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Aeroporto de Joinville

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Joinville
Aeroporto
Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola
Aeroporto de Joinville
IATA: JOI - ICAO: SBJV
Características
Tipo Público
Administração CCR Aeroportos
Serve Região Metropolitana do Norte/Nordeste Catarinense
Localização Joinville, SC, Brasil
Inauguração 23 de julho de 1972 (52 anos)
Coordenadas 26° 13′ 23″ S, 48° 47′ 52″ O
Altitude 4 m (13 ft)
Movimento de 2021
Passageiros 165 733 passageiros
Carga 567 735 Kg
Capacidade anual 1 300 000 passageiros/ano
Website oficial Página oficial
Mapa
SBJV está localizado em: Brasil
SBJV
Localização do aeroporto no Brasil
Pistas
Cabeceira(s)
Comprimento
Superfície
15 / 33
1 640  m (5 381 ft)
Notas
Dados do DECEA[1] e da Infraero[2]
Maquete do aeroporto.

O Aeroporto de Joinville - Lauro Carneiro de Loyola é um aeródromo civil público localizado no município brasileiro de Joinville, em Santa Catarina, operado pela CCR Aeroportos. Está localizado a doze quilômetros do centro da cidade.

O atual terminal de passageiros, inaugurado em 8 de março de 2004, possui 4 000 m² e capacidade para atender até 1,3 milhão de passageiros por ano e conta com setor administrativo e torre de controle.

Seu nome é em homenagem a um empresário e político local, Lauro Carneiro de Loyola.

A origem da aviação em Joinville coincide com a fundação, em 1937, do Clube de Planadores de Joinville, que criou no ano seguinte o Aeroclube de Joinville. Com a construção do primeiro campo de pouso, na Estrada Guilherme, no distrito de Pirabeiraba, Joinville recebeu aviação comercial com o avião Stinson Reliant, da empresa Aerolloyd Iguassu S.A., fazendo a rota CuritibaFlorianópolis. Em junho de 1941, após uma vistoria, o Ministério da Aeronáutica considerou o local inadequado. Em outubro, foi escolhida uma área localizada na região do Cubatão Grande, distante cerca de 15 km da cidade. Um ano depois, o Aeroclube de Joinville inaugurava seu hangar em uma área próxima à cabeceira, tendo como primeira Aeronave um Piper J-3 Cub (PP-TNL).

Em 1964, o Poder Executivo do município foi autorizado a doar ao Ministério da Aeronáutica uma área de terras localizada na zona norte de Joinville para a construção do novo Aeroporto. O primeiro terminal de passageiros foi inaugurado em 23 de julho de 1972, chamado então de "Terminal de Passageiros do Cubatão". Em 1974, a Infraero passou a administrar o Aeroporto de Joinville e várias reformas foram feitas para atender à demanda crescente de passageiros.[3]

No aniversário de 131 anos da cidade, em 9 de março de 1982, cerca de 30 mil pessoas lotaram o antigo terminal de passageiros e a antiga praça Santos Dumont para ver o primeiro jato a pousar em Joinville. O Boeing 737-200, com capacidade para 116 passageiros, fazia a rota Congonhas - Joinville - Navegantes.[4]

Em 1990, a ampliação do terminal de passageiros e do pátio de manobras e a criação de uma nova sala de desembarque climatizada foram algumas das principais reformas do período realizadas pela Infraero. A década terminou com a elaboração de um projeto para a construção de um novo e moderno terminal de passageiros.

