Odorico Paraguaçu
Odorico Paraguaçu | |
---|---|
Personagem ficcional de O Bem-Amado | |
Criado(a) por | Dias Gomes |
Interpretado(a) por | Paulo Gracindo Marco Nanini / Jesús Ochoa (versão Mexicana Televisa) |
Descrição ficcional | |
Outro(s) nome(s) | Hitler de Sucupira (usado pelos opositores comunistas)
Odorico Cienfuegos (versão Mexicana) |
Sexo | Masculino |
Nascimento | Sucupira(BA) |
Origem | ![]() |
Espécie | Humano |
Ocupação | Político |
Família | Paraguaçu (BR) / Cienfuegos (MX) |
Inimigo(s) | Vladimir |
Aparições | |
Série(s) | O Bem-Amado (série) / O Bem-Amado (telenovela) / El bienamado (2017) |
Primeira aparição | Odorico, o Bem Amado ou Os Mistérios do Amor e da Morte (teatro) |
Última aparição | El bienamado (2017) - Novela mexicana da Televisa (direito comprado a família de Dias Gomes) |
Odorico Paraguaçu é uma personagem ficcional cômico criado pelo dramaturgo brasileiro Dias Gomes e vivido pelo ator Paulo Gracindo, entre outros.
Apareceu pela primeira vez na peça de teatro Odorico, o Bem Amado ou Os Mistérios do Amor e da Morte,[1] encenada pela primeira vez em 30 de abril de 1969 no Teatro de Santa Isabel, em Recife, com o ator Procópio Ferreira na pele da personagem.
Dono de uma fazenda produtora de azeite de dendê, era neto de Firmino Paraguaçu e filho do coronel Eleutério Paraguaçu. Candidato a prefeito da cidade fictícia de Sucupira, elegeu-se com a promessa de construir o cemitério da cidade.[2] Apesar de corrupto e demagogo, era adorado pelos eleitores e exercia fascínio sobre as mulheres.[1][2] Era pai de Telma (Sandra Bréa) e Cecéu (João Paulo Adour).[2]
Dono de uma retórica vazia, gostava de citar filósofos e políticos, como Platão e Rui Barbosa, ou inventava frases que atribuía a personalidades.[2]
O problema de Odorico é que, após a inauguração do cemitério, ninguém mais morreu. Desesperado com a situação, tomou iniciativas macabras para concretizar sua promessa, provocando situações cômicas. No final, Odorico Paraguaçu foi assassinado por Zeca Diabo[2] (Lima Duarte/José Wilker) e inaugurou, finalmente, o cemitério, sendo que, de vilão, passou a mártir.[1]
No teatro e no cinema o personagem foi vivido também pelo ator Marco Nanini. Na televisão, o primeiro a interpretá-lo foi Rolando Boldrin. Também foi interpretado por Jesús Ochoa na versão Mexicana para Televisa.
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Paulo Gracindo
- Marco Nanini
- Zeca Diabo
- O Bem-Amado (telenovela)
- O Bem Amado (filme)
- O Bem-Amado (série)
- El Bienamado
- Sucupira
- Irmãs Cajazeiras
- Vladmir de Castro