Pássaro 2]. [S.l.: s.n.], [1840]. 1 desenho, aquarela, col., 27,2 x 18,9cm. Disponível em: http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1397315/icon1397315.jpg. Acesso em: 22 abr. 2022. Disponível em: http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1397315/icon1397315.html. Acesso em: 22 abr. 2022.
  39. FRANCISCA. [Pássaro 3]. [S.l.: s.n.], [1840]. 1 desenho, aquarela, col., 28,5 x 21,3cm. Disponível em: http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1397316/icon1397316.jpg. Acesso em: 22 abr. 2022. Disponível em: http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1397316/icon1397316.html. Acesso em: 22 abr. 2022.
  40. FRANCISCA. [Pássaro 4]. [S.l.: s.n.], [1840]. 1 desenho, aquarela, col., 29,7 x 19,7cm. Disponível em: http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1397317/icon1397317.jpg. Acesso em: 22 abr. 2022. Disponível em: http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_iconografia/icon1397317/icon1397317.html. Acesso em: 22 abr. 2022.
  41. a b Laemmert, Eduardo (1849). Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial (Almanaque Laemmert). Rio de Janeiro: Eduardo e Henrique Laemmert & C. p. 24 .
  42. a b c d e Laemmert, Eduardo (1853). Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial (Almanaque Laemmert). Rio de Janeiro: Eduardo e Henrique Laemmert & C. p. 24 .
  43. Sirjean, Gaston (1963). Encyclopédie généalogique des maisons souveraines : 8, Les Illégitimes (em francês). Paris: docteur Gaston Sirjean. p. 281. OCLC 492814803 .
  44. Sirjean, Gaston (1963). Encyclopédie généalogique des maisons souveraines : 8, Les Illégitimes (em francês). Paris: docteur Gaston Sirjean. p. 141. OCLC 492814803 .
  45. Manach, Daniel (1988). La descendance de Louis-Philippe Ier, roi des Français (em francês). Paris: Christian. p. 188. OCLC 462234891 .
  46. Jean-Charles Volkmann, Généalogie des rois et des princes, Jean-Paul Gisserot, 1998.
  47. Barman, Roderick J. (1999). Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825–1891 (em inglês). Stanford: Stanford University Press. p. 8. ISBN 978-0-8047-3510-0 .

Bibliografia

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  • Barman, Roderick J. Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825–1891: [em inglês.]. — Stanford, California: Stanford University Press, 1999. — P. 26, 41. — 548 p. — ISBN 978-0-8047-3510-0.
  • Bragança, Carlos Tasso de Saxe-Coburgo. «A Princesa Leopoldina». Revista do Instituto Historico e Geografico Brasileiro. — 1959. — P. 73—78. — 243 p.
  • Carvalho, José Murilo de. D. Pedro II: ser ou não ser. — São Paulo: Companhia das Letras, 2007. — P. 22. — 276 p. — ISBN 978-85-359-0969-2.
  • Longo, James McMurtry. Isabel Orleans-Bragança: The Brazilian Princess Who Freed the Slaves: [em inglês.]. — Jefferson, North Carolina: McFarland & Company, 2008. — P. 70. — ISBN 978-0-7864-3201-1.
  • Lyra, Heitor. História de Dom Pedro II (1825–1891): Ascenção (1825–1870). — Belo Horizonte, 1977. — P. 17—19.
  • Macaulay, Neill. Dom Pedro: The Struggle for Liberty in Brazil and Portugal, 1798–1834.: [em inglês.]. — Durham, North Carolina: Duke University Press, 1986. — P. 235, 252—259. — 365 p. — ISBN 978-0-8223-0681-8.
  • Schwarcz, Lilia Moritz. As barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. — São Paulo: Companhia das Letras, 1998. — P. 50—52. — 623 p. — ISBN 978-85-7164-837-1.

Ligações externas

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