Em 2001 ficaram prontas as obras de recapeamento asfáltico da pista de pouso, táxi e stop-way. No ano seguinte, chegaram novos equipamentos da Estação Meteorológica de Superfície (EMS) automatizada. Em 2002 ocorreu a transferência dos órgãos operacionais da Navegação Aérea para as novas instalações. No mesmo ano foi ativada a Torre de Controle de Joinville (TWR-JV).[3] Em 2004, a companhia aérea Gol começou a operar no local.[5]

O novo terminal de passageiros do Aeroporto de Joinville foi inaugurado em 8 de março de 2004. Em 2013 o terminal de passageiros passou por total adequação visando a acessibilidade e, em 2014, foi instalado e homologado o Sistema de Pouso Por Instrumento (ILS) e a sala de embarque foi ampliada.[3]

Acidentes e Incidentes

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Pelo menos seis acidentes e incidentes já foram registrados no Aeroporto de Joinville.

No dia 3 de agosto de 1949 uma aeronave Douglas DC-3, de prefixo PP-AJB, da companhia Transportes Aéreos Ltda., decolou de Curitiba às 11h55 rumo a Joinville. Durante o voo, as hélices dos motores 1 e 2 se desprenderam, obrigando a aeronave a fazer um pouso forçado no rio Cubatão. 15 pessoas ocupavam a aeronave, mas não houve nenhuma fatalidade.[6][7]

No dia 17 de agosto de 1977, uma aeronave Nihon YS-11 (Samurai), com prefixo PP-CTE, da Cruzeiro do Sul, operado pela Varig e que trazia 43 pessoas de São Paulo, teve dificuldades para aterrissar no Aeroporto de Joinville. A aeronave, que fazia a rota Navegantes-Joinville-São Paulo duas vezes por dia na década de 1970, encontrou dificuldades de aterrissagem devido ao mau tempo e abortou o pouso por três vezes, em três diferentes cidades: a primeira em Curitiba, a segunda em Navegantes e a terceira em Joinville. Em vez de optar por retornar a São Paulo, o piloto insistiu no pouso no escuro e sob forte neblina em Joinville. Pouso realizado, a aeronave saiu da pista e acabou parando parcialmente afundado no rio Cubatão. Não houve fatalidades.[8]

Numa sexta-feira, 13 de setembro de 1996, uma aeronave EMB-110 Bandeirante, de prefixo PT-WAV, pertencente à empresa Helisul Táxi Aéreo, decolou de Porto Alegre às 20h45 rumo ao Aeroporto de Joinville. Durante o procedimento de pouso, a tripulação não percebeu a aproximação incorreta e colidiram contra um morro, em São Francisco do Sul, matando os dois tripulantes. Não havia outros ocupantes na aeronave.[9][10]

Em 7 de junho de 1997, a aeronave Rockwell 690A Turbo Commander, de matrícula PT-OFG e de propriedade da Disapel Eletrodomésticos, decolou do Aeroporto de Bacacheri, em Curitiba, por volta das 9h53, rumo a Joinville, com tempo de voo estimado de 15 minutos. No entanto, conforme relatório de acidente, por conta de autoconfiança do piloto, destinado a quebrar o seu recorde de voo, a aeronave estava numa velocidade superior à recomendada para o procedimento de descida. Por isto, aliado a condições atmosféricas da região durante o inverno, que causavam turbulência, a aeronave se desintegrou sobre a serra, no município de Garuva, por conta de sobrecarga. Testemunhas disseram ver a aeronave se despedaçar em três partes. Os dois pilotos e os três passageiros faleceram no local.[11] Os passageiros eram o dono da rede varejista Disapel, um diretor da rede e um diretor da empresa Multibrás.[12]

Na data de 31 de outubro de 1998, um avião Piper Cheyenne II, de prefixo PT-WHI, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, às 18h38, com destino ao Aeroporto de Joinville. Às 20h34 o piloto tentou pousar, mas precisou arremeter. Durante o procedimento, a aeronave não seguiu a carta de aproximação e colidiu contra um morro a cem metros do nível do solo, a cerca de quatro quilômetros do aeroporto. Com o impacto a aeronave explodiu, matando os dois tripulantes e o empresário Harold Nielson, dono da empresa Busscar.[13]

