Saltar para o conteúdo

Andréa Beltrão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Andréa Beltrão
Andréa Beltrão
Beltrão em entrevista na TV Brasil, em 2016.
Nome completo Andréa Vianna Beltrão
Nascimento 16 de setembro de 1963 (61 anos)
Rio de Janeiro, GB
Residência Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileira
Etnia branca
Estatura 1,70 m[1]
Cônjuge
Ocupação
Período de atividade 1976–presente
Prêmios Lista completa
Página oficial
https://www.andreabeltrao.com.br/

Andréa Vianna Beltrão (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1963) é uma atriz e produtora brasileira. Artista de inúmeras facetas e versátil, iniciou sua carreira nos palcos do Tablado e, mais tarde, tornou-se popular na televisão e no cinema. Beltrão é ganhadora de vários prêmios, incluindo um Grande Otelo, um APCA, três Prêmios Shell e três Prêmios Qualidade Brasil, além de ter sido indicada a oito Prêmios Guarani e um Emmy Internacional.

Beltrão fez sua estreia profissional na peça de comédia O Auto da Compadecida (1976) no papel de João Grilo. Desde então, tornou-se uma operária do teatro integrando diversas companhias teatrais e atuando em peças de aclamação da crítica. No teatro, destacou-se em Senhorita Júlia (1991), Memória da Água (2001), A Prova (2002), pela qual venceu o Prêmio Shell, Sonata de Outono (2005), As Centenárias (2007), que rendeu seu segundo Shell, Nômades (2014) e Antígona (2016), pela qual recebeu um APCA.

Na televisão, sua estreia ocorreu em 1982 em uma participação na novela Elas por Elas, da TV Globo. Em telenovelas, Beltrão teve personagens importantes em Corpo a Corpo (1984), Rainha da Sucata (1990), Pedra sobre Pedra (1992), Mulheres de Areia (1993), A Viagem (1994), Vira Lata (1996), Era Uma Vez... (1998), As Filhas da Mãe (2001) e Um Lugar ao Sol (2021). No entanto, foi nas séries, especial de comédia, que ganhou mais destaque, como em Armação Ilimitada (1985), A Madona de Cedro (1994), A Grande Família (2002–10), Som & Fúria (2009), Tapas & Beijos (2011–15), pela qual venceu um Prêmio Qualidade Brasil, e Hebe (2019), que lhe rendeu a indicação ao Emmy Internacional de Melhor Atriz.

Beltrão, mais uma vez nomeada ao Grande Otelo de Melhor Atriz em 2023, atingiu sua 12.ª indicação ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, tendo vencido uma vez por sua atuação em Hebe: A Estrela do Brasil (2019). No cinema, é reconhecida pela versatilidade, tendo atuado nos mais diversos gêneros, com destaque para Minas-Texas (1989), O Escorpião Escarlate (1990), Pequeno Dicionário Amoroso (1997), A Partilha (2001), Jogo de Cena (2007), Verônica (2009), Salve Geral (2009), Sob Pressão (2016), Albatroz (2018), Verlust (2020) e Ela e Eu (2022).

1978—89: Formação e primeiros trabalhos

[editar | editar código-fonte]

Andréa iniciou sua carreira nos palcos do renomado teatro O Tablado, fundado por Maria Clara Machado, com apenas 14 anos de idade.[2] Em sua estreia profissional, interpretou João Grilo numa montagem do clássico O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna.[3] Em seguida, a atriz passou a integrar o elenco de diversos grupos teatrais. Participou por três anos do grupo Arco da Velha, apresentando espetáculos em orfanatos e hospitais infantis.[4] No início da década de 1980, ingressou no Manhas e Manias, grupo teatral do diretor José Lavigne, onde também atuava Débora Bloch, Chico Diaz e Pedro Cardoso. Em entrevistas, Andréa revela não saber ao certo como se deu o início de sua carreira profissional.[4] Segundo a atriz, com os grupos teatrais, ela trabalhou em diversas produções, incluindo teatro de rua, com montagens no Brasil inteiro.[4] Ela ainda participou do Manhas de Cabaré, grupo que promoveu a reforma do teatro Gláucio Gil com espetáculos de dança, música e cursos de teatro.[5]

Em 1980, estreia na peça Hoje É Dia de Rock, de José Vicente, interpretando "Neuzinha", sob a direção de Carlos Vicente, espetáculo que narra a jornada de uma família que deixa o sertão de Minas Gerais e busca sobreviver em uma capital impulsionada pelo consumo.[6] No mesmo ano, atua na peça infantil João e Maria, de Maria Clara Machado, compondo o elenco dos três sapos da trama.[7] Em 1981, colaborou com o grupo teatral Manhas e Manias na produção de Brincando com o Fogo, protagonizado por ela e pelo ator Pedro Cardoso, sob a direção de José Lavigne.[8] Em 1982, destacou-se como protagonista em duas peças teatrais: Zíper Aberto e O Dragão.[9][10] Também neste ano, fez sua estreia na televisão na novela Elas por Elas (1982), escrita por Cassiano Gabus Mendes, com uma breve participação como "Regina", amiga da personagem Cris (interpretada por Thaís de Campos).[11] Em 1983, voltou aos palcos com as peças Teatro Enredo e Recordações do Futuro, ambas dirigidas por José Lavigne para o grupo teatral Manhas e Manias.[12][13]

Beltrão e o ator Paulo Leão em uma peça de teatro em 1985.

Em 1984, foi convidada para fazer um teste de elenco para a novela Corpo a Corpo, escrita por Gilberto Braga, junto com as atrizes Malu Mader, Luiza Tomé e Lília Cabral, que também estavam em início de carreira na televisão. As quatro atrizes foram aprovadas e chamadas para o elenco da novela.[4] Beltrão foi escalada para o papel de "Ângela", retratada como a noiva de "Rafael" (Lauro Corona) no início da trama, uma jovem bonita e doce, porém passiva e sem grande determinação. Após perder o pai em uma enchente em Blumenau, Santa Catarina, ela segue para o Rio de Janeiro com o noivo. A personagem concentra sua energia na relação com Rafael, que não a ama e a trata como um fardo que precisa suportar com resignação.[14]

Neste mesmo ano, ela fez sua estreia no cinema com uma participação especial no filme musical Bete Balanço, dirigido por Lael Rodrigues e estrelado por Débora Bloch, no qual interpreta uma dançarina.[15] Mas foi no filme de aventura Garota Dourada (1984), de Antônio Calmon, que teve seu primeiro grande papel no cinema. Co-estrelando ao lado de André de Biase e Bianca Byington, ela interpretou "Glória".[16] Nos palcos, atua em uma montagem do texto O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues, dirigida por Buza Ferraz.[17]

Seu próximo papel, em 1985, marcou definitivamente sua carreira: interpretar a jornalista "Zelda Scott" na série Armação Ilimitada, criada por Antônio Calmon, Euclydes Marinho, Patrycia Travassos e Nelson Motta, com direção de Guel Arraes. Na série, "Zelda" estava envolvida em um triângulo amoroso com os esportistas Juba (Kadu Moliterno) e Lula (André de Biase), que compartilhavam uma casa com Bacana (Jonas Torres), um ex-menino de rua.[18] A série, conhecida por sua linguagem anárquica que combinava elementos do cinema, música, história em quadrinhos e videoclipes, foi um marco na televisão brasileira, retratando com humor as aventuras dos jovens protagonistas. Permaneceu no ar por quatro temporadas, chegando ao fim em dezembro de 1988.[4] Neste ano ainda, integra o elenco coadjuvante do filme O Rei do Rio, de Fábio Barreto, no papel de "Taís", e faz uma participação especial na comédia Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez, de Ivan Cardoso, como "Andréa".[19][20] Além do mais, é dirigida por Antônio Grassi na peça Sapomorfose.[21]

Em 1986, estrela com Jacqueline Laurence o espetáculo Ação Entre Amigos, que trazia Paulo Betti na direção com texto de autoria de Márcio Souza.[22] Também em 1986, recebeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Cinema do Rio por sua performance em As Sete Vampiras, uma comédia dirigida por Ivan Cardoso. Esta foi a segunda colaboração da atriz com o cineasta.[23] Neste ano ainda, atua no segundo filme da trilogia do rock brasileiro dos anos 80 do diretor Lael Rodrigues, Rock Estrela, no papel de "Mary Louca", estrelando o filme com Diogo Vilela, Malu Mader, Léo Jaime e Vera Mossa.[24]

Em 1987, atua em A Cor do Seu Destino, drama dirigido por Jorge Durán que aborda o exílio de brasileiros no exterior durante a ditadura militar sob a ótica da história de vida do personagem "Paulo" (Guilherme Fontes). No filme, que conta ainda com Norma Bengell, Chico Díaz e Julia Lemmertz no elenco principal, ela interpreta "Helena", a namorada do personagem protagonista.[25] No mesmo ano, interpreta Marta no curta-metragem O Bebê.[carece de fontes?]

Em 1988, retoma sua parceria com Paulo Betti no teatro, estrelando o espetáculo O Amigo da Onça, escrito por Chico Caruso e Nani, ao lado do ator Sérgio Mamberti.[26] Em 1989, atua na peça A Estrela do Lar, de Mauro Rasi.[27] Estrelada por Marieta Severo, a peça conta a sátira de uma família suburbana e seus sonhos e desejos frustrados, alicerçados na matriarca da família (Marieta). A obra marca também o início de uma amizade e parceria artística entre Andréa Beltrão e Marieta Severo, com quem trabalhou inúmeras vezes.[28] Também neste ano, protagoniza com José Dumont o filme de aventura Minas-Texas, de Carlos Alberto Prates Correia. No filme, seu papel é o de "Januária", uma jovem que nutre uma fantasia romântica pelo peão "Roy" (Dumont). Ela se rebela contra um casamento arranjado e decide abandonar seu noivo no altar para formar um grupo, tornar-se fazendeira e experimentar diversos amores, enquanto aguarda o retorno do seu amado.[29] Sua atuação no filme lhe garantiu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Brasília.[30]

1990—99: Consolidação na televisão e protagonismo nas telenovelas

[editar | editar código-fonte]

