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Odontologia: diferenças entre revisões

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Predefinição:Portal-Odontologia

Atendimento

Odontologia (português brasileiro) ou Medicina dentária (português europeu) é a área da saúde humana que estuda e trata o sistema estomatognático - compreende a face, pescoço e cavidade bucal, abrangendo ossos, musculatura mastigatória, articulações, dentes e tecidos. Em Portugal, a Medicina Dentária é um segmento independente, tal como no Brasil é a Odontologia. Cirurgião-Dentista é a denominação dada a estes profissionais no Brasil e em Portugal, os licenciados em Medicina Dentária designam-se Médicos Dentistas. Por saúde oral, entende-se a ausência de doença estomatológica, bem como a correcta função, estabilidade e até mesmo estética de todo o sistema estomatognático. É hoje certo e sabido que a saúde oral tem sérias implicações na saúde humana, sendo as duas indissociáveis.

Medicina dentária em Portugal

Um Médico Dentista é o profissional da saúde responsável por diagnosticar, tratar e prevenir todas as patologias orais e maxilares, bem como todas as estruturas anexas a estes. Para se poder intitular Médico Dentista, tem de possuir um curso superior (Licenciatura ou Mestrado Integrado) em Medicina Dentária obtido em Portugal e estar inscrito na respectiva Ordem (Ordem dos Médicos Dentistas).

Existe, no entanto, outro profissinal de saúde cujas competências são iguais às dos Médicos Dentistas - os Médicos Estomatologistas. A diferença reside sobretudo no percurso profissional destes dois - o Médico Estomatologista é um profissional licenciado em Medicina e que tira, posteriormente, a especialidade em Estomatologia - e também na sua carreira - os Médicos Estomatologistas estão englobados na Carreira Médica Hospitalar e exercem a sua função em Hospitais, centros de saúde e clínicas privadas, enquanto que os Médicos Dentistas não estão actualmente contemplados por qualquer carreira e exercem quase exclusivamente em Clínicas Privadas. No entanto, esta situação ocorre apenas em Portugal Continental - nos Açores, os Médicos Dentistas trabalham em Centros de Saúde e na Madeira estão contratualizados.

A Licenciatura em Medicina Dentária é algo recente no panorama Português. A política de criação de Escolas Superiores de medicina dentária teve a sua origem num plenário de Médicos Estomatologistas, realizado em 1974 na cidade de Aveiro. Nas conclusões desse plenário ressalva-se que se deveria fazer o ensino da Odonto-Estomatologia a um nível pré-graduado nas Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra. Estas foram criadas em 1975 - Dec.-Lei 282/75, com a criação da Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa (ESMDL), em 1976 - Dec.-Lei 368/76, com a do Porto (ESMDP) e em 1976 a de Coimbra, tendo esta última como base o Serviço de Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial dos Hospitais da Universidade de Coimbra (SECMF-HUC).

No entanto, hoje observa-se que a tendência é a de se formarem cada vez menos Médicos Estomatologistas, ao passo que muitos serviços de Estomatologia têm encerrado, nomeadamente em Centros de Saúde.

História

Ver artigo principal: História da Odontologia

Recurso humano

Níveis de complexidade do trabalho

Em cada um dos campos de ação da Odontologia, desde a clínica geral à reabilitação oral, podem ser identificadas tarefas de distintos níveis de complexidade. No setor industrial, por exemplo, são muito aplicadas as técnicas de "analise ocupacional" pelas quais uma determinada atividade ou ocupação é fracionada em seus módulos de conhecimentos, permitindo que os considerados como de maior simplicidade sejam executados por pessoal com preparo elementar ou básico, e os mais complexos caibam a profissionais de alto nível de formação, que evidentemente são mais caros para a empresa.

Respeitadas as peculiaridades do trabalho em saúde, não há porque deixar de aplicar a análise ocupacional, com objetivo de estender a cobertura populacional, ao labor em Odontologia e ao campo da saúde em geral.

