Exército de Libertação de Marrocos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Este artigo é parte da série:
Conflito do Saara Ocidental

Saara Ocidental

Antecedentes históricos
Regiões disputadas
Política
Rebeliões
Envolvimento da ONU

O Exército de Libertação de Marrocos (em árabe: جيش التحرير, Jayshu-t-tahrīr; em francês: Armée de Libération) foi uma organização que lutou pela independência do Marrocos. [1]

Em 1956, unidades do exército (regular) começaram a infiltrar-se em Ifni e noutros territórios do Saara espanhol (hoje conhecido como Saara ocidental), para reclamá-los como parte integrante de Marrocos. Com o apoio inicial do governo de Marrocos, o exército reuniu tribos Saaraui no Saara espanhol e desencadearam uma rebelião em larga escala. Em princípios de 1958, o rei de Marrocos reorganizou as unidades do exército da libertação que lutavam no Saara espanhol como o "Exército de Libertação do Saara".

A revolta no Saara espanhol terminou ainda nesse ano com uma ofensiva conjunta de França e Espanha. O rei de Marrocos assinou um acordo com os espanhóis, no qual Espanha devolvia a província de Tarfaya a Marrocos.[2] Parte do Exército da Libertação foi absorvido pelas forças armadas de Marrocos.

Marrocos vê as batalhas do Exército de Libertação no Saara ocidental e das tribos Saaraui unidas sob a bandeira marroquina como prova da lealdade do Saara ocidental para com a coroa marroquina, enquanto que simpatizantes da Frente Polisário vêm essas batalhas apenas como um movimento anti-colonização dirigido contra Espanha. Veteranos Saaraui do Exército de Libertação ainda existem hoje em ambos os lados do conflito do Saara ocidental e tanto o Reino de Marrocos como a República Árabe Saaraui Democrática celebram o movimento como parte da sua história politica.

Referências

  1. «Armée de libération marocaine» (em francês). Perspective monde 
  2. «Moroccan Army of Liberation attacks Spanish enclave of Ifni». South African History Online