Após o fim de Armação Ilimitada, Andréa ficou um ano sem realizar trabalhos na televisão. Em 1990, foi convidada por Sílvio de Abreu e Jorge Fernando para o elenco da novela Rainha da Sucata, sendo eles o autor e o diretor da novela, respectivamente.[4] A produção dessa novela foi realizada para comemorar os 25 anos da TV Globo e reuniu os grandes astros da teledramaturgia brasileira em homenagem.[4] Na trama, interpreta "Ingrid de Bresson", filha de "Isabelle" (Cleyde Yáconis), que retorna com ela da Europa. "Ingrid" é descrita como uma personagem viva, esperta, animada, de ótimo caráter, que expressa suas ideias e influencia as pessoas ao seu redor. Ela tem um grande interesse em descobrir o verdadeiro Brasil e, apesar de ter interrompido seus estudos de sociologia na Sorbonne para vir para o Brasil, continua demonstrando uma curiosidade ingênua ao fazer perguntas às pessoas. Sua aparição ocorre somente após o capítulo 30.[31] Ainda nesse ano, estreou nos cinemas brasileiros a comédia O Escorpião Escarlate, dirigida por Ivan Cardoso, com Andréa protagonizando o papel da estilista "Glória". Sua atuação nesse papel lhe garantiu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema e TV de Natal.[32]

Em 1991, protagoniza a peça Senhorita Júlia com José Mayer, uma adaptação do texto de August Strindberg dirigida por William Pereira. O drama conta, em estilo naturalista, a trágica história da breve relação entre a jovem aristocrata "Júlia" (Beltrão) e seu serviçal "Jean", durante uma noite de verão. Os temas das classes sociais, do amor e da luta entre os sexos são elementos essenciais desta tragédia.[33] Atuou em uma participação especial no filme de comédia Vai Trabalhar, Vagabundo II (1991), dirigido por Hugo Carvana, aparecendo como uma amiga do personagem central "Edu". Sua pequena participação foi elogiada pela crítica, sendo premiada como Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Cinema de Brasília.[34]

Em 1992, volta às novelas em Pedra sobre Pedra, escrita por Aguinaldo Silva para o horário das nove da TV Globo. Ela interpreta a mística "Úrsula", a filha mais nova da vilã "Gioconda" (Eloísa Mafalda), cuja saúde é frágil. Por causa disso, ela se casa com o farmacêutico "Diamantino" (Ênio Gonçalves), mas o casamento não resolve seus problemas e eles se separam. "Úrsula" desenvolve um lado místico, tornando-se especialista em cristais, uma forma de comunicação com o além. É ela quem faz o primeiro contato com o espírito do fotógrafo "Jorge Tadeu" (Fábio Júnior).[35]

Em 1993, é escalada para o remake Mulheres de Areia, de Ivani Ribeiro, para interpretar a espirituosa "Tônia". Na trama, ela é filha de "Zé Pedro" (Carlos Zara), irmã de "Reginho" (Fabrício Bittar) e namorada de "Juca". Sua personagem é dona de um bazar e é uma mulher forte, decidida, que não hesita em confrontar os poderosos, buscando justiça a qualquer custo e lutando pelos mais vulneráveis.[36] Também esteve em Radical Chic, um híbrido de programa humorístico e game show apresentado por Maria Paula Fidalgo, onde Andréa interpretava a personagem "Radical Chic" em diversas esquetes.[37]

Andréa como "Lisa" em A Viagem, 1994.

Em 1994, atua em mais um remake de Ivani Ribeiro, dessa vez A Viagem. Beltrão atua como "Lisa", uma das protagonistas, jovem que era assombrada pelo espírito de "Alexandre" (Guilherme Fontes), seu ex-namorado.[4] Sua personagem é uma mulher sofrida, ela é a sustentáculo da família, pois o pai, "Agenor" (John Herbert), vive desempregado, e o irmão, "Zeca" (Irving São Paulo), é um músico sonhador e sem dinheiro. No decorrer da trama, ela se envolve com "Téo" (Maurício Mattar).[38] Neste ano ainda, volta aos palcos na peça humorística 5X Comédia, concebida por Monique Gardenberg, considerada um marco na comédia brasileira e sucesso crítica.[39] Ao lado de Cláudia Raia, Denise Fraga, Diogo Vilela, Fernanda Torres, Luiz Fernando Guimarães e Pedro Cardoso no elenco, a peça é composta por uma fusão de cinco monólogos distintos, cada um sem um tema central unificador.[40]

Na televisão, protagonizou também a minissérie A Madona de Cedro (1994) junto com Eduardo Moscovis como "Marta Pavão", par romântico de "Delfino Montiel", um homem que sai de Minas Gerais para o Rio de Janeiro e acaba se metendo em um roubo por confusão.[41] Também atua no episódio "Suburbano Coração" do programa Caso Especial.[42] Nesse período, chegou a ser vista três vezes por dia na televisão: à tarde, na reprise de Rainha da Sucata; às 19h, em A Viagem; e no fim da noite, em A Madona de Cedro.[4]

Em 1996, faz mais uma protagonista de novelas em Vira Lata, de Carlos Lombardi. Ela interpreta "Maria Helena", esposa de "Bráulio" (Murilo Benício), mãe de "Julianna" (Kananda Raia) e Giovanna (Alessandra Guiar). Enfermeira de profissão, prioriza sua família acima de tudo, escondendo seu passado do pai contraventor, "Moreira" (Jorge Dória). Ela é irmã de Cassandra (Maria Zilda Bethlem) e "Aquiles" (Roberto Bataglin). Além disso, guarda outros segredos, que encobre com a desculpa do cachorro Zé. Fuma e come chocolate escondida das filhas para evitar dar mau exemplo. Sua casa é sempre cheia de crianças e cachorros. Ao longo da história, se envolve com "Lênin" (Humberto Martins).[43] A trama gerou diversas polêmicas devido ao seu conteúdo. A conduta questionável dos personagens levantou preocupações entre os telespectadores, que temiam que esses comportamentos pudessem influenciar pessoas na vida real. Além disso, temas como sexo, drogas, corrupção e violência também causaram desconforto significativo entre o público.[44] Beltrão não estava contente com o seu papel e chegou a ser afastada da produção por alguns capítulos, e o autor, Carlos Lombardi, revelou em um livro não querer mais trabalhar com a atriz.[44]

Em meio ao fracasso de Vira Lata, participou de diversos episódios da série A Comédia da Vida Privada, a qual não tinha elenco fixo e era exibida na faixa da Terça Nobre, ou seja, sempre as terças-feiras, uma vez por mês na TV Globo.[4] Em janeiro de 1997, estrelou ao lado de Daniel Dantas a comédia romântica Pequeno Dicionário Amoroso, dirigida por Sandra Werneck. O filme narra a história de um casal jovem que se conhece por acaso, se apaixona, questiona e eventualmente se separa.[45] Abordando todos os aspectos de um relacionamento amoroso contemporâneo, desde a atração até a separação, passando por coincidências, felicidade, idílio, jogo, juramento, pesadelo e revanche, o filme apresenta as diversas facetas da paixão em ordem alfabética.[46] A performance de Beltrão no filme rendeu uma indicação ao Prêmio Guarani de Melhor Atriz, concedido pela crítica cinematográfica.[47] No ano seguinte, retorna aos palcos do teatro com a peça A Dona da História, de autoria e direção de João Falcão, que tinha Andréa e Marieta Severo dividindo a mesma personagem.[48]

Beltrão como "Bruna" em Era Uma Vez..., 1998.

Em 1998, foi selecionada para interpretar um papel antagonista na novela Era Uma Vez..., escrita por Walther Negrão e exibida às seis horas pela TV Globo. Na trama, ela integrou um triângulo amoroso com os protagonistas Drica Moraes e Herson Capri, em uma história de temática romântica e infanto-juvenil.[49] Sua personagem é "Bruna Reis", a bela filha de "Rudy" (Jorge Dória) e "Anita" (Yoná Magalhães), irmã de "Filé" (Cláudio Heinrich) e noiva de "Álvaro" (Herson Capri). "Bruna" é a antagonista da trama, uma mulher falsa que compete pelo amor de "Álvaro" com "Madalena" (Drica Moraes). Ela não tem afeto por crianças ou animais e trabalha como advogada na fábrica de chocolates de "Xistus" (Cláudio Marzo), com quem tem uma cumplicidade notável. "Xistus", por sua vez, incentiva "Bruna" a ficar com "Álvaro", pois deseja ter "Madalena" para si.[50]

Em 1999, foi escalada para o elenco do programa humorístico Zorra Total, onde deu vida a sua personagem "Garota TPM", uma jovem que muda constantemente de humor.[51] Beltrão permaneceu na atração apenas durante a primeira temporada e seu quadro foi transferido para o Fantástico após a entrada de Maurício Sherman na equipe, que assumiu a direção e popularizou a atração, retirando quadros considerados "elitistas".[52] dirigida por William Pereira. William Pereira.

2000—09: Amadurecimento e consagração artística no teatro

[editar | editar código-fonte]

Em 2001, protagonizou com Eliane Giardini e Ana Beatriz Nogueira a peça A Memória da Água, adaptação do texto de Shelagh Stephenson e direção de Felipe Hirsch. Na obra Memória da Água, três irmãs separadas por longos períodos se reúnem após a morte da mãe. Enquanto aguardam o funeral em uma vila à beira-mar, revisitam lembranças, resolvem questões pendentes e ponderam sobre o curso de suas vidas.[53] A interpretação de Beltrão nesta obra gerou muitos elogios e ela foi indicada ao Prêmio Qualidade Brasil como Melhor Atriz Teatral de Drama.[54] Segundo o crítico Macksen Luiz, a performance dela como "Maria" é marcada por uma intensa interiorização, evitando clichês psicológicos.[55]

Neste ano, Andréa Beltrão também alcançou sucesso nos cinemas com a comédia dramática A Partilha, uma adaptação da peça homônima de Miguel Falabella, dirigida por Daniel Filho. O filme, estrelado por Beltrão, Glória Pires, Paloma Duarte e Lília Cabral, narra a história de quatro irmãs que se reúnem após o falecimento da mãe para debater a divisão dos bens familiares.[56] Apesar das críticas variadas, o filme foi um sucesso de bilheteria, alcançando uma audiência de mais de 1,4 milhões de espectadores. Por sua atuação, Beltrão foi agraciada com o Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Atriz de Cinema e recebeu sua primeira indicação ao Grande Otelo de Melhor Atriz pela Academia Brasileira de Cinema.[54]