Uma vez identificadas as tarefas por seu nível de complexidade, cada uma deve ser atribuída a pessoa com o correspondente nível de formação técnica. Quando isso não é feito, dois resultados podem ser inevitáveis:

  1. uma redução nas possibilidades de acesso aos serviços disponíveis, devido ao encarecimento da atividade;
  2. uma perda de qualidade nos serviços prestados, devido à inadequação entre o tipo de recurso humano utilizado e o tipo de tarefa que lhe foi dada.

É um erro colocar um profissional com um elevado padrão científico, adquirido em sofisticadas Universidades, para efetuar ações de baixo requerimento tecnológico. O exemplo mais comum, no campo odontológico, é o das restaurações dentárias nos programas de atenção a escolares primários: na sua maioria de referem a cavidades simples, constituindo-se em atividade essencialmente mecânica que exige esforço mental mediano para sua realização. Para efetuar uma boa restauração classe I ou II com amálgama, resina ou silicato, os requisitos fundamentais são três: destreza manual, prática constante e capacidade de discernimento para equacionar situações de dificuldade momentânea, sabendo quando referir o paciente. quando esta tarefa se repete de maneira continuada, reduzem-se ao mínimo as oportunidades de inovações ou variação, fazendo-a monótona para um cirurgião-dentista que só se satisfaz realmente com trabalhos de maior densidade tecnológica, compatíveis com sua formação universitária. Em conseqüência, pode perder o interesse pelo que faz, tornando-a muito difícil evitar que o seu desempenho baixe de qualidade[1].

Tipos de recursos humanos

Pode ser:

Cirurgião-dentista

O cirurgião-dentista ou o médico dentista é o profissional da área de saúde responsável pela prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças da boca e maxilares, bem como todas as suas estruturas anexas.

Terapeuta dental

Protesista

Higienista dental

Auxiliar odontológico

Protético

Agente comunitário de saúde bucal

Dentista-prático

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho em Odontologia para um determinado país, região ou localidade, é função do modelo de prestação de ser serviços; dos padrões epidemiológicos, culturais e econômicos da população; do crescimento da oferta de mão-de-obra e da própria estrutura profissional.

Em áreas com alta prevalência de doenças bucais sem tratamento, caso típico da maioria dos países em desenvolvimento[2], há, em princípio, um amplo mercado de trabalho à disposição tanto dos cirurgiões-dentistas como do pessoal técnico e auxiliar que atua ou deseja atuar no setor. Paradoxalmente, porém, não é incomum ouvir falar de "pletora profissional" (excesso de cirurgiões-dentistas) e até mesmo de desemprego nestas mesmas regiões. Isso significa que, por um lado, devido à forma de organização dos serviços uma grande parte da população não tem acesso a eles, seja por não dispor de recursos financeiros para custeá-los seja porque o Estado os oferta em volume insuficiente; e por outro lado, algumas pessoas que têm acesso e podem pagar não os utiliza em função de aspectos comportamentais ou educacionais.

O mercado de trabalho torna-se, portanto, dependente em maior proporção de fatores extraodontológicos ligados notadamente à estrutura socioeconomica e de organização da sociedade. A concentração de profissionais nas grandes cidades e nas áreas com melhores níveis de renda é um fenômeno virtualmente universal que se agoniza nos países onde a comcepção econômica se dá de maneria mais indisciplinada e de forma particular em tempos de escassez.

Especializações

Estas especializações aplicam-se apenas no Brasil, pois em Portugal apenas existem, actualmente, duas: A Ortodontia e a Cirurgia Oral

VC É UM PAU NU CÚ ARROMBADO SEU COMÉDIA...OTARIO, VACILÃO e FILHO DE UMA ÉGUA

Ligações externas

Referência

  1. Leite e Pinto, 1983
  2. O termo "país ou mundo em desenvolvimento" é aqui utilizado para representar um estágio intermediário de crescimento econômico entre o mundo subdesenvolvido (PIB per capita de até 1.000 dólares, aproximadamente) e o industrializado ou desenvolvido (PIB per capita superior a 4.000 dólares)

Bibliografia

  • Vitor Gomes Pinto, Saúde Bucal Coletiva, 2000.
  • Odontologia no Brasil no século XX; Elias Rosenthal; Santos, livraria editora; 2001.