Por fim, em 22 de outubro de 2013, por volta das 17h30, um helicóptero de instrução Robinson R22, pertencente à empresa Hórus Escola de Aviação, caiu durante procedimento de instrução. Na aeronave estavam o instrutor e o aluno, que não se feriram.[14]

Área de Influência e Potencial de Crescimento

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O aeroporto de Joinville atende o terceiro maior município da região Sul do Brasil, tanto em termos populacionais como econômicos. Atende diretamente aos municípios da Microrregião de Joinville e Microrregião de São Bento do Sul, cujo município mais distante, Rio Negrinho, está a menos de 90km do aeroporto. Estas duas microrregiões possuem, juntas, mais de 1,1 milhão de habitantes, segundo o IBGE. Isso corresponde a mais de 16% da população de Santa Catarina. Em termos econômicos, juntas as cidades possuem Produto Interno Bruto de aproximadamente R$50 bilhões, o que representa 20% do PIB do Estado de Santa Catarina. Apenas o município de Joinville possui 590 mil habitantes e PIB aproximado de R$25 bilhões, o que corresponde a 10% do PIB do estado. A região é sede de centenas de indústrias e milhares de outras empresas de renome nacional e internacional, que aumentam significativamente a demanda por transporte aéreo. Além disso, o aeroporto fica próximo a uma importante linha férrea, à BR101 e à BR280, e num raio de 130 km do aeroporto existem cinco dos maiores e mais eficientes portos do Brasil. Isso consolida a região como um dos mais importantes hubs logísticos do país, na qual o aeroporto é peça fundamental.

Em 2014, a consultoria Urban Systems classificou o Aeroporto de Joinville como o terceiro aeroporto brasileiro com maior potencial de crescimento.[15] A classificação foi determinada por fatores como infraestrutura e localização, transporte de passageiros, transporte de cargas, hospedagem, varejo e educação, e destacou o papel indutor dos aeroportos na economia regional.

Segundo estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina para o Ministério dos Transportes, o Aeroporto de Joinville apresentou crescimento anual médio de 21,8% no número de passageiros embarcados e desembarcados entre os anos de 2009 e 2014.[16] A projeção, segundo o estudo, é para que o aeroporto tenha movimento de 2,8 milhões de passageiros no ano de 2035.

Movimento Operacional

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Ainda que possua capacidade para 1,3 milhão de passageiros ao ano, o Aeroporto de Joinville nunca chegou próximo à marca. O recorde de movimentação foi no ano de 2019, quando 567.440 pessoas utilizaram o terminal. O movimento no aeroporto vem se recuperando lentamente após as restrições impostas pela pandemia de COVID-19. Em 1973, primeiro ano do qual se tem dados sobre movimentação, 9.291 passageiros passaram pelo aeroporto.[4]

Empresários e políticos da cidade lançaram a campanha #VoePorJoinville com o objetivo de chamar atenção para as qualidades do aeroporto,[17] atraindo assim passageiros da cidade que costumeiramente viajam pelos aeroportos de Curitiba e Navegantes, e com isso conseguindo mais frequências e destinos para o Aeroporto de Joinville. Segundo informações de agências de turismo, a cada 5 passagens vendidas para clientes de Joinville, 4 são para voar pelo aeroporto de Curitiba. Outras fontes indicam que são cerca de 500 mil passageiros por ano que decidem voar por Curitiba ou Navegantes, e que se metade destas pessoas decidissem voar por Joinville, seria possível captar até cinco novos voos diários, possivelmente para novos destinos.[18]