Ainda em 2001, retorna à televisão participando do episódio "A Grã-fina de Copacabana" da série Brava Gente e atua na novela As Filhas da Mãe, escrita por Silvio de Abreu. Na trama, interpreta "Tatiana", a segunda filha de "Lulu" (Fernanda Montenegro) e "Fausto Cavalcante" (Francisco Cuoco), e irmã de "Alessandra" (Bete Coelho) e "Ramona" (Cláudia Raia).[57] "Tatiana" sonha em ser diretora de cinema, mas acaba trabalhando como vendedora de pipocas em Londres após gastar toda a sua herança. Quando descobre o golpe do pai, decide retornar ao Brasil para recuperar o resort Jardim do Éden, enfrentando sua irmã, com quem tem uma relação de rivalidade desde sempre. Apesar das diferenças, as duas possuem um peculiar padrão de pensamento, sendo surpreendentemente semelhantes em suas ações.[58]

No ano seguinte, atua na peça infantil Eu e Meu Guarda-Chuva, ao lado de Orã Figueiredo, sendo dirigida por Maurício Farias e Vicente Barcellos.[59] Também estrelou o renomado espetáculo A Prova, dirigido por Aderbal Freire-Filho. O elenco incluiu ainda José de Abreu, Emilio de Mello e Gisele Fróes. Ambientada em Chicago, a história gira em torno de "Catherine" (Beltrão), filha de "Robert" (Abreu), um matemático falecido que sofria de esquizofrenia. "Catherine" enfrenta uma crise ao refletir sobre a herança deixada por seu pai: sua genialidade, sua doença, ou talvez ambos. Ela se envolve com "Hal Dobbs" (Mello), um jovem pesquisador que estuda o trabalho de seu pai. Além disso, sua irmã mais velha, "Claire" (Fróes), insiste para que ela vá morar com ela em Nova York.[60] Beltrão mais uma vez recebeu elogios pela sua intensa interpretação, sendo agraciada com o Prêmio Shell de Melhor Atriz.[61]

"Tudo começou com um episódio, em que eu fazia o papel da cabeleireira da Nenê [Marieta Severo]. Eu falei com o [roteirista] Cláudio Paiva: ‘Esse programa é maravilhoso, meus amigos todos estão aqui. Bem que você poderia me chamar outra vez’. Até que um dia, começaram a achar que um salão de cabeleireiro seria um bom lugar de bochicho feminino, a exemplo da repartição pública e do Bar do Beiçola, que são o núcleo masculino. Foi assim que tive a sorte de ganhar essa pepita de ouro".

— Beltrão sobre A Grande Família em depoimento para o Memória Globo.

No ano de 2002, fez uma participação especial na série Os Normais, protagonizada por Fernanda Torres e Luiz Fernando Guimarães, no episódio intitulado "Tudo Normal Como Antes".[62] Ainda em 2002, se juntou ao elenco da série A Grande Família, interpretando o papel da cabeleireira "Marilda".[4] Sua participação inicial foi em um episódio onde desempenhava o papel de cabeleireira de "Nenê", interpretada por Marieta Severo. Ela sugeriu ao roteirista Cláudio Paiva que considerasse chamá-la novamente para participar do programa, destacando sua admiração pelo elenco e pela produção, e ele a chamou para o elenco fixo.[4] Ao longo das temporadas, o personagem de "Marilda" ganhou mais destaque na trama, incluindo um romance com "Paulão", um mecânico charmoso interpretado por Evandro Mesquita. Andréa deixou o programa em 2010, durante uma reformulação que também trouxe mudanças na direção, assumida por Maurício Farias.[4] Concomitantemente às gravações do seriado A Grande Família, realizou participações especiais em outros programas da TV Globo e continuou com seus trabalhos no cinema e no teatro. Em dezembro de 2003, protagonizou o especial de fim de ano Carol & Bernardo com Eduardo Moscovis. Na trama, ela é "Carol", uma advogada organizada e cheia de TOCs, casada com Bernardo, um músico sem emprego fixo e totalmente desorganizado. Apesar das diferenças, os dois vivem um amor alto-astral e, prestes a comemorar 10 anos juntos, decidem organizar um fim de semana romântico.[63]

Em 2004, recebe novamente uma nomeação ao Prêmio Qualidade Brasil como Melhor Atriz Teatral de Drama por sua atuação em Como eu Aprendi a Dirigir meu Carro, em mais uma parceria com o diretor Felipe Hirsch, atuando com Paulo Betti.[64] O ano de 2004 também foi marcado por sua atuação no quadro As 50 Leis do Amor, exibido no Fantástico, onde com Débora Bloch e Diogo Vilela mostravam as 50 leis do amor por meio de diversas esquetes escritas por Alexandre Machado e Fernanda Young.[65] Ainda dentro do Fantástico, foi convidada para atuar no episódio "Auto-Ajuda" da série de comédia Sitcom.br como "Ana Lúcia".[66]

Com Selton Mello, Pedro Paulo Rangel, Marisa Orth e Drica Moraes, protagonizou a série de comédia Os Aspones (2004), baseada na série britânica The Office, que girava em torno de um grupo de funcionários públicos, apelidados de "aspones" (Assessores de Porcaria Nenhuma), que estavam lotados no FMDO (Fichário Ministerial de Documentos Obrigatórios), uma repartição pública onde a maioria das tarefas era inexistente. Como resultado, os funcionários criaram o FMDO (Falar Mal Dos Outros), uma prática que resultava em ridicularização mútua entre eles e com aqueles que frequentavam o local.[67] A série, apesar do elogio da crítica, foi cancelada em sua primeira temporada, e rendeu a Andréa a indicação de Melhor Atriz em Série de Comédia no Prêmio Qualidade Brasil.

Em 2004, Beltrão participou da cinebiografia Cazuza: O Tempo Não Para, que retrata a vida e a carreira do cantor Cazuza, com Daniel de Oliveira no papel principal. Beltrão interpretou a amiga do cantor, "Malu". Sua atuação no filme lhe rendeu uma indicação ao Grande Otelo de Melhor Atriz Coadjuvante no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.[68] Em 2005, volta ao Fantástico no quadro Damas e Cavalheiros, interpretando diversos personagens.[69]

No teatro, retorna aos palcos em Sonata de Outono, baseado no filme homônimo de Ingmar Bergman e dirigida por Aderbal Freire Filho, com Marieta Severo e Isio Ghelman. O espetáculo foi um marco por se tratar da inauguração do Teatro Poeira, propriedade das atrizes Andréa Beltrão e Marieta Severo.[70] A história descreve o reencontro entre mãe e filha após sete anos de distância. "Charlotte" (Severo), uma renomada concertista, recentemente enfrentou a perda de seu parceiro e decide aceitar o convite de sua filha "Eva" (Beltrão) e seu marido "Viktor" (Ghelman) para passar alguns dias com eles. O que inicialmente parece ser um momento de alegria pela reunião familiar, aos poucos revela sentimentos inesperados e complexos.[70]

No cinema, faz um papel secundário na comédia O Coronel e o Lobisomem (2005), de Maurício Farias, interpretando "Dona Bébé", papel esse que lhe rendeu a indicação de Melhor Atriz Coadjuvante de Cinema no Prêmio Qualidade Brasil.[71] Em 2006, estrelou o curta-metragem Ensaio, que retrata uma história de amor entre mãe e filho, dirigido por Márcio Salem.[72] Em 2007, esteve no elenco dos documentários O Tablado e Maria Clara Machado e Jogo de Cena, sendo esse último um sucesso de crítica, pelo qual Andréa recebeu sua terceira indicação da academia ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, dessa vez como Melhor Atriz.[73][74]

Andréa ao lado de Marieta Severo e Aderbal Freire Filho.

Beltrão esteve em A Grande Família: O Filme (2007) no seu papel da "Marilda", trabalho esse que a trouxe novamente à seleta lista de indicados do Prêmio Guarani de Cinema na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, em 2008.[75] Em 2007, estreia no teatro a peça As Centenárias, de Aderbal Freire Filho, que trouxe Beltrão em um de seus personagens mais aclamados nos palcos.[76] Em mais uma célebre parceria com Marieta Severo, as duas atrizes interpretam duas carpideiras em uma história que celebra a amizade. Ambas as performances receberam elogios, no entanto, Beltrão saiu-se vitoriosa como Melhor Atriz nos prêmios Shell, APTR e Prêmio Contigo! de Teatro.[76] A peça permaneceu em cartaz por diversas temporadas, sendo encenada até 2011.[76] Em 2008, faz uma participação especial na comédia romântica Romance, protagonizada por Letícia Sabatella e Wagner Moura, como "Fernanda", consolidando mais indicações ao Grande Otelo e Prêmio Guarani, ambas na categoria de atriz coadjuvante.[77]

Em 2009, retorna à televisão protagonizando a minissérie Som & Fúria, uma versão da série canadense Slings and Arrows, sendo adaptada por Fernando Meirelles. O seriado acompanha as histórias de uma companhia de teatro em São Paulo que faz apresentações de clássicos, em especial os textos dramáticos de Shakespeare, e Andréa interpreta a atriz "Elen Vanlau".[78] No cinema, protagoniza o filme dramático Salve Geral (2009), dirigido por Sérgio Rezende. A obra foi selecionada para representar o Brasil na disputa do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro naquele ano. O filme é inspirado nos ataques ocorridos em maio de 2006 na cidade de São Paulo, liderados por membros de uma organização criminosa, que visavam atacar policiais nas ruas e dentro do sistema penitenciário. No enredo, Beltrão interpreta "Lúcia", uma viúva de classe média com o desejo de libertar seu filho da prisão.[79]

No mesmo ano, Beltrão interpreta o papel-título no filme de ação Verônica. O filme é um thriller que acompanha a história de "Verônica", uma professora que enfrenta a violência urbana em sua rotina diária e, em certo momento, precisa resgatar um de seus alunos cujos pais foram assassinados.[80] A atuação dramática de Andréa recebeu elogios da crítica, rendendo-lhe indicações ao Grande Otelo, ao Prêmio ACIE, onde se saiu vencedora, e ao Prêmio Guarani de Melhor Atriz em 2010, que são algumas das principais premiações do cinema brasileiro.[81]

2010—19: Sucesso em Tapas & Beijos e indicação ao Emmy Internacional

[editar | editar código-fonte]

Em dezembro de 2010, protagoniza o especial de fim de ano Programa Piloto, com Fernanda Torres, Alexandre Borges e Fernanda de Freitas. O especial acompanha os bastidores de uma novela brega paquistanesa, cuja sinopse concentra-se em "Carmen" (Beltrão), que tenta resgatar seu marido "Edgar" (Borges) do hospital, onde está sob os cuidados da enfermeira "Naja" (Torres). Paralelamente, os atores da novela enfrentam conflitos pessoais, especialmente com a chegada de Fabiana (Fernanda de Freitas), que tenta usurpar o lugar das estrelas Renata (Fernanda Torres) e Beatriz (Andréa Beltrão).[82] No mesmo ano, aparece no filme de comédia dramática O Bem-Amado, dirigido por Guel Arraes. No filme, ela interpreta "Dulcinéia Cajazeira", que completa o trio das "Irmãs Cajazeiras" ao lado de Zezé Polessa e Drica Moraes.[83]

