Daniel: diferenças entre revisões
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[[Imagem:Elmali - Fresco Daniel.jpg|thumb|Afresco do profeta Daniel na Elmali Kilise (Igreja da Maçã), em [[Göreme]], [[Turquia]]. Século XI.]] |
[[Imagem:Elmali - Fresco Daniel.jpg|thumb|Afresco do profeta Daniel na Elmali Kilise (Igreja da Maçã), em [[Göreme]], [[Turquia]]. Século XI.]]As únicas referências a Daniel encontram-se no livro bíblico com o seu nome e podem ser complementadas com os dados fornecidos por [[Flávio Josefo]], cuja fonte se ignora. Segundo estas tradições, Daniel pertencia a uma família nobre do Reino de Judá, talvez parente da realeza. <ref>Daniel I, 3; y Josefo, Antigüedades Judías, X, 10, § 1</ref> |
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=== A Casta Susana === |
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Na sua juventude, segundo se pode deduzir das secções [[Livros deuterocanônicos|deuterocanónicas]] do seu livro, quando tinha catorze anos<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20100313171723/http://ec.aciprensa.com/d/daniel.htm|titulo=Enciclopedia Católica|data=2010-03-13|acessodata=2018-07-09}}</ref>, Daniel foi levado como prisioneiro para a [[Babilônia (região)|Babilónia]], logo após a queda de [[Jerusalém]] em 587 a.C. Uma vez que ainda era adolescente, teve uma intervenção decisiva no processo contra [[Susana (Livro de Daniel)|Susana]], uma mulher jovem e bela que foi acusada injustamente de adultério por um dos anciãos da comunidade dos desterrados. Daniel não só defendeu a sua inocência como também conseguiu provar, através de um hábil interrogatório, que foram os próprios acusadores que tinham assediado a mulher, tendo-a posteriormente caluniado por esta não ter cedido aos seus desejos.<ref>Dn. 13</ref> |
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=== Entrada na Babilônia === |
=== Entrada na Babilônia === |
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[[Jeoaquim]], rei de [[Reino de Judá|Judá]], no terceiro ano de domínio babilônico sobre seu reino, rebelou-se e declarou independência.<ref>{{Citar web|url=https://www.bibliaonline.com.br/acf/2rs/24/1-8|titulo=2Reis 24: 1-8 (A rebelião de Joaquim) |
[[Jeoaquim]], rei de [[Reino de Judá|Judá]], no terceiro ano de domínio babilônico sobre seu reino, rebelou-se e declarou independência.<ref>{{Citar web|url=https://www.bibliaonline.com.br/acf/2rs/24/1-8|titulo=2Reis 24: 1-8 (A rebelião de Joaquim)|acessodata=2017-11-24|obra=Bíblia Online}}</ref> [[Nabucodonosor]], imperador da [[Babilônia (região)|Babilônia]], atacou [[Jerusalém]], e os seus soldados cercaram a cidade. Nabucodonosor reconquistou a cidade e tomou os objetos de valor que havia no [[Templo de Jerusalém]] para que fossem conduzidos ao templo do seu deus, na sala do tesouro. Então Nabucodonosor chamou [[Aspenaz]], o chefe dos seus [[eunucos]], e mandou que escolhesse entre os prisioneiros israelitas jovens das famílias que haviam liderado a rebelião judáica. Ou seja, da família real e dos nobres.<ref>{{Citar web|url=https://www.bibliaonline.com.br/acf/2rs/24/8-15|titulo=2Reis 24: 8-15 (Líderes da rebelião são levados prisioneiros)|acessodata=2017-11-24|obra=Bíblia Online}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.bibliaonline.com.br/acf/dn/1/3-6|titulo=Daniel 1: 3-6 (Os prisioneiros selecionados por Aspenaz)|acessodata=2017-11-24|obra=Bíblia Online}}</ref> |
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⚫ | Todos eles deviam ter boa aparência e não ter defeito físico. Deviam ser cultos e instruídos para assistir como eunucos no palácio do rei. E precisariam aprender a língua e estudar os escritos dos babilônios. Entre os que foram escolhidos estavam Daniel, [[Hananias, Misael e Azarias]]. Aspenaz lhes deu outros nomes babilônicos, isto é, Beltessazar, [[Sadraque, Mesaque e Abede-Nego]], respectivamente.<ref>{{Citar web|url=http://jewishencyclopedia.com/articles/13484-shadrach|titulo=Shadrach|acessodata=2017-11-24|obra=Enciclopédia Judaica}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.bibliaonline.com.br/acf/dn/1/7-9|titulo=Daniel 1: 7-9 (O pedido de Daniel)|acessodata=2017-11-24|obra=Bíblia Online}}</ref> |
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A tradição judaica defende que estes jovens se tornaram eunucos. |
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Apesar de viverem na corte, Daniel e os seus companheiros preservaram as suas práticas kosher de alimentação, defendendo, segundo o relato do seu livro, que esse regime os tornava mais saudáveis do que os outros jovens que viviam no palácio. Após uma formação de três anos, Daniel e os seus três companheiros foram apresentados ao rei [[Nabucodonosor II]] que, segundo o texto: "os considerou dez vezes melhores do que todos os magos e astrólogos que tinha no seu reino".<ref>Dn. 1:20 Traducción Reina Valera Revisada 1960</ref> |