Aeronaves

Carga Aérea

Passageiros

Ano

Quantidade

Ano

Quantidade

Ano

Quantidade

2022

5.049

2022 2022

220.257

2021

4.264

2021

567.735

2021

165.733

2020

3.716

2020

538.533

2020

191.486

2019

6.930

2019

1.805.473

2019

567.440

2018

7.220

2018

1.434.117

2018

486.023

2017

7.665

2017

1.059.976

2017

476.954

2016

8.713

2016

987.263

2016

515.832

2015

10.447

2015

1.175.273

2015

519.062

2014

12.622

2014

1.502.894

2014

493.239

2013

9.496

2013

1.205.440

2013

397.556

2012

10.106

2012

1.174.315

2012

423.122

2011

9.902

2011

1.250.185

2011

484.742

2010

7.575

2010

990.432

2010

261.778

2009

5.831

2009

800.481

2009

208.492

2008

6.655

2008

724.705

2008

244.757

2007

7.057

2007

527.846

2007

234.102

2006

7.618

2006

548.126

2006

256.904

2005

9.511

2005

671.433

2005

309.105

* Fonte Portal da Transparência Infraero.[19]

* Fonte Portal da Concessionária CCR a partir do ano de 2022.[20]

Investimentos

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Recentes investimentos no aeroporto de Joinville possibilitaram uma melhor operacionalidade nos procedimentos de pouso e decolagem, evitando cancelamentos e atrasos, sobretudo em dias com mau tempo. A Infraero investiu, entre 2014 e 2016, R$26 milhões para a melhoria do aeroporto.[21] Dentre os investimentos, estão o aumento do PCN (Pavement Classification Number), que mede a resistência da pista e permite receber aeronaves com maior capacidade de passageiros e cargas. A classificação aumentou de 33 para 51. Também com relação à pista, a companhia investiu R$1,63 milhão no grooving, que são ranhuras na pista que melhoram o escoamento da água em dias de chuva e aumentam o atrito entre a pista e os pneus da aeronave, garantindo a segurança das operações em condições climáticas adversas.

Com relação ao embarque de passageiros, foram investidos R$300 mil na ampliação da sala de embarque, aumentando também de dois para três portões de embarque. Também foram investidos R$4,2 milhões no Sistema ELO, que funciona como um finger terrestre, possibilitando a ligação entre a sala de embarque e a aeronave num corredor climatizado e protegido das condições climáticas, com um elevador para pessoas com mobilidade reduzida e também uma escada para acesso à porta frontal do avião.

A instalação do ILS (Instrument Landing System), que é um instrumento que auxilia a navegação e facilita o pouso das aeronaves em condições de mau tempo, custou R$10 milhões e permitiu reduzir o número de cancelamentos. Além disso, foi desenvolvido pelo CINDACTA II um procedimento RNAV para a cabeceira 15, que possibilita o pouso com instrumentos compatível com tecnologias mais modernas. Funciona tanto em pouso diurno como noturno, e não teve custo financeiro direto.[22] Ainda, em novembro de 2017 foi realizado o primeiro pouso utilizando a procedimento RNP-AR, pela aeronave que fazia o voo JJ3091, da Latam, pousando às 14h.[23] O procedimento RNP-AR já estava disponível desde 2013 para o aeroporto de Joinville, um dos dois primeiros aeroportos brasileiros a receber o procedimento, junto com o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. No entanto, até então nenhuma companhia aérea havia homologado suas aeronaves para utilizá-lo.

A expectativa é de que com tantos investimentos, o aeroporto de Joinville possa funcionar com boa competitividade com relação aos demais terminais, evitando atrasos e cancelamentos por condições climáticas adversas. Desde que o ILS fora instalado no aeroporto, 75% dos voos que normalmente seriam cancelados puderam operar normalmente no aeroporto.[24]

Além de todos estes investimentos, já foram investidos mais de R$10 milhões em desapropriações para a ampliação do aeroporto.[21]