Após sua participação em A Grande Família, Beltrão se envolveu na nova série de comédia Tapas & Beijos (2011), interpretando o papel de "Sueli".[4] "Sueli" compartilha um apartamento no Méier, na Zona Norte do Rio de Janeiro, com sua amiga "Fátima" (Fernanda Torres). Ambas trabalham na Djalma Noivas, uma loja de aluguel de vestidos de noiva e venda de artigos de casamento em Copacabana. Ao longo de cinco temporadas, as amigas lidam com os sonhos românticos das mulheres, enquanto esperam encontrar seus próprios príncipes encantados. A vida amorosa das duas é repleta de confusões.[4] A série fez sucesso de crítica e público, tornando-se muito popular, inclusive nas redes sociais tendo suas cenas reproduzidas diversas vezes. A última temporada de Tapas & Beijos foi ao ar em 2015.[84]

Em 2012, atua no filme de comédia Os Penetras, dirigido por Andrucha Waddington e estrelado por Marcelo Adnet e Eduardo Sterblitch, onde interpreta "Laura", uma socialite que tem sua identidade roubada em uma armação do trio de protagonistas.[85] No mesmo ano, aventura-se no teatro musical estrelando o espetáculo Jacinta, nova parceria com Aderbal Freire Filho, onde encarna "Jacinta", descrita como a "pior atriz do mundo", a qual vive buscando reconhecimento e aplausos. Na trama, a protagonista tem sua primeira experiência diante da rainha de Portugal, que é apaixonada por teatro e se apavora com a apresentação desastrosa.[86]

Em 2013, atua na comédia Giovanni Improtta, dirigido e estrelado por José Wilker, que é baseado no personagem homônimo escrito por Aguinaldo Silva, que tomou fama nacional durante a novela Senhora do Destino em 2004. No filme, Beltrão interpreta "Marilene Improtta", a esposa de "Giovanni".[87] Em 2014, é convidada para uma participação especial no episódio final da série A Grande Família, novamente interpretando "Marilda", em homenagem ao seu trabalho no seriado.[88] No teatro, Andréa, Malu Galli e Mariana Lima protagonizaram a peça Nômades (2014–15), cujo enredo acompanha três amigas muito próximas que inesperadamente recebem a notícia da morte de uma quarta amiga igualmente próxima, que mexe com a vida delas.[89]

Beltrão nos bastidores do filme Pequeno Dicionário Amoroso 2, em 2015.

Em 2015, foi dirigida por Guilherme Fontes na cinebiografia Chatô, o Rei do Brasil, na qual Marco Ricca desempenha o papel principal de Assis Chateaubriand.[90] A produção do filme teve início em 1995, com previsão de lançamento para 1997, mas foi adiada para 1999 e posteriormente interrompida. O projeto foi suspenso devido a suspeitas de irregularidades relacionadas ao uso de verbas governamentais destinadas ao cinema e à cultura por parte de Guilherme Fontes, em sua primeira tentativa como diretor. O filme só foi finalizado em 2015. Na trama, ela interpreta "Vivi Sampaio", esposa de "Assis", uma figura proeminente na sociedade carioca.[91] Neste ano, também foi lançado nos cinemas a sequência Pequeno Dicionário Amoroso 2, trazendo novamente Andréa e Daniel Dantas como um casal após 17 anos do primeiro filme.[92]

Ainda em 2015, protagonizou com Nathália Timberg o filme Em Três Atos, de Lúcia Murat, que é uma mescla de documentário e ficção. Nathalia e Andrea narram textos de Simone de Beauvoir, enquanto Maria Alice Poppe e Angel Vianna interpretam duas bailarinas, uma em seu auge de carreira e outra aos 85 anos. Elas ensaiam passos de dança contemporânea, explorando temas de vida, morte e o processo de envelhecimento.[93] Em 2016, atua no filme dramático Sob Pressão, de Andrucha Waddington, estrelado por Júlio Andrade e Marjorie Estiano no papel de médicos de um problemático hospital no Rio. No filme, ela interpreta "Ana Lucia", a administradora do hospital. A obra obteve uma boa recepção da crítica, sobretudo pela atuação do elenco, com destaque para Beltrão sendo nomeada ao Grande Otelo de Melhor Atriz Coadjuvante, consolidando sua nona indicação ao prêmio da Academia.[94]

Sobre seu primeiro solo, Beltrão comentou: "Sempre rejeitei a ideia de monólogo. Mas o desejo de fazê-lo nasce a partir de uma busca por simplicidade no fazer teatral. Sou apaixonada por “Antígona” e pelo Amir há tempos, e ao assistir a trabalhos como os de Julio Adrião (“A descoberta das Américas”), Fernanda Torres (“A casa dos budas ditosos”), Gustavo Gasparani (“Ricardo III”), entre outros, pensei numa peça capaz de ser realizada em qualquer lugar, e é por isso que tudo se desenvolve numa cena simples, com poucos elementos.".

— Beltrão em entrevista ao jornal O Globo

Também em 2016, protagoniza o primeiro solo de sua carreira no teatro em Antígona, um clássico grego dirigido por Amir Haddad, com quem também assina boa parte da dramatização da peça.[95] Andréa trabalhou por cerca de um ano na montagem, pesquisa e ensaios desse espetáculo, que também marca uma celebração dos seus 40 anos de carreira. A primeira sessão da encenação foi realizada apenas para convidados.[96] No palco, a peça começa de maneira sutil, como se ainda não fosse o momento inicial. Com a porta do camarim entreaberta e a luz iluminando tanto a cena quanto a plateia, Andréa atua como se estivesse em uma conversa direta com o público. Não há um cenário convencional atrás dela; em vez disso, a parede da sala apresenta uma espécie de árvore genealógica dos mitos trágicos gregos, com folhas de papel impressas contendo os nomes de deuses e deusas, desde Zeus e Hera.[96] O monólogo rendeu à atriz o primeiro Prêmio APCA de sua carreira como Melhor Atriz Teatral.[97]

Em 2018, viaja para o Sul para filmar a comédia romântica Sueño Florianópolis, uma coprodução entre Argentina e Brasil, dirigida por por Ana Katz. Protagonizado pelos argentinos Mercedes Morán e Gustavo Garzón, o filme acompanha a viagem de uma família argentina ao Brasil com intenções de salvar o casamento em crise, no entanto o encontro com um casal de brasileiros, "Marco" (Marco Ricca) e "Larissa" (Andréa Beltrão), acaba se tornando um obstáculo para suas intenções iniciais.[98]

No mesmo ano, estrelou o suspense Albatroz, dirigido por Daniel Augusto, interpretando a misteriosa "Alícia Henricksehn". O filme acompanha a história de um fotógrafo, vivido por Alexandre Nero, que enfrenta críticas após registrar cenas de um atentado terrorista.[99] "Alícia" é sua ex-namorada da adolescência e primeiro amor, convidando-o para fotografar os sonhos em um laboratório neurocientífico. No entanto, essa aventura artística e científica revela-se uma terrível armadilha, deixando o protagonista, "Simão", incapaz de distinguir entre sonho e realidade enquanto enfrenta fantasmas do passado e suspeita de uma conspiração política potencialmente catastrófica.[100]

Em 2019, encarna a apresentadora Hebe Camargo na cinebiografia Hebe: A Estrela do Brasil. O filme retrata Hebe com seu estilo exagerado e extrovertido, mantendo sua sinceridade nos comentários, apesar da ameaça da censura dos meios de comunicação da época. Ele destaca sua saída de uma emissora que a censurava e não queria mais seus programas ao vivo. Além disso, aborda os desafios enfrentados em sua vida pessoal, incluindo o machismo, agressões e o ciúme excessivo de seu segundo marido, Lélio Ravagnani, no filme interpretado por Marco Ricca. Embora o filme tenha gerado opiniões divergentes entre os críticos, a atuação de Beltrão como Hebe recebeu muitos elogios.[101] Apesar das diferenças físicas com a apresentadora, a atriz conseguiu capturar nuances e comportamentos que evocavam a personalidade da biografada. Após dez indicações, Andréa Beltrão finalmente conquistou o prêmio de Melhor Atriz no Grande Otelo por seu trabalho no filme.[102] A obra foi lançada como minissérie no Globoplay, incluindo cenas adicionais que mais tarde foram transmitidas na TV Globo.[103] A minissérie recebeu reconhecimento internacional, resultando na indicação de Andréa como Melhor Atriz no Emmy Internacional.[104]

2020—presente: Volta às telenovelas e trabalhos recentes

[editar | editar código-fonte]

Em 2020, protagonizou o filme de drama Verlust, de Esmir Filho, interpretando a empresária do ramo musical "Frederica". No filme, "Frederica" enfrenta uma crise em seu casamento enquanto organiza uma festa de réveillon. Sua filha está partindo para estudar no exterior, e ela precisa lidar com as pressões de administrar a carreira de uma pop star (interpretada por Marina Lima). Quando uma criatura marinha encalha na praia, desencadeando uma crise, "Frederica" é confrontada com seu maior medo: a perda.[105] O filme teve um lançamento limitado e não teve uma boa recepção da crítica, no entanto Andréa recebeu sua 11ª indicação ao Grande Otelo e sua 8ª ao Prêmio Guarani, dessa vez ambas na categoria de Melhor Atriz.[47]

Em 2021, volta às novelas após um hiato de 20 anos com a personagem "Rebeca" de Um Lugar ao Sol, escrita por Lícia Manzo para o horário das nove da TV Globo. Na trama, sua personagem é uma ex-modelo de sucesso que se sente oprimida pelo curto prazo de sua carreira, lidando com as questões da idade. Ela é casada com "Túlio" (Daniel Dantas), que a trai, e é mãe de "Cecília" (Fernanda Marques). Ao longo da trama, ela se envolve com "Felipe" (Gabriel Leone), um rapaz mais jovem, gerando reações contrárias de sua família.[106] A personagem ganhou destaque na trama por seu forte discurso feminista e por abordar a vida da mulher após os 50 anos de idade.[106]