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=== Na corte da Babilónia === |
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No segundo ano do reinado de Nabucodonosor, o monarca teve um sonho que o deixou profundamente angustiado e que o levou a convocar os seus astrólogos e especialistas em artes adivinhatórias, a quem exigiu que interpretassem o seu sonho. Para garantir que não se enganavam, no momento em que o estavam a interpretar, colocou-os à prova, explicando que havia uma grande dificuldade: disse-lhes que se tinha esquecido do seu próprio sonho. Perante a falta de uma resposta satisfatória da parte dos seus sábios, o rei irritou-se e ordenou que estes fossem executados. Daniel, que não tinha estado presente neste episódio, também foi preso, mas, quando soube o que tinha acontecido, falou com Arioc, chefe da guarda, e pediu um prazo para poder responder ao soberano. O seu pedido foi concedido. Entretanto, Daniel e os seus companheiros rezaram a [[Javé]], pedindo-Lhe que lhes revelasse o mistério. |
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Nessa mesma noite, durante uma visão, o sonho do monarca foi revelado a Daniel e, no dia seguinte, o profeta apresentou-se na corte, dando o [[Profecia da estátua de Nabucodonosor|relato do sonho de Nabucodonosor, assim como a sua interpretação]]<ref>Daniel 2</ref>. Este feito marcou o reconhecimento de Daniel, que foi subsequentemente nomeado governador da província da Babilónia e chefe dos sábios e especialistas. Assim, os três jovens judeus receberam cargos importantes na administração imperial. |
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Daniel permaneceu na corte durante todo o reinado de Nabucodonosor e continuou ligado a ela quando [[Belsazar]] lhe sucedeu no trono. <ref>Jamieson-Fausett Brown,Jaime C. Quarles. Comentario exegético y explicativo de la Bíblia, vol. 1, p. 830; G. J. Wenham, ''Nuevo Comentario Biblico Siglo XXI'', p. 785.</ref> O livro de Daniel omite a existência de [[Evil-Merodaque]], [[Neriglissar]], [[Labashi-Marduque]] e [[Nabonido]], considerando que Baltazar era filho de Nabucodonosor. Alguns investigadores defendem o termo "filho" não é utilizado de forma literal, mas sim no sentido de descendente.<ref>http://www.biblehistory.net/es/Belsasar_Dario_Meda.pdf</ref> |
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Nestes anos, os relatos mencionam o episódio do ídolo de ouro<ref>{{Citar web|url=https://www.biblegateway.com/passage/?search=Daniel3;&version=RVR1960|titulo=Bible Gateway passage: Daniel 3 - Reina-Valera 1960|acessodata=2018-07-09|obra=Bible Gateway}}</ref>, no qual os três jovens foram atirados para um forno em chamas, e outro que, dando o próprio rei como testemunha, narra a transformação de Nabucodonosor na besta..<ref>{{Citar web|url=https://www.biblegateway.com/passage/?search=Daniel4;&version=RVR1960|titulo=Bible Gateway passage: Daniel 4 - Reina-Valera 1960|acessodata=2018-07-09|obra=Bible Gateway}}</ref> |
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⚫ | Todos eles deviam ter boa aparência e não ter defeito físico. Deviam ser cultos e instruídos para assistir como eunucos no palácio do rei. E precisariam aprender a língua e estudar os escritos dos babilônios. Entre os que foram escolhidos estavam Daniel, [[Hananias, Misael e Azarias]]. Aspenaz lhes deu outros nomes babilônicos, isto é, Beltessazar, [[Sadraque, Mesaque e Abede-Nego]], respectivamente.<ref>{{Citar web|url=http://jewishencyclopedia.com/articles/13484-shadrach|titulo=Shadrach|acessodata=2017-11-24|obra=Enciclopédia Judaica}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.bibliaonline.com.br/acf/dn/1/7-9|titulo=Daniel 1: 7-9 (O pedido de Daniel) |
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|acessodata=2017-11-24|obra=Bíblia Online}}</ref> Daniel ficou no palácio real até o ano em que o rei Ciro começou a governar a Babilônia. Ele sempre foi respeitado, até mesmo pelos governantes, por sua sabedoria. Não existem registros da data e circunstâncias de sua morte. Mas ele possivelmente morreu em [[Susa]], com oitenta e cinco anos, onde existe uma provável tumba onde estaria seu corpo, este lugar é conhecido como 'Shush-Daniel'.{{carece de fontes}} |
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== Ver também == |
== Ver também == |
Revisão das 17h29min de 9 de julho de 2018
Daniel | |
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A resposta de Daniel ao Rei, por Briton Rivière, 1892. |
Daniel (em hebraico: דָּנִיּאֵל), ou Beltessazar,[1] é um dos vários profetas[nota 1] do Antigo Testamento. A sua vida e profecias estão incluídas na Bíblia no Livro de Daniel. O significado do nome é "Aquele que é julgado por Deus" ou "Deus assim julgou", ou ainda, "Deus é meu juiz".