Uma ampliação para o aeroporto está prevista há vários anos. Um Plano Diretor para o aeroporto fora aprovado pela ANAC em 2013, com previsão de investimentos até 2029, divididos em três fases.[25] No projeto, um dos primeiros dez do Brasil, é contemplada a ampliação da pista, passando dos atuais 1.640 metros para 2.090 metros, assim podendo receber aeronaves maiores, como o Airbus A320, Boeing 737, entre outros. Também contaria com mais 300 metros de área de escape na cabeceira 15, e 150 metros na cabeceira 33, e um novo sistema de pistas de taxiamento. Além dessas obras, o aeroporto ainda receberá a ampliação do pátio de aeronaves para 22,1 mil m² na primeira fase, 52,3 mil m² até 2019, e 52,6 mil m² em 2029, dando possibilidade de receber até 22 aeronaves simultaneamente. O terminal de passageiros também será ampliado dos atuais 4.000 m², atingindo 20,5 mil m² já na primeira fase de ampliação, chegando a 29,4 mil m² na segunda (2019) e atingindo 51,1 mil m² em 2029. A respeito das cargas, está planejada a construção de um novo terminal de cargas, inicialmente com 5,3 mil m², depois triplicado para 18,4 mil m², até 2029. A estrutura será acompanhada de uma área exclusiva para as aeronaves do segmento, com um pátio de aeronaves cargueiras com 24,8 mil m², projetado para 2029. A respeito do estacionamento, a projeção é para a criação de uma área com 28,2 mil m² na primeira fase de expansão, expandida para 41,6 mil m² na segunda e transformada em um edifício-garagem até 2029, com área de 36,5 mil m².[26] A previsão é que a área total do aeroporto passe para 2,036 milhões de m².

No entanto, apesar de alguns investimentos terem sido realizados, são muito tímidos com o que o Plano Diretor previa. Até 2019, quando o Plano Diretor previa a conclusão da segunda fase de obras, não foram definidos sequer os projetos para a ampliação da pista, do terminal de passageiros e nem do pátio de aeronaves de nenhuma das fases. Algumas questões que contribuíram para isto não ocorresse foram tanto de ordem ambiental[26] como econômicas, principalmente com a crise que assolou o país a partir do final de 2014. Em 2016, a Infraero apresentou novamente proposta de ampliação do aeroporto, contemplando inclusive um hotel, e definindo que a ampliação da pista ocorrerá sentido Baía da Babitonga (cabeceira 33). Com a nova proposta apresentada, a previsão é que se tenham estacionamento para até 16 aeronaves, sendo 7 acessíveis por pontes de embarque e outras 9 remotas, bem como o sistema de balizamento noturno ALS.[27]

Em meio a recente onda de concessões de aeroportos no Brasil, o Aeroporto de Joinville foi incluído na chamado Bloco Sul, que será leiloado na sexta rodada de concessões. O Bloco Sul é composto por nove aeroportos da região sul, sendo o mais importante o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, e também incluindo os aeroportos de Foz do Iguaçu, Navegantes, Londrina, Bacacheri, Pelotas, Uruguaiana, e Bagé. Este bloco representa, atualmente, 5,6% da movimentação de passageiros no Brasil. A concessão foi confirmada pela ANAC para ocorrer em novembro de 2020.[28][29] Ainda não foi divulgado o que a futura concessionária deverá realizar, mas sim que esta deve trabalhar com gatilhos de demanda, bem como que o prazo para cumprimento de algumas obrigações será de 36 meses - exceto quando for uma solução com alta complexidade de engenharia ou que demandem processos complexos de licenciamento ambiental, quando o prazo será de 60 meses.[30]

A estimativa inicial de investimentos no aeroporto é de R$193.541.038,83.

Terminal de Cargas

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O Terminal de Logística de Carga (Teca) é operado, desde o novembro de 2018, pelo Consórcio Ponta Negra Soluções Logísticas e Transportes Ltda. A perspectiva inicial era de crescimento de 30% na receita já a partir do mês de dezembro daquele ano. O contrato de concessão de uso de área tem vigência de 300 meses. O investimento total do consórcio vencedor da licitação, que irá realizar a atividade de armazenagem e movimentação de cargas internacionais e nacionais, será de aproximadamente R$ 20 milhões. Para ampliar a movimentação do Teca, o Consórcio Ponta Negra será responsável pela implantação de um novo complexo logístico, com área de 103.103 m², em até 36 meses da assinatura do contrato. O novo local será composto por terminal de cargas, condomínio industrial, entreposto aduaneiro e aeroporto indústria.