Em 2022, protagoniza a peça O Espectador, ao lado de Marieta Severo, Renata Sorrah e Ana Baird. Com uma dinâmica semelhante a um jogo teatral entre o palco e a plateia, elas alternam entre os papéis de advogados de acusação e defesa, juízes e testemunhas, para julgar um réu que não tem conhecimento do que está sendo acusado.[107] Neste ano, também escreve e protagoniza o drama Ela e Eu, no papel de "Bia", uma mulher que passa vinte anos em coma e acorda subitamente, tendo que reaprender a viver e conviver com sua família. O filme também é estrelado Eduardo Moscovis, Mariana Lima, Lara Tremouroux e Karine Teles no elenco.[108] No Festival de Cinema de Brasília, Beltrão foi premiada como Melhor Atriz e Melhor Roteiro, além de ter sido indicada ao Grande Otelo pela 12ª vez.[109]

Em 2023, atuou no episódio "Falas da Vida" da minissérie antológica Histórias (Im)Possíveis. No episódio, Andréa interpretou "Meire", uma motorista de aplicativo prestes a completar 60 anos e que se sente desconfortável com a proximidade da data. Durante uma noite de trabalho repleta de surpresas e encontros com outras mulheres, "Meire" é levada por caminhos desconhecidos que desafiam sua perspectiva do presente e do futuro.[110]

Em 1983 começou a namorar o ator e cineasta Guel Arraes. Em 1984 foram morar juntos, mas em 1989 separaram-se.[111] Teve um relacionamento com o diretor de televisão, Rogério Gallo, de 1990 a 1992.[112] Após outros relacionamentos, em 1994 iniciou um romance com o produtor e diretor Maurício Farias. Em 1995 foram viver juntos. Dessa união, tiveram três filhos: Francisco (n. 1996), Rosa (n. 1997) e José (n. 2000).[113][114]

Em entrevistas, Andréa revelou ser ateia, e que toda sua família era cética. Também informou que estudava no Colégio Pedro II, onde sua mãe era professora, e que seus filhos estudaram lá, mas que os tirou devido às greves contínuas. Referiu que fazia questão de levar uma vida simples, e que ela e os filhos utilizavam alimentação orgânica. Disse ter tido problemas com uso de álcool e drogas durante a adolescência e início da vida adulta, e por muitos anos frequentou psicoterapia e grupos de alcoólicos anônimos e narcóticos anônimos, mas que rapidamente se recuperou. Encontrou uma válvula de escape no teatro como meio profissional, e na atividade física, como hobby, os quais tiveram papel decisivo no seu bem estar emocional.[111][115]

Ano Título Personagem Ref.
1976 O Auto da Compadecida João Grilo [3]
1980 Hoje é Dia de Rock Neuzinha (Cigana) [116]
João e Maria Sapo [117]
1981 Brincando com Fogo [118]
1982 Zíper Aberto [9]
O Dragão [10]
1983 Teatro Enredo [12]
Recordações do Futuro [13]
1984 O Beijo no Asfalto [119]
1985 Sapomorfose
1986 Ação entre Amigos [22]
1988 O Amigo da Onça [26]
1989 A Estrela do Lar [27]
1991 Senhorita Júlia Júlia [33]
1994 5 X Comédia [40]
1998 A Dona da História [48]
2001 Memória da Água Maria [120]
2002 Eu e Meu Guarda-Chuva [59]
A Prova Catherine [121]
2004 Como eu Aprendi a Dirigir meu Carro [64]
2005 Sonata de Outono Eva [122]
2007–2011 As Centenárias
2012–2013 Jacinta Jacinta Maria [123]
2014–2015 Nômades
2016–2019 Antígona Antígona
2022 O Espectador Advogado/Juíz/Testemunha
Ano Trabalho / Obra Personagem Notas Ref.
1982 Elas por Elas Regina Episódio: "3 de julho" [124]
1984–1985 Corpo a Corpo Angela Mendes Machado [125]
1985–1988 Armação Ilimitada Zelda Scott [126][127]
1990 Rainha da Sucata Ingrid Figueroa e Albuquerque de Bresson [128]
1992 Pedra sobre Pedra Úrsula Pontes [129]
Você Decide Luana Episódio: "Coração Partido" [130]
1993 Mulheres de Areia Antônia Vieira dos Santos (Tônia) [131]
Radical Chic Radical Chic [132]
1994 A Viagem Lisandra Barbosa (Lisa) [133]
A Madona de Cedro Marta Rodrigues [41]
Caso Especial Lovemar Episódio: "Suburbano Coração" [134]
1996 Vira Lata Maria Helena Moreira Vianna (Helena / Lê) [135]
1996–1997 A Comédia da Vida Privada Vários personagens [136]
1998 Era uma Vez... Bruna Reis [137]
1999 Zorra Total Roberta, a Garota TPM [138]
Você Decide Irene Episódio: "Mulher 2000" [139]
2000 Sandra Episódio: "Olha o Passarinho" [140]
Brava Gente Simone Episódio: "O Condomínio" [141]
2001 Sarita Episódio: "A Grã-fina de Copacabana" [142]
2001–2002 As Filhas da Mãe Tatiana Cavalcante [143]
2002 Os Normais Marilena Episódio: "Tudo Normal Como Antes" [144]
2002–2009 A Grande Família Marilda Maria Palmeira Temporadas 2–9 [145]
2003 Carol & Bernardo Carol Especial de fim de ano [146]
2004 Sitcom.br Ana Lúcia Episódio: "Auto-Ajuda" [147]
As 50 Leis do Amor Vários personagens [148]
Os Aspones Leda Maria [149]
2005 Damas e Cavalheiros Vários personagens [150]
2009 Som & Fúria Elen Vanlau [151]
2010 Programa Piloto Beatriz Spillberg Especial de fim de ano [152]
Carmem Lins [153]
2011–2015 Tapas & Beijos Sueli Sampaio [154][155]
2014 A Grande Família Ela mesma /
Marilda Maria Rei
Episódio: "Um" [156]
2017 Tá no Ar: A TV na TV Monstro do Eletro Five Episódio: "7 de março" [157]
Cidade Proibida Vera / Vilma Episódio: "Caso Vera" [156]
Palavras em Série Adélia Prado [158]
2019 Hebe Hebe Camargo [159]
2021–2022 Um Lugar ao Sol Rebeca Assunção [160][161]
2023 Histórias (Im)Possíveis Meire Episódio: "Falas da Vida" [162]
2024 No Rancho Fundo Josefa Maria d'Assunção Limoeiro Leonel (Zefa Leonel) [163]
Ano Título Papel Notas Ref.
1984 Bete Balanço Dançarina
Garota Dourada Glória
1985 O Rei do Rio Thaís
Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez Andréa Segmento: "Sábado Quente"
1986 As Sete Vampiras Maria
Rock Estrela Mary Louca
1987 A Cor do Seu Destino Helena
O Bebê Marta Curta-metragem
1989 Minas-Texas Januária
1990 O Escorpião Escarlate Glória Campos
1991 Vai Trabalhar, Vagabundo II Amiga de Eduardo
1997 Pequeno Dicionário Amoroso Luíza
2001 A Partilha Regina
2004 Cazuza - O Tempo não Pára Malu
2005 O Coronel e o Lobisomem Dona Bebé
2006 Ensaio Marina Curta-metragem
2007 O Tablado e Maria Clara Machado Ela mesma Documentário
A Grande Família - O Filme Marilda Maria Rei
Jogo de Cena Ela mesma Documentário
2008 Romance Fernanda
2009 Verônica Verônica
Salve Geral Lucia
2010 O Bem-Amado Dulcinéia Cajazeira
2012 Os Penetras Laura
2013 Giovanni Improtta Marilene Mendonça Improtta
2015 Chatô, o Rei do Brasil Vivi Sampaio
Pequeno Dicionário Amoroso 2 Luíza
Em Três Atos Intelectual (jovem)
2016 Sob Pressão Ana Lúcia
2018 Sueño Florianópolis Larissa
Albatroz Alícia Henricksehn
2019 Hebe: A Estrela do Brasil Hebe Camargo [164]
2020 Verlust Frederica
2022 Ela e Eu Bia Também roteirista
2024 Avenida Beira-Mar Ângela [165]

Prêmios e indicações

[editar | editar código-fonte]

Andréa Beltrão já foi reconhecida em múltiplas premiações em diversas áreas do teatro, cinema e televisão. Ela acumula indicações nos principais principais festivais e eventos do país, bem como também foi prestigiada em premiações internacionais. Por seus trabalhos no cinema, ela se tornou uma das atrizes com mais indicações pela Academia Brasileira de Cinema ao Grande Otelo. Na categoria de melhor atriz, ela possui seis indicações, se saindo vitoriosa em uma delas por Hebe: A Estrela do Brasil, em 2020.[166] Já na categoria de melhor atriz coadjuvante ela possui cinco indicações, sem vitórias até então.[47]

Em festivais de cinema, destacam-se suas vitórias no Festival de Brasília, onde ela já foi premiada quatro vezes com o Troféu Candango: a primeira foi em 1985 por seu desempenho em Minas-Texas;[167] a segunda vitória se deu na categoria de atriz coadjuvante por Vai Trabalhar, Vagabundo II; já em 2021 ela voltou a receber o troféu por seu desempenho em Ela e Eu, nas categorias de melhor atriz e melhor roteiro.[168] No Los Angeles Brazilian Film Festival, ela foi vencedora na categoria de melhor atriz por Salve Geral em 2010.[169] No mesmo ano foi honrada com uma homenagem especial no Miami Brazilian Film Festival. Esses dois são os principais festivais de cinema brasileiro nos Estados Unidos.