Segundo a narrativa, Daniel foi um jovem príncipe judeu levado como prisioneiro de guerra pelas tropas do Império Babilônico, em meio a Rebelião para Independência de Judá. Ao fim do conflito, de acordo com a tradição rabínica, Daniel e outros príncipes judeus foram castrados por ordens do rei babilônico, com o objetivo de desencorajar lideranças e frustrar o sentimento de independência em meio ao povo dominado.[3][4] No entanto, através da Sabedoria oriunda de seu Deus, Jeová, ele interpretou os sonhos e visões de reis, tornando-se uma figura proeminente na corte de Babilônia. Daniel interpretou o sonho do rei Nabucodonosor no capítulo 2. Também interpretou "A Escrita na Parede" do rei Belsazar no capítulo 5 e ainda se livrou da morte quando foi injustamente condenado à cova dos leões no capítulo 6. Eventualmente, ele tinha visões apocalípticas que foram interpretadas como as "Quatro Monarquias". Além disso, a profecia indicada na revelação do sonho do capítulo 2 prossegue nos capítulos 7 a 12, onde Deus vai dando mais detalhes sobre os tempos do mundo até o fim. [carece de fontes]
Narrativa
As únicas referências a Daniel encontram-se no livro bíblico com o seu nome e podem ser complementadas com os dados fornecidos por Flávio Josefo, cuja fonte se ignora. Segundo estas tradições, Daniel pertencia a uma família nobre do Reino de Judá, talvez parente da realeza. [5]
A Casta Susana
Na sua juventude, segundo se pode deduzir das secções deuterocanónicas do seu livro, quando tinha catorze anos[6], Daniel foi levado como prisioneiro para a Babilónia, logo após a queda de Jerusalém em 587 a.C. Uma vez que ainda era adolescente, teve uma intervenção decisiva no processo contra Susana, uma mulher jovem e bela que foi acusada injustamente de adultério por um dos anciãos da comunidade dos desterrados. Daniel não só defendeu a sua inocência como também conseguiu provar, através de um hábil interrogatório, que foram os próprios acusadores que tinham assediado a mulher, tendo-a posteriormente caluniado por esta não ter cedido aos seus desejos.[7]
Entrada na Babilônia
Jeoaquim, rei de Judá, no terceiro ano de domínio babilônico sobre seu reino, rebelou-se e declarou independência.[8] Nabucodonosor, imperador da Babilônia, atacou Jerusalém, e os seus soldados cercaram a cidade. Nabucodonosor reconquistou a cidade e tomou os objetos de valor que havia no Templo de Jerusalém para que fossem conduzidos ao templo do seu deus, na sala do tesouro. Então Nabucodonosor chamou Aspenaz, o chefe dos seus eunucos, e mandou que escolhesse entre os prisioneiros israelitas jovens das famílias que haviam liderado a rebelião judáica. Ou seja, da família real e dos nobres.[9][10]
Todos eles deviam ter boa aparência e não ter defeito físico. Deviam ser cultos e instruídos para assistir como eunucos no palácio do rei. E precisariam aprender a língua e estudar os escritos dos babilônios. Entre os que foram escolhidos estavam Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Aspenaz lhes deu outros nomes babilônicos, isto é, Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, respectivamente.[11][12]
A tradição judaica defende que estes jovens se tornaram eunucos.