Inaugurado em 11 de dezembro de 1974, o terminal de Joinville foi um dos primeiros da Rede Infraero e hoje conta com uma área de 2.627 m², movimentando, em média, 161 toneladas/ mês de cargas provenientes de países da Europa com destino à região norte do estado de Santa Catarina, que é polo industrial voltado para os setores metalomecânico, automotivo, eletrodomésticos da linha branca, fármacos e equipamentos médico-hospitalares.[31]

Principais Distâncias

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Distâncias terrestres

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Local Distância (km)
Centro de Joinville 12
São Francisco do Sul 68
Jaraguá do Sul 53
São Bento do Sul 80
Distrito Industrial de Joinville 8
Rodoviária de Joinville 14
Aeroporto de Navegantes 100
Aeroporto de Curitiba 119
Aeroporto de Florianópolis 207
Porto de São Francisco do Sul 73
Porto de Itapoá 82
Porto de Navegantes 100
Porto de Itajaí 105
Porto de Paranaguá 129

Distâncias aéreas

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Cidade Distância (km)* Tempo de Voo
São Paulo 379 58 min
Curitiba 107 37 min
Florianópolis 147 40 min
Rio de Janeiro 686 1 h 21 min
Brasília 1174 1 h 57 min
Belo Horizonte 870 1 h 34 min
Porto Alegre 476 1h 05 min
Londrina 408 1 h
Buenos Aires 1299 2 h 06 min
Montevidéu 1185 1 h 58 min
Santiago 2244 3 h 17 min
Assunção 888 1 h 36 min
Miami 6700 8 h 49 min

* Distância entre as cidades, não entre os aeroportos.[32]

Localização e Acesso

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O aeroporto de Joinville fica localizado à Avenida Santos Dumont, nº 9.000, no bairro Aventureiro, em Joinville. Localizado ao nordeste do município, o aeroporto se situa relativamente próximo à BR-101, principal ligação da região Sul e Sudeste do Brasil, e principal rodovia do estado de Santa Catarina.

O acesso ao aeroporto de Joinville é realizado pela Avenida Santos Dumont, com a avenida terminando no complexo aeroportuário. A avenida permite uma ligação totalmente duplicada ao centro da cidade. O aeroporto também é servido pelo transporte coletivo, com um ponto de ônibus em suas dependências e 24 paradas diárias, conectando o aeroporto aos terminais Iririú e Norte, oferecendo integração com todo o sistema do transporte coletivo. O acesso é feito por meio das linhas 0213 e 0240, ambos pela empresa Transtusa.[33]

Projetos Sociais

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Desde 2004 o aeroporto mantém um projeto social chamado Trabalhadores do Amanhã, cujo objetivo é capacitar 60 pessoas por ano em informática; palestras sobre Noções Administrativas (preparação para o primeiro emprego) e atividades esportivas visando à melhoria no convívio social. Ações que pretendem fortalecer a visão de cidadão, aliando construção de conceitos, informação e conhecimentos acerca do mundo do trabalho e rotinas administrativas e de atendimentos, enfatizando valores éticos e profissionais.[34]

Características

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  • Classificação: Nacional
  • Categoria tarifária: 2
  • Latitude: 26º13'24 S
  • Longitude: 48º48'3 W
  • Piso: A
  • Sinalização: S
  • PCN: 51/F/A/W/T
  • PAPI: 33
  • VOR: 115.10 JNV
  • NDB: 245 GAB
  • TRW: 125.90
  • ILS: CAT I (cabeceira 33)
  • RNAV (cabeceiras 15 e 33)
  • RNPAR (cabeceira 33)