Na maior premiação da crítica brasileira de cinema, o Prêmio Guarani, Andréa também possui inúmeras indicações, incluindo cinco como melhor atriz e três como atriz coadjuvante, ainda sem vitórias.[47] A Associação de Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil a elegeu como a melhor atriz de 2009, concedendo a ela o Prêmio ACIE de melhor atriz por sua atuação em Verônica (2009).[81]

No teatro, ela também já foi reconhecida, sobretudo por sua atuação em As Centenárias (2007) e Antígona (2016). No Prêmio Shell, um dos mais tradicionais do teatro brasileiro, ela possui três vitórias. Em 2003 ela venceu pela primeira vez a categoria de Melhor Atriz, por A Prova, e em 2008 veio sua segunda vitória por As Centenárias.[61] Em 2006, ela recebeu um prêmio especial ao lado de Marieta Severo em homenagem a inauguração do Teatro Poeira, administrado pelas duas no Rio de Janeiro.[170] Também por As Centenárias, ela foi premiada com o Prêmio APTR de melhor atriz. Em 2017, ela recebeu seu primeiro Prêmio APCA por sua atuação na peça Antígona.[97]

Em 2020, entrou para o seleto grupo de atrizes brasileiras indicadas ao Emmy Internacional de Melhor Atriz, por sua atuação na minissérie Hebe, derivada do filme Hebe: A Estrela do Brasil, onde ela interpreta a apresentadora Hebe Camargo. Com este feito, ela se tornou a oitava brasileira indicada nesta categoria do prêmio que é considerado o maior e mais importante da televisão mundial.[171]

Principais prêmios e indicações

[editar | editar código-fonte]
Ano Associações Categoria Nomeações Resultado
1986 Rio-Cine Festival Melhor Atriz Coadjuvante As Sete Vampiras Venceu
1989 Festival de Cinema de Brasília Melhor Atriz Minas-Texas Venceu
1990 Festival de Cinema e TV de Natal Melhor Atriz O Escorpião Escarlate Venceu
1991 Festival de Cinema de Brasília Melhor Atriz Coadjuvante Vai Trabalhar, Vagabundo II Venceu
1998 Prêmio Guarani Melhor Atriz Pequeno Dicionário Amoroso Indicada
2001 Prêmio Qualidade Brasil[54] Melhor Atriz Teatral Drama
A Memória da Água
Indicada
Melhor Atriz em Cinema
A Partilha
Venceu
2002 Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Atriz Indicada
Prêmio Shell Melhor Atriz
A Memória da Água
Indicada
Prêmio Governador do Estado Melhor Atriz Indicada
Prêmio Maria Clara Machado de Teatro Infantil Melhor Atriz Eu e Meu Guarda-Chuva Venceu
2003 Prêmio Shell Melhor Atriz A Prova Venceu
2004 Prêmio Qualidade Brasil - SP[172] Melhor Atriz Teatral Drama Como Eu Aprendi a Dirigir um Carro Indicada
2005 Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Atriz Coadjuvante Cazuza - O Tempo não Para Indicada
Prêmio Arte Qualidade Brasil Melhor Atriz em Série de Comédia Os Aspones Indicada
Melhor Atriz Coadjuvante em Cinema O Coronel e o Lobisomem Indicada
2006 Prêmio Faz Diferença Segundo Caderno/ Teatro Abertura do Teatro Poeira Venceu
Prêmio Shell Prêmio Especial (com Marieta Severo) Venceu
Melhor Atriz Sonata de Outono Indicada
Prêmio Arte Qualidade Brasil Melhor Atriz em Série de Comédia A Grande Família Venceu
2007 Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Atriz Coadjuvante O Coronel e o Lobisomem Indicada
2008 Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Atriz Jogo de Cena Indicada
Prêmio Guarani Melhor Atriz Coadjuvante A Grande Família: O Filme Indicada
Prêmio APTR Melhor Atriz Principal As Centenárias Venceu
Prêmio Shell Melhor Atriz Venceu
Prêmio Contigo! de Teatro Melhor Atriz Venceu
2009 Prêmio Quem[173] Melhor Atriz de Teatro Indicada
Melhor Atriz de Cinema Verônica Indicada
Melhor Atriz de Televisão A Grande Família Indicada
Prêmio Contigo! de TV Melhor Atriz em Comédia Indicada
Prêmio Arte Qualidade Brasil Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme Som & Fúria Indicada
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Atriz Coadjuvante Romance Indicada
Prêmio Guarani Melhor Atriz Coadjuvante Indicada
Prêmio Contigo! de Cinema Nacional Melhor Atriz (júri oficial) Verônica Indicada
2010 Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Atriz Indicada
Prêmio ACIE de Cinema Melhor Atriz Venceu
Prêmio Guarani Melhor Atriz Indicada
Brazilian Film Festival of Miami Conjunto da Obra Carreira no Cinema Venceu
Prêmio Contigo! de Cinema Nacional Melhor Atriz Coadjuvante (júri oficial) Salve Geral Indicada
Los Angeles Brazilian Film Festival Melhor Atriz Venceu
2011 Prêmio 100% Vídeo de Cinema Brasileiro Melhor Atriz Indicada
Prêmio Guarani Melhor Atriz Coadjuvante O Bem-Amado: O Filme Indicada
Prêmio Arte Qualidade Brasil Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme O Bem-Amado Indicada
Melhor Atriz em Série ou Projeto Especial Tapas & Beijos Venceu
Prêmio Extra de Televisão Melhor Atriz em Televisão Venceu
Melhores do Ano Comédia (com Fernanda Torres) Indicada
2012 Prêmio Contigo! de TV Melhor Atriz em Série ou Minissérie Indicada
Prêmio Quem de Televisão Melhor Atriz Indicada
2013 Prêmio Contigo! de TV Melhor Atriz em Série ou Minissérie Venceu
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Atriz Coadjuvante Os Penetras Indicada
Prêmio Questão de Crítica Melhor Atriz Jacinta Indicada
2014 Prêmio Shell Melhor Atriz Os Nômades Indicada
Prêmio Cesgranrio de Teatro Melhor Atriz Indicada
2016 Prêmio Botequim Cultural Melhor Atriz Antígona Venceu
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Atriz Chatô, o Rei do Brasil Indicada
Prêmio Guarani Melhor Atriz Em Três Atos Indicada
Prêmio Quem de Cinema Melhor Atriz Sob Pressão Indicada
2017 Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Atriz Coadjuvante Indicada
Prêmio Cenym de Teatro Melhor Atriz Antígona Indicada
Prêmio APCA Melhor Atriz em Teatro Venceu
Prêmio Cesgranrio de Teatro Melhor Atriz Indicada
Prêmio Arte Qualidade Brasil[174] Melhor Atriz Indicada
2020 Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Atriz Hebe: A Estrela do Brasil Venceu
Prêmio Guarani Melhor Atriz Indicada
Prêmio Platino[175] Melhor Interpretação Feminina Indicada
Emmy Internacional Melhor Atriz Hebe Indicada
Prêmio APCA de Televisão[176] Melhor Atriz Indicada
Prêmio F5 Melhor Atriz em Série Dramática Indicada
Prêmio Área VIP[177] Melhor Atriz Indicada
Melhores do Ano NaTelinha[178] Melhor Atriz Indicada
SEC Awards[179] Melhor Atriz Nacional Indicada
2021 Melhores do Ano de Minha Novela[180] Melhor Atriz em Série ou Minissérie Indicada
Festival Sesc de Melhores Filmes Melhor Atriz Verlust Indicada
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Atriz Indicada
Prêmio Guarani Melhor Atriz Indicada
Splash Awards[181] Melhor Atuação Um Lugar ao Sol Indicada
Melhores e Piores da TV Press[182] Melhor Atriz Venceu
Festival de Cinema de Brasília[109] Melhor Atriz Ela e Eu Venceu
Melhor Roteiro Venceu
2022 Festival de Cinema de Vassouras Melhor Atriz Indicada
Inffinito Film Festival[183] Melhor Elenco Venceu
Prêmio Contigo![184] Atriz Coadjuvante - Novela ou Série Um Lugar ao Sol Indicada
Prêmio Cesgranrio de Teatro[185] Categoria Especial (com Marieta Severo e Bia Lessa)
Exposição "15 Anos de Poeira"
Pendente
Melhor Atriz
O Espectador
Pendente
2023 Prêmio Shell de Teatro - RJ[186] Melhor Atriz Pendente
Festival Sesc Melhores Filmes[187] Melhor Atriz Nacional Ela e Eu Pendente