Apesar de viverem na corte, Daniel e os seus companheiros preservaram as suas práticas kosher de alimentação, defendendo, segundo o relato do seu livro, que esse regime os tornava mais saudáveis do que os outros jovens que viviam no palácio. Após uma formação de três anos, Daniel e os seus três companheiros foram apresentados ao rei Nabucodonosor II que, segundo o texto: "os considerou dez vezes melhores do que todos os magos e astrólogos que tinha no seu reino".[13]
Na corte da Babilónia
No segundo ano do reinado de Nabucodonosor, o monarca teve um sonho que o deixou profundamente angustiado e que o levou a convocar os seus astrólogos e especialistas em artes adivinhatórias, a quem exigiu que interpretassem o seu sonho. Para garantir que não se enganavam, no momento em que o estavam a interpretar, colocou-os à prova, explicando que havia uma grande dificuldade: disse-lhes que se tinha esquecido do seu próprio sonho. Perante a falta de uma resposta satisfatória da parte dos seus sábios, o rei irritou-se e ordenou que estes fossem executados. Daniel, que não tinha estado presente neste episódio, também foi preso, mas, quando soube o que tinha acontecido, falou com Arioc, chefe da guarda, e pediu um prazo para poder responder ao soberano. O seu pedido foi concedido. Entretanto, Daniel e os seus companheiros rezaram a Javé, pedindo-Lhe que lhes revelasse o mistério.
Nessa mesma noite, durante uma visão, o sonho do monarca foi revelado a Daniel e, no dia seguinte, o profeta apresentou-se na corte, dando o relato do sonho de Nabucodonosor, assim como a sua interpretação[14]. Este feito marcou o reconhecimento de Daniel, que foi subsequentemente nomeado governador da província da Babilónia e chefe dos sábios e especialistas. Assim, os três jovens judeus receberam cargos importantes na administração imperial.
Daniel permaneceu na corte durante todo o reinado de Nabucodonosor e continuou ligado a ela quando Belsazar lhe sucedeu no trono. [15] O livro de Daniel omite a existência de Evil-Merodaque, Neriglissar, Labashi-Marduque e Nabonido, considerando que Baltazar era filho de Nabucodonosor. Alguns investigadores defendem o termo "filho" não é utilizado de forma literal, mas sim no sentido de descendente.[16]
Nestes anos, os relatos mencionam o episódio do ídolo de ouro[17], no qual os três jovens foram atirados para um forno em chamas, e outro que, dando o próprio rei como testemunha, narra a transformação de Nabucodonosor na besta..[18]
Ver também
Notas
- ↑ Entretanto, cabe observar que este livro é relacionado como escrito profético no Antigo Testamento das bíblias cristãs, diferentemente do que ocorre na Bíblia Hebraica, na qual é relacionado entre Ester e Esdras como outros escritos.[2]
Referências
- ↑ Werner H. Schmidt; Wemer H. Schmidt. Introdução Ao Antigo Testamento. Editora Sinodal; ISBN 978-85-233-0268-9. p. 278.
- ↑ Bíblia de Jerusalém. Nova Edição Revista e Ampliada, Ed. de 2002, 3ª Impressão (2004), Ed. Paulus, São Paulo, p 1.245.
- ↑ «Daniel». Enciclopédia Judaica. Consultado em 24 de novembro de 2017
- ↑ «Quem foram os eunucos? Eles podiam ter ereção?». Revista Mundo Estranho. Consultado em 24 de novembro de 2017
- ↑ Daniel I, 3; y Josefo, Antigüedades Judías, X, 10, § 1
- ↑ «Enciclopedia Católica». 13 de março de 2010. Consultado em 9 de julho de 2018
- ↑ Dn. 13
- ↑ «2Reis 24: 1-8 (A rebelião de Joaquim)». Bíblia Online. Consultado em 24 de novembro de 2017
- ↑ «2Reis 24: 8-15 (Líderes da rebelião são levados prisioneiros)». Bíblia Online. Consultado em 24 de novembro de 2017
- ↑ «Daniel 1: 3-6 (Os prisioneiros selecionados por Aspenaz)». Bíblia Online. Consultado em 24 de novembro de 2017
- ↑ «Shadrach». Enciclopédia Judaica. Consultado em 24 de novembro de 2017
- ↑ «Daniel 1: 7-9 (O pedido de Daniel)». Bíblia Online. Consultado em 24 de novembro de 2017
- ↑ Dn. 1:20 Traducción Reina Valera Revisada 1960
- ↑ Daniel 2
- ↑ Jamieson-Fausett Brown,Jaime C. Quarles. Comentario exegético y explicativo de la Bíblia, vol. 1, p. 830; G. J. Wenham, Nuevo Comentario Biblico Siglo XXI, p. 785.
- ↑ http://www.biblehistory.net/es/Belsasar_Dario_Meda.pdf
- ↑ «Bible Gateway passage: Daniel 3 - Reina-Valera 1960». Bible Gateway. Consultado em 9 de julho de 2018
- ↑ «Bible Gateway passage: Daniel 4 - Reina-Valera 1960». Bible Gateway. Consultado em 9 de julho de 2018