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A Madona de Cedro (minissérie)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Madona de Cedro
Informações gerais
Formato Minissérie
Criação Walther Negrão
Baseado em A Madona de Cedro de Antônio Calado
Elenco Eduardo Moscovis
Andréa Beltrão
Isadora Ribeiro
Carlos Vereza
Eva Wilma
Carlos Zara
Humberto Martins
Paulo José e grande elenco
País de origem Brasil Brasil
Idioma original (Português)
Episódios 8
Produção
Duração 35 minutos
Exibição original
Emissora Brasil TV Globo
Transmissão 26 de abril - 6 de maio de 1994
Cronologia

A Madona de Cedro é uma minissérie brasileira produzida e exibida pela TV Globo de 26 de abril a 6 de maio de 1994, em 8 capítulos.[1]

Escrita por Walther Negrão, com colaboração de Charles Peixoto e Nelson Nadotti, livremente inspirada no romance homônimo de Antônio Calado, foi dirigida por Tizuka Yamasaki e Denise Saraceni.

A história se passa na cidade de Congonhas, no estado de Minas Gerais, e conta a história de Delfino Montiel, um escultor de imagens católicas, um sujeito calmo e bastante religioso. Certo dia, um amigo de infância de Delfino, o malandro Maneco Mourão, retorna a cidade e faz uma proposta a ele para conhecer o Rio de Janeiro, e lhe apresentar um certo conhecido que pode mudar a vida dele, o Dr. Vilanova, colecionador de imagens sacras. Indo para lá, além de se encantar com o mar, se apaixona por Marta, que corresponde aos seus sentimentos. Vindo de uma vida simples, querendo se casar e dar conforto para sua amada, acaba se metendo em confusão. Convencido pela quadrilha de Vilanova e Maneco, para conseguir dinheiro, rouba a imagem de uma madona, esculpida por Aleijadinho. Em seguida, Vilanova também pede pra Delfino roubar a uma outra imagem, a de Judas Iscariotes, que o rosto se assemelhava a ele. Aí então, o vilão descobre sobre uma rixa de Aleijadinho com um antepassado de sua família, que dizia que o escultor cometia heresia em suas obras. Assim, Vilanova pede para Delfino devolver a madona de cedro para o altar da igreja, em troca da imagem de Judas, ao qual ele quer destruir.

Paralelamente, em Congonhas, vive o sacristão Pedro, um homem misterioso que, por baixo da sua religiosidade, é obcecado pelos prazeres sexuais. Ele mantém relações com Lola Boba, uma jovem com problemas mentais, nutre sentimentos pela fogosa viuva Neusa e depois se encanta, mas sem malícia alguma, por Marta ao que, segundo ele, se assemelha demais pela madona.

Após o roubo, Delfino entra num processo destrutivo de culpa, pois sua atitude fugiu completamente dos seus princípios morais e religiosos. Apesar de ter sido por amor, ele praticamente enlouquece de remorso, não conseguindo livrar-se da culpa que sente por ter roubado a imagem, impedindo-o de ser realmente feliz ao lado de Marta, que era uma mulher bonita e sincera.

Interprete Personagem
Andréa Beltrão Marta Pavão
Eduardo Moscovis Delfino Montiel
Paulo José Pedro
Humberto Martins Maneco
Isadora Ribeiro Neusa Farias
Carlos Zara Juvenal
Eva Wilma Maria
Carlos Vereza Dr. Villanova
Stênio Garcia Padre Estêvão
Andréa Richa Lola Boba
Milton Gonçalves Sinval
Eloísa Mafalda Efigênia
Yara Cortes Emerenciana
Roberto Bomtempo Arnaldo
Fábio Sabag Delegado

Participações especiais

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Ator Personagem
Henrique Taxman Caco
Daniela Escobar Laurita
Roberta Índio do Brasil Diana
Lugui Palhares
Gilberto Hernandez Gabriel
Catarina Abdala Dona Rita

Produção

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A minissérie seria protagonizada por Maurício Mattar mas ele não pode participar do papel sendo então trocado por Eduardo Moscovis.[2] sendo então a sua estreia em um papel de protagonista em uma obra televisiva.[3]

Inicialmente a história aconteceria nos anos 50 mas por imposição do diretor Carlos Manga foi trocada para os anos 60, o que causou descontentamento do Walter Negrão:[4][1]

Discordei muito. A história era ambientada em Mariana, ou Ouro Preto, em Minas Gerais, e tinha uns personagens muito ingênuos do início da década de 1950. Carlos Manga quis mudar para 1960, para usar o Beco das Garrafas e a trilha sonora da Bossa Nova. Com isso, os personagens ficaram um pouco imbecilizados. Na década de 1960, estávamos no auge do movimento hippie e aquele sujeito ingênuo da história não se encaixava nessa época. A minissérie deveria ter uns 40 capítulos e acabou ficando com 8. Para ser sincero, nem assisti

Exibição

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Nunca reprisada, foi disponibilizada na íntegra no Globoplay em 09 de dezembro de 2024, como parte do Projeto Resgate.[5]

Referências

  1. a b «A Madona de Cedro». Teledramaturgia. Consultado em 28 de agosto de 2016 
  2. Viveiros, Virginia (25 de dezembro de 1993). «'Madona de Cedro' corre contra o tempo». O Globo. Televisão 
  3. «'A Madona do Cedro', minissérie nunca reprisada, entra para o Globoplay». Quem. 29 de novembro de 2024. Consultado em 10 de dezembro de 2024 
  4. Autores, Histórias da Teledramaturgia. Rio de Janeiro: Globo. 2008. p. Volume 2. 481 páginas. ISBN 978-8525046123 
  5. «Lançamentos de dezembro no Globoplay». Globo Imprensa. 29 de novembro de 2024. Consultado em 29 de novembro de 2024 

Ligações externas

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