Referências

  1. «'Não projeto, não me arrependo. Vou vivendo', filosofa a atriz Andréa Beltrão». Gshow. 27 de dezembro de 2012. Consultado em 12 de dezembro de 2020 
  2. «Antígona com Andrea Beltrão se despede do Teatro Poeira e segue em Turnê pelos teatros do Sesc RJ». Rio Notícias. 17 de setembro de 2019. Consultado em 11 de agosto de 2020 
  3. a b Juliana Lopes (31 de maio de 2004). «Mulheríssima». IstoÉ Gente. Terra. Consultado em 11 de agosto de 2020 
  4. a b c d e f g h i j k l m n o «Andréa Beltrão». memoriaglobo. 29 de outubro de 2021. Consultado em 15 de março de 2024 
  5. «Andréa Beltrão». Enciclopédia Itaú Cultural. 12 de abril de 2017. Consultado em 11 de agosto de 2020 
  6. «O Tablado: Espetáculos (Hoje É Dia de Rock)». O Tablado. Consultado em 15 de março de 2024 
  7. «João e Maria (1980)». Itaú Cultural. Consultado em 15 de março de 2024 
  8. «Brincando com o Fogo». Itaú Cultural. Consultado em 15 de março de 2024 
  9. a b «Zíper Aberto». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  10. a b «O Dragão». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  11. redacaonos. «Andrea Beltrão fala sobre novos projetos aos 60 anos: "Me acho muito mais bonita do que antes"». Terra. Consultado em 15 de março de 2024 
  12. a b «Teatro Enredo». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  13. a b «Recordações do Futuro». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  14. «Corpo a Corpo (1984): Personagens». Memória Globo. 29 de outubro de 2021. Consultado em 15 de março de 2024 
  15. AdoroCinema, Todo o elenco do filme Bete Balanço, consultado em 15 de março de 2024 
  16. «Garota Dourada - DVDs - UOL Cinema». cinema.uol.com.br. Consultado em 15 de março de 2024 
  17. «O Beijo no Asfalto». Itaú Cultural. Consultado em 15 de março de 2024 
  18. «MEMÓRIA: Andrea Beltrão era a repórter Zelda Scott, em Armação Ilimitada». Vídeo Show. Consultado em 15 de março de 2024 
  19. «Filmografia - O Rei do Rio». Cinemateca brasileira. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  20. «Filmografia - Os Bons Tempos Voltaram, Vamos Gozar Outra Vez». Cinemateca brasileira. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  21. «Sapomorfose». Itaú Cultural. Consultado em 15 de março de 2024 
  22. a b «Ação entre Amigos». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  23. Prudente, Do G1 Presidente (20 de agosto de 2014). «Comédia nacional dos anos 80 é exibida no Centro Cultural Matarazzo». Presidente Prudente e Região. Consultado em 15 de março de 2024 
  24. «Cidade de Santos (SP) - 1967 a 1987 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 15 de março de 2024 
  25. «"A cor do seu destino", filme de Jorge Duran • Diário Causa Operária». 10 de dezembro de 2022. Consultado em 15 de março de 2024 
  26. a b «O Amigo da Onça». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  27. a b «A Estrela do Lar». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  28. «Após 30 anos, Marieta Severo e Andréa Beltrão reencenam A Estrela do Lar | Observatório do Teatro». Consultado em 15 de março de 2024 
  29. «Minas Texas de Carlos Alberto Prates Correia». CINEMA DE PRAZER (em inglês). Consultado em 15 de março de 2024 
  30. «22º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (1989)». www.metropoles.com. 18 de agosto de 2017. Consultado em 15 de março de 2024 
  31. «Rainha da Sucata: Personagens». memoriaglobo. 29 de outubro de 2021. Consultado em 15 de março de 2024 
  32. Lucchetti, Rubens Francisco; Lucchetti, Marco Aurélio (outubro de 2012). «O Escorpião Escarlate - do script radiofônico ao roteiro cinematográfico». Ribeirão Preto: Cineclube Cauim. Jornal do Cinema (14) 
  33. a b «Senhorita Júlia». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  34. AdoroCinema, Les secrets de tournage du film Vai Trabalhar, Vagabundo II - A Volta, consultado em 15 de março de 2024 
  35. «Pedra sobre Pedra: Personagens». memoriaglobo. 29 de outubro de 2021. Consultado em 15 de março de 2024 
  36. «Personagens». memoriaglobo. 8 de julho de 2022. Consultado em 15 de março de 2024 
  37. Secco, Duh (19 de abril de 2021). «Primeiro programa de Maria Paula na Globo levantou Ibope, mas durou pouco». TV História – De A a Z, tudo sobre TV. Consultado em 15 de março de 2024 
  38. «A Viagem (1994): Personagens». memoriaglobo. 29 de outubro de 2021. Consultado em 15 de março de 2024 
  39. Athiê, Joyce (1 de dezembro de 2017). «Concebida em 1993, espetáculo '5X Comédia' ganha outra versão | O TEMPO». www.otempo.com.br. Consultado em 15 de março de 2024 
  40. a b «5 X Comédia». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  41. a b «A Madona de Cedro». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  42. «Trabalhos na Globo - Andréa Beltrão». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  43. «Personagens». memoriaglobo. 29 de outubro de 2021. Consultado em 16 de março de 2024 
  44. a b Redação (1 de abril de 2022). «Piti de atrizes marcou trama que estreava em 1996: "Minha pior novela"». TV História – De A a Z, tudo sobre TV. Consultado em 16 de março de 2024 
  45. «Folha de S.Paulo - 'Pequeno Dicionário' tem pré-estréia hoje - 18/1/1997». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 16 de março de 2024 
  46. AdoroCinema, Pequeno Dicionário Amoroso, consultado em 16 de março de 2024 
  47. a b c d «Andréa Beltrão – Papo de Cinema». Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  48. a b «A Dona da História». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  49. «Novela 'Era uma Vez', protagonizada por Drica Moraes, entra na grade da Globoplay». O Liberal. Consultado em 16 de março de 2024 
  50. «Personagens». memoriaglobo. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 16 de março de 2024 
  51. «Apostando no bom humor». Folha de Londrina. 24 de março de 1999. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  52. «Zorra Total». Wikipédia, a enciclopédia livre. 14 de setembro de 2023. Consultado em 17 de março de 2024 
  53. «Folha de S.Paulo - "A Memória da Água" investiga narrativa - 06/04/2001». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 17 de março de 2024 
  54. a b c «Confira Todos os Indicados e  Ganhadores da área Artística Cultural do Premio Qualidade Brasil 2001 no Rio de Janeiro». Prêmio Qualidade Brasil. 2001. Consultado em 23 de dezembro de 2022 
  55. «Andréa Beltrão». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 17 de março de 2024 
  56. «A Partilha estréia em 50 salas do País». Estadão. Consultado em 17 de março de 2024 
  57. «Folha Online - Ilustrada - Conheça os personagens de "As Filhas da Mãe" - 24/08/2001». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 17 de março de 2024 
  58. «As Filhas da Mãe: Personagens». memoriaglobo. 14 de julho de 2022. Consultado em 17 de março de 2024 
  59. a b «Eu e Meu Guarda-Chuva». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  60. «Folha Online - Ilustrada - São Paulo recebe "A Prova", peça de David Auburn - 10/04/2003». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 17 de março de 2024 
  61. a b «Andréa Beltrão recebe o prêmio na categoria Atriz, por "As Centenárias", no 20.º Prêmio Shell - Cultura - Estadão». Cultura. Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  62. «Episódios - Os Normais». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  63. «Carol & Bernardo». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  64. a b «Como eu Aprendi a Dirigir meu Carro». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  65. Redação (19 de março de 2004). «Diogo Vilella, Débora Bloch e Andréa Beltrão interpretam As 50 Leis do Amor». Área VIP. Consultado em 17 de março de 2024 
  66. «Sitcom.br - Fantástico». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  67. «Viva reexibirá o humorístico 'Os Aspones', de 2004». F5. 14 de agosto de 2015. Consultado em 17 de março de 2024 
  68. «Cazuza vive». Gazeta Digital. 13 de junho de 2004. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  69. «Quadro do "Fantástico" vai ao banheiro». Folha de S.Paulo. 10 de julho de 2005. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  70. a b Administrador (27 de junho de 2005). «Sonata de outono inaugura teatro de Marieta e Andréa | + Pop». Tribuna do Paraná. Consultado em 17 de março de 2024 
  71. «O Coronel e o Lobisomem: Elenco, atores, equipe técnica, produção». AdoroCinema. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  72. Amin, Tatiana (16 de maio de 2006). «Andrea Beltrão estrela o curta-metragem Ensaio». Ofuxico. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  73. «"O tablado de Maria Clara Machado" é o documentário de hoje». Tribuna do Norte. 31 de outubro de 2009. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  74. «Jogo de Cena - Filme 2007». AdoroCinema. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  75. «'A Grande Família - O Filme' anima a Sessão da Tarde desta quinta, 17». Rede Globo. 11 de dezembro de 2015. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  76. a b c «As Centenárias». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  77. «Corujão: Wagner Moura e Letícia Sabatella vivem um 'Romance', terça». Rede Globo. 17 de agosto de 2015. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  78. «"Som & Fúria", de Fernando Meirelles, estreia hoje na Globo - 07/07/2009 - Ilustrada». Folha de S.Paulo. 17 de março de 2024. Consultado em 17 de março de 2024 
  79. «G1 > Cinema - NOTÍCIAS - 'Salve geral', sobre ação de facção criminosa, concorrerá a vaga no Oscar». g1.globo.com. Consultado em 17 de março de 2024 
  80. «Folha de S.Paulo - Crítica/"Verônica": Andréa Beltrão dá força a filme desigual - 06/02/2009». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 17 de março de 2024 
  81. a b «'É proibido fumar' é o vencedor do Prêmio ACIE de Cinema». O Globo. 6 de abril de 2010. Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  82. «Gravação do especial "Programa Piloto"». UOL TV e Famosos. Consultado em 17 de março de 2024 
  83. Orosco, Dolores (24 de julho de 2010). «Irmãs Cajazeiras voltam de modelito renovado em 'O bem amado'». G1. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  84. «Elenco de 'Tapas & Beijos' fala sobre a quinta e última temporada da série». www.correio24horas.com.br. Consultado em 17 de março de 2024 
  85. «Os Penetras: Elenco, atores, equipe técnica, produção». AdoroCinema. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  86. «Em 'Jacinta', Andréa Beltrão vive a pior atriz do mundo». Globo Teatro. Consultado em 17 de março de 2024 
  87. «Corujão tem José Wilker como o divertido 'Giovanni Improtta'». Rede Globo. 3 de fevereiro de 2017. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  88. «Reencontro de Nenê e Marilda marca episódio final de 'A Grande Família'». Folha UOL 
  89. Reis, Luís Felipe (16 de outubro de 2014). «Andréa Beltrão, Malu Galli e Mariana Lima juntas pela primeira vez em "Nômades"». Consultado em 8 de setembro de 2020 
  90. Moraes, Felipe (29 de novembro de 2015). «Entre farras e invenções, "Chatô – O Rei do Brasil" narra a saga do magnata da mídia nacional». Metrópoles. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  91. Correio', 'Daniel Couri-Especial para o (26 de novembro de 207). «Cheio de polêmicas o filme Chatô, de Guilherme Fontes, estreia em Brasília». Acervo. Consultado em 17 de março de 2024  Verifique data em: |data= (ajuda)
  92. Carlos, Cássio Starling (10 de setembro de 2015). «'Pequeno Dicionário Amoroso 2' escancara zona de conforto do cinema nacional». Folha de S.Paulo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  93. «O filme > Em três atos, Um filme de Lucia Murat». Site 'Em Três Atos'. Consultado em 5 de agosto de 2017. Arquivado do original em 3 de julho de 2017 
  94. G1, Do; Paulo, em São (3 de outubro de 2016). «'Sob pressão', com Júlio Andrade e Andréa Beltrão, ganha trailer; assista». Cinema. Consultado em 18 de março de 2024 
  95. «Antígona». Enciclopédia Itaú Cultural. 1 de abril de 2018. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  96. a b «No teatro, Andrea Beltrão protagoniza o seu primeiro solo: 'Antígona'». O Globo. 17 de novembro de 2016. Consultado em 18 de março de 2024 
