Márcia (mãe de Trajano)
Nascimento |
para Roma |
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Morte |
antes |
Era |
Alto Império Romano (d) |
Pai | |
Mãe |
Antonia Furnilla (d) |
Irmãos | |
Cônjuge | |
Descendentes |
Márcia (c. 33 - 100) foi uma nobre romana e mãe do imperador Trajano.
Família
[editar | editar código-fonte]Márcia veio de uma família nobre e politicamente influente, a gens Márcia,[1] que alegava ser descendente do rei romano Anco Márcio. Ela era filha do senador Quinto Márcio Bareia Sura e de Antônia Furnila.[2] Quinto era amigo do futuro imperador Vespasiano e a irmã de Márcia, Márcia Furnila, foi a segunda esposa do futuro imperador Tito, filho dele.
O tio paterno de Márcia era o senador Quinto Márcio Bareia Sorano e sua prima paterna era a nobre Márcia Servília Sorana. O avô paterno de Márcia era Quinto Márcio Bareia Sorano, que foi cônsul sufecto em 34 e procônsul da África entre 41 e 43. Já o materno pode ter sido Aulo Antônio Rufo, um cônsul sufecto em 45.[3] A família de Márcia estava ligada aos opositores do imperador Nero e, em 65, depois da fracassada conspiração pisoniana, caiu em desgraça.
Vida
[editar | editar código-fonte]Márcia nasceu e foi criada em Roma. Durante o reinado do imperador Cláudio (41-54), Márcia se casou com o general e senador Marco Úlpio Trajano, que nasceu em Itálica (próxima da moderna Sevilha, na Espanha), na província de Hispânia Bética.
O casal teve dois filhos:
- Úlpia Marciana (48 - 112/114), que herdou seu sobrenome da família do avô. Marciana se casou com Caio Salônio Matídio Patrônio, que era um senador muito rico e um pretor. Marciana deu-lhe uma filha chamada Salônia Matídia, que nasceu em 68.
- Marco Úlpio Trajano, mais conhecido como Trajano (53 - 117), imperador romano entre 98 e 117 e casado com Pompeia Plotina.
Não se sabe se Márcia ainda estava viva quando Trajano se tornou imperador.
Legado
[editar | editar código-fonte]Por volta de 100, seu filho, Trajano, fundou uma cidade no norte da África chamada Colônia Marciana Úlpia Trajana Tamugadi (atual Timgad, na Argélia). Trajano, o filho, batizou a cidade em homenagem ao pai, à mãe e à irmã. Em 113, Trajano, o pai, foi deificado pelo filho e título oficial era divus Traianus pater.
Árvore genealógica
[editar | editar código-fonte]Árvore genealógica da Dinastia nerva-antonina
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Notas:
Exceto se explicitado de outra forma, as notas abaixo indicam que o parentesco de um indivíduo em particular é exatamente o que foi indicado na árvore genealógica acima.
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Referências:
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Referências
- ↑ Pauly-Wissowa, RE 14.2, 1535-1600.
- ↑ J. K. Evans (1979). «The Trial of P. Egnatius Celer». Cambridge University Press. The Classical Quarterly, New Series (em inglês). 29 (1): 198-202. Consultado em 10 de agosto de 2013
- ↑ Brian W. Jones. The Emperor Domitian (em inglês). [S.l.: s.n.] Consultado em 10 de agosto de 2013
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- «Trajano» (em inglês). Roman Emperors. Consultado em 10 de agosto de 2013
- «The Military Occupation of North Africa in the Late Republic and Early Empire through the reign of Hadrian» (em inglês). Roman Emperors. Consultado em 10 de agosto de 2013
- «Lepcis Magna: Theater (2) Inscriptions» (em inglês). Livius. Consultado em 10 de agosto de 2013
- «Lepcis Magna: History» (em inglês). Livius. Consultado em 10 de agosto de 2013