Havanna

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 Nota: Este artigo é sobre a rede de cafés e doces argentina. Para a capital de Cuba, veja Havana.
Havanna

Fotografia do Edifício Demetrio Elíades, sede da Havanna em Mar del Plata.
Razão social Havanna S.A.
Empresa de capital aberto
Cotação BCBA: HAVA
Atividade Indústria alimentícia
Fundação 1948 (76 anos)
Fundador(es) Benjamín Sisterna e Luis Sbaraglini
Sede Mar del Plata,
 Argentina
Área(s) servida(s) Mundo
Proprietário(s) Desarrollo & Gestión
Website oficial Havanna.com.ar

A Havanna S.A. (BCBA: HAVA)[1] ou Havanna, é uma empresa multinacional que produz e comercializa produtos alimentícios típicos da Argentina, mais conhecida por seus alfajores.[2] Administra também um rede de cafés e quiosques de mais de 300 lojas em mais de 12 países do mundo nas Américas, Ásia e Europa.[3]

História[editar | editar código-fonte]

Placa de um "Café Havanna" no bairro do Caminito em Buenos Aires.

Em 1948 foi fundada por Benjamín Sisterna e Luis Sbaraglini que também eram donos de uma confeitaria chamada Confitería Show Havanna, cujo nome foi escolhido por ser uma homenagem ao nome da capital de Cuba, Havana acrescido de mais uma letra "N".[4]

Em 1995 abriu seus primeiros cafés e em 1998 a Havanna foi vendida para o fundo de investimento Exxel Group por aproximadamente US$ 85 milhões. Na época da transação, eram produzidos aproximadamente 5 milhões de alfajores por ano nas duas plantas industriais de Mar del Plata. A empresa também tinha cerca de 130 lojas em Buenos Aires e Mar del Plata, empregando mais de 300 lojas.[5]

Motivada pela crise econômica da Argentina de 2003, as dívidas da empresa subiram para mais de US$ 30 milhões entre 1999 e 2002. Como consequência, o Exxel Group vendeu a empresa para um grupo de investimentos denominado "Grupo DyG" de ex-funcionários do Citibank.[6]

Inaugurou em 2015 uma nova loja conceito no Bourbon Shopping São Paulo que agregou novos itens ao cardápio como crepes e novos sabores de alfajor, além de melhor iluminação e novas cores que que seriam implantadas em outras unidades da rede.[7]

Em 2016 após 6 anos sem nenhum IPO na Bolsa de Comércio de Buenos Aires, a Havanna realizou uma abertura de 17,5% do seu capital por cerca de $ 250 milhões.[8] No mesmo ano, inaugurou uma nova fábrica em Batán na Província de Buenos Aires, pelo custo de construção de US$ 7 milhões.[9]

Presença Internacional[editar | editar código-fonte]

Mapa da presença internacional dos cafés Havanna em 2018. Em amarelo países com lojas operando atualmente e em laranja países fechados.
Brasil

A Havanna entrou no Brasil em 2006 e possui unidades do Café Havanna nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Sergipe, Santa Catarina, Maranhão, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.[10][11] Além dos quiosques e cafés em ruas e shoppings, no Brasil possui ainda lojas dentro de agências Santander,[12] e fez parcerias com outras redes de fast-food como o KFC e o Outback Steakhouse em 2018.[13]

Museu do Chocolate Havanna[editar | editar código-fonte]

Em Bariloche, a Havanna criou o Havanna Museo del Chocolate, onde pode-se conhecer a história do chocolate, da marca, bem como conhecer o processo de fabricação e história do produto na Argentina aos dias atuais. A primeira fábrica de chocolate mecanizada na Argentina foi introduzidas por Aldo Fenoglio em 1947 e o espaço do museu ocupa o mesmo da primeira fábrica de Fenoglio.[14]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «BYMA - Panel Líder». BYMA: Bolsas y Mercados Argentinos 
  2. Alan Aurich (11 de dezembro de 2011). «De la excelencia en alfajores a las cafeterías» (em espanhol). Clarín. Consultado em 24 de junho de 2017 [ligação inativa]
  3. Florencia Donovan (12 de abril de 2016). «El clásico alfajor, listo para ir a la Bolsa» (em espanhol). La Nación. Consultado em 24 de junho de 2017 
  4. Alfredo Sainz (28 de dezembro de 2015). «Las historias detrás de los nombres de los alfajores» (em espanhol). La Nación. Consultado em 24 de junho de 2017 
  5. «Havanna, en manos del Exxel Group» (em espanhol). La Nación. 8 de dezembro de 1997. Consultado em 24 de junho de 2017 
  6. Clarin (26 de agosto de 2013). «Ex ejecutivos del Citibank se quedaron con Havanna». Clarin. Consultado em 24 de junho de 2017 
  7. Valor Econômico (8 de setembro de 2015). «Havanna recheia novo conceito de loja com doce de leite». Valor Econômico. Consultado em 24 de junho de 2017 
  8. Florencia Donovan (12 de abril de 2016). «El clásico alfajor, listo para ir a la Bolsa» (em espanhol). La Nación. Consultado em 24 de junho de 2017 
  9. Marli Olmos (30 de abril de 2016). «Havanna vai lançar ações em Buenos Aires». Valor Econômico. Consultado em 24 de junho de 2017 
  10. Claudia Moreira. «Havanna expande no mercado nacional de franquias». ABFFexpo. Consultado em 9 de julho de 2018 
  11. Augusto Pio (22 de novembro de 2015). «Alfajores Havanna desembarcam em BH». Estado de Minas. Consultado em 9 de julho de 2018 
  12. «Agência conceito do Santander ganha cafeteria Havanna». Meio & Mensagem. 22 de maio de 2018. Consultado em 9 de julho de 2018 
  13. «Outback lança versão de sobremesa em parceria com a marca argentina Havana». ADNews. 23 de março de 2018. Consultado em 9 de julho de 2018 
  14. Brando (5 de novembro de 2015). «Diego Fenoglio, una historia de vida unida al chocolate» (em espanhol). La Nación. Consultado em 9 de julho de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]