  97. a b Notícias, Redação Rio (17 de setembro de 2019). «Antígona com Andrea Beltrão se despede do Teatro Poeira e segue em Turnê pelos teatros do Sesc RJ.». Rio Notícias. Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  98. «Sueño Florianópolis, comedia romántica con Mercedes Morán». Cine Critico. Consultado em 5 de agosto de 2017 
  99. «Estrelado por Alexandre Nero, filme Albatroz aposta na neurociência». R7. Consultado em 5 de agosto de 2017 
  100. Areosa, Danilo (18 de março de 2019). «Crítica | 'Albatroz': experimentalismo perdido na própria ambição». Cine Set. Consultado em 18 de março de 2024 
  101. «Crítica: Filme sobre Hebe cria personagem sanitizada para a era MeToo». Folha de S.Paulo. 25 de setembro de 2019. Consultado em 18 de março de 2024 
  102. «"Bacurau" é consagrado na 19ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro». GZH. 12 de outubro de 2020. Consultado em 18 de março de 2024 
  103. «Série de TV que faz homenagem a Hebe Camargo já tem gravações iniciadas». F5. 16 de novembro de 2018. Consultado em 18 de março de 2024 
  104. «Andrea Beltrão comemora indicação ao Emmy Internacional 2020: 'Hoje tem festa no céu!'». gshow. 24 de setembro de 2020. Consultado em 18 de março de 2024 
  105. AdoroCinema, Verlust, consultado em 18 de março de 2024 
  106. a b «Andréa Beltrão se destaca em 'Um lugar ao sol' ao retratar questões e dilemas das mulheres com mais de 50 anos». Extra Online. 5 de dezembro de 2021. Consultado em 18 de março de 2024 
  107. «Teatro no Rio de Janeiro: os destaques em cartaz na cidade». O Globo. 22 de julho de 2022. Consultado em 24 de setembro de 2022 
  108. Daehn', 'Ricardo (10 de dezembro de 306). «Em longa 'Ela e eu', família vive drama após mãe voltar do coma após 20 anos». Diversão e Arte. Consultado em 18 de março de 2024  Verifique data em: |data= (ajuda)
  109. a b «Festival de Brasília 2021: veja a lista de vencedores da 54ª edição». Metrópoles. 15 de dezembro de 2021. Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  110. «Andrea Beltrão e Zezé Motta são exaltadas por atuações em Falas da Vida: 'Lendárias'». gshow. 3 de outubro de 2023. Consultado em 18 de março de 2024 
  111. a b «Ateia convicta, filhos na escola pública: saiba mais sobre Andréa Beltrão». Bol. 16 de setembro de 2018. Consultado em 11 de agosto de 2020 
  112. «Gallo de briga». ISTOÉ Independente. 27 de outubro de 2000. Consultado em 16 de dezembro de 2023 
  113. «Andréa Beltrão». Revista Quem. 2020. Consultado em 11 de agosto de 2020 
  114. Daniela Lima (18 de novembro de 2013). «Após 20 anos vivendo juntos Andréa Beltrão e Maurício Farias se casam». O Dia. Consultado em 11 de agosto de 2020 
  115. «Andréa Beltrão tem 45 anos de vida, 30 de carreira, pouquíssimas rugas e uma grande família, dentro e fora de casa». Marie Claire. Consultado em 11 de agosto de 2020 
  116. «Hoje É Dia de Rock». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  117. «João e Maria». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  118. «Brincando com Fogo». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  119. «O Beijo no Asfalto». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  120. «Memória da Água». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  121. «A Prova». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  122. «Sonata de Outono». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  123. «Em 'Jacinta', Andréa Beltrão vive a pior atriz do mundo». Rede Globo. 16 de novembro de 2012. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  124. Xavier, Nilson. «Elas por Elas». Teledramaturgia. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  125. Redação Extra Online (29 de novembro de 2011). «Prêmio Extra de TV: Andrea Beltrão é a melhor atriz». Extra Online. Consultado em 24 de setembro de 2020 
  126. «MEMÓRIA: Andrea Beltrão era a repórter Zelda Scott, em Armação Ilimitada». Gshow.com 
  127. «Veja como estão os atores de "Armação Ilimitada"». UOL TV e Famosos. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  128. «Ficha Técnica - Rainha da Sucata». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  129. «Na reprise de "Pedra sobre Pedra", Jorge Tadeu enlouquece as personagens das novelas». UOL. 25 de janeiro de 2015. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  130. «Trabalhos na Globo - Andréa Beltrão». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  131. Xavier, Nilson (1.º de fevereiro de 2018). «Morte de atriz, nudez na abertura: 12 curiosidades sobre Mulheres de Areia». UOL. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  132. «Radical Chic chegava ao fim há 28 anos». observatoriodatv.uol.com.br. Consultado em 30 de maio de 2023 
  133. Xavier, Nilson. «A Viagem (1994)». Teledramaturgia. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  134. «Trabalhos na Globo - Andréa Beltrão». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  135. Rigitano, Cristina (1.º de setembro de 1996). «'Vira Lata' revolta pais e religiosos». Folha de S.Paulo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  136. Xavier, Nilson. «A Comédia da Vida Privada». Teledramaturgia. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  137. Xavier, Nilson. «Era uma Vez...». Teledramaturgia. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  138. «Trabalhos na Globo - Andréa Beltrão». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  139. «Trabalhos na Globo - Andréa Beltrão». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  140. «Trabalhos na Globo - Andréa Beltrão». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  141. «Trabalhos na Globo - Andréa Beltrão». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  142. «Trabalhos na Globo - Andréa Beltrão». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  143. «As Filhas da Mãe». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  144. «Episódios - Os Normais». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  145. Xavier, Nilson. «A Grande Família (2001». Teledramaturgia. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  146. «Trabalhos na Globo - Andréa Beltrão». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  147. «Trabalhos na Globo - Andréa Beltrão». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  148. Monzillo, Marina (2004). «As leis do amor». ISTOÉ Gente. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  149. «Os Aspones». Memória Globo. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  150. «Trabalhos na Globo - Andréa Beltrão». Memória Globo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  151. «"Som & Fúria" é a nova minissérie da Globo». O Tempo. 24 de junho de 2009. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  152. «Programa Piloto». Memória Globo. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  153. «Programa Piloto». Memória Globo. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  154. «Andréa Beltrão se despede de 'Tapas & Beijos' e conta plano: 'Desaparecer'». EGO.com 
  155. «Fernanda Torres e Andréa Beltrão falam de amizade: 'Testemunhas oculares uma da vida da outra'». Gshow.com 
  156. a b «Andréa Beltrão vive suspeita de um assassinato na série 'Cidade proibida'». O Globo. 11 de novembro de 2017. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  157. «Andréa Beltrão estrela seriado japonês em 'Tá no Ar'» 
  158. «GNT estreia novo seriado em dezembro: "Palavras em Série"». RD1. Consultado em 9 de novembro de 2017 
  159. Cristina Padiglione (23 de abril de 2018). «Andréa Beltrão mergulha em aulas de prosódia para viver Hebe no cinema e na TV». Tele Padi. Consultado em 23 de abril de 2018 
  160. Fefito (6 de junho de 2020). «Andréa Beltrão quebrará jejum de 20 anos nas novelas em nova trama das nove». Coluna Fefito. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  161. Caixeta, Heloísa (15 de junho de 2020). «Globo deve estrear nova novela das nove apenas em 2021, diz colunista». Metrópolis. Consultado em 8 de setembro de 2020 
  162. «Protagonistas de 'Falas da Vida', Andrea Beltrão e Zezé Motta falam sobre suas personagens no especial». Globo Imprensa. 29 de setembro de 2023. Consultado em 30 de setembro de 2023 
  163. colunista, CARLA BITTENCOURT (11 de novembro de 2023). «Bissexta em novelas, Andrea Beltrão aceita papel em No Rancho Fundo». Notícias da TV. Consultado em 20 de dezembro de 2023 
  164. Matias, Karina (22 de julho de 2020). «Andrea Beltrão fala sobre 'achados sobrenaturais' durante gravações de filme e série de Hebe». Folha de S.Paulo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  165. «Festival do Rio 2024: Confira todos os filmes selecionados para a Première Brasil». terra.com.br. Consultado em 19 de setembro de 2024 
  166. «ABC». academiabrasileiradecinema.com.br. Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  167. «Perfil completo – Andréa Beltrão – Memória». Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  168. Daehn', 'Ricardo. «Festival de Brasília consagra longas 'Saudade do futuro' e 'Alice dos Anjos'». Diversão e Arte. Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  169. August 1, Real Travel Adventures; Comments, 2010 0 (1 de agosto de 2010). «Exciting LABRFF 2010 Stirred Up Recollections of Brazil by Barbara Singer». Real Travel Adventures (em inglês). Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  170. Online, Globo. «Andréa Beltrão e Sérgio Brito são indicados ao Prêmio Shell». Gazeta do Povo. Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  171. «Andrea Beltrão comemora indicação ao Emmy Internacional 2020: 'Hoje tem festa no céu!'». Gshow. Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  172. «Confira os indicados e ganhadores do Prêmio Qualidade Brasil 2004 em São Paulo». Prêmio Qualidade Brasil. Consultado em 28 de agosto de 2020 
  173. «Prêmio Quem 2009: Confira o perfil de cada um dos vencedores a seguir ». Revista Quem. 25 de janeiro de 2010. Consultado em 9 de janeiro de 2023 
  174. «Prêmio Arte Qualidade Brasil 2017». Cine Planeta. 14 de março de 2018. Consultado em 2 de fevereiro de 2023 
  175. «Page 94 - Premios PLATINO del Cine Iberoamericano». Prêmios Platino. 3 de novembro de 2020. Consultado em 2 de fevereiro de 2023 
  176. «Confira os finalistas do prêmio da APCA de melhores do ano na televisão». www.folhape.com.br. Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  177. «Qual foi a Melhor Atriz de 2020? – Vote no Prêmio Área VIP!». Área Vip. 5 de janeiro de 2021. Consultado em 2 de fevereiro de 2023 
  178. «O Melhores do Ano NaTelinha 2020 vai entregar um troféu físico aos vencedores de todas as categorias». NaTelinha Uol. Consultado em 4 de janeiro de 2021 
  179. «Conheça os ganhadores do SEC Awards 2020 - Séries em Cena!». Séries em Cena. 3 de novembro de 2020. Consultado em 2 de fevereiro de 2023 
  180. «Confira os vencedores do 16º MAMN – Melhores do Ano de Minha Novela|Mais Novela». www.maisnovela.com.br. Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  181. «É hora de festa. Splash Awards elege os melhores da cultura pop em 2021». Uol. 13 de dezembro de 2021. Consultado em 13 de dezembro de 2021 
  182. «O melhor e o pior da TV em 2021». Liberal. 3 de janeiro de 2022. Consultado em 9 de janeiro de 2022 
  183. «Medida Provisória é o grande vencedor do 26th Inffinito Film Festival». Portal Exibidor. 19 de setembro de 2022. Consultado em 24 de setembro de 2022 
  184. «PRÊMIO CONTIGO! 2022: Atriz coadjuvante em novela ou série». Contigo. 28 de novembro de 2022. Consultado em 29 de novembro de 2022 
  185. «Disputa entre Poderosos». New Mag. 19 de julho de 2022. Consultado em 19 de julho de 2022 
  186. «Prêmio Shell de Teatro anuncia indicados de edição pós-pandemia; veja lista». Acessa. 2 de fevereiro 2023. Consultado em 2 de fevereiro de 2023 
  187. «49° Festival Sesc Melhores Filmes: Melhor Atriz Nacional». Melhores Filmes.Sesc SP. 1 de fevereiro de 2023. Consultado em 1 de fevereiro de 2023 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre Andréa Beltrão:
Wikiquote Citações no Wikiquote
Commons Categoria no Commons
Wikidata Base de dados no Wikidata