Complexo Aeroportuário

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  • Sítio aeroportuário: 1,331 milhão m²
  • Pátio das aeronaves: 15010 m²
  • Pista: 15/33 1.640 m x 45 m
  • Capacidade (mov/hora): 11
  • Terminal de passageiros: 4.000 m²
  • Estacionamento de aeronaves - pátio de aviação regular: 4 posições
  • Estacionamento de aeronaves - pátio de aviação geral: 5 posições
  • Sala de embarque: 382 m²
  • Sala de desembarque: 208 m²
  • Esteiras de bagagem: 1
  • Área Bruta Locável (ABL): 675 m², distribuídos em térreo e 1° pavimento, sendo 60% destinados a alimentação.
  • Total de pontos comerciais: 33[35]

Companhias Aéreas e Destinos

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O Aeroporto de Joinville já recebeu voos regulares de cidades como Porto Alegre, Criciúma, Navegantes, e Rio de Janeiro. No entanto, atualmente o aeroporto opera apenas para três destinos, todos no entorno da cidade de São Paulo.

Referências

  1. «Publicação Auxiliar de Rotas Aéreas (ROTAER)» (PDF). Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). 2016. Consultado em 1 de outubro de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 1 de outubro de 2016 
  2. «Dados Estatísticos». Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária. 2021. Consultado em 6 de maio de 2022. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2016 
  3. a b c https://www4.infraero.gov.br/aeroportos/aeroporto-de-joinville-lauro-carneiro-de-loyola/sobre-o-aeroporto/historico/  
  4. a b «Aeroporto de Joinville chega aos 40 anos». www.nsctotal.com.br. Consultado em 26 de outubro de 2019 
  5. http://ir.voegol.com.br/arquivos/NovosdestinosAgosto04port.pdf
  6. Ranter, Harro. «ASN Aircraft accident Douglas C-47A-45-DL (DC-3) PP-AJB Joinville, SC». aviation-safety.net. Consultado em 26 de outubro de 2019 
  7. http://memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1949_17295.pdf
  8. «História - Acidente com uma aeronave Samurai da Cruzeiro do Sul no Aeroporto de Joinville». Consultado em 26 de outubro de 2019 
  9. Ranter, Harro. «ASN Aircraft accident Embraer EMB-110 Bandeirante PT-WAV Joinville, SC». aviation-safety.net. Consultado em 26 de outubro de 2019 
  10. «AC_BR_1996». www.desastresaereos.net. Consultado em 26 de outubro de 2019 
  11. «DESASTRES AÉREOS - ACIDENTES BRASIL 1997». www.desastresaereos.net. Consultado em 26 de outubro de 2019 
  12. «Veja outros empresários de Joinville que morreram em acidentes aéreos». www.nsctotal.com.br. Consultado em 26 de outubro de 2019 
  13. «Há 20 anos: relembre acidente aéreo que matou o dono da Busscar a quatro quilômetros do aeroporto de Joinville». www.nsctotal.com.br. Consultado em 26 de outubro de 2019 
  14. «Helicóptero cai no Aeroporto de Joinville». ND Mais. 22 de outubro de 2013. Consultado em 26 de outubro de 2019 
  15. G1, Do; Paulo, em São (18 de setembro de 2014). «Maioria dos aeroportos com mais potencial fica na região Sudeste». Economia. Consultado em 29 de outubro de 2019 
  16. http://transportes.gov.br/images/AVIACAO_INSTITUCIONAL/OUTORGAS/Relatorio%20Gestao%20Aeroporto%20Regional/SC%20-%20Joinvile/relatorio-de-gestao-sbjv-joinville-20160610-vrs-1-0.pdf
  17. criacaoacij (7 de maio de 2019). «Entidades lançam campanha Voe Por Joinville nesta quarta-feira». ACIJ. Consultado em 26 de outubro de 2019 
  18. «Em 2019, Aeroporto de Joinville tem maior movimentação de sua história». www.nsctotal.com.br. Consultado em 26 de outubro de 2019 
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Ligações externas

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