Guaimbê

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Guaimbê
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Guaimbê
Bandeira
Brasão de armas de Guaimbê
Brasão de armas
Hino
Gentílico guaimbeense
Localização
Localização de Guaimbê em São Paulo
Localização de Guaimbê em São Paulo
Localização de Guaimbê em São Paulo
Guaimbê está localizado em: Brasil
Guaimbê
Localização de Guaimbê no Brasil
Mapa
Mapa de Guaimbê
Coordenadas 21° 54' 36" S 49° 53' 49" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Municípios limítrofes Getulina, Cafelândia, Júlio Mesquita e Marília[1]
Distância até a capital 467 km
História
Fundação 8 de novembro de 1944 (79 anos)
Administração
Prefeito(a) Márcia Helena Pereira Cabral Achiles (PSDB, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 217,448 km²
População total (Censo IBGE/2010[3]) 5 425 hab.
Densidade 24,9 hab./km²
Clima Tropical (Aw)
Altitude 469 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010 [4]) 0,728 alto
PIB (IBGE/2008[5]) R$ 33 640,313 mil
PIB per capita (IBGE/2008[5]) R$ 7 027,43

Guaimbê é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 21º54'36" sul e a uma longitude 49º53'48" oeste, estando a uma altitude de 469 metros. Sua população estimada em 2004 era de 5.242 habitantes. O município é formado pela sede e pelo distrito de Fátima[6][7].

Toponímia[editar | editar código-fonte]

O topônimo Guaimbê é derivado do córrego de mesmo nome, que passa próximo à zona urbana municipal. O nome desse curso d'água é de origem tupi e significa "cipó de amarrar" ou "cipó imbê" (Thaumatophyllum bipinnatifidum).[8]

História[editar | editar código-fonte]

Localizada entre os rios Aguapeí e Tibiriçá, as terras do atual município começaram a ser colonizadas em 1923, quando eram uma fazenda do Dr. João Domingues Sampaio. Receberam a incumbência de colonização dessa propriedade rural os senhores Shuhei Uetsuka e Uamani Kaniti e o engenheiro Kazuo Hakaishima, os quais, auxiliados por imigrantes japoneses, derrubaram as matas e construíram as primeiras estradas e em seguida dividiram a fazenda em lotes menores, alguns dos quais pertencentes a um povoado nas margens do Córrego Guaimbê, o Segundo Núcleo Colonial Uetsuka, que anos depois mudou o seu nome para Vila Sampaio, em homenagem ao proprietário das terras. Posteriormente, foi adotado o nome Guaimbê, devido ao curso d'água.

Esses povoado foi recebendo, ao longo do tempo, pessoas de outras origens, como italianos, mineiros e nordestinos.

O Decreto-Lei Estadual nº 6499, de 12 de Junho de 1934, elevou o povoado de Guaimbê à categoria de distrito, inicialmente subordinado ao município de Lins. Dez anos depois, pelo Decreto-Lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, esse distrito passou a fazer parte do novo município de Getulina.

Em 30 de dezembro de 1953, por meio do Decreto Lei-Estadual nº 2456, homologado pelo Decreto-Lei Estadual nº 165 de 24 de junho de 1954, Guaimbê se tornou um município, emancipando-se de Getulina, mas ainda pertencendo à sua comarca. A instalação ocorreu em 1° de janeiro de 1955, com a posse do primeiro prefeito, Osires Souza e Silva.

A formação territorial de Guaimbê se consolidou em 1959, quando, por meio da Lei Estadual 5.285, de 18 de fevereiro daquele ano, foi criado o distrito de Fátima.[8][9]

Geografia[editar | editar código-fonte]

O município possui uma área de 217,448 km².

Demografia[editar | editar código-fonte]

Dados IBGE 2010[10][11][12]

População total: 5.425

  • Urbana: 4.740
  • Rural: 685
    • Homens: 2.697
    • Mulheres: 2.728

Densidade demográfica (hab./km²): 24,95

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 15,10

Expectativa de vida (anos): 74,77

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,06

Taxa de alfabetização: 88,7%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,728

  • IDH-M Renda: 0,675
  • IDH-M Longevidade: 0,830
  • IDH-M Educação: 0,689

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Rodovias[editar | editar código-fonte]

  • BR-153
  • Estrada Vicinal SP-333 (Guaimbê - Júlio Mesquita)

Comunicações[editar | editar código-fonte]

A cidade foi atendida pela Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo (COTESP) até 1973, quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[13], que construiu em 1977 a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica, sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo para suas operações de telefonia fixa[14][15][16].

Referências

  1. «Cópia arquivada». Consultado em 8 de setembro de 2009. Arquivado do original em 1 de agosto de 2012 
  2. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  4. «Perfil do município - Guaimbê/SP». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 19 de junho de 2023 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  6. «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico 
  7. «Divisão Territorial do Brasil». IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
  8. a b «Guaimbê - Histórico». IBGE Cidades. Consultado em 19 de junho de 2023 
  9. «Guaimbê». Memorial dos Municípios. Consultado em 19 de junho de 2023 
  10. «Perfil do Município - Guaimbê (SP)». Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Consultado em 19 de junho de 2023 
  11. «Censo 2010 - Sinopse: Guaimbê (SP)». IBGE Cidades. Consultado em 19 de junho de 2023 
  12. «Universo - Indicadores sociais municipais: Guaimbê (SP)». IBGE Cidades. Consultado em 19 de junho de 2023 
  13. «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada) 
  14. «Convênio de incorporação da COTESP pela TELESP em 25 de outubro de 1973». Portal da Câmara dos Deputados 
  15. